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Slide da Unidade - Equipamentos de Proteção Contra Incêndios e Pânicos

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U N I D A D E 2
ELAINE CHRISTINE PESSOA DELGADO E GISELLY SANTOS MENDES
COMBATE E PREVENÇÃO DE 
INCÊNDIOS E PÂNICOS
Unidade 2| Introdução
Existem várias medidas de segurança que podem ser
tomadas durante o surgimento de um incêndio e é
fundamental a compreensão dessas medidas. Nesta
unidade iremos conhecer as principais características de
algumas dessas medidas, como hidrantes, mangotinhos,
chuveiros automáticos, extintores, escadas
enclausuradas, saídas de emergência, alarmes e
detectores de incêndio, iluminação de emergência, rotas
de fuga e sinalização de emergência.
Unidade 2| Objetivos
1. Classificar os equipamentos e sistemas de proteção contra incêndio e 
pânico. 
2. Manusear e aplicar equipamentos de proteção coletiva como hidrantes, 
mangotinhos e chuveiros automáticos.
3. Utilizar extintores de incêndio e escadas enclausuradas, aplicando-os a 
cada situação de emergência.
4. Descrever saídas, alarmes e iluminação de emergência, interpretando e 
projetando a sinalização de rotas de fuga.
Equipamentos e Sistemas de Proteção Contra 
Incêndio e Pânico 
Conforme Carvalho Júnior (2019), as medidas de
segurança contra incêndios se referem à reunião
de instrumentos ou sistemas a serem inseridos
nas edificações e áreas de risco com a finalidade
de evitar que um incêndio se inicie, limitar sua
ampliação, permitir sua extinção e ainda garantir a
proteção à vida, ao meio ambiente e ao
patrimônio.
• Silva (2014) entende que não há segurança incondicional contra incêndio. Contudo, pode-
se diminuir a possibilidade do seu acontecimento com medidas de segurança, como
instalações elétricas efetuadas de acordo com normas técnicas, formação de brigadas de
incêndio e instalação de chuveiros automáticos.
• A população deve possuir meios para ser capaz de abandonar o compartimento em
chamas em segurança. Dessa forma, devem ser instalados detectores e alarmes para que
possam ser informados sobre o surgimento do incêndio. É fundamental que exista
sinalização e iluminação para a desocupação rápida do ambiente em chamas, fazendo
com que as pessoas atinjam rapidamente as escadas de emergência, conforme esclarece
Silva (2014).
• Torna-se imprescindível a compreensão das medidas de segurança existentes nas
edificações pelas guarnições dos Corpos de Bombeiros, pois no atendimento operacional,
o emprego de um acesso ou rota de fuga e o manuseio correto de um equipamento será
decisivo no resultado de uma interferência, podendo constituir em vidas salvas ou a
salvaguarda do Bombeiro que estiver agindo na emergência, relata o Corpo de Bombeiros
do Estado de São Paulo (2006).
Medidas ativas e passivas
As medidas ativas são aquelas que apenas
entram em ação quando ocorrer o incêndio.
São ativadas por sistemas manuais ou
automáticos, como detecção, alarme,
iluminação de emergência, hidrantes,
chuveiros automáticos, supressão por gases
etc., de acordo com Carvalho Junior (2019).
• Já as medidas passivas não dependem da ação do incêndio e são inseridas no projeto
arquitetônico, como saídas de emergência, compartimentação, tempo de resistência ao fogo nas
estruturas do edifício, controle de materiais de acabamento de revestimentos etc., menciona
Carvalho Junior (2019).
• Segundo Brentano (2007), o sistema sob comando é formado por uma rede de canalizações fixas e
tem como finalidade levar água da fonte de suprimento até o ponto onde o fogo deve ser
combatido no momento de um incêndio. Essas instalações, situadas dentro de edificações,
comumente são atuadas pelos ocupantes, e para que isso aconteça devem possuir orientação
adequada, porque se trata de equipamento especializado com grandes pressões e vazões de água.
• Conforme a NBR 13.714:2000, os sistemas de combate a incêndio sob comando se dividem em 
sistemas de mangotinho e sistema de hidrantes.
• Os sistemas automáticos funcionam no surgimento do incêndio, automaticamente, sem precisar 
da intervenção humana; e os sistemas sob comando manual são sistemas fixos, formados por uma 
rede de canalizações e abrigos ou caixas de incêndio. Há os sistemas de projetores ou bicos 
nebulizadores de média e alta pressão e os sistemas à base de gases, como o de cilindros de CO2
(MELLO, 2014).
Hidrantes, Mangotinhos e Chuveiros 
Automáticos
Rosa (2015) define hidrante como uma tomada de
água na qual as mangueiras são conectadas com a
finalidade de combater o fogo, constituindo no
mínimo duas tomadas de água por hidrante,
podendo o abastecimento da água se dar por
gravidade ou por meio de bombas que sugam água
de cisternas ou de lagos.
• O sistema de hidrantes, segundo Brentano (2007), é formado por tomadas de incêndio que são
espalhadas de maneira estratégica em pontos da edificação, nas quais pode existir uma (simples)
ou duas (dupla) saídas de água.
• Seu objetivo é conceder aos ocupantes de uma edificação um meio de combate para os
princípios de incêndio no qual os extintores manuais demonstram ser insuficientes (Corpo de
Bombeiros do Estado de Goiás, 2014).
• Liberato e Souza (2015) esclarecem que a rede de hidrantes constitui o sistema fixo de combate
a incêndio da edificação, tem sua bomba de incêndio e é empregada para combater incêndios de
maiores dimensões em comparação com o propósito de um extintor portátil.
• Para cada ponto de hidrante serão obrigatórios os seguintes equipamentos, consoante a Nota
Técnica 02/2019 do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro: abrigo, mangueiras de incêndio,
chaves de hidrantes e esguichos.
• Os hidrantes poderão ser instalados interna ou externamente à edificação. Contudo, os internos
deverão ser espalhados de maneira que qualquer ponto da área preservada possa ser alcançado,
atendendo, no máximo, 30 metros de mangueira, elucida Carvalho Junior (2019).
Mangotinhos
Brentano (2007) descreve os mangotinhos como
mangueiras semirrígidas de borracha reforçada
apropriadas para aguentar pressões elevadas,
equipadas de esguichos próprios acoplados de
forma permanente, não sendo permitidas
deformações em sua estrutura quando enroladas.
• Os abrigos ou caixas de incêndio dos sistemas sob comando são compartimentos
embutidos ou visível presos nas paredes ou colunas, compostos de porta, com o objetivo
de resguardar e proteger contra o mau tempo, vandalismo e múltiplos danos, as tomadas
de incêndio e os demais equipamentos como mangueiras de hidrantes, carretéis com
mangotinhos, esguichos, etc., utilizados no combate a incêndios, relata Brentano (2007).
• O Corpo de Bombeiros de Goiás (2014) explica que os mangotinhos desenvolvem a
vantagem de poderem ser manuseados de modo célere por uma única pessoa. Além disso,
por causa das baixas vazões de consumo, seu operador pode ter uma grande
independência do sistema.
• Os chuveiros automáticos são compostos de uma rede de dispositivos distribuídos de
maneira uniforme nos locais que devem ser protegidos e que fazem a aspersão da água
sobre o foco de incêndio, com verificada densidade e área de cobertura, de acordo com a
pressão, o tipo de dispositivo e o orifício de passagem da água, conforme descreve
Brentano (2007).
Extintores de Incêndio e Escadas 
Enclausuradas
Para Barsano e Barbosa (2018), a melhor alternativa para o
combate de princípios de incêndio são os extintores
portáteis ou sobre rodas, que possuem como alvo eliminar
breves focos em ambientes pequenos ou outras ocasiões
em que o fogo não tenha saído do controle. Devem ser
aproveitados com agilidade e com correta manipulação,
pois suas cargas são indicadas para acontecimentos
superficiais e podem se esvaziar em pouco tempo.
• Os extintores acomodados em edificações sujeitas a vandalismo podem se conservar trancados
em abrigos específicos e as chaves devem ser do tipo segredo único, mantidas em local de fácil
acesso e localização, conforme relata Carvalho Junior (2019).
• São aceitos extintores com acabamento externo em material cromado, latão ou metal polido,
desde que possuam marca de conformidade despachada por órgão credenciado pelo Sistema
Brasileiro de Certificação (Inmetro), menciona CarvalhoJunior (2017).
• Barsano e Barbosa (2018) afirmam que para a melhor aplicação dos extintores em ocorrências
de emergência, é necessário verificar as diretrizes de instruções técnicas e as normas vigentes
relacionadas com a sua utilização e disposição no dia a dia. Os extintores deverão ser
espalhados de forma a adequar-se à extinção dos tipos de incêndio dentro de sua área de
proteção.
• As capacidades extintoras devem ser adequadas a um só extintor, não sendo admitidas
combinações de dois ou mais extintores, exceto em relação ao extintor de água e de espuma
mecânica, explana Carvalho Júnior (2017).
• Camilo Junior (2019) explica que os extintores são classificados conforme sua destinação e seu
emprego nas quatro classes de incêndio, podendo ser A, B, C e D.
Escadas enclausuradas
De acordo com Fernandes (2010), as escadas
enclausuradas são dispositivos indicados para
possibilitar a fuga de maneira segura e adequada
durante um incêndio em uma edificação e, de maneira
geral, deverão contemplar as mesmas exigências das
escadas comuns, conforme a NBR 9077/93.
• Todas as escadas de segurança devem ser enclausuradas com paredes resistentes ao fogo e
portas corta-fogo. Em algumas ocasiões essas escadas também devem possuir antecâmaras
enclausuradas, fazendo com que o acesso de fumaça ao interior da caixa de escada seja
dificultado. Essa antecâmara só deve dar entrada à escada e à porta entre ambas. Quando
aberta, não deve prosseguir sobre o patamar da mudança da direção, prejudicando a livre
circulação, esclarece o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2018).
• As escadas enclausuradas deverão ser arquitetadas em material incombustível e o seu piso
deverá ser em material antiderrapante e incombustível. Se houver materiais de revestimento,
apenas será autorizado o emprego de materiais de classe A, de acordo com a NBR – 9442/86,
elucida Fernandes (2010).
Saídas, Alarmes, Iluminação de Emergência, Rotas de 
Fugas e Sinalização de Emergência
As saídas de emergência são estruturas que fazem parte
da edificação e possuem condições à prova de fogo e
fumaça para possibilitar o escape das pessoas em
segurança em casos de emergência, sendo necessário
assegurar o abandono da edificação pelos ocupantes
para um lugar seguro, com o objetivo de poupar a vida
humana e permitir o acesso do Corpo de Bombeiros para
as operações de busca e salvamento, conforme descreve
o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2006).
• Fernandes (2010) lembra que em todos os pavimentos da edificação devem existir acesso
às saídas de emergência, bem como meios de abandono, e as portas das rotas de saída e
aquelas das salas com capacidade superior a 50 pessoas e interligadas com acessos e
descargas devem abrir no sentido de fuga. O autor ainda explica que nas salas com
capacidade de público superior a 200 pessoas as portas de comunicação com acessos,
escadas e descarga devem possuir ferragem tipo antipânico.
• Nas edificações que possuem rampas, estas devem apresentar os patamares em nível, piso
antiderrapante, guardas e corrimãos, e não podem finalizar em degraus ou soleiras, e
devem ser antecedidas apenas de lance de escada no sentido descendente de saída,
conforme ilustra Fernandes (2010).
• Nas escadas comuns e rampas os revestimentos de pisos dos degraus e patamares, bem
como as paredes, deverão ser em material incombustível, ou com índice de propagação
superficial de chama classe “A”, e os materiais de revestimento de pisos de escadas e seus
acessos deverão ser antiderrapantes, ilustra Fernandes (2010).
Alarmes e iluminação de emergência
O sistema de alarme contra incêndios se refere a um
dispositivo elétrico proposto a emitir sons de alerta aos
ocupantes de uma edificação no momento de uma
emergência qualquer, ativado manualmente pelos usuários,
e o sistema de detecção é “um conjunto de dispositivos que,
quando sensibilizados por fenômenos físicos e químicos,
detectam princípios de incêndio”, explicita o Corpo de
Bombeiros de São Paulo (2006, p. 40).
• A iluminação de emergência, conforme o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2006), é um
sistema que possibilita clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais, abrangendo
áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços essenciais e
normais, na falta de iluminação normal.
• As rotas de fuga são necessárias para que as pessoas possam se mover com segurança para um
lugar livre da ação do fogo e a sinalização de emergência auxilia nessa saída, apontando com
sinais visuais as saídas de emergência, os equipamentos de segurança e os possíveis riscos da
edificação, elucida o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2018).
Obrigada!

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