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Brazilian Journal of Development 
ISSN: 2525-8761 
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Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.1, p.3250-3259 jan. 2021 
Hidrocefalia Congênita em Cão: Relato de Caso 
 
Congenital Hydrocephaly in dog: Case report 
 
DOI:10.34117/bjdv7n1-219 
 
Recebimento dos originais: 05/12/2020 
Aceitação para publicação: 10/01/2021 
 
Amanda Travassos Praia 
Bacharel em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário da Amazônia 
Rua Santo André, 1013, Bairro Uruará - Santarém, PA, CEP: 68015-360 
E-mail: amandapraia16@gmail.com 
 
Jucimara Viana Pontes 
Bacharel em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário da Amazônia 
Avenida Palhão, 205, Bairro São José Operário - Santarém, PA, CEP: 68015-460 
E-mail: jucimara.pontes@outlook.com 
 
Alessandra Rosse Ferreira de Carvalho Felix 
Bacharel em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário da Amazônia 
Avenida Diamantino, 1133, Bairro Diamantino - Santarém, PA, CEP: 68020-550 
E-mail: alerosse13@gmail.com 
 
Sinara Simei Monteiro Castelo Branco 
Bacharel em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário da Amazônia 
Rua Beija Flor, 170, Bairro Jardim Santarém - Santarém, PA, CEP: 68030-770 
E-mail: aranis21m@gmail.com 
 
Luis Fernando Queiroz Farias 
Bacharel em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário da Amazônia 
Alameda Dezesseis, 268, Bairro Jardim Santarém - Santarém, PA, CEP: 68030-510 
E-mail: luisqueiroz.medvet@gmail.com 
 
Albiane Sousa de Oliveira 
Bacharel em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário da Amazônia 
Passagem São Bernardo dos Campos, 3315, Bairro Caranazal. Santarém, PA, Brasil 
E-mail: albianeoliveiramedvet@hotmail.com 
 
Alessandra dos Santos Belo Reis 
Doutora em Ciência Animal pela Universidade Federal do Pará 
Centro Universitário da Amazônia 
Rua Rosa Vermelha, 335, Bairro Aeroporto Velho - Santarém, PA, CEP: 68010-200 
E-mail: alessandra.belo.reis@gmail.com 
 
RESUMO 
A hidrocefalia é o acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do sistema 
ventricular do cérebro. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de hidrocefalia 
congênita em cão, no município de Santarém, Pará. Foi atendida na Clínica Veterinária 
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do Centro Universitário da Amazônia, uma paciente da espécie canina, da raça pinscher, 
55 dias de idade, nascida de uma ninhada de três filhotes, na qual os pais eram irmãos. 
No exame clínico, apresentou aumento do volume da cabeça, estrabismo ventrolateral 
bilateral, andar compulsivo, não conseguia se manter em estação e apresentava edema 
cerebral. Na radiografia simples, constataram-se as fontanelas abertas, abóboda craniana 
com alterações de conteúdo radiográfico líquido, abaulamento do crânio, perda das 
impressões normais da massa encefálica, bulas timpânicas e canais auditivos fora dos 
padrões da normalidade. Após o diagnóstico, foi submetido ao tratamento medicamentoso 
com corticoide e diurético. Depois de 1 mês, o animal retornou a clínica veterinária 
apresentando os mesmos sinais clínicos e com histórico de convulsões após queda. Sem 
a melhora do quadro clínico, o tutor optou pela eutanásia. Na necropsia, verificaram-se 
fontanelas espaçadas, achatamento dos giros corticais, hemorragia intracraniana e fratura. 
Baseados nos achados clínico-patológicos pode-se diagnosticar um caso de hidrocefalia 
congênita em um cão. 
 
Palavras-chave: Doença neurológica, congênita, canino. 
 
ABSTRACT 
Hydrocephalus is the excessive accumulation of cerebrospinal fluid within the brain's 
ventricular system. The objective of this work is to report a case of congenital 
hydrocephalus in a dog, in the Santarém City, Pará. She was attended at the Veterinary 
Clinic of the Centro Universitário da Amazônia, a canine pinscher patient, 55 days old, 
born of a litter of three puppies, in which the parents were brethren. On clinical 
examination, he presented an increase in head volume, bilateral ventrolateral strabismus, 
compulsive walking, he was unable to remain stationary and had cerebral edema. On 
simple radiography, open fontanelles, cranial vault with alterations of liquid radiographic 
content, bulging of the skull, loss of normal brain mass impressions, tympanic bullae and 
auditory channels outside normal standards were found. After diagnosis, he underwent 
drug treatment with corticosteroids and diuretics. After 1 month, the animal returned to 
the veterinary clinic showing the same clinical signs and with a history of seizures after 
falling. Without improving the clinical picture, the tutor opted for euthanasia. At 
necropsy, spaced fontanelles, flattening of cortical gyres, intracranial hemorrhage and 
fracture were observed. Based on clinical and pathological findings, a case of congenital 
hydrocephalus in a dog can be diagnosed. 
 
Keywords: Neurological, congenital, canine disease. 
 
1 INTRODUÇÃO 
A hidrocefalia é caracterizada pelo acúmulo de líquido cefalorraquidiano (LCE) 
na parte interna do crânio, causando dilatação gradativa principalmente dos ventrículos 
laterais, sucessivamente provocando perda e degeneração do tecido encefálico (Oliveira 
& Leal, 2018). 
De acordo com Maraillon et al. (2013) e Lima et al. (2017), hidrocefalia pode ser 
primária (congênita) ou secundária (adquirida). A hidrocefalia congênita tem origem na 
fase fetal causada por má formação do sistema nervoso ou por ação teratogênica, além 
dos cruzamentos consanguíneos, ocorrendo com maior frequência em cães das raças toy 
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e raramente em gatos. Já a hidrocefalia adquirida geralmente causada por tumores, 
abscessos, doenças inflamatórias e pode ser observada em qualquer idade de cão ou gato 
(Tilley & Júnior, 2015). 
Os sinais clínicos de hidrocefalia demonstram aumento de cabeça podendo haver 
permanência de fontanelas, andar em círculos, estrabismo ventrolateral, incoordenação 
motora, agressividade e convulsões (Chaves et al., 2015; Trindade et al., 2019). O 
diagnóstico baseia-se no histórico, sinais clínicos, exame neurológico, exames de 
imagens ultrassonográficas, radiografias craniana, tomografia computadorizada e 
ressonância magnética (Arias, 2015). 
O tratamento medicamentoso de terapia ou suporte pode ser instituído para 
melhora da condição de vida do animal, que consiste em fármacos que atuam na 
diminuição do líquido cefalorraquidiano (Quessada et al., 2014; Lima et al., 2017; 
Argentino et al., 2017). Já o tratamento cirúrgico consiste em drenar o LCR dos 
ventrículos cerebrais para a cavidade abdominal via veia jugular (Amude et al., 2013). 
O prognóstico do quadro de hidrocefalia congênita caracteriza-se normalmente 
como reservado a ruim, principalmente quando os sinais neurológicos estão presentes. 
Por tanto, visando o bem estar do animal, a eutanásia é indicada por incompatibilidade da 
doença com a vida do animal, sempre com princípios éticos do procedimento conforme 
o manual de boas práticas para eutanásia (Balaminut et al., 2017). 
O objetivo deste trabalho é relatar um caso de hidrocefalia congênita em cão da 
raça pinscher, no município de Santarém, estado do Pará. 
 
2 RELATO DE CASO 
Em setembro de 2018, foi atendida na Clínica Veterinária do Centro Universitário 
da Amazônia (UNAMA), uma paciente da espécie canina, da raça pinscher, sexo fêmea, 
55 dias de idade, nascida de uma ninhada de três filhotes, na qual os pais eram irmãos. A 
fêmea pesou 0,870 gramas, vermífugada, não vacinada, normodipsia, normorexia, 
normoquesia e normúria. Na anamnese, foi relatado que a paciente não conseguia se 
manter em estação, a cabeça estava desproporcional para seu corpo. 
Foi realizado exame físico e exame neurológico do animal segundo Feitosa 
(2014). No exame físico apresentou grau de desidratação leve, temperaturaretal 36,3° C, 
frequência cardíaca 100 batimentos por minuto, frequência respiratória 30 movimentos 
respiratórios por minuto e ausculta cardiopulmonar sem alteração aparente. No exame 
neurológico revelou o aumento do volume da cabeça, estrabismo ventrolateral bilateral 
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(Fig. 1), andar compulsivo com colisão frente aos obstáculos, não conseguia se manter 
em estação e na palpação do crânio apresentava edema cerebral. 
 
Figura 1. Canino, da raça pinscher, com hidrocefalia congênita. Aumento de volume da abóboda craniana 
e estrabismo ventrolateral bilateral. 
 
Fonte. Arquivo pessoal autor 
 
Como exame complementar foi solicitado radiografia simples nas projeções 
laterolateral esquerdo e a dorsoventral de crânio, que evidenciou as fontanelas abertas, 
abóboda craniana com alterações relacionadas ao conteúdo intracraniano de padrão 
radiográfico líquido, bulas timpânicas e canais auditivos fora dos padrões da normalidade 
(Fig. 2A), abaulamento do crânio, perda das impressões normais da massa encefálica 
devido à substância radiopaca líquida interna da calvária (Fig. 2B). Diante do histórico, 
achados clínicos, neurológicos e dos exames complementares, o diagnóstico foi de 
hidrocefalia congênita. 
 
Figura 2. Canino, da raça pinscher, com hidrocefalia congênita. Radiografia. (A) Fontanela aberta, abóboda 
craniana com alterações relacionadas ao conteúdo intracraniano de padrão radiográfico líquido, bulas 
timpânicas e canais auditivos fora dos padrões da normalidade, Radiografia laterolateral esquerda. 
 
Fonte. Arquivo pessoal autor 
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Figura 2. Canino, da raça pinscher, com hidrocefalia congênita. Radiografia. (B) Abaulamento do crânio e 
perda das impressões normais da massa encefálica devido à substância radiopaca líquida interna da calvária. 
Radiografia dorsoventral. 
 
Fonte. Arquivo pessoal autor 
 
Após o diagnóstico da doença o paciente foi submetido ao tratamento com 
corticoide (prednisolona 0,5 mg/kg, por via oral, a cada 12 horas, durante 7 dias) e 
diurético (furosemida na dose de 1,5 mg/kg por via oral, a cada 8 horas, durante 10 dias). 
Depois de 1 mês, o animal retornou a clínica veterinária apresentando os mesmos 
sinais clínicos e já com histórico de convulsões após queda do braço do tutor. Sem a 
melhora do quadro clínico e do prognóstico desfavorável com tratamento paliativo, o 
tutor optou pela eutanásia de acordo com as “Boas práticas para Eutanásia em Animais” 
(CEBEA/CFMV). 
O animal foi encaminhado para o Laboratório de Anatomia e Patologia do Centro 
Universitário da Amazônia para a realização do exame necroscópico. A necropsia 
evidenciou fratura, as fontanelas espaçadas, o crânio recoberto por uma membrana fibrosa 
e translúcida (Fig. 3). Após a abertura do cérebro, retirou-se 25 ml de líquor hemorrágico 
(Fig. 4), e observou-se achatamento dos giros corticais (Fig. 5). 
 
 
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Figura 3. Canino, da raça pinscher, com hidrocefalia congênita. Crânio recoberto por uma membrana 
fibrosa, translúcida, as fontanelas espaçadas e apresentando fratura. 
 
Fonte. Arquivo pessoal autor 
 
Figura 4. Coleta de acúmulo de líquido do crânio. Retirada de 25 ml de líquor hemorrágico do interior do 
crânio. 
 
Fonte. Arquivo pessoal autor 
 
Figura 5. Canino, da raça pinscher, com hidrocefalia congênita. Achatamento dos giros corticais. 
 
Fonte. Arquivo pessoal autor 
 
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3 DISCUSSÃO 
Na rotina clínica de cães e gatos, a hidrocefalia congênita é mais diagnosticada que 
a adquirida. Além disso, essa patologia é mais comum em raças pequenas de acordo com 
Silva et al. (2016) e Quessada et al. (2014). De fato, pela pouca idade do paciente, histórico, 
exames de imagem, achados de necropsia e o cruzamento consanguíneo, o cão desde relato 
foi descrito como hidrocefalia congênita. 
O animal era de pequeno porte e da raça pinscher, definida como predisposta á 
patologia (Balaminut et al., 2017), assim como ocorreu no cão deste relato. A idade do 
paciente era de 55 dias, que de acordo com Tilley & Júnior (2015), a faixa etária de animais 
acometidos com essa patologia em geral se torna aparente em algumas semanas de vida à 
meses. 
Devido ao aumento da pressão intracraniana que gera danos aos tecidos neurônicos 
por compressão, pode ter levado a maioria dos sinais clínicos apresentados por este animal 
(Amude et al., 2013; Quessada et al., 2014). Os sinais encontrados pelo paciente neste 
estudo foram: aumento do volume da cabeça, estrabismo ventrolateral bilateral decorrente 
da lesão do nervo oculomotor, andar compulsivo com colisão frente aos obstáculos, devido 
comprometimento dos hemisférios cerebrais e aumento da pressão intracraniana, não 
conseguia se manter em estação devido ao comprometimento do nervo vestíbulo coclear e 
apresentava fontanelas abertas, sinais clínicos também descritos por Silva et al. (2016) e 
Trindade et al. (2019). 
O diagnóstico de hidrocefalia congênita é confirmado com mais clareza por exames 
de imagens como tomografia computadorizada e a ressonância magnética, sendo exames 
superiores para avaliação de detalhes do sistema ventricular e do tronco encefálico (Arias, 
2015; Lourenço & Ferreira, 2015). Entretanto, devido à indisponibilidade destes 
equipamentos na região, a radiografia simples contribuiu significativamente para o 
diagnóstico desde relato. 
Na radiografia simples evidenciou-se as fontanelas abertas, abaulamento do crânio, 
abóboda craniana com alterações relacionadas ao conteúdo intracraniano de padrão 
radiográfico líquido, bulas timpânicas e canais auditivos fora dos padrões da normalidade, 
perda das impressões normais da massa encefálica devido à substância radiopaca líquida 
interna da calvária, concordando com outros casos descritos por Oliveira & Leal (2018), 
Lima et al. (2017) e Trindade et al. (2019). 
Tilley & Júnior (2015) citam que diuréticos como furosemida reduzem a produção 
do líquido cefalorraquidiano, e os glicocorticoides como prednisolona, na diminuição da 
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pressão intracraniana, promovendo melhora do quadro neurológico. O cão do presente 
relato foi submetido ao tratamento terapêutico medicamentoso com administração de 
corticoide (prednisolona 0,5 mg/kg, por via oral, a cada 12 horas, durante 7 dias) e diurético 
(furosemida na dose de 1,5 mg/kg por via oral, a cada 8 horas, durante 10 dias). Porém, 
segundo Balaminut et al. (2017), animais com menos de quatro meses de idade podem não 
responder ao tratamento paliativo devido ao nível de lesões cerebrais apresentados, como 
acorreu no cão deste relato, semelhante a outros casos descritos na literatura (Chaves et al., 
2015; Quessada et al., 2014). 
Silva et al. (2016) defende que alguns pacientes podem permanecer estáveis por 
algum tempo, embora segundo Dewey & Costa (2016), a taxa de progressão clínica da 
hidrocefalia congênita é altamente variável. Sem a melhora do quadro clínico e diante do 
prognóstico desfavorável, o cão desde relato foi submetido à eutanásia. 
De acordo com Neto (2015), as fontanelas abertas não devem ser consideradas 
como diagnóstico de hidrocefalia congênita, pois alguns cães da raça toy representa uma 
variação normal. Porém, a persistência das fontanelas no presente relato tem relação direta 
com o aumento dos ventrículos cerebrale o aumento da pressão intracraniana causada pela 
hidrocefalia. 
Lourenço & Ferreira (2015) citam que animais com abaulamento da calota 
craniana, aumento da vascularização cerebral e as fontanelas abertas tornam o filhote mais 
sensível a traumas e propenso a hemorragias que levam a deterioração do quadro clínico, 
o que foi evidenciado neste paciente que após queda do braço do tutor apresentou 
hemorragia intracraniana e fratura. Neto (2015) e Ecco et al. (2016) descrevem que um dos 
achados patológicos característicos de hidrocefalia congênita são os achatamentos dos 
giros corticais, como acorreu no cão deste relato, semelhante a outros casos descritos (Silva 
et al., 2016; Balaminut et al., 2017). 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante dos achados clínico-patológicos, pode-se diagnosticar um caso de 
hidrocefalia congênita em um cão da raça Pinscher, no município de Santarém, Pará. 
 
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