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Fisiologia Cardiovascular: microcirculação e sistema linfático

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1 FISIOLOGIA 2 - CARDIO 
VITÓRIA NOVAIS - MED 
A MICROCIRCULAÇÃO E O SISTEMA 
LINFÁTICO: 
TROCAS CAPILARES, LÍQUIDO INTERSTICIAL E FLUXO 
DE LINFA 
 Transporte de nutrientes para os tecidos 
 Remoção dos produtos da excreção celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Capilares: parede delgada, camada única de células 
endoteliais muito permeáveis intercâmbio rápido de 
água, nutrientes, metabólitos e etc entre os tecidos e o 
sangue 
 10 bilhões de capilares na circulação periférica  
superfície total de 500-700m2 (1/8 da área de um campo 
de futebol 
 Muito raramente uma célula funcional se encontra a 
mais de 20-30 micrômetros de um capilar 
ESTRUTURA DA MICROCIRCULAÇÃO E DO SISTEMA 
CAPILAR: 
 a microcirculação de cada órgão está organizada para 
atender às suas necessidades específicas 
 uma artéria se 
ramifica de 6-8 vezes 
antes de seus ramos 
serem pequenos a 
ponto de serem  
arteríolas (diâmetro 
de 10-
15micrometros) se 
ramificam 2-5x  5 a 
9 micrômetros de 
diâmetro  suprem o 
sangue para os 
capilares 
 arteríolas são muito 
musculares = alteram 
amplamente seu 
calibre  
vasoconstrição e vasodilatação 
 Metarteríolas ou arteríolas terminais  não possuem 
revestimento muscular contínuo = são circundadas por 
fibras de musculo liso de maneira intermitente 
 Esfíncter Pré-capilar: fibra muscular lisa que circunda a 
origem do capilar verdadeiro derivado da metarteríola 
 Vênulas são maiores que as arteríolas e têm revestimento 
muscular muito mais fraco, mas devido à menor pressão a 
que estão sujeitas, as vênulas ainda são capazes de se contrair 
consideravelmente. 
 Existem variações dessa estrutura do leito capilar, mas o 
importante é a íntima relação das metarteríolas e esfíncteres 
pré-capilares com os tecidos que nutrem 
ESTRUTURA DA PAREDE CAPILAR: 
 Estrutura ultramicroscópica 
 Células endoteliais típicas encontradas na maioria dos 
capilares do corpo, mas especialmente nos músculos e tecido 
conjuntivo 
 Camada unicelular de células endoteliais circundadas 
externamente por membrana basal fina  espessura total 
da parede ~0,5 micrometro 
 Diâmetro interno de 4-9 micrometros = o necessário para a 
passagem dos eritrócitos e outras células sanguíneas 
 Fenda Intercelular: na junção entre células endoteliais 
adjacentes; acredita-se que a maior parte das substâncias 
hidrossolúveis se difunda através da membrana capilar por 
essas fendas. 
 Cavéolas: pequenas invaginações membranares que atuam 
no transporte de macromoléculas através da membrana 
celular. 
o contêm caveolinas = proteínas que interagem com 
colesterol e polimerizam para formar as cavéolas. 
“POROS” NA MEMBRANA CAPILAR 
condições locais 
dos tecidos 
controlam o 
diâmetro das 
arteríolas
pequenas 
arteríolas 
controlam o fluxo 
sanguineo para 
os tecidos
 
 
2 FISIOLOGIA 2 - CARDIO 
VITÓRIA NOVAIS - MED 
 Fenda Intercelular: fino canal entre as células 
endoteliais, interrompidos periodicamente por curtas 
cadeias de proteínas aderidas que mantêm as células 
endoteliais unidas, mas que não impedem a difusão de 
líquidos pela fenda 
o Largura de 6-7 nanômetros (pouco menor que o 
diâmetro da molécula da albumina) 
o Configuram pequena parcela da superfície total da 
parede capilar, mas potencializam 
consideravelmente a difusão de água, íons 
hidrossolúveis e pequenos solutos 
 Vesículas Plasmalêmicas ou Cavéolas: formadas por 
caveolinas (oligômeros de proteínas) associadas a 
moléculas de colesterol e esfingolipídios 
o Endocitose 
o Transcitose de macromoléculas pelo interior das 
células endoteliais 
o Algumas podem coalescer e formar canais 
vesiculares por toda a espessura da célula 
endotelial 
“POROS” ESPECIAIS: 
Alguns órgãos possuem capilares com “poros” especiais 
adaptados às suas necessidades peculiares 
 Cérebro: junções oclusivas (tight junctions) entre as 
células endoteliais capilares  permitem apenas a 
passagem de moléculas extremamente pequenas como 
água, O2 e CO2 para dentro e para fora 
 Fígado: fendas capilares muito abertas para permitir a 
passagem de quase todas as substancias dissolvidas no 
plasma, do sangue para o tecido hepático 
 Membranas Capilares Gastrointestinais: poros de 
tamanho intermediário entre os poros dos músculos e 
do fígado 
 Glomérulos Capilares Renais: fenestrações (muitas 
pequenas aberturas ovais) atravessam pelo meio as 
células endoteliais, permitindo que enorme quantidade 
de substancias iônicas e moléculas muito pequenas 
sejam filtradas pelos glomérulos sem precisarem passar 
pelas fendas intercelulares. 
FLUXO DE SANGUE NOS CAPILARES – 
VASOMOTILIDADE: 
 O sangue NÃO flui continuamente pelos capilares, é 
intermitente 
 Vasomotilidade: contração intermitente das 
metarteríolas e dos esfíncteres pré-capilares que 
interrompe o fluxo de sangue a cada poucos segundos ou 
minutos 
REGULAÇÃO DA VASOMOTILIDADE: 
 Concentração de O2 nos tecidos é o fator mais importante 
para determinação do grau de abertura e fechamento das 
metarteríolas e esfíncteres pré-capilares 
 Alta intensidade de consumo de O2 tecidual  [ ] O2 abaixo 
do normal = aumento da frequência dos períodos 
intermitentes de fluxo sanguíneo capilar para aumentar o 
transporte de O2 e nutrientes para os tecidos 
FUNÇÃO MÉDIA DO SISTEMA CAPILAR: 
 Média do funcionamento de todos os capilares individuais 
caracteriza o funcionamento do sistema capilar, pois apesar 
de o fluxo sanguíneo por cada capilar ser intermitente, devido 
à grande quantidade de capilares nos tecidos, o sistema 
possui uma média de funcionamento que inclui: 
o intensidade média de fluxo sanguíneo em cada leito 
capilar tecidual 
o pressão capilar média 
o transferência média de substâncias entre o sangue dos 
capilares e o líquido intersticial que os circunda. 
 funções médias são as funções de bilhões de capilares 
individuais, cada um atuando de forma intermitente em 
resposta às condições locais dos tecidos. 
TROCAS DE ÁGUA, NUTRIENTES E OUTRAS 
SUBSTÂNCIAS ENTRE O SANGUE E O LÍQUIDO 
INTERSTICIAL: 
DIFUSÃO ATRAVÉS DA MEMBRANA CAPILAR: 
 
 
 
3 FISIOLOGIA 2 - CARDIO 
VITÓRIA NOVAIS - MED 
 Difusão é o principal meio de transferência de 
substâncias entre o plasma e o liquido intersticial 
 É o resultado da movimentação das moléculas de 
água e das substâncias dissolvidas no líquido 
 Sangue flui pelo capilar e enorme quantidade de 
moléculas de água e substâncias dissolvidas no plasma 
se difunde para dentro e para fora através da parede 
capilar  mistura contínua do liquido intersticial e do 
plasma 
 Inicialmente, as moléculas e íons se movem em uma 
direção e a seguir em outra, deslocando-se 
aleatoriamente em todos as direções 
DIFUSÃO DE SUBSTÂNCIAS LIPOSSOLÚVEIS PELAS 
MEMBRANAS CAPILARES: 
 Substâncias lipossolúveis podem se difundir diretamente 
através das membranas das células endoteliais dos 
capilares  não precisam atravessar pelos poros 
 Oxigênio (O2) e dióxido carbônico (CO2) 
 atravessam a membrana muito rapidamente quando 
comparadas às substâncias lipoinsolúveis ( como íons 
sódio e glicose) = alta permeabilidade 
DIFUSÃO DE SUBSTÂNCIAS HIDROSSOLÚVEIS PELAS 
MEMBRANAS CAPILARES: 
 muitos nutrientes e substancias necessários para os 
tecidos são solúveis em água (hidrossolúveis), mas NÃO 
podem atravessar diretamente as membranas lipídicas 
das células endoteliais capilares 
 moléculas de água, íons sódio e cloreto e glicose 
 apesar da pequena superfície total de fendas 
intercelulares endoteliais pelos capilares, a velocidade de 
movimentação molecular é tão grande que até mesmo 
por uma pequena área de capilar é possível difundir 
enorme quantidade de água e subs hidrossolúveis  a 
intensidade da difusão de moléculas de água é cerca de 
80x maior que a do fluxo linear do próprio plasma 
sanguíneo ao longo do capilar. 
TAMANHO MOLECULAR E PASSAGEM PELOS POROS: 
 as fendas intercelularessão cerca de 20x mais largas que 
a molécula de água, que é a menor molécula que cruza 
os capilares (usualmente) 
 já as moléculas de proteínas possuem diâmetro 
ligeiramente maiores que a largura dos poros 
 íons sódio e cloreto, glicose e ureia apresentam 
diâmetros intermediários 
 dessa forma, a permeabilidade dos poros varia de acordo 
com seus diâmetros moleculares 
 
 
 
 
 
 
 é importante ressaltar que os capilares apresentam grandes 
diferenças de permeabilidade de acordo com tecido que 
vascularizam. 
Exemplos.: 
 as membranas dos capilares sinusoides hepáticos são tão 
permeáveis que até as proteínas plasmáticas passam, quase 
com tanta facilidade quanto a água. 
 Permeabilidade da membrana glomerular renal para água e 
eletrólitos é ~500x maior que a dos capilares musculares 
DIFERENÇA DE CONCENTRAÇÃO E INTENSIDADE EFETIVA 
DE DIFUSÃO PELA MEMBRANA CAPILAR: 
 A Intensidade Efetiva de Difusão de uma substância é 
proporcional à sua diferença de concentração entre os 2 
lados da membrana 
Exemplos: 
 Difusão de O2 do sangue capilar para os tecidos 
 Difusão de CO2 dos tecidos para o sangue 
 As intensidades da difusão da maioria das substâncias 
nutricionalmente importantes, são tão grandes que mesmo 
pequenas diferenças de concentração são suficientes para 
provocar o transporte adequado entre o plasma e o líquido 
intersticial. 
INTERSTÍCIO E LÍQUID O INTERSTICIAL: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 FISIOLOGIA 2 - CARDIO 
VITÓRIA NOVAIS - MED 
 Interstício = espaço entre as células  equivale a cerca de 
1/6 do volume corporal total 
 2 tipos principais de estruturas sólidas: 
o Feixes de Fibras de Colágeno: estendem-se por 
longas distâncias, são extremamente fortes 
fornecendo assim a maior parte da força tensional 
dos tecidos 
o Filamentos de Proteoglicanos: são moléculas 
espiraladas ou retorcidas, muito finas e compostas 
de 98% de ácido hialurônico e 2% de proteínas. 
 Formam uma trama de delicados filamentos 
reticulares = “ pila em arbusto” ou brush pile 
“GEL” NO INTERSTÍCIO : 
 O liquido intersticial é derivado da filtração e difusão 
pelos capilares 
 Composição muito semelhante à do plasma, mas com 
concentrações menores de proteínas, pois estas não 
passam pelos ”poros” (na maioria das vezes) 
 O liq intersticial fica retido em pequenos espaços entre 
os filamentos de proteoglicanos  tem característica de 
gel = gel tecidual 
o Devido à grande quantidade de proteoglicanos, o 
liquido tem dificuldade para fluir pelo gel, por isso, 
ele se difunde pelo gel = se move molécula a 
molécula 
 A velocidade da difusão pelo gel é de 95% a 99%, em 
relação à difusão livre pelo líquido  nas curtas 
distâncias (entre os capilares e as células teciduais), essa 
difusão permite o rápido transporte pelo interstício, não 
apenas de moléculas de água, mas também de 
eletrólitos, nutrientes de baixo peso molecular, produtos 
da excreção celular, oxigênio, dióxido de carbono etc. 
LÍQUIDO “LIVRE” NO INTERSTÍCIO: 
 Embora quase todo líquido do interstício esteja retido no 
gel tecidual, também ocorrem correntes de líquido 
“livre” e vesículas de líquido livre 
 Líquido “livre” = líquido SEM moléculas de 
proteoglicanos  podem se mover livremente 
 Em condições normais, a quantidade desse líquido é 
pequena (<1%) 
 Tecidos com edema: pequenas porções e correntes de 
líquido livre aumentam de modo muito acentuado, até 
que metade ou mais do líquido do edema passe a ser 
líquido livre, independentemente dos filamentos de 
proteoglicanos 
A FILTRAÇÃO DO LÍQUIDO PELOS CAPILARES - 
PRESSÕES OSMÓTICAS HIDROSTÁTICAS E 
COLOIDAIS E COEFICIENTE DE FILTRAÇÃO CAPILAR: 
 Pressão Hidrostática: pressão que o sangue exerce sobre as 
paredes do vaso nos capilares tende a forçar o liquido e 
suas substâncias através dos poros para os espaços 
intersticiais 
 Pressão Osmótica ou Coloidosmótica: pressão que as células 
sanguíneas exercem sobre o sangue  gerada pelas 
proteínas plasmáticas  tende a fazer com que o líquido se 
movimente por osmose dos espaços intersticiais para o 
sangue 
 Sistema Linfático: outro fator importante para a 
microcirculação  traz de volta para a circulação pequenas 
quantidades de proteínas e de líquido em excesso que 
extravasam do sangue para os espaços intersticiais. 
FORÇAS OSMÓTICAS HIDROSTÁTICAS E COLOIDAIS E 
MOVIMENTO DE LÍQUIDO PELAS MEMBRANAS 
CAPILARES: 
4 forças primárias determinam os sentidos de 
movimentação dos fluidos circulatórios (sangue, líquido 
intersticial, linfa...) = FORÇAS DE STARLING 
1) Pressão Capilar (Phc): líquido para fora pela membrana 
capilar 
2) Pressão do Líquido Intersticial (Phi): 
 Pli positiva: líquido para dentro 
 Pli negativa: líquido para fora 
3) Pressão Coloidosmótica Plasmática Capilar (Pcc): 
osmose de líquido para dentro através da membrana 
capilar 
4) Pressão Coloidosmótica do Líquido Intersticial (Pci): 
osmose de líquido para fora pela membrana capilar 
 
 Pressão Efetiva de Filtração (PEF)= soma das forças 
acima 
o PEF POSITIVA = FILTRAÇÃO de líquido pelos 
capilares  líquido do capilar para o 
interstício  extremidade capilar arterial 
 
 
5 FISIOLOGIA 2 - CARDIO 
VITÓRIA NOVAIS - MED 
o PEF NEGATIVA = reABSORÇÃO de líquido  
interstício para capilar  extremidade venosa do 
capilar 
𝑷𝑬𝑭 = 𝑷𝒉𝒄 − 𝑷𝒉𝒊 − 𝑷𝒄𝒄 + 𝑷𝒄𝒊 
 
 Em condições normais, a PEF é ligeiramente positiva = 
filtração de líquido pelos capilares para o espaço 
intersticial 
 Intensidade/ Velocidade da filtração: é determinada 
pelo COEFICIENTE DE FILTRAÇÃO CAPILAR (Kf) e pela 
PEF 
o Kf: é uma medida de capacidade das membranas 
para filtrar água sob dada PEF e é caracterizado 
pelo número e tamanho dos poros em cada capilar 
e quantidade de capilares pelos quais o sangue 
flui expressa em mL/min por mmHg da PEF 
PRESSÃO HIDROSTÁTICA CAPILAR (PHC): 
Força que “empurra” o líquido do capilar para o interstício. 
 Maiores nas extremidades arteriais dos capilares: 30-
40mmHg 
 Menores nas extremidades venosas dos capilares:10-
15mmHg 
 Intermediárias na porção intermediária dos capilares: 
25mmHg 
PRESSÃO HIDROSTÁTICA DO LÍQUIDO INTERSTICIAL 
(PHI): 
Força que “puxa” o líquido do capilar para o interstício, pois 
em condições normais é ligeiramente negativa devido à 
sucção do Sistema Linfático para evitar o acúmulo de líquido 
neste espaço. 
 em tecidos frouxos como pele e subcutâneo a Phi é 
negativa (~-3mmHg) 
 em tecidos cercados por estruturas rígidas como 
encéfalo, rins, músculos e olhos, a Phi é positiva, mas 
sempre menor que a Phi da estrutura que circunda tal 
órgão externamente  Phi em torno do encéfalo = 
+10mmHg e Phi no líquido intersticial do cérebro = +4-
6mmHg 
REGRA GERAL: A pressão normal do líquido intersticial é, em 
geral, vários mmHg negativa em relação à que circunda cada 
tecido. 
PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA DO PLASMA/CAPILAR 
(PCC): 
Força que “puxa” o líquido do interstício para o capilar 
quando a osmolaridade sanguínea aumenta. 
 Coloidosmótico diz respeito a osmolaridade, ou seja, a 
concentração do sangue  quanto mais 
osmótico/concentrado/denso, maior a pressão 
coloidosmótica. Tanto a perda de solvente (plasma) quanto 
o aumento de células tornam o sangue mais denso e 
aumentam a pressão coloidosmótica 
 Somente as moléculas e íons incapazes de passar pelos poros 
da membrana semipermeável exercem pressão osmótica  
proteínas são os únicos constituintes dissolvidos no plasma E 
no líquido intersticial que NÃO atravessam facilmente os 
poros = responsáveis pela pressão coloidosmótica de ambos 
os lados 
 Valor normal da Pressão Coloidosmótica Plasmática = 
28mmHg 
o 19mm são causados por efeitos moleculares das 
proteínas 
 80% da Pcp resultam da Albumina e 20% das 
Globulinas 
o 9mm pelo Efeito Donnan  pressão causada por sódio, 
potássio e outros cátions 
PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA DO LÍQUIDO 
INTERSTICIAL(PCI): 
Força que “puxa” o líquido do capilar para o interstício. 
 Pequenas quantidades de proteínas plasmáticas vazam para 
o interstício por poros maiores e/ou transcitose (pequenas 
vesículas por dentro das membranas endoteliais) 
 Pci normal = +8mmHg 
TROCAS DE FLUIDOS ATRAVÉS DA MEMBRANA 
CAPILAR: 
As duas imagens abaixo são do seguinte vídeo: 
https://www.youtube.com/watch?v=re1t2mPUFEo 
 A pressão média nas extremidades arteriais dos capilares é 15 
a 25mmHg maior que nas extremidades venosas  essa 
diferença de pressão é a responsável pelo processo de 
filtração do líquido na extremidade arterial e de reabsorção 
na extremidade venosa. 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=re1t2mPUFEo
 
 
6 FISIOLOGIA 2 - CARDIO 
VITÓRIA NOVAIS - MED 
 
 
 EQUILÍBRIO DE STARLING: 
 Sob condições normais, os líquidos filtrados e reabsorvidos 
pelos capilares estão próximos ao equilíbrio  o ligeiro 
desequilíbrio é o responsável pelo retorno do líquido para a 
circulação pelo sistema linfático 
 
A tabela abaixo demonstra os Princípios do Equilíbrio de 
Starling – médias das pressões nas extremidades arteriais e 
venosas dos capilares para determinar a pressão capilar 
funcional média 
o Pressão Capilar Funcional Média = 17,3mmHg 
Assim, em relação à Circulação Capilar Total, nota-se estado 
próximo ao equilíbrio entre as forças TOTAIS de filtração E 
reabsorção (28,3 – 28,0 = 0,3mmHg) 
 desequilíbrio de 0,3mmHg favorece a filtração de líquido para 
os espaços intersticiais tornando a filtração ligeiramente 
maior que a reabsorção = Filtração Efetiva 
o consiste nos líquidos que retornam para a circulação pelo 
sistema linfático  intensidade normal de 2mL/min 
(exceto apenas nos rins) 
COEFICIENTE DE FILTRAÇÃO CAPILAR: 
 Coeficiente de Filtração Capilar Corporal Total = a falha no 
balanceamento total médio de 0,3 mmHg, nas forças 
atuantes nas membranas capilares, provoca filtração efetiva 
de líquido de 2 mL/min em todo o corpo. Expressando a 
velocidade de filtração efetiva de fluidos por cada milímetro 
de mercúrio de falha de balanceamento, encontra-se a 
intensidade da filtração efetiva de 6,67 mL/min de líquido por 
mmHg, em todo o corpo. 
 
FORÇAS - FILTRAÇÃO: FORÇAS - REABSORÇÃO: 
para fora: para dentro: 
Pressão capilar (extremidade 
arterial do capilar) = 30 
Pressão coloidosmótica do 
plasma = 28 
Pressão negativa do líquido 
livre intersticial = 3 
FORÇA TOTAL PARA DENTRO = 
28 
Pressão coloidosmótica do 
líquido intersticial = 8 
para fora: 
FORÇA TOTAL PARA FORA = 
41 
Pressão capilar (extremidade 
venosa do capilar) = 10 
para dentro: 
Pressão negativa do líquido 
livre intersticial = 3 
Pressão coloidosmótica do 
plasma = 28 
Pressão coloidosmótica do 
líquido intersticial = 8 
FORÇA TOTAL PARA DENTRO 
= 28 
FORÇA TOTAL PARA FORA = 21 
Resultante das forças: Resultante das forças: 
Para fora = 41 Para dentro = 28 
Para dentro = 28 Para fora = 21 
FORÇA EFETIVA PARA FORA 
na extremidade arterial) = 
13mmHg 
FORÇA EFETIVA PARA 
DENTRO (na extremidade 
venosa) = 7mmHg 
 
Média das forças que tendem a mover o líquido para 
fora (mmHg): 
Pressão capilar média 17,3 
Pressão negativa do líquido 
livre intersticial 
3,0 
Pressão coloidosmótica do 
líquido intersticial 
8,0 
FORÇA TOTAL PARA FORA 28,3 
Média das forças que tendem a mover o líquido para 
dentro: 
Pressão coloidosmótica do 
plasma 
28,0 
FORÇA TOTAL PARA DENTRO 28,0 
Resultante das médias das forças: 
Para fora 28,3 
Para dentro 28,0 
FORÇA EFETIVA PARA FORA 0,3 
 
 
 
7 FISIOLOGIA 2 - CARDIO 
VITÓRIA NOVAIS - MED 
 também pode ser expresso em relação a partes separadas 
do corpo, em termos da intensidade da filtração por 
minuto por mmHg por 100 gramas de tecido 
o Kf do tecido médio: cerca de 0,01 mL/min/mmHg/100 
g de tecido. 
Entretanto, a permeabilidade dos tecidos varia de acordo 
com suas necessidades metabólicas e funções no organismo. 
= Kf varia por mais de 100 vezes entre os vários tecidos. 
o muito pequeno no cérebro e no músculo 
o moderadamente grande no tecido subcutâneo 
o grande no intestino 
o extremo no fígado e nos glomérulos renais: poros 
muito numerosos ou muito abertos. 
Da mesma forma, a permeação de proteínas através das 
membranas capilares varia de modo muito amplo. A 
concentração de proteína no líquido intersticial dos 
músculos é aproximadamente de 1,5 g/dL; no tecido 
subcutâneo, 2 g/dL; no intestino, 4 g/dL; no fígado, 6 g/dL. 
DESBALANCEMANETO ANORMAL DAS FORÇAS DE 
STARLING: 
 aumento da pressão capilar média (>17mmHg)  
aumenta a força efetiva de filtração = aumenta a filtração 
 líquido tende a acumular no interstício (edema), pois 
seria necessário um fluxo muito intenso de líquido para o 
S.Linfático a fim de evitar a formação de edema 
 queda da pressão capilar  reabsorção efetiva de liquido 
pelos capilares = aumenta o volume sanguíneo 
SISTEMA LINFÁTICO: 
 via acessória, por meio da qual o líquido flui dos espaços 
intersticiais para o sangue 
 transportam para fora do interstício proteínas e partículas 
grandes que não são removíveis pela absorção direta dos 
capilares 
 retorno de proteína para o sangue é uma função essencial, 
sem a qual morreríamos em ~24h 
 é uma importante via de absorção de nutrientes vindos do 
TGI, especialmente de lipídeos 
CANAIS LINFÁTICOS: 
 quase todos os tecidos possuem drenagem linfática 
 mesmo os tecidos sem canais linfáticos ( porções 
superficiais da pele, SNC, endomísio dos músculos e os 
ossos), possuem canais minúsculos = pré-linfáticos  
drenam o liquido do interstício para os vasos linfáticos 
o no caso do SNC a drenagem é feita dos pré-
linfáticoslíquorsangue 
 Ducto Torácico: recebe toda a linfa dos MMII e escoa 
para o Sistema Venoso na junção da Veia Jugular Interna 
ESQUERDA com a Veia Subclávia Esquerda 
o Recebe também a linfa da “hemicabeça” esquerda , 
braço esquerdo e hemitórax esquerdo 
 Ducto Linfático Direito: recebe a linfa da metade direita da 
cabeça e pescoço, braço direito e hemitórax direito e escoa 
chega ao sistema venoso pela junção das veias Jugular Interna 
Direita e Subclávia Direita 
CAPILARES LINFÁTICOS TERMINAIS E SUA 
PERMEABILIDADE: 
 A maior parte do líquido filtrado nas extremidades arteriais 
dos capilares sanguíneos é (re)absorvida de volta pelas 
extremidades venosas dos capilares sanguíneos 
 ~1/10 do líquido filtrado segue pelos capilares linfáticos  
volume total de linfa = 2 a 3 litros/dia 
 o líquido captado e transportado pelos vasos linfáticos é de 
extrema importância, pois contém substâncias de alto peso 
molecular que não podem ser absorvidas por qualquer outra 
via  mecanismo possível devido à estrutura especial dos 
capilares linfáticos 
 
 
 
 
 
 
 Estrutura do capilar linfático: 
o as células endoteliais são fixadas ao tecido conjuntivo 
que as circundam, pelos filamentos de ancoragem. 
o Nas junções das células endoteliais, a borda de uma se 
sobrepõe à borda da célula endotelial adjacente, 
permitindo que a borda sobreposta fique livre para se 
dobrar para dentro como uma válvula minúscula que 
serve de caminho para o interior do capilar 
o O liquido e as partículas suspensas no mesmo podem 
pressionar e abrir essa válvula, de modo que o fluido e 
suas partículas entrem no capilar 
o Por outro lado, a linfa encontra dificuldades para sair do 
capilar, pois qualquer refluxo de linfa fecha as válvulas 
o As válvulas estão presentes nas extremidades terminais, 
mas também nos vasos linfáticos mais calibrosos, até 
desembocarem na circulação sanguínea 
 
 
8 FISIOLOGIA 2 - CARDIO 
VITÓRIA NOVAIS - MED 
FORMAÇÃO DA LINFA: 
 A linfa é derivada do líquido intersticial que flui para os 
vasos linfáticos  composição muito semelhante nas 
extremidades terminais 
 Concentração de proteína (da maioria dos 
tecidos):~2g/dL 
o Linfa dos intestinos: 3-4g/Dl 
o Fígado: 6g/dL 
o Ducto Torácico= linfa de quase todo o corpo  3-
5g/dL 
 Em condições normais, cerca de 2/3 da linfa total, são 
derivados do fígado e intestinos 
 após ingestão de alimentos gordurosos, a linfa do ducto 
torácico chega a conter de 1 a 2% de lipídeos 
 assim como proteínas e moléculas grandes, bactérias 
também podem passar entre as células endoteliais e 
entrar nos capilares  à medida que passam pelos 
linfonodos, são quase inteiramente removidas e 
destruídas 
INTENSIDADE DO FLUXO LINFÁTICO: 
 ~100mL de linfa fluem por hora pelo Ducto Torácico 
quando o indivíduo está em repouso 
 ~20mL fluem para a circulação a cada hora 
 Totalizando um Fluxo Linfático de 120mL/h ou 2 a 3 L/dia 
EFEITO DA PRESSÃO DO LÍQUIDO INTERSTICIAL SOBRE O 
FLUXO LINFÁTICO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Qualquer fator que aumente a pressão do líquido 
intersticial também aumenta o fluxo linfático se os vasos 
linfáticos estiverem normais 
o Pressão hidrostática capilar elevada 
o Pressão coloidosmótica do plasma diminuída 
o Pressão coloidosmótica do líquido intersticial 
aumentada 
o Permeabilidade aumentada dos capilares 
 Os fatores acima fazem com que o balanceamento das trocas 
de líquidos favoreça o movimento de liquido para o interstício 
= aumentando o volume e a pressão do líquido intersticial e 
o fluxo linfático 
 Note que: quando a pressão do líquido intersticial (Pli) fica 1 
a 2mmHg acima da Patm, o fluxo linfático para de aumentar 
o O aumento da pressão tecidual NÃO aumenta somente 
a entrada de líquido para o capilar linfático, pois 
comprime as superfícies externas dos grandes linfáticos 
= impede o fluxo  Intensidade/velocidade Máxima do 
Fluxo Linfático 
EFEITO DA BOMBA LINFÁTICA SOBRE O FLUXO DE 
LINFA: 
 Quando o vaso linfático coletor (que drena o capilar linfático) 
ou vaso linfático maior é estirado pelo líquido, o musculo liso 
da parede do vaso se contrai automaticamente 
 Cada segmento do vaso, entre as válvulas, funciona como 
uma bomba automática isolada = pequenos enchimentos 
provocam sua contração que impulsiona a linfa adiante = 
contração intermitente intrínseca 
 Em vasos linfáticos grandes, essa bomba pode gerar pressões 
de até 50 a 100mmHg 
COMPRESSÃO EXTERNA DOS LINFÁTICOS: 
Qualquer fator externo que comprima o vaso linfático pode 
provocar bombeamento. Em ordem de importância: 
1. Contração dos músculos esqueléticos circundantes 
2. Movimento de partes do corpo 
3. Pulsações arteriais adjacentes 
4. Compressão dos tecidos por objetos externos ao corpo 
 
 Exercício físico: ativa muito a bomba linfática  aumenta o 
fluxo de 10 a 30x 
 Repouso: fluxo extremamente lento, quase nulo 
BOMBA CAPILAR LINFÁTICA: 
 
 
9 FISIOLOGIA 2 - CARDIO 
VITÓRIA NOVAIS - MED 
 Capilar linfático terminal também participa do 
bombeamento de linfa 
 as paredes dos capilares linfáticos aderem firmemente às 
células do tecido circundante por meio de filamentos de 
ancoragem 
 excesso de líquido no tecido faz com que ele se inche  
os filamentos de ancoragem puxam a parede do capilar 
linfático  líquido flui para o terminal linfático pelas 
junções entre as células endoteliais 
 quando o tecido é comprimido, a pressão no interior do 
capilar aumenta e faz com que as bordas sobrepostas das 
células endoteliais se fechem como válvulas = a pressão 
empurra a linfa em direção ao linfático coletor, ao invés 
de para trás, em direção às junções celulares 
 células endoteliais do capilar linfático possuem 
filamentos contráteis de actomiosina = provocam 
contração rítmica dos capilares  componentes do 
bombeamento de linfa 
 
Os dois fatores principais determinativos do fluxo linfático são 
 1) a pressão do líquido intersticial; 
 2) a atividade da bomba linfática. 
 
Portanto, de modo geral: 
 
A intensidade do fluxo linfático é determinada pelo produto 
da pressão do líquido intersticial pela atividade da bomba 
linfática. 
 
 
PAPEL-CHAVE NO CONTROLE DA CONCENTRAÇÃO DE 
PROTEÍNA, VOLUME E PRESSÃO DO LÍQUIDO 
INTERSTICIAL: 
 sistema linfático funciona como um “mecanismo de 
transbordamento” (overflow), para devolver à 
circulação o excesso de proteína e de líquido nos 
espaços teciduais. 
 
Portanto, desempenha papel central no controle 
1) da concentração de proteínas; 
2) do volume; 
3) da pressão do líquido intersticial. 
 
 pequena quantidade de proteínas extravasa 
continuamente dos capilares sanguíneos para o 
interstício e uma quantidade muito pequena (se ocorrer) 
retorna à circulação pelas extremidades venosas dos 
capilares sanguíneos = essa proteína tende a se 
acumular no líquido intersticial, o que aumenta a 
pressão coloidosmótica dos líquidos intersticiais (Pci). 
 
 o aumento da pressão coloidosmótica do líquido intersticial 
desloca o balanço das forças na membrana do capilar 
sanguíneo em favor da filtração de líquido para o interstício 
 ocorrendo a translocação osmótica de líquido causada pela 
proteína para fora da parede capilar em direção ao interstício 
= aumento do volume e pressão do líquido intersticial. 
 a elevação da pressão do líquido intersticial provoca grande 
aumento da velocidade do fluxo linfático que remove o 
líquido intersticial e a proteína em excesso que se 
acumularam nos espaços. 
 Assim, uma vez que a concentração de proteína no líquido 
intersticial atinge certo nível e provoca aumento comparável do 
volume e da pressão do líquido, o retorno da proteína e do 
líquido pelo sistema linfático passa a ser suficientemente 
grande para contrabalancear a velocidade do extravasamento 
de proteína e de líquido para o interstício pelos capilares 
sanguíneos = equilíbrio estável (steady state)  permanecerão 
balanceados nesses níveis até que alguma coisa altere a 
intensidade do extravasamento da proteína e do líquido pelos 
capilares sanguíneos. 
 
SIGNIFICÂNCIA DA PRESSÃO NEGATIVA DO LÍQUIDO 
INTERSTICIAL COMO FORMA DE MANTER OS TECIDOS 
UNIDOS: 
Os diferentes tecidos do corpo são mantidos unidos de forma 
integral pelas fibras do tecido conjuntivo. Entretanto, em 
muitas partes do corpo, as fibras de tecido conjuntivo são 
muito fracas ou até mesmo ausentes. Isso ocorre de modo 
particular nos pontos onde os tecidos deslizam uns sobre os 
outros (p. ex., na pele que desliza sobre o dorso da mão ou 
sobre a face). Contudo, mesmo nesses lugares, os tecidos são 
mantidos unidos pela pressão negativa do líquido intersticial, 
que é na verdade um vácuo parcial. Quando os tecidos perdem 
sua pressão negativa, ocorre acúmulo de líquido nos espaços, 
resultando em edema.

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