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07/07/2022 1 Universidade Estadual do Maranhão EXERCÍCIOS DE DRENAGEM URBANA Prof. Maria Teresinha de Medeiros Coelho EXERCÍCIO 01: A seguir apresenta-se a planta, contendo as áreas parciais de um setor comercial de um bairro de São Luís. Nesse local será implantada uma galeria conforme localização indicada no desenho. Diante o exposto, pede-se: a) – delimitar e representar em planta, de modo legível, as sub bacias para cada trecho de galeria a ser implantada. b) – dimensionar a galeria proposta, apresentando na tabela apresentada a seguir, os dados considerados em cada trecho. c) – desenhar o perfil da galeria projetada, no perfil do terreno apresentado d) – localizar as bocas de lobo necessárias no PV-02, considerando a capacidade de 1 boca de lobo no valor de 60 a 80 l/s EXEMPLO DE CÁLCULO 07/07/2022 2 74,0 18,0 r )24t( T57,1131 i + = - De acordo com tabela ao lado, será utilizado T= 15 anos. - O valor adotado, em inicios de trecho, é de tc = 10 min. - A intensidade pluviométrica é calculada pela equação de chuva de São Luís. - Formulário: Q = (C I A) / 6 07/07/2022 3 EXERCÍCIO DE DRENAGEM URBANA Trecho “C” Int. Pluv. (mm/min) Área de Contr. (ha) Q contrib. (m3/seg) Galeria Projetada Diam. (m) Inclinação (%) Q capac. (m3/seg) SOLUÇÃO DO EXERCÍCIO a) Delimitação das sub bacias para cada trecho de galeria a ser implantada 07/07/2022 4 b) Dimensionamento para cada trecho de galeria a ser implantada: Por se tratar de sub bacias de pequenas áreas, podemos calcular a vazão de contribuição utilizando o Método Racional, pela expressão: Q = CIA/6 Tendo: C = 0,60 (ver em Aula 3 – valor de “C” para áreas comercial em bairro I = 135,57 mm/h = 2,259 mm/min (Para T = 15 anos, tc = 10min.,posto de São Luís). Para cada trecho da galeria, tem-se áreas de contribuição diferentes, conforme apresentado na tabela. Observa-se que as áreas se acumulam de um trecho para o outro. Trecho “C” Int. Pluv. (mm/min) Área de Contr. (ha) Q contrib. (m3/seg) Galeria Projetada Diam. (m) Inclinação (%) Q capac. (m3/seg) PV-01/PV-02 0,60 2,259 0,90 0,20 0,60 1,00 0,53 PV-02/PV-03 0,60 2,259 0,90+2,60 = 3,50 0,79 0,80 1,00 1,15 PV-03/Caixa 0,60 2,259 3,50+1,45 = 4,95 1,12 1,00 0,50 1,47 c) Perfil da galeria projetada 07/07/2022 5 d) Localização das bocas de lobo necessárias no PV-02 Cálculo da quantidade das bocas de lobo: -Lado L-1: A = 0,40 ha C = 0,60 I = 2,259 mm/min. Tem-se: Q cont. = 0,09 m3/s (Considerar capacidade 1 BL entre 0,60 a 0,80 m3/s), N = 0,09/0,07 = 1,28 N = 2 bocas de lobo -Lado L-2: A = 0,40 há Tem-se: Q cont. = 0,09 m3/s N = 0,09/0,07 = 1,28 N = 2 bocas de lobo -Lado L-3: A = 0,50 há Tem-se: Q cont. = 0,11 m3/s N = 0,11/0,07 = 1,57 N = 2 bocas de lobo -Lado L-4: A = 0,50 há Tem-se: Q cont. = 0,11 m3/s N = 0,11/0,07 = 1,57 N = 2 bocas de lobo -Lado L-5: A = 0,40 há Tem-se: Q cont. = 0,09 m3/s N = 0,09/0,07 = 1,28 N = 2 boca de lobo -Lado L-6: A = 0,40 há Tem-se: Q cont. = 0,09 m3/s N = 0,09/0,07 = 1,28 N = 2 boca de lobo L-1L-2 L-3 L-4 L-5 L-6 i % D = 0,40 D = 0,60 D = 0,80 D = 1,00 D = 1,20 D = 1,50 V Q V Q V Q V Q V Q V Q 0,1 0,45 0,06 0,60 0,17 0,72 0,38 0,84 0,66 0,94 1,07 1,10 1,94 0,3 0,79 0,10 1,03 0,29 1,25 0,63 1,45 1,14 1,64 1,85 1,90 3,36 0,5 1,01 0,13 1,33 0,38 1,61 0,81 1,87 1,47 2,11 2,39 2,45 4,33 1,0 1,44 0,18 1,88 0,53 2,28 1,15 2,65 2,08 2,99 3,38 3,47 6,13 1,5 1,76 0,22 2,30 0,65 2,79 1,40 3,24 2,55 3,66 4,14 4,25 7,50 2,0 2,03 0,25 2,66 0,75 3,22 1,62 3,74 2,94 4,22 4,78 4,90 8,66 2,5 2,27 0,28 2,98 0,84 3,60 1,81 4,18 3,29 4,72 5,34 5,48 9,69 3,0 2,49 0,31 3,26 0,92 3,95 1,99 4,56 3,60 5,17 5,85 6,01 10,61 3,5 2,69 0,34 6,52 1,00 4,27 2,14 4,95 3,89 5,59 6,32 6,49 11,46 4,0 2,87 0,36 3,76 1,06 4,56 2,29 5,29 4,16 5,97 6,76 6,93 12,25 4,5 3,05 0,38 3,99 1,13 4,84 2,43 5,61 4,41 6,34 7,17 7,35 13,00 5,0 3,21 0,40 4,21 1,19 5,10 2,56 5,92 4,65 6,68 7,55 7,75 13,70 5,5 3,37 0,42 4,41 1,25 5,35 2,69 6,21 4,87 7,01 7,92 8,13 14,37 6,0 3,52 0,44 4,61 1,30 5,58 2,81 6,48 5,09 7,32 8,27 3,49 15,01 CAPACIDADE E VELOCIDADES PARA TUBULAÇÕES DE CONCRETO (n=0,015) 07/07/2022 6 COEFICIENTES DE RUGOSIDADE (n) COBERTURA VEGETAL VALORES DE MANNING (n) Tubo de concreto 0,011 – 0,013 Concreto, acabamento com colher 0,012 – 0,014 Sarjeta de concreto, acabamento de colher 0,012 Concreto com superfície conformada, sem acabamento 0,013 – 0,017 Sarjeta em concreto com pavimento asfáltico 0,013 – 0,015 Pavimento em concreto 0,014 – 0,016 Tubo de cerâmica vitrificada 0,015 Terra, seção uniforme e estabilizada, limpa 0,018 – 0,026 Terra seção uniforme, com grama curta, pouca vegetação 0,020 – 0,027 Terra, seção bem uniforme, sem vegetação 0,022 – 0,025 Terra, seção bem uniforme, paredes limpas, fundo com seixos 0,030 – 0,040 Rocha lisa e uniforme 0,035 – 0,040 Rocha áspera e irregular 0,040 – 0,045 Canais não conservados, fundo limpo, plantas nas paredes 0,05 – 0,08 Canais não conservados, plantas em quantidade, altura elevada 0,10 – 0,14 Revestimento em grama 0,025 Fonte: Adaptada do DNIT, 2006. VELOCIDADES MÁXIMAS PERMISSÍVEIS PARA A ÁGUA COBERTURA VEGETAL VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA (m/s) Grama comum firmemente implantada 1,50 – 1,80 Tufos de grama com solo exposto 0,60 – 1,20 Argila 0,80 – 1,30 Lodo 1,30 – 1,80 Areia fina 0,35 – 0,85 Areia média 0,30 – 0,40 Cascalho fino 0,35 – 0,45 Silte 0,50 – 0,80 Alvenaria de tijolos 0,70 – 1,20 Concreto de cimento Portland 4,00 Aglomerados consistentes 2,00 Revestimento betuminoso 3,00 – 4,00 Revestimento em grama para solo erodível 1,80 Revestimento em grama para solo resistente 2,40 Fonte: Adaptada do DNIT, 2006.