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Ciência	Política	e	Relações	Internacionais	
Organizações	Internacionais	
	
Docentes:	Professor	Doutor	Daniel	Pinéu	
e	
Dr.ª	Cátia	Coelho		
	
	
	
As	regras	facultativas	do	
Mercado	Internacional	
	
	
	
	
	
	
	
	
Aluna:	Débora	Morais	Nº32811	
	 	
Universidade da Beira Interior - FCSH 
Índice	
	
Índice	 1	
Organização	Mundial	do	Comercio	 3	
São	regras	de	jogos	diferentes	(mercantilismo	vs.	Liberalismo	económico)	 5	
São	regras	facultativas	ou	simplesmente	é	regra	ignorar?	 7	
Webgrafia	 10	
Bibliografia	 11	
	
		
	
	 	
Organização	Mundial	do	Comercio	
	
	 	
“Today’s world is more economically and financially intgrated than at any time since 
the latter half of the nineteenth century” (Hatheway, 2015) 
 
A Organização Mundial do Comércio foi criada a 15 de Abril de 1994, 
embora só tenha entrado em funcionamento a 1 de Janeiro de 1995, a sede da 
Organização situa-se em Genebra na Suíça. (Ministério das Finanças, s.d.). Esta 
Organização nasce das negociações da Ronda Uruguai e do GATT – General 
Agreement on Tariffs and Trade (WTO, s.d.). O acordo que cria a Organização 
Mundial do Comércio é a acta final do Uruguai Round e seus anexos (Ministério das 
Finanças, s.d.). 
 Esta Organização tem como principais objectivos/funções: a gestão de acordos 
comerciais, a elaboração de fóruns para negociações comerciais, a promoção de 
resolução de conflitos comerciais, a monitorização das politicas comerciais nacionais, 
a assistência técnica aos países em desenvolvimento e a cooperação com outras 
organizações internacionais. Esta Organização foi criada com o principio máximo de 
manter a livre circulação das trocas comerciais entre os seus membros. “A 
Organização Mundial do Comércio (OMC) é a instituição internacional encarregue 
das regras do comercio internacional a nível mundial.” (Ministério das Finanças, s.d.). 
 Está organizada em diferentes órgãos sendo que todos respondem perante o 
Conselho Geral, que por sua vez responde perante a Conferência Ministral. Esta 
última como órgão máximo da organização reúne-se no mínimo de dois em dois anos 
(Ministério das Finanças, s.d.). Desde do seu inicio de atividade a Conferêncial 
Ministral já se reuniu 10 vezes tendo a última acontecido a 19 de Dezembro de 2015 
(WTO, s.d.). 
 Nos períodos entre as reuniões da Conferência Ministral é o Conselho Geral 
que trata de todos os problemas relacionados com a Organização e é a este que todos 
os outros órgãos devem prestar contas. O Conselho Geral é elaborado por um 
representante de cada Estado membro. Este Orgão funciona igualmente como Orgão 
de Resolução de Litigios, com o objectivo de fiscalizar os procedimentos no sentido 
da diminuir os conflitos entre os Membros e, como Orgão de Exame das Politicas 
Comerciais, com o objectivo de analisar as politicas comerciais dos Membros. 
 Desde 2011, a Organização encontra-se na Agenda Doha, onde foi ainda 
criado o Comité das Negociações Comerciais, que tem como função principal a 
supervisão do progresso das negociações, operando sempre sob a autoridade do 
Conselho Geral. Este comité tem legitimidade para criar órgãos de negociação 
subsidiários se assim achar relevante. (Ministério das Finanças, s.d.) 
 Além deste comité, recentemente criado, a OMC tem ainda mais três 
conselhos que respondem perante o Conselho Geral, são eles, o Conselho do 
Comércio de Serviços, o Conselho de Comércio de Mercadorias e o Conselho dos 
Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados com o Comércio. 
	
	 	
São	regras	de	jogos	diferentes	(mercantilismo	vs.	Liberalismo	
económico)	
	
 Este trabalho foca-se no papel da Organização Mundial do Comércio, no que 
toca a medidas contra manipulações de taxas cambiais por parte de países membros, 
tentando ver quem não cumpre as regras que são impostas ao mercado Internacional, 
ou mesmo se tais regras existirão e de que maneira é que a Organização em questão 
deve ou não intervir para acabar com a concorrência desleal de moeda. 
 O critério mais evidente que nos leva a perceber se as taxas de câmbio de um 
país estão ou não a ser manipuladas é a performance das suas exportações (Pires, 
2010), pois mesmos os países lesados com estas manipulações vão aumentar as 
importações de produtos provenientes de países onde a taxa de cambio e mais baixa, 
pois taxa de cambio baixa é igual a menor custo de importação para o país que tem a 
moeda mais forte. 
 No caso da China que é membro da Organização Mundial de Comércio, o que 
acontece, é que o Banco da China – People’s Bank of China-, desvaloriza a moeda 
porque compra títulos dos EUA. Em primeiro lugar, para a aquisição destes títulos, 
converte o Yuan (moeda Chinesa) em dólares americanos, aumentando a inflação, 
consequentemente manda para o mercado mais Yuan, para compensar a quantidade 
gasta na compra dos títulos norte-americanos. Depois esteriliza a compra vendendo 
títulos do People’s Bank of China em Yuan, o que remove o Yuan que anteriormente 
foi posto em circulação, negando, assim, o efeito inflacionário da primeira 
intervenção. (Kaneene, 2010) Este processo de desvalorização do Yuan leva a que nos 
dias de hoje a quantidade de títulos do People’s Bank of China seja superior a metade 
do montante total de Yuan em circulação. 
 A pergunta mantém-se, se os membros da OMC sabem que a China e outros 
países como a Coreia do Sul, o Japão, a Tailândia e mais recentemente a Suiça e o 
Brasil manipulam as suas taxas de cambio (Prestowitz, 2012), o que leva a que o 
mercado seja de concorrência desleal para os países que tal não fazem, então porque é 
que a OMC não intervém e impõem sanções económicas a estes países que jogam 
deslealmente face aos seus parceiros? 
 A frase, “all must play by the same rules” implies that all are playing the same 
game, but in actuality they are not.” (Prestowitz, 2012). Aqui está o verdadeiro 
problema, é que os países não estão a jogar o mesmo jogo e, consequentemente se o 
jogo não é o mesmo as regras dificilmente o serão. 
 
“The global economy is, in fact, sharply divided between those who are playing the free trade game 
and those who are playing some form of mercantilismo.” (Prestowitz, 2012) 
 
Ambos os lados estão a jogar pelas regras do seu próprio jogo, no mesmo 
tabuleiro, “but roughly speaking the Anglo/American countries, North America, and 
parts of Europe are playing free trade. Most of Asia, much of South America, the 
Middle East, Germany and parts of Europe are playing neo-mercantilism.” 
(Prestowitz, 2012). De um lado temos os países que se regem segundo a teoria de 
Adam Smith, por uma visão Liberal do comércio onde o Mercado deve ser capaz de 
transformar o auto-interesse individual em benefícios sociais, sem que fosse preciso a 
“mão-invisível” do Estado intervir (Matos, 2007, p.109). 
 Do outro lado do tabuleiro estão os jogadores que como a China manipulam as 
taxas de cambio, não deixando o mercado ser livre, jogando assim uma vertente 
mercantilista, onde as principais características do sistema seriam a identificação da 
riqueza, sendo esta a riqueza metálica, nasce também a ideia de que para manter deter 
mais riqueza será necessário manter a Balança Comercial Superavitária, sendo para 
isso necessário o intervenção do Estado para diminuir as importações, criando 
restrições e aumentar as exportações, criando incentivos às mesmas, daí manipularem 
as moedas, para que haja uma corrida aos produtos daqueles países (Matos 2007, 
p.112). 
 A Alemanha contrariamente à China, mas sob as mesmas regras mantém o 
euro alto, pois traz-lhe benefícios uma vez que torna desleal a competição dos outros 
países que partilham da mesma moeda. No entanto, este é um caso onde a violação é 
tão prevalecente que de algum modo passou a ser regra (Prestowitz, 2012). Quererá 
isto dizer que as manipulações cambiais por parte da China eventualmente também se 
tornaram regra, deixando queo mercado se torne cada vez mais mercantil, 
consequentemente menos liberal? 
	
	 	
São	regras	facultativas	ou	simplesmente	é	regra	ignorar?	
 
Num Mundo, onde os países quer queiram quer não estão dependentes uns dos 
outros, onde mesmo em cantos opostos do Mundo os países estão vinculados por 
tratados, regras e leis que os impedem de serem totalmente livre de intervirem ou 
fazerem sem consequências subjacentes, onde estão as leis que impedem concorrência 
desleal no mercado Internacional? Com Organizações como a OMC e o FMI, onde 
fica a legitimidade destas organizações de intervir, seja através de sanções 
económicas ou de uma outra maneira impeditória à livre escolha dos países no lado 
desta “guerra cambial” que pretendem ficar? 
 Neste tópico de “guerra cambial”, discute-se sobretudo os mecanismos que 
poderão, eventualmente, ser utilizados para “enfrentar o prejuízo que a moeda 
desvalorizada de determinado país poderia causar a outro, levantando a questão de 
desdobramentos protecionistas” (Pires, 2010). 
 Existem autores como Clyde Prestowitz que defende que as regras são vagas 
ou em alguns casos nulas e, que alguns países simplesmente as ignoram ou as 
manipulam para que tais sejam na verdade a favor destas aparentes violações 
(Prestowitz, 2012). Mas parece-me não é a falta de regras que se deve meter em 
causa, mas sim as consequências que os países que as violam não aparentam ter. 
 Existem na verdade mecanismos de combate às taxas de cambio 
desvalorizadas que os países lesados podem e devem invocar. Começando pela lei de 
Reforma Monetária para o Comércio Justo (H.R.2378) elaborada no Senado Norte-
Americano, que poderia ser aplicada pela Organização Mundial do Comércio, 
enquadrando a moeda desvalorizada como uma espécie de subsidio (Pires, 2010). 
 
“Quanto às regras no âmbito Comercial, o Artigo XV (4) do Acordo Geral Sobre Tarifas 
Aduaneiras e Comércio (GATT sigla em Inglês) prevê que “as partes contratantes não 
deverão, por meio de ações relacionadas ao cambio, frustar o propósito dos dispositivos do 
GATT nem, por ação de comercio, o propósito dos dispositivos dos Artigos do Acordo do 
FMI”.” (Pires, 2010) 
 
 Sendo que o GATT é o acordo que deu origem à Organização Mundial do 
Comércio, parece-me que esta tem de facto regras para as não manipulações das taxas 
de cambio. Já nos documentos do Fundo Monetário Internacional, artigo IV, 
paragrafo 1 (iii), encontra-se claramente explícito que a “cada membro deve evitar 
manipular taxas de câmbio ou do sistema monetário internacional a fim de evitar um 
efetivo equilíbrio de ajustes ou adquirir uma vantagem competitiva desleal sobre os 
outros membros.” (Pires, 2010). 
 Quanto à Organização em estudo, os estatutos da OMC que provêm da 
Uruguai Round e do GATT referem no artigo XXIII que “se um membro considerar 
que algum beneficio a ele devido esteja sendo anulado ou prejudicado, o referido 
membro pode levar o caso à solução de controversas da OMC” (Pires, 2010). E na 
verdade os países levam o caso à OMC, no entanto parece que não surte o efeito 
desejado. A OMC conta ainda com medidas de salvaguarda transitória, conforme 
previsto no protocolo de adesão da China à Organização Mundial de Comércio. 
(Pires, 2010) 
 Tendo em conta os dados da China, retirados do sitio da Organização Mundial 
de Comercio, já decorreram 34 queixas de membros da OMC contra a China, onde 
entre eles a maioria refere-se às taxas de exportação do país em questão e oito são 
queixas contra s manipulações de taxas cambiais por parte da China, sendo que três 
pertencem aos Estados Unidos, três à comunidade de países da Europa, uma por parte 
do Canadá e outra por parte dos seu vizinho Japão. (WTO, s.d.) 
 Os países podem ainda adotar medidas anti-dumping. Como por exemplo o 
Brazil já fez, onde das suas 181 medidas apresentadas em 2010 47 são contra a China 
especificamente (Pires, 2010). 
 Existe ainda o Acordo sobre a Valoração Aduaneira, o qual permite ajustes no 
preço em certos casos, ao estabelecer regras para a valoração de bens baseados no 
valor da sua transação. “Os dispositivos do FMI, da OMC e da própria legislação 
interna permitem que os Estados membros venham a implementar medidas 
comerciais contra produtos originários de países com sua moeda desvalorizada” 
(Pires, 2010). 
 Alguns autores defendem que na verdade estas manipulações cambiais não são 
relevantes, ou que podem mesmo estar a ajudar os países que se mostram como 
lesados, como é exemplo Tabita Kaneene, “Chinese currency intervention actually 
has several positive consequencies” (Kaneene, 2010), pois ao manipular a sua taxa de 
cambio a China fá-lo através da compra de títulos Americanos o que por exemplo 
para a America torna-se vantajoso, porque faz com que as taxas de juros se 
mantenham baixas em relação ao que seriam se a China não comprasses esses títulos. 
O que se torna mais interessante é que devido ao Yuan estar muito baixo o resto dos 
países estão salvaguardados pois enquanto a moeda chinesa estiver desvalorizadas as 
outras não poderão subir acima de um certo ponto, o que equilibra com a Alemanha 
que tenta subir o Euro para jogar no lado mercantil também. 
 Para que a Organização Mundial de Comercio conseguisse interferir nas 
politicas económicas dos Estados sobre as manipulações cambiais era preciso que a 
Organização adquirisse capacidade técnica para analisar e julgar as politicas nacionais 
relevantes (Dervis, 1015). Este ponto leva-nos ao último ponto deste trabalho, o 
porquê da Organização Mundial do Comércio ter leis que impedem os jogadores 
mercantilistas de manipular as taxas de cambio, mas não conseguir que estes parem 
de o fazer. 
 
“As it stands, the relevant International institutions – the World Trade Organization and the 
International Monetary Found – era not organized to respond effectively to possible currency 
manipulation on their own” (Dervis, 2015) 
 
 Eles não conseguem intervir porque em primeiro lugar o G7 – EUA, Reino 
Unido, França, Alemanha, Japão, Itália e Canadá (Mendes, 2014) – está dividido 
(Kaneene, 2010) entre os países que jogam pelo mercado liberal e os que jogam pelo 
mercado mercantil, não conseguindo jamais chegar a um consenso pois o bem de uns 
é o mal de outros. Mas o grande problema foca-se no facto de não existir um entidade 
supranacional com poder militar consistente para que os países se submentam as 
regras internacionais que vigoram no sistema. 
 Este último ponto confronta-nos com a Teoria de que o sistema Internacional é 
anárquico, “a ausência de um governo internacional implica a consequente ausência 
de regras que desempenham um papel central e decisivo” (Fernandes, 2014). 
 Posto isto, em primeiro lugar é necessário colocar todos a jogar o mesmo jogo, 
para que os Estados não se sintam prejudicados face às regras do oponente na mesa de 
negociações, depois é preciso que os Estados cheguem a um consenso quanto ao jogo 
que decidem jogar, para que uns não se sintam inferiores aos outros. Depois de 
escolhido o jogo as regras devem ser com a ajuda da OMC acertadas entre todos os 
jogadores, e assim sabendo todos as regras será mais fácil que não ocorram tantas 
queixas entre os países membros da OMC. 	 
Webgrafia	
	
• Dervis, Kemal. 17 de abril 2015. “Can Trade Agreements Stop Currency 
Manipulation?”. Project Syndicate. Disponível em: “https://www.project-
syndicate.org/commentary/trade-agreements-currency-manipulation-
spillovers-by-kemal-dervi--2015-04?barrier=true” 
• Gabinete de planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais – 
Ministério das Finanças. (S.D.) “Organização Mundial do Comércio”. 
Disponível em: “http://www.gpeari.min-financas.pt/relacoes-
internacionais/assuntos-europeus/vertente-externa/relacionamento-
multilateral/omc” 
• Hatheway, Larry e Alexander Friedman. 11 de novembro 2015. “Is it time for 
global money?”. Project Syndicate.Disponível em: “https://www.project-
syndicate.org/commentary/global-currency-not-only-key-to-improvement-by-
larry-hatheway-and-alexander-friedman-2015-11?barrier=true” 
• Johnson, Simon. 24 de março de 2015. “How to fight currency manipulation”. 
Project Syndicate. Disponível em: “https://www.project-
syndicate.org/commentary/currency-manipulation-fight-by-simon-johnson-
2015-03?barrier=true” 
• Kaneene, Tabita. 10 de fevereiro 2010. “Why China’s Currency Manipulation 
doesn’t matter”. Foreign Policy. Disponível em: 
“http://foreignpolicy.com/2009/02/10/why-chinas-currency-manipulation-
doesnt-matter/” 
• Matos, Laura Valladão, 2007. “As razões de laissez-faire: uma análise do 
ataque ao mercantilismo e da defesa da liberdade econômica na Riqueza das 
Nações”. Revista Econômica Politica. Volume 27 (Nº1), pág. 108 a 129. 
Disponível em: “http://www.scielo.br/pdf/rep/v27n1/06.pdf” 
• Pires, Lucas Queiroz. 22 de dezembro 2010. “A guerra cambial e o comercio 
internacional: pode a moeda desvalorizada ser questionada na OMC?”. 
International Centre for Trade and Sustainable Development. Disponível em: 
“http://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/a-guerra-cambial-e-o-
com%C3%A9rcio-internacional-pode-a-moeda-desvalorizada-ser” 
• Prestowitz, Clyde. 2 de abril 2013. “Who’s Manipulating Whose Currency?”. 
Foreign Policy. Disponível em: “http://foreignpolicy.com/2013/04/02/whos-
manipulating-whose-currency/” 
• Prestowitz, Clyde. 17 de fevereiro 2012. “China’s not breaking the rules. It’s 
playing a different game.” Foreign Policy. Disponível em: 
“http://foreignpolicy.com/2012/02/17/chinas-not-breaking-the-rules-its-
playing-a-different-game/” 
• World Trade Organization. (s.d.). “Members”. Disponível em: 
“https://www.wto.org/english/thewto_e/whatis_e/tif_e/org6_e.htm” 
• World Trade Organization. (s.d.). “what we do”. Disponivel em: 
“https://www.wto.org/english/thewto_e/whatis_e/what_we_do_e.htm” 
• World Trade Organization. (s.d.). “who we are”. Disponível em: 
“https://www.wto.org/english/thewto_e/whatis_e/who_we_are_e.htm” 
 
Bibliografia	
	
• Fernandes, António Horta (2014), “Anarquia Internacional”, Nuno 
Canas Mendes e Francisco Pereira Coutinho. Enciclopédia das 
Relações Intrnacionais. 
• Mendes, Nuno Canas (2014), “G7”, Nuno Canas Mendes e Francisco 
Pereira Coutinho. Enciclopédia das Relações Internacionais.