Logo Passei Direto
Material
Study with thousands of resources!

Text Material Preview

ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS | 223
Atividades (p. 104) 
Os professores de Sociologia ou de Geografia e de Ma-
temática podem mediar o trabalho dos estudantes.
As atividades propostas visam trabalhar o entendimen-
to acerca do IDH, seu cálculo e intepretação, favorecendo o 
desenvolvimento da habilidade EM13MAT104 e da 
CEMAT01, e das habilidades EM13CHS103 e EM13CHS106 
e da CECHS01 ao promover a reflexão e a análise de indica-
dores socioeconômicos fazendo uso de linguagem carto-
gráfica para compreender a espacialização dos dados.
 1. a) Espera-se que o estudante perceba que há padrões 
reconhecíveis na distribuição do IDH, considerando 
os países por continentes. Os países europeus, em 
sua maioria, apresentam os IDHs mais elevados, 
assim como Japão, Coreia do Sul, Austrália, Nova 
Zelândia, Arábia Saudita, Canadá, Estados Unidos, 
Chile e Argentina, entre outros. Em contrapartida, 
os países do continente africano apresentam IDHs 
mais baixos em relação ao restante do mundo.
 b) O Brasil faz parte do grupo de países considerados 
de alto desenvolvimento humano, mesmo patamar 
da maior parte dos países vizinhos do continente, 
e possui indicadores acima da média para a região, 
mas abaixo de Chile, Argentina e Uruguai, ficando 
empatado com a Colômbia na 4a posição em 2018.
 c) Como o texto sugere, a estagnação do Brasil no ranking 
a partir de 2015 provavelmente se deve à diminuição 
da renda média da população, indicador que, inclusive, 
está associado ao aumento do desemprego.
 2. a) O cálculo do IDHAD considera os três índices, já 
ajustados à desigualdade; para esse ajuste, cada ín-
dice é multiplicado por um fator de correção, que 
considera a distribuição dos dados brutos do país, 
região ou grupo relativos. É possível reconhecer a 
existência dessas desigualdades em determinado 
país, dado que o IDHAD é menor do que o IDH.
 b) A ordem dos países apresentados no gráfico de 
acordo com o IDH, do maior para o menor, é: Chile, 
Argentina, Rússia, Uruguai, Brasil e Colômbia, Peru, 
China, Venezuela, África do Sul, Bolívia e Índia. Espe-
ra-se que os estudantes percebam, como já salienta-
do anteriormente, que o IDHAD ajusta o IDH com 
um fator de correção para levar em consideração a 
desigualdade dentro dos países.
 3. Ao longo da atividade, são desenvolvidos aspectos relativos ao desenvolvimento de dimensões do pensamento 
computacional desplugado.
 a) A ordenação das Unidades Federativas, de acordo com a classificação do IDHM, fica como na tabela a seguir. Os 
estudantes podem optar por utilizar planilhas eletrônicas para organizar esses dados.
Brasil: IDHM nas Unidades Federativas – 2017
UF IDHM CLASSIFICAÇÃO UF IDHM CLASSIFICAÇÃO UF IDHM CLASSIFICAÇÃO
Distrito 
Federal
0,850 Muito alto Goiás 0,769 Alto Rondônia 0,725 Alto
São Paulo 0,826 Muito alto
Mato Grosso 
do Sul
0,766 Alto Paraíba 0,722 Alto
Santa 
Catarina
0,808 Muito alto Roraima 0,752 Alto Acre 0,719 Alto
Rio de 
Janeiro
0,796 Alto Tocantins 0,743 Alto Bahia 0,714 Alto
Paraná 0,792 Alto Amapá 0,740 Alto Sergipe 0,702 Alto
Rio Grande 
do Sul
0,787 Alto Ceará 0,735 Alto Pará 0,698 Médio
Minas 
Gerais
0,787 Alto Amazonas 0,733 Alto Piauí 0,697 Médio
Mato 
Grosso
0,774 Alto
Rio Grande 
do Norte
0,731 Alto Maranhão 0,687 Médio
Espírito 
Santo
0,772 Alto Pernambuco 0,727 Alto Alagoas 0,683 Médio
Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fundação João Pinheiro e Pnud. Radar IDHM: Evolução do IDHM e seus índices componentes no período de 2012 a 2017. 
p. 25. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/190416_rada_IDHM.pdf. Acesso em: 12 set. 2020.
VU_MAT_HUM_g21At_185a248_MPE.indd 223VU_MAT_HUM_g21At_185a248_MPE.indd 223 23/09/2020 15:2323/09/2020 15:23
224
O mapa que os estudantes produzirem deve ficar com 
o aspecto do mapa abaixo.
Fonte: elaborado com base em Ipea, Fundação João Pinheiro e Pnud. 
Radar IDHM: Evolução do IDHM e seus índices componentes no período de 
2012 a 2017. p. 25. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/
PDFs/livros/livros/190416_rada_IDHM.pdf. Acesso em: 12 set. 2020.
TTTrrrTrT óóóóppppiiiccccooo dddeee CCCaaaCaC pppprrriiiiiririr ccccóóóórrrnnnniiiooo
0º0º
50º O
Equador
AC
AM
APRR
RO
PA
MT
MS
TO
MA
PI
GOGO
DF
CE RN
PBPB
PE
ALALALALALALAL
SESESESESESESE
BA
MG
RJRJRJRJRJRJRJRJRJRJRJ
ESESESES
SP
PR
SCSC
RS
OCEANO
ATLÂNTICO
0 590
km
Muito baixo 
Baixo 
Médio 
Alto 
Muito alto 
IDHM
OCEANO
PACÍFICO
Brasil: IDHM nas Unidades Federativas – 2017
b) A análise do posicionamento das regiões no IDHM 
aponta para uma disparidade entre os resultados das 
regiões Sudeste e Sul em relação às regiões Norte e 
Nordeste do país, com Distrito Federal destacando-se 
na região Centro-Oeste. Os estados de São Paulo e 
Santa Catarina apresentaram os índices mais elevados 
em 2017, na faixa de desenvolvimento humano muito 
alto, enquanto os estados de Alagoas, Maranhão, Piauí 
e Pará, os mais baixos, ainda assim posicionados na 
faixa de desenvolvimento humano médio. Não há ne-
nhuma UF localizada nas faixas baixa e muito baixa.
c) Resposta pessoal. Se necessário, o estudante pode 
consultar um mapa com as regiões do Brasil defi-
nidas pelo IBGE para auxiliá-lo nas comparações.
• IBGE Cidades
Nesse sistema, que agrega informações do IBGE sobre os 
municípios e estados do Brasil, é possível explorar dados 
referentes às desigualdades de IDH entre diferentes regiões 
do país por meio de infográficos e mapas.
Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br (acesso em: 12 set. 
2020).
SAIBA11
Índice de Gini (p. 106) 
Sugere-se que o professor de Sociologia ou de Geografia 
e o de Matemática explorem este tópico.
V
e
s
p
u
c
io
 C
a
rt
o
g
ra
f 
a
/A
rq
u
iv
o
 d
a
 e
d
it
o
ra
Ao discorrer sobre como o Índice de Gini é calculado, o 
estudante precisa transitar entre diferentes tipos de registro 
de representação matemática. A situação de igualdade per-
feita, traduzida pela expressão geométrica r5 p, é represen-
tada graficamente por um segmento de reta com a curva 
de Lorenz. Esse tipo de trabalho permite que o estudante 
desenvolva aspectos da CEMAT04, além de auxiliá-lo no en-
tendimento de contextos reais do dia a dia.
Para iniciar a análise do Índice de Gini, é necessário ques-
tionar os estudantes sobre o que já sabem sobre ele.
É importante ressaltar que, numericamente, o Índice de 
Gini deve ser analisado de maneira diferente ao IDH: quan-
to menor o valor do Índice de Gini do território analisado, 
menos desigual é a concentração de renda nesse território.
A proximidade da curva de Lorenz de um país com a li-
nha da igualdade depende diretamente da medida da área a.
Os gráficos apresentados para as análises são valiosos 
para praticar a interpretação de exposições de dados de for-
ma não verbal. Sempre que possível, solicite aos estudantes 
que leiam as imagens, expliquem o significado dos dados e 
discutam a concentração de renda nos territórios analisados.
� Políticas públicas e 
desigualdades estão 
relacionadas? (p. 109) 
Sugere-se que o professor de Sociologia ou de Geografia 
e o de Matemática explorem este tópico.
Questione os estudantes se conhecem ou frequentam 
determinados espaços públicos, a exemplo de postos de 
saúde, hospitais, parques, museus, teatros e centros culturais, 
para que eles percebam como estão inseridos na dinâmica 
da questão colocada.
■ Pense + (p. 110) 
O trabalho com a competência geral 4, que trata da co-
municação, é favorecido por meio desse boxe na medida 
em que os estudantes realizam a comunicação de ideias ma-
temáticas para embasar as respostas às questões.
Observe com os estudantes a variação do Índice de Gi-
ni em diferentes períodos, por exemplo, de 1981 a 1986 e de 
1995 a 1999, em que ocorre pouca variação desse índice.
1. Espera-se que os estudantes percebam que apresentar 
o intervalo 0,520 a 0,660 no eixo verticaltorna mais 
fácil a leitura do gráfico do que se fosse apresentado 
o intervalo 0 a 1 do Índice de Gini. O “recorte” feito 
facilita a visualização da variação dos dados.
2. Espera-se que os estudantes percebam que a utilização 
do intervalo de 0 a 1, nesse caso, poderia induzir o leitor 
a uma interpretação de que os dados tiveram pouca 
variação; por outro lado, um gráfico em que o intervalo 
apresentado fosse menor poderia induzir o leitor a uma 
interpretação de que os dados tiveram grande variação.
VU_MAT_HUM_g21At_185a248_MPE.indd 224VU_MAT_HUM_g21At_185a248_MPE.indd 224 23/09/2020 15:2323/09/2020 15:23