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<p>1.a. Sim, Davison poderá realizar a escrituração do livro Diário ele mesmo, desde que possua</p><p>conhecimentos adequados de contabilidade e das normas aplicáveis. A legislação, de acordo</p><p>com o Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/2002) diz que os empresários têm a obrigação de</p><p>manter um sistema de escrituração regular. Esse sistema deve ser capaz de evidenciar a</p><p>situação patrimonial do empresário, além de ser organizado e executado conforme as normas</p><p>contábeis. Não há impedimento para que o próprio empresário execute essa função, mas a lei</p><p>exige que a escrituração seja correta e conforme as normas vigentes.</p><p>b. Sim, Davison poderá autenticar o livro Diário na Junta Comercial. Pois a autenticação do</p><p>livro Diário é obrigatória e deve ser feita na Junta Comercial competente. Essa autenticação é</p><p>necessária para conferir legalidade ao documento, garantindo que os registros contábeis</p><p>sejam considerados válidos para efeitos legais. O processo de autenticação é feito mediante a</p><p>apresentação do livro Diário para que seja verificado se está em conformidade com as</p><p>exigências legais. Uma vez aprovado, o livro é autenticado, e isso pode ser feito diretamente</p><p>pelo empresário ou por um contador autorizado.</p><p>2. Sim, o compositor pode ser considerado empresário se ele se torna dono de uma produtora</p><p>musical com fins lucrativos, independentemente de continuar exercendo sua atividade de</p><p>compositor. Porque quando o compositor se torna dono de uma produtora musical organizada</p><p>para a produção, comercialização, e distribuição de produtos ou serviços com fins lucrativos,</p><p>ele passa a exercer uma atividade empresarial.</p><p>A distinção crucial aqui é que o compositor não é considerado empresário apenas por sua</p><p>atividade artística, mas sim pela gestão da produtora musical como uma empresa.</p><p>3. A diferença entre os nomes se explica porque "DELIRIUS COMESTÍVEIS LTDA" é a razão social</p><p>da empresa (nome oficial registrado), que aparece na nota fiscal, enquanto "CASAS FRESH" é o</p><p>nome fantasia (nome comercial usado no dia a dia), que aparece no comprovante de</p><p>pagamento. Ambos os nomes referem-se à mesma empresa, mas têm finalidades diferentes.</p><p>4.a. Sim, o titular da marca ainda poderia requerer a prorrogação do registro. Porque de</p><p>acordo com a Lei da Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/1996), o titular de uma marca tem um</p><p>prazo de 6 meses, após a expiração do registro, para solicitar a prorrogação com o pagamento</p><p>de uma taxa adicional.</p><p>b. Diria que a cessão do registro da marca Mozzi, realizada em 20 de outubro de 2023, é válida,</p><p>mas condicionaria a validade à prorrogação do registro da marca. Embora a cessão tenha sido</p><p>realizada após a expiração do registro (30 de setembro de 2023), a marca ainda poderia ser</p><p>prorrogada dentro do prazo de 6 meses. Portanto, a validade da cessão dependeria da efetiva</p><p>prorrogação do registro pelo INPI. Se a prorrogação for concedida, o negócio jurídico será</p><p>plenamente válido; caso contrário, a marca poderá perder a proteção legal.</p>