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A Microcirculação e o Sistema Linfático

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A Microcirculação e o Sistema Linfático: Trocas Capilares, Líquido Intersticial e Fluxo de 
Linfa 
A Microcirculação e o Sistema Linfático: Trocas Capilares, Líquido Intersticial e Fluxo de Linfa 
 Na microcirculação é onde ocorre a troca dos líquidos intersticiais e os intravasculares (vasos) 
 Arteríolas controlam o fluxo sanguíneo para cada tecido, e as condições locais nos tecidos, por sua vez, 
controlam o diâmetro das arteríolas. Em última instancia o próprio tecido controla o fluxo sanguíneo para 
aquele tecido. 
 10 bilhões de capilares, com superfície total estimada entre 500 e 700 metros quadrados (cerca de um oitavo 
da área de um campo de futebol). 
 De fato, só muito raramente alguma célula funcional do organismo se encontra a mais de 20 a 30 
micrômetros de um capilar. A troca se torna mais rápido para que seja mais efetiva 
 Na saída do capilar para a arteríola (epitélio pavimentoso simples, uma membrana basal e uma camada de 
musculo liso) existe um esfíncter pre-capilar (anel de músculo liso) que pode deixar o sangue passar 
livremente ou pode se contrair e reduzir seu diâmetro 
 Ao longo do capilar a concentração de gases vai se alterando chegando nas vênulas (não tem camada 
muscular). 
 Entre a arteríola e a vênula há uma metarteriola fazendo sua comunicação direta, possui muitos esfíncteres 
para ocluir ou permitir a passagem de sangue. Há outros capilares que não possuem esfíncteres, onde o 
sangue passa livremente, são chamados de by-pass arterovenoso. 
 
Existem Tipos Especiais de “Poros” nos Capilares de Certos Órgãos. 
 A troca entre o capilar e o interstício pode ocorrer por vesículas, semelhante a pinocitose, uma membrana da 
célula vai fazer invaginação e pegar um pouco do liquido intersticial se juntando e formando uma vesícula, as 
caveolas. Essas caveolinas são formadas quando uma proteína chamada caveolina faz com que essa 
membrana se invagine, elas vao se movimentar na célula entre a membrana basal para o meio intravascular 
 
1. No cérebro temos a membrana hematocefálica, impede que passa as coisas , as junções entre as células 
endoteliais capilares são, em sua maior parte, junções “oclusivas” (tight junctions) que só permitem a 
passagem de moléculas extremamente pequenas, tais como água, oxigênio e dióxido de carbono para 
dentro ou fora dos tecidos cerebrais. Membrana hematocefalica. Isso visa proteger o SNC 
2. No fígado (recebe tudo que vem do aparelho digestivo),metaboliza grandes proteínas e joga na corrente 
sanguínea, o fígado permite a passagem de moléculas muito grandes através dos seus capilares, 
sinusoides. Ocorre o oposto. As fendas entre as células endoteliais capilares são muito abertas, de modo 
que quase todas as substâncias dissolvidas no plasma, incluindo proteínas plasmáticas, podem passar do 
sangue para os tecidos hepáticos. Capilares sinusoides hepáticos 
3. Os poros, nas membranas capilares gastrointestinais, apresentam um tamanho intermediário entre os 
poros dos músculos e os do fígado. 
4. Nos glomérulos capilares renais, muitas pequenas aberturas ovais, chamadas fenestrações, atravessam 
pelo meio as células endoteliais, de modo que enormes quantidades de substâncias iônicas e moleculares 
muito pequenas (e não as grandes moléculas das proteínas plasmáticas) podem ser filtradas pelos 
glomérulos, sem ter de passar pelas fendas entre as células endoteliais. 
FLUXO DE SANGUE NOS CAPILARES: VASOMOTILIDADE 
 Vasomotilidade: contração intermitente das metarteríolas e dos esfíncteres pré-capilares (e, às vezes, 
também das pequenas arteríolas). 
 Regulação da Vasomotilidade: Oxigênio e Outros fatores (o de gas carbônico). Os próprios tecidos que 
determinam isso. 
 No capilar sanguíneo ocorre as trocas entre o interstício e o intravascular, difusão dos líquidos e gases 
1. Substâncias Lipossolúveis Podem se Difundir diretamente através das Membranas Celulares do Endotélio Capilar. 
Oxigênio e gás carbônico 
2. Substâncias Hidrossolúveis, não Lipossolúveis, Difundem-se através de “Poros” Intercelulares na Membrana 
Capilar. A intensidade da difusão de moléculas de água, através da membrana capilar, é cerca de 80 vezes maior 
que a do fluxo linear do próprio plasma ao longo do capilar. 
3. Efeito do Tamanho Molecular sobre a Passagem através dos Poros. 
Efeito da Diferença de Concentração sobre a Intensidade Efetiva da Difusão através da Membrana Capilar. 
 As intensidades da difusão através das membranas capilares, da maioria das substâncias nutricionalmente 
importantes, são tão grandes que mesmo pequenas diferenças de concentração são suficientes para 
provocar o transporte adequado entre o plasma e o líquido intersticial. (mais pro menos) 
INTERSTÍCIO E O LÍQUIDO INTERSTICIAL 
 Interstício: entre o vaso sanguíneo e as células 1/6 do volume corporal 
1. feixes de fibras de colágeno ( dá sustentação ao interstício) 
2. filamentos de proteoglicanos: 98% de ácido hialurônico e 2% de proteínas 
3. líquido intersticial que ao se misturar com os proteoglicanos vira um gel, logo a passagem de liquido não 
flui, fazendo com que haja difusão 
 Gel tecidual (líquido não flui, se difunde) é a maior parte : é um mecanismo de proteção, dificultando a 
mobilidade de microorganismos. 
 Líquido “Livre” no Interstício em vesículas. 
 
A FILTRAÇÃO DO LÍQUIDO PELOS CAPILARES É DETERMINADA PELAS PRESSÕES OSMÓTICAS HIDROSTÁTICAS E 
COLOIDAIS E TAMBÉM PELO COEFICIENTE DE FILTRAÇÃO CAPILAR 
 Forças de Starling: essas forças vão determinar a filtração ou absorção do capilar. São 4 forças: 
1. A pressão hidrostática capilar (Pc): gerada pelo coração, ventrículo esquerdo, que é transmitida até o capilar. 
2. A pressão hidrostática do líquido intersticial (Pli) : geralmente negativa, devido a drenagem dos vasos 
linfáticos, suga. 
3. A pressão coloidosmótica plasmática capilar (Pp): é gerada pelas proteínas e solutos do plasma para o 
capilar. Puxa o liquido do interstício para o capilar. 
4. A pressão coloidosmótica do líquido intersticial (Pcli) : é a pressão que puxa liquido do plasma para o 
interstício, gerada por proteínas. 
 Se a soma dessas forças — a pressão efetiva de filtração — for positiva, ocorrerá filtração de líquido pelos 
capilares (saíra líquido do capilar para o interstício). Se a soma for negativa, ocorrerá absorção de líquido 
(vai sair do interstício e ir pro capilar). A pressão efetiva de filtração (PEF) é calculada por: 
PEF = Pc − Pli − Pp + Pcli 
PC= +18 
PLI= -2 
PP= +16 
PCLI= +7 
 
PEF= 18 – (-2) – 16 + 7 = 11 mm/Hg 
 Se for positiva, vai sair liquido do capilar para o interstício, se for negativa,o liquido vai sair do interstício 
para o capilar 
 A pressão é negativa quando suga e a pressão positiva empurra 
 
 
 
Pressão Hidrostática do Líquido Intersticial 
 Tecido subcutâneo frouxo: pressão negativa do líquido intersticial. Essa pressão negativa é extremamente 
importante, impede que a pele se descole dos tecidos como puxamos. 
 A pressão normal do líquido intersticial é, em geral, vários milímetros de mercúrio negativa em relação à que 
circunda cada tecido. 
 Bombeamento pelo Sistema Linfático É a Causa Básica da Pressão Negativa do Líquido Intersticial. 
 Se houver uma obstrução do sistema linfático essa pressão pode se tornar positiva 
Pressão Coloidosmótica (oncótica) do Plasma 
 As Proteínas Plasmáticas Causam a Pressão Coloidosmótica. Pressão coloidosmótica do plasma humano 
normal: 28 mmHg 
 19 mm são causados por efeitos moleculares das proteínas dissolvidas 
 9 mm pelo efeito Donnan — isto é, pressão osmótica adicional causada por sódio, potássio e outros cátions 
mantidos no plasma pelas proteínas. As grandes proteínas, por terem cargas negativas, atraem uma 
quantidade de cátions que se aderem e se torna solutos impermeáveis. 
 Em situações como cirrose hepática, insuficiência hepática onde a concentração de albumina fica baixa, 
fazendocom que os pacientes apresentem edema. 
Pressão Coloidosmótica do Líquido Intersticial 
 Pequenas quantidades de proteínas plasmáticas vazam para os espaços intersticiais através dos poros e por 
transcitose em pequenas vesículas (formação de caveolas, levando algumas proteínas para o interstício). 
 12 litros de líquido intersticial corporal total. Ligeiramente mais proteínas que o próprio plasma; 
 Volume intersticial é quatro vezes maior que o do plasma: concentração média de proteína no líquido 
intersticial é, em geral, de apenas 40% em relação ao plasma, ou cerca de 3 g/dL. 
 Pressão coloidosmótica média do líquido intersticial é de cerca de 8 mmHg. 
Trocas de Fluido através da Membrana Capilar 
 A troca de fluido vai acontecer através das soma das pressões. Se em determinado ponto do capilar a pressão 
efetiva for positiva, iremos ter filtração efetiva. Se em determinado ponto do capilar a pressão efetiva for 
negativa, iremos ter absorção efetiva. Ao longo do capilar essas pressões variam. No início do capilar a pressão 
hidrostática é mais alta, porque essa pressão vem vindo das arteríolas, que foi gerada no ventrículo esquerdo, 
e a medida que ela vai passando pelo capilar, ela vai se reduzindo. 
 A pressão média nas extremidades arteriais dos capilares é 15 a 25 mmHg maior que nas extremidades 
venosas. 
 O líquido é “filtrado” para fora dos capilares, nas extremidades arteriais, mas nas extremidades venosas o 
líquido é reabsorvido de volta para os capilares. 
 A soma das forças na extremidade arterial do capilar resulta em pressão efetiva de filtração de 13 mmHg. Na 
extremidade venosa a pressão será menor. 
 A pressão efetiva de filtração de 13 mmHg, faz com que Cerca de 1/200 do plasma no sangue que flui seja 
filtrado para fora das extremidades arteriais dos capilares em direção aos espaços intersticiais cada vez que 
o sangue passa pelos capilares. 
Análise da Reabsorção na Extremidade Venosa do Capilar 
 A baixa pressão sanguínea na extremidade venosa do capilar altera o balanço das forças em favor da absorção. 
 A diferença de 7 mmHg é a pressão efetiva de reabsorção nas extremidades venosas dos capilares. 
 Essa pressão de reabsorção é consideravelmente menor que a pressão de filtração na extremidade arterial, 
mas os capilares venosos são mais numerosos e mais permeáveis que os arteriais. 
 Nove décimos do líquido que foi filtrado para fora nas extremidades arteriais, são reabsorvidos nas 
extremidades venosas. 
 O décimo restante flui para os vasos linfáticos. 
Filtração efetiva 
 Ligeiro excesso de filtração, que consiste no líquido que deve retornar para a circulação pelos linfáticos. 
 A intensidade normal da filtração efetiva em todo o corpo, não incluindo os rins, é de apenas 2 mL/min. Sobra 
no líquido intersticial. 
SISTEMA LINFÁTICO 
 Responsável por retirar esse excesso de 
liquido do interstício e promove uma defesa 
ao retirar os microorganismos invasores. 
 Via acessória, por meio da qual o líquido 
pode fluir dos espaços intersticiais para o 
sangue. 
 Os linfáticos transportam para fora dos 
espaços teciduais proteínas e grandes 
partículas, que não podem ser removidas 
por absorção direta pelos capilares 
sanguíneos. 
 Quase todos os tecidos corporais têm canais 
linfáticos especiais, que drenam o excesso 
de líquido diretamente dos espaços 
intersticiais. 
 As exceções incluem as porções superficiais 
da pele, o sistema nervoso central, o endomísio dos músculos e os ossos. Mesmo esses tecidos têm canais 
minúsculos, referidos como pré-linfáticos, pelos quais o líquido intersticial pode fluir; 
 Esse líquido é, por fim, drenado para vasos linfáticos ou, no caso do encéfalo, para o líquido cerebrospinal e 
dele diretamente de volta ao sangue. 
 Os capilares linfáticos estão intimamente ligados aos capilares sanguíneos, que vao reabsorver esse excesso 
de líquidos até os vasos linfáticos 
 Os linfonodos receber o liquido dos vasos linfáticos, onde sera filtrado esse liquido, para que os 
microrganismos sejam retidos e destruídos pelas células de defesa. Em uma infecção, o linfonodo que drena 
determinada área, aumenta de tamanho, as famosas ínguas. 
 O liquido passa pelo linfonodo, onde vai filtrando, e cai em uma vaso linfático maior e esse vasos vão se 
confluindo até drenar a linfa até os granes canais de drenagem linfático. Toda linfa que vem dos membros 
inferiores, do abdômen, e da região esquerda do tórax juntamente com o membro superior esquerdo vai ser 
drenado para o ducto torácico. Enquanto a linfa que vem do membro superior direito e da região superior do 
nosso corpo: cabeça, pescoço, e do hemitórax direito, vai ser drenado para o ducto linfático direito. Dentro 
das veias subclávias que vão ser drenados, o ducto linfático direito na veia subclávia direita e o ducto torácico 
na veia subclávia esquerda. Com isso, todo o excesso de liquido vai ser drenado novamente para o coração. 
 
 Como é a estrutura de um capilar linfático? 
Tem um grupo de células intersticiais que 
estarão próximas sempre de um capilar 
linfático. Esse capilar linfático é formado pelas 
células endoteliais, lançam filamentos de 
ancoragem que fixam essas células entre as 
células endoteliais. O espaço entre as células 
endoteliais é chamado de válvulas, pois 
permite a passagem de microorganismos e de 
algumas substâncias e moléculas grandes. 
Conseguem entrar no capilar mas não 
consegue sair. 
Formação da Linfa 
 Após entrar nos linfáticos terminais, ela apresenta praticamente a mesma composição que o líquido 
intersticial. 
 O sistema linfático é também uma das principais vias de absorção de nutrientes vindos do trato 
gastrointestinal, em especial para a absorção de praticamente todos os lipídios dos alimentos. 
 Após refeição rica em gorduras, a linfa do ducto torácico chega a conter por vezes até 1% a 2% de lipídios. 
 Grandes partículas, como bactérias, podem passar através das células endoteliais e entrar nos capilares 
linfáticos e desse modo chegar à linfa. À medida que a linfa passa pelos linfonodos, essas partículas são quase 
inteiramente removidas e destruídas. 
Intensidade do Fluxo Linfático 
 Cerca de 100 mL de linfa fluem por hora pelo ducto torácico do humano em repouso. 
 Aproximadamente outros 20 mL, principalmente o ducto linfático direito, fluem para a circulação a cada hora 
por outros canais, perfazendo o total estimado do fluxo linfático de cerca de 120 mL/h, ou 2 a 3 L por dia. 
 Qualquer fator que aumente a pressão do líquido intersticial também aumenta o fluxo linfático se os vasos 
linfáticos estiverem funcionando normalmente. São eles: 
1. Pressão hidrostática capilar elevada. Aumenta a filtração. 
2. Pressão coloidosmótica diminuída do plasma. Reduz a reabsorção. 
3. Pressão coloidosmótica aumentada do líquido intersticial. Puxa mais líquido do plasma, aumenta o 
volume, aumentando a pressão do líquido intersticial. 
4. Permeabilidade aumentada dos capilares. 
 Cada vez mais que a pressão fica maior a intensidade do fluxo linfático aumenta. 
 Bombeamento Causado pela Compressão Intermitente Externa dos Linfáticos . Músculos esqueléticos. 
 As células possuem protéinas que comprimem os vasos. 
 Bomba Capilar Linfática. Filamentos contráteis de actomiosina. 
 Resumo dos Fatores que Determinam o Fluxo Linfático. 
(1) a pressão do líquido intersticial 
(2) a atividade da bomba linfática. 
 Pressão Negativa do Líquido Intersticial como Forma de Manter os Tecidos Unidos. 
 
 
 
 
 
Controle Local e Humoral do Fluxo Sanguíneo dos Tecidos 
CONTROLE LOCAL DO FLUXO SANGUÍNEO EM RESPOSTA ÀS NECESSIDADES TECIDUAIS 
• A maioria dos tecidos apresenta a capacidade de controlar seu próprio fluxo sanguíneo, em proporção às suas 
necessidades metabólicas específicas. 
1 O suprimento de oxigênio aos tecidos. (Principal) 
2. O suprimento de outros nutrientes, comoglicose, aminoácidos e ácidos graxos. 
3. A remoção de dióxido de carbono dos tecidos. 
 4. A remoção de íons hidrogênio dos tecidos. 
5. A manutenção de concentrações apropriadas de íons nos tecidos. 
6. O transporte de vários hormônios e outras substâncias para os diferentes tecidos. 
O fluxo sanguíneo é diretamente proporcional ao metabolismo daquele tecido. 
Controle Agudo do Fluxo Sanguíneo Local 
• O Aumento do Metabolismo Tecidual Eleva o Fluxo 
Sanguíneo nos Tecidos. 
• A Disponibilidade Reduzida de Oxigênio Eleva o 
Fluxo Sanguíneo Tecidual. Quando aumento o 
metabolismo, a concentração de oxigênio cai, e por 
isso aumenta o fluxo sanguíneo. 
• Teoria da Vasodilatação para a Regulação Aguda do 
Fluxo Sanguíneo Local — Possível Papel Especial da 
Adenosina. (adenosina, o dióxido de carbono, os 
compostos fosfatados de adenosina, a histamina, os 
íons potássio e os íons hidrogênio). 
• Teoria da Demanda de Oxigênio para o Controle 
Local do Fluxo Sanguíneo 
- Mecanismo de Feedback Negativo. Quando o 
metabolismo tecidual aumenta ou reduz o aporte de oxigênio para aquele tecido, reduz a a concentração de oxigênio 
do tecido, há então o relaxamento de arteríolas e esfíncteres pré-capilares, aumenta o fluxo sanguíneo tecidual, 
aumentando a concentração de oxigênio no tecido. 
 
Exemplos Especiais do Controle “Metabólico” 
Agudo Local do Fluxo Sanguíneo 
 Hiperemia reativa e a hiperemia ativa 
Hiperemia quer dizer aumento do fluxo sanguíneo 
para os tecidos. 
 Quando aumenta o metabolismo estamos 
diante de uma Hiperemia Ativa. 
 A Hiperemia reativa é quando reduz o aporte 
de oxigênio (oclusão arterial) para aquele 
tecido e quando eu melhoro o aporte de 
oxigênio novamente eu aumento o fluxo. 
 
 
 
“Autorregulação” do Fluxo Sanguíneo durante as Variações 
na Pressão Arterial: Mecanismos “Metabólicos” e 
“Miogênicos” 
 O fluxo sanguíneo vai ser determinado principalmente 
pelo comprimento do vaso, o gradiente de pressão, o 
raio do vaso, a densidade do sangue e a viscosidade do 
sangue. 
 Se a pressão aumenta, a intensidade do fluxo 
sanguíneo deveria aumentar muito. Porém a longo 
prazo não acontece pois temos os mecanismos 
especiais de regulação desse fluxo sanguíneo, mesmo 
com grandes variações de pressão. 
 Pressão arterial baixa o fluxo sanguíneo diminui muito, 
quando a pressão aumenta o fluxo sanguíneo não se altera muito. Os mecanismos metabólicos (controle das 
contrações das arteríolas, metarteríolas e capilares, fecham as esfíncteres impedindo a passagem de fluxo 
sanguíneo para aquele tecido) e miogênicos (o músculo liso pode disparar potencial de ação de várias 
maneiras, uma dessas maneiras é pelo estiramento de suas paredes, dispara um potencial de ação para que 
ele se contraia, isso acontece nos vasos sanguíneos. Quando a pressão arterial aumenta muito ele estende as 
paredes daquelas artérias, distende aquelas células do músculo liso, e estimula a formação de potencial de 
ação, fazendo com que o músculo liso se contraia um pouco de maneira reflexa a essa distenção, fazendo com 
que o calibre daqueles vasos reduzam um pouco, reduz a intensidade do fluxo sanguíneo.) 
Mecanismos Especiais para o Controle Agudo do Fluxo Sanguíneo nos Tecidos Específicos 
• Nos rins: feedback tubuloglomerular. (mácula densa). Quando a pressão nas arteríolas e nos capilares diminui, o rim 
entende que a pressão arterial está baixa, pelo mecanismo do feedback tubuoglomerular, ele vai liberar a renina, a 
renina vai quebrar o angiotensinogenio circulante, transformando ele em angiotensina 1. Essa angiotensina 1 vai cair 
na corrente sanguínea, vai chegar até os pulmões, onde ela vai se encontrar com a enzima conversora da angiotensina 
e vai transformar a angiotensina 1 em angiotensina 2. Essa vai se ligar a seus receptores nos vasos, aumentando a 
contração desses vasos, aumentando a resistência vascular periférica, aumentando a pressão arterial , e também vai 
atuar diretamente no rim reduzindo a excreção de urina e reabsorvendo sódio e água, aumentando o volume 
circulante. Vai atuar na glândula suprarrenal e vai aumentar a liberação de aldosterona e vai aumentar a retenção de 
sódio e água. Com isso, aumenta a resistência vascular periférica porque ela vai atuar diretamente nos vasos reduzindo 
o calibre das artérias fazendo vasoconstrição, aumentando a resistência vascular periférica, aumentando a pressão 
um pouco. E vai aumentar a quantidade de volume vascular circulante, aumenta o retorno venoso, aumenta o débito 
cardíaco, aumenta a pressão. 
• No cérebro: além do controle do fluxo sanguíneo pela concentração de oxigênio tecidual, as concentrações de 
dióxido de carbono e de íons hidrogênio têm papéis proeminentes. Quanto maior a concentração de oxigênio, menor 
o fluxo. As concentrações de carbono e hidrogênio são importantes porque o dióxido de carbono e o hidrogênio são 
metabólitos, aumenta o metabolismo, fluxo lento para aquele tecido. 
• Na pele, o controle do fluxo sanguíneo está intimamente relacionado à regulação da temperatura corporal. (sistema 
nervoso simpático). Vasoconstrição e Vasodilatação 
 
Controle do Fluxo Sanguíneo Tecidual pelos Fatores de Relaxamento e de Constrição Derivados do Endotélio 
• Óxido Nítrico — Tensão de cisalhamento. Um Vasodilatador Liberado por Células Endoteliais Saudáveis. As enzimas 
óxido nítrico-sintetases derivadas do endotélio (eNOS) sintetizam NO a partir de arginina e oxigênio, assim como pela 
redução de nitratos inorgânicos. Reduz a pressão arterial. 
• Tem uma meia-vida no sangue de cerca de 6 segundos e age principalmente nos tecidos locais onde é liberado. 
 
 
 
Endotelina — Um Poderoso Vasoconstritor Liberado pelo Endotélio Danificado. 
 • Endotelina, grande peptídeo com 27 aminoácidos que requer apenas quantidades minúsculas (nanogramas) para 
causar forte vasoconstrição. 
• O estímulo usual para sua liberação é o dano ao endotélio. 
• A liberação de endotelina local e a vasoconstrição subsequente auxiliam a prevenção de hemorragia extensa das 
artérias com até 5 milímetros de diâmetro. 
• Aumento da liberação de endotelina contribui para a vasoconstrição quando o endotélio é lesado pela hipertensão. 
• Fármacos que bloqueiam receptores de endotelina, têm sido usados no tratamento de hipertensão pulmonar. 
 
Regulação do Fluxo Sanguíneo a Longo Prazo 
• Aumento das arteríolas e os vasos capilares, em número e em tamanho após algumas semanas, para suprir as 
necessidades do tecido. 
• Angiogênese – formação de novos vasos sanguíneos 
• O Papel do Oxigênio na Regulação a Longo Prazo 
• A Importância do Fator de Crescimento Vascular na Formação de Novos Vasos Sanguíneos (fator de crescimento do 
endotélio vascular (FCEV), fator de crescimento de fibroblastos, fator de crescimento derivado de plaquetas (FCDP) e 
angiogenina). Essas substancias vão ser as principais para ocorrer o fenômeno de angiogenese. 
 • A Vascularização é Determinada pela Necessidade Máxima 
de Fluxo Sanguíneo, não pela Necessidade Média. 
 
 Regulação do Fluxo Sanguíneo através do 
Desenvolvimento de Circulação Colateral – formação dos 
novos vasos 
• Remodelamento Vascular em Resposta às Alterações 
Crônicas no Fluxo Sanguíneo ou na Pressão Arterial 
 Remodelação eutrófica para dentro: esse vaso fica 
com o mesmo calibre externo, mas reduz o calibre interno, 
aumenta a espessura da parede vascular. Fluxo sanguíneo 
diminui. 
 Remodelação hipertrófica: Luz do vaso se reduz e 
aumenta a espessura da parede vascular. Ex: Hipertensão 
arterial 
 Remodelação para fora: Aumento da luz do vaso, 
mantém a parede do vaso mais ou menos dentro da 
normalidade. 
 Remodelação hipertrófica para fora: Aumento da luz 
do vaso, e há o aumento da parede do vaso. 
 
CONTROLE HUMORAL DA CIRCULAÇÃO 
 Substâncias produzidas em outros locais que vão vir através do sangue alterando o fluxo sanguíneo para os tecidos. 
• AgentesVasoconstritores: Norepinefrina e Epinefrina 
(1) Estimulação nervosa direta 
(2) Efeitos indiretos da norepinefrina e/ou epinefrina pelo sangue circulante. 
Angiotensina II (feedback renal) 
Vasopressina (hormônio anti-diurético) 
 
 
Agentes Vasodilatadores – aumenta da permeabilidade capilar 
• Bradicinina – processos inflamatórios 
Provoca intensa dilatação arteriolar e aumento da permeabilidade capilar. Papel na inflamação. 
 Histamina 
Liberada em praticamente todos os tecidos corporais se o tecido for lesado, tornar-se inflamado, ou se passar por 
reação alérgica. A maior parte da histamina deriva de mastócitos nos tecidos lesados e de basófilos no sangue. Edemas 
vermelhos e roxos. 
Controle Vascular por Íons e Outros Fatores Químicos 
1. Aumento da concentração de íons cálcio provoca vasoconstrição. Isso resulta do efeito geral do cálcio de estimular 
a contração do músculo liso. 
2. Aumento da concentração de íons potássio, dentro da variação fisiológica, provoca vasodilatação. Esse efeito resulta 
da capacidade dos íons potássio de inibir a contração do músculo liso. 
3. Aumento da concentração de íons magnésio provoca intensa vasodilatação, porque os íons magnésio inibem a 
contração do músculo liso. 
4. Aumento da concentração de íons hidrogênio (diminuição do pH) provoca a dilatação das arteríolas. Ao contrário, 
a ligeira diminuição da concentração de íons hidrogênio provoca constrição arteriolar 
5. Os ânions com efeitos significativos sobre os vasos sanguíneos são o acetato e o citrato, e ambos acarretam graus 
leves de vasodilatação. 
 6. Aumento da concentração de dióxido de carbono provoca vasodilatação moderada na maioria dos tecidos, mas 
vasodilatação acentuada no cérebro. Além disso, o dióxido de carbono no sangue agindo sobre o centro vasomotor 
do cérebro exerce intenso efeito indireto, transmitido pelo sistema nervoso vasoconstritor simpático, causando 
vasoconstrição generalizada em todo o corpo. 
• Grande Parte dos Vasodilatadores e Vasoconstritores Exerce Pouco Efeito a Longo Prazo no Fluxo Sanguíneo, a 
Menos que Alterem a Intensidade Metabólica dos Tecidos. O oxigênio é o grande responsável pelo fluxo sanguíneo a 
longo prazo e a curto prazo.