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<p>Procedimentos de Enfermagem</p><p>Disciplina: ERG 0232 - Fundamentos de Enfermagem -</p><p>Bacharelado</p><p>Revisado em 12/04/2012</p><p>Higienização simples das mãos</p><p>1- Objetivos:</p><p>• Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da</p><p>microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao</p><p>contato.</p><p>• Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.</p><p>Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.</p><p>• , deve ser realizada antes e após qualquer procedimento ou contato com o</p><p>paciente, ou quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas.</p><p>2- Profissionais habilitados para a execução do procedimento:</p><p>• Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem.</p><p>3- Materiais:</p><p>• Papel toalha;</p><p>• Sabonete líquido, pode ser preparação alcoólica e anti-séptico</p><p>• Torneira;</p><p>• Lixo com pedal.</p><p>4- Descrição do procedimento:</p><p>• Retirar relógio e anéis;</p><p>• Abrir a torneira;</p><p>• Molhar as mãos e punhos; mantendo as mãos mais baixas do que os</p><p>cotovelos, evitando encostar-se a pia;</p><p>• Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto (de 3 a 5ml) de</p><p>sabão líquido com ou sem solução anti-séptica, cobrindo todas as áreas</p><p>das mãos;</p><p>• Se torneira mecânica, ensaboar as palmas das mãos e a seguir lavar o</p><p>volante da torneira, fechando-a em seguida;</p><p>• Friccionar as palmas das mãos entre si com os dedos entrelaçados;</p><p>• Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda</p><p>entrelaçando os dedos e vice-versa;</p><p>• Repetir o mesmo procedimento no dorso da mão oposta;</p><p>• Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta,</p><p>segurando os dedos e vice-versa;</p><p>• Friccionar o polegar direito, com o auxilio da palma da mão esquerda,</p><p>utilizando movimento circular e vice-versa;</p><p>• Friccionar as polpas digitais e unha da mão esquerda contra a palma da</p><p>mão direita, fazendo um movimento circular e vice-versa;</p><p>• Friccionar os punhos com movimentos circulares;</p><p>• Abrir a torneira e enxaguar o sabão do volante;</p><p>• Enxaguar as mãos removendo todo o resíduo de sabão, com os dedos</p><p>voltados para cima;</p><p>• Fechar a torneira utilizando papel toalha;</p><p>• Enxugar as mãos com papel toalha, deixando-as totalmente secas.</p><p>Fonte: Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos</p><p>em serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília:</p><p>Anvisa, 2007.52 p.</p><p>Revisado: Prof Carla Regina de Souza Teixeira</p><p>Data 10/04/2012</p><p>Fricção antisséptica das mãos com preparações alcoólicas (Anvisa, 2007)</p><p>1- Objetivos:</p><p>• Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A</p><p>utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de</p><p>glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não</p><p>estiverem visivelmente sujas.</p><p>2- Profissionais habilitados para a execução do procedimento:</p><p>• Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem.</p><p>3- Materiais:</p><p>• Gel alcoólico a 70% ou solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina;</p><p>4- Descrição do procedimento:</p><p>• Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir todas as</p><p>superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante);</p><p>• Friccionar as palmas das mãos entre si;</p><p>• Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda</p><p>entrelaçando os dedos e vice-versa;</p><p>• Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçdos;</p><p>• Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta,</p><p>segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa;</p><p>• Friccionar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda,</p><p>utilizando-se movimento circular e vice-versa;</p><p>• Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão</p><p>direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa;</p><p>• Friccionar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando</p><p>movimento circular e vice-versa;</p><p>• Deixar as mãos secarem naturalmente.</p><p>Colocação e retirada de luvas estéreis</p><p>1- Objetivos:</p><p>• Prevenir a contaminação e transmissão de infecções ao paciente durante a</p><p>utilização de materiais estéreis e realização de procedimentos invasivos.</p><p>2- Profissionais habilitados para a execução do procedimento:</p><p>• Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem.</p><p>3- Materiais:</p><p>• 1 par de luvas estéreis.</p><p>4- Descrição do procedimento:</p><p>• Higienizar as mãos;</p><p>• Selecionar o par de luvas compatível com as suas mãos;</p><p>• Verificar as condições do invólucro;</p><p>• Abrir a embalagem externa, puxando a camada superior. Retirar a embalagem</p><p>interna manuseando somente a parte externa;</p><p>• Abrir a embalagem interna sobre superfície limpa e seca, e expor as luvas</p><p>esterilizadas de modo que os punhos fiquem voltados para você;</p><p>• Com o polegar e o indicador da mão não-dominante, segurar o punho dobrado</p><p>da luva esterilizada para a mão dominante;</p><p>• Erguer e segurar a luva com os dedos voltados para baixo. Cuidar para que ela</p><p>não toque objetos não esterilizados;</p><p>• Inserir a mão não-dominante na luva e puxá-la. Deixar o punho dobrado até</p><p>que a outra luva seja colocada;</p><p>• Mantendo o polegar para fora, deslizar os dedos da mão enluvada por baixo do</p><p>punho da outra luva e levantá-la;</p><p>• Inserir a mão não-dominante na luva;</p><p>• Ajustar as luvas nas duas mãos, tocando apenas as áreas esterilizadas.</p><p>Após o uso, retirar as luvas da seguinte maneira:</p><p>• Com a mão dominante, segurar a outra luva perto da extremidade do punho e</p><p>retirá-la, invertendo-a, com a área contaminada no lado interno. Continuar</p><p>segurando a luva;</p><p>• Deslizar os dedos da mão sem luva para dentro da luva restante. Segurar a</p><p>luva pela parte interna e retirá-la, virando a parte interna para fora, sobre a</p><p>mão e a outra luva;</p><p>• Desprezar as luvas em local apropriado;</p><p>• Higienizar as mãos.</p><p>Manuseio de material estéril</p><p>1- Objetivos:</p><p>• Manusear o material estéril de modo a prevenir qualquer contaminação do</p><p>mesmo, evitando assim a transmissão de infecções.</p><p>2- Profissionais habilitados para a execução do procedimento:</p><p>• Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem.</p><p>3- Materiais:</p><p>• Bandeja contendo os materiais a serem utilizados no procedimento.</p><p>4- Descrição do procedimento:</p><p>• Higienizar as mãos;</p><p>• Reunir o material a ser utilizado;</p><p>• Verificar as condições de acondicionamento e do invólucro (integridade, data</p><p>de validade, condições de acondicionamento, presença de umidade ou</p><p>sujidade). Se houver qualquer dúvida sobre as condições de esterilidade do</p><p>material, desprezá-lo e providenciar outro;</p><p>• Colocar o pacote sobre uma superfície limpa e seca, mantendo-o afastado de</p><p>seu corpo; ou abrir apenas com o auxílio das mãos;</p><p>• Abrir o pacote no sentido inverso do empacotamento ou obedecer a indicação</p><p>do fabricante;</p><p>• Desdobrar as extremidades de tal forma que somente a parte externa seja</p><p>tocada pelas mãos;</p><p>• Não passar o braço sobre o material exposto ou conversar sobre o pacote já</p><p>aberto;</p><p>• Oferecer o material à pessoa que estiver paramentada ou, se for necessário</p><p>tocar o material, utilizar luva estéril e colocá-lo sobre uma mesa/campo estéril;</p><p>• Depois de aberto, reduzir ao máximo o tempo de exposição do material</p><p>esterilizado para evitar a contaminação pelo ambiente;</p><p>• Após o uso, proceder o descarte do material em local adequado;</p><p>• Higienizar as mãos.</p><p>Verificação do peso corporal em balança plataforma mecânica</p><p>1- Objetivos:</p><p>• Avaliar o peso corporal do paciente, que corresponde à soma de todos os</p><p>componentes de cada nível da composição corporal. É uma medida</p><p>aproximada das reservas totais de energia do corpo. Mudanças no peso</p><p>refletem alterações no equilíbrio entre ingestão e consumo de nutrientes.</p><p>Unidade de medida: quilograma (Kg).</p><p>2- Profissionais habilitados para a execução do procedimento:</p><p>• Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem.</p><p>3- Materiais:</p><p>• Balança plataforma mecânica (destinada às crianças maiores de dois anos e</p><p>adultos) � partes do equipamento: cursor maior, cursor menor, fiel, agulha do</p><p>braço, calibrador e plataforma da balança;</p><p>• Toalhas de papel.</p><p>4- Descrição do procedimento:</p><p>A balança deve estar apoiada sobre uma superfície plana, lisa e firme, afastada da</p><p>parede e travada.</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Explicar o procedimento ao usuário de saúde;</p><p>• Destravar a balança;</p><p>• Verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na</p><p>mesma linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o</p><p>calibrador. Repetir o procedimento até que a agulha do braço e o fiel estejam</p><p>nivelados;</p><p>• Após o calibramento da balança, ela deve ser travada e proteger a plataforma</p><p>da balança com toalhas de papel (trocá-las a cada pesagem);</p><p>• Posicionar o usuário de saúde na plataforma da balança, descalço, com o</p><p>mínimo de roupa possível, no centro do equipamento, ereto, com os pés juntos</p><p>e os braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nessa posição;</p><p>• Perguntar ao usuário de saúde o seu peso anterior;</p><p>• Destravar a balança;</p><p>• Mover os cursores sobre a escala numérica: primeiro o maior para os quilos e</p><p>depois o menor para os gramas, até que a agulha do braço e o fiel estejam</p><p>nivelados;</p><p>• Travar a balança, evitando, assim que sua mola desgaste, assegurando o bom</p><p>funcionamento do equipamento;</p><p>• Realizar a leitura de frente para o equipamento, a fim de visualizar melhor os</p><p>valores apontados pelos cursores;</p><p>• Retirar o usuário de saúde da balança;</p><p>• Retornar os cursores ao zero na escala numérica;</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Registrar o procedimento no prontuário de saúde.</p><p>Verificação da altura com antropômetro vertical</p><p>1- Objetivos:</p><p>• Avaliar a altura do paciente, que representa o maior indicador do tamanho</p><p>corporal geral e do comprimento dos ossos. Unidade de medida: metro(m) ou</p><p>centímetros (cm).</p><p>2- Profissionais habilitados para a execução do procedimento:</p><p>• Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem.</p><p>3- Materiais:</p><p>• Antropômetro vertical (destinada às crianças maiores de dois anos e adultos)</p><p>� partes do equipamento: escala numérica, parte móvel, ponto para leitura da</p><p>medida;</p><p>• Toalhas de papel.</p><p>4- Descrição do procedimento:</p><p>O antropômetro vertical deve estar fixado na parede lisa e sem rodapé,</p><p>posicionado numa distância correta do chão, de modo a garantir uma leitura</p><p>fidedigna da estatura.</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Explicar o procedimento ao usuário de saúde;</p><p>• Proteger a plataforma do antropômetro vertical com toalhas de papel;</p><p>• Posicionar o usuário de saúde descalço, no centro do equipamento, com a</p><p>cabeça livre de adereços. Ele deve se manter de pé, ereto, com os braços</p><p>estendidos ao longo do corpo, a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo</p><p>na altura dos olhos. Os ombros, nádegas e calcanhares devem estar em</p><p>contato com o antropômetro ou com a parede;</p><p>• Abaixar a parte móvel do antropômetro vertical, colocando-a em contato com a</p><p>parte superior da cabeça, com pressão suficiente para comprimir o cabelo;</p><p>• Retirar o usuário de saúde, quando tiver certeza de que o mesmo não se</p><p>moveu;</p><p>• Realizar a leitura da altura, sem soltar a parte móvel do equipamento;</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Registrar o procedimento no prontuário de saúde.</p><p>Verificação da circunferência abdominal</p><p>1- Objetivos:</p><p>• Avaliar a circunferência abdominal do paciente. Recentemente a medida</p><p>isolada da circunferência da cintura tem mostrado ser suficiente para</p><p>estabelecer risco cardiovascular. Parâmetros de normalidade: < 95 cm para os</p><p>homens e < 80 cm para as mulheres.</p><p>2- Profissionais habilitados para a execução do procedimento:</p><p>• Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem.</p><p>3- Materiais:</p><p>• Fita métrica não elástica.</p><p>4- Descrição do procedimento:</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Explicar o procedimento ao usuário de saúde;</p><p>• Delimitação do corpo: colocar a fita métrica na linha média entre a crista ilíaca</p><p>e a última costela;</p><p>• Realizar a leitura da circunferência abdominal;</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Registrar o procedimento no prontuário de saúde.</p><p>VERIFICAÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA</p><p>Objetivos: Avaliar o padrão respiratório do cliente, auxiliar no diagnóstico de diferentes</p><p>problemas de saúde.</p><p>Profissionais habilitados para a execução do procedimento: Auxiliares e técnicos de</p><p>enfermagem e enfermeiros.</p><p>Materiais:</p><p>• Toalhas de papel;</p><p>• Sabonete líquido;</p><p>• Relógio com ponteiro de segundos.</p><p>Descrição do procedimento:</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Explicar o procedimento ao paciente;</p><p>• Colocar o cliente em posição confortável, sentado ou deitado com a cabeceira do leito</p><p>elevada em cerca de 45o;</p><p>• Olhando para o relógio, iniciar a contagem da freqüência respiratória por 60 segundos,</p><p>considerando um movimento para cada inspiração e expiração;</p><p>• Observar o ritmo, a profundidade e a freqüência da respiração, bem como a</p><p>expansibilidade e a simetria torácica durante os movimentos respiratórios;</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Anotar as características do pulso periférico no prontuário do cliente.</p><p>Observação: No sentido de evitar que o paciente altere voluntariamente seu padrão</p><p>respiratório, pode-se avaliar a respiração após a verificação do pulso periférico, mantendo a</p><p>palpação arterial e sem explicitar que será realizada a verificação do padrão respiratório.</p><p>Revisado: Prof Carla Regina de Souza Teixeira</p><p>Data 10/04/2012</p><p>VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR</p><p>Objetivos: Avaliar a temperatura corporal do paciente, auxiliar no diagnóstico de diferentes</p><p>problemas de saúde, avaliar efeitos da terapia medicamentosa adotada.</p><p>Profissionais habilitados para a execução do procedimento: Auxiliares e técnicos de</p><p>enfermagem e enfermeiros.</p><p>Materiais:</p><p>• Toalhas de papel;</p><p>• Sabonete líquido;</p><p>• Bandeja;</p><p>• Termômetro clínico digital;</p><p>• Bolas de algodão;</p><p>• Álcool a 70%;</p><p>• Compressa de algodão.</p><p>Descrição do procedimento:</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Organizar o material e transportá-lo na bandeja até a mesa de cabeceira do paciente;</p><p>• Explicar o procedimento ao paciente;</p><p>Orientar o paciente a permanecer sentado ou deitado confortavelmente, auxiliando-o ou</p><p>posicionando-o se necessário; Proceder a secagem das axilas com papel toalha quando</p><p>necessário;</p><p>• Realizar desinfecção do termômetro com bolas de algodão embebidas em álcool a 70%,</p><p>realizando movimentos unidirecionais no sentido da haste para o bulbo por três vezes</p><p>consecutivas, desprezando posteriormente o algodão no lixo;</p><p>• Caso utilizado termômetro com coluna de mercúrio, reduzir a coluna a menos de 35oC;</p><p>• Caso utilizado termômetro digital, ligá-lo e aguardar indicação de que pode ser</p><p>utilizado;</p><p>• Levantar o braço do cliente, enxugar sua axila com uma compressa de algodão limpa e</p><p>colocar o bulbo do termômetro no ponto central da concavidade axilar;</p><p>• Abaixar o braço do cliente, flexionando o antebraço e apoiando-o sobre o tórax;</p><p>• Se utilizado termômetro com coluna de mercúrio, mantê-lo na axila por 5 a 10 minutos;</p><p>• Se utilizado termômetro digital, aguardar o alarme para retirar o termômetro;</p><p>• Segurar o termômetro pela haste, levantar o braço do cliente e retirar o termômetro;</p><p>• Abaixar o braço do cliente, mantendo em posição de conforto;</p><p>• Realizar a leitura da temperatura registrada no termômetro, segurando-o pela haste e</p><p>mantendo-o na altura dos olhos;</p><p>• Realizar desinfecção do termômetro com bolas de algodão embebidas em álcool a 70%,</p><p>realizando movimentos unidirecionais no sentido da haste para o bulbo por três vezes</p><p>consecutivas, desprezando posteriormente o algodão no lixo;</p><p>• Organizar a unidade;</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Descrever o procedimento realizado no prontuário do cliente,</p><p>registrando o valor de sua</p><p>temperatura corporal verificada.</p><p>Revisado: Prof Carla Regina de Souza Teixeira</p><p>Data 10/04/2012</p><p>VERIFICAÇÃO DE PULSO PERIFÉRICO</p><p>Objetivos: Avaliar as características do pulso periférico, auxiliar no diagnóstico de</p><p>diferentes problemas de saúde.</p><p>Profissionais habilitados para a execução do procedimento: Auxiliares e técnicos de</p><p>enfermagem e enfermeiros.</p><p>Materiais:</p><p>• Toalhas de papel;</p><p>• Sabonete líquido;</p><p>• Relógio com ponteiro de segundos.</p><p>Descrição do procedimento:</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Explicar o procedimento ao paciente;</p><p>• Colocar o cliente deitado ou sentado confortavelmente com o membro superior apoiado</p><p>e a palma da mão voltada para baixo;</p><p>• Palpar a artéria radial com a polpa digital dos dedos indicador e médio realizando uma</p><p>leve compressão;</p><p>• Olhando para o relógio, iniciar a contagem da freqüência do pulso, mantendo a</p><p>compressão sobre a artéria por 60 segundos;</p><p>• Avaliar as características do pulso (freqüência, ritmo e amplitude);</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Anotar as características do pulso periférico no prontuário do cliente.</p><p>Revisado: Prof Carla Regina de Souza Teixeira</p><p>Data 10/04/2012</p><p>VERIFICAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL</p><p>Objetivos: Aferir a pressão arterial do cliente, auxiliar no diagnóstico de diferentes</p><p>problemas de saúde, avaliar efeitos da terapia medicamentosa adotada.</p><p>Profissionais habilitados para a execução do procedimento: Auxiliares e técnicos de</p><p>enfermagem e enfermeiros.</p><p>Materiais:</p><p>• Toalhas de papel;</p><p>• Sabonete líquido;</p><p>• Bandeja;</p><p>• Estetoscópio;</p><p>• Esfigmomanômetro;</p><p>• Fita métrica;</p><p>• Bolas de algodão;</p><p>• Álcool a 70%.</p><p>Descrição do procedimento:</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Organizar o material e transportá-lo na bandeja até a mesa de cabeceira do paciente;</p><p>• Explicar o procedimento ao paciente; Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo</p><p>em repouso por pelo menos 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a não</p><p>conversar durante a medida. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou após o</p><p>procedimento</p><p>• Identificar se o cliente está com vontade de urinar; em caso afirmativo, orientá-lo a</p><p>urinar e, após, aguardar 5 minutos em repouso para iniciar o procedimento;</p><p>• Identificar se o paciente fumou ou ingeriu café há menos de 30 minutos; em caso</p><p>afirmativo, aguardar 30 minutos em repouso para iniciar o procedimento;</p><p>• Posicionar o cliente, na posição sentada, pernas descruzadas, pés apoiados no chão,</p><p>dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve estar na altura do coração (nível do</p><p>ponto médio do esterno ou 4o espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com a</p><p>palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido;</p><p>• Realizar desinfecção das olivas, do diafragma e da campânula do estetoscópio com</p><p>algodão embebido em álcool a 70%;</p><p>• Realizar verificação da circunferência braquial do paciente, certificando-se quanto ao</p><p>tamanho ideal do manguito adequado ao braço;</p><p>• Dobrar a braçadeira ao meio, localizando sua porção central;</p><p>• Envolver a braçadeira confortavelmente em torno do braço do cliente, colocando sua</p><p>porção central sobre a artéria braquial a cerca de 2 a 3 cm acima da fossa cubital;</p><p>• Posicionar o manômetro de modo que os valores de medida sejam visualizados</p><p>claramente;</p><p>• Localizar e palpar a artéria radial do paciente;</p><p>• Fechar a válvula da pêra e insuflar o manguito até o desaparecimento do pulso radial,</p><p>identificando assim o valor estimado da pressão sistólica do cliente;</p><p>• Desinsuflar rapidamente o manguito e aguardar de 15 a 30 segundos para insuflá-lo</p><p>novamente;</p><p>• Localizar e palpar a artéria braquial do cliente e posicionar o estetoscópio sobre a</p><p>mesma, aplicando leve pressão;</p><p>• Insuflar o manguito 20 a 30 mmHg acima do valor estimado da pressão sistólica;</p><p>• Desinsuflar o manguito lentamente, 2 mmHg por segundo, olhando para o manômetro;</p><p>• Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que</p><p>é em geral fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a</p><p>velocidade de deflação;</p><p>• Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff).</p><p>Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu</p><p>desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa.</p><p>• Desinsuflar totalmente o manguito e retirar a braçadeira e o estetoscópio do membro do</p><p>paciente;</p><p>• Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no</p><p>abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero;</p><p>• Desinfetar as olivas e o diafragma do estetoscópio com algodão embebido em álcool a</p><p>70%;</p><p>• Organizar a unidade;</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente;</p><p>• Descrever o procedimento realizado no prontuário do cliente, registrando os valores da</p><p>pressão sistólica e diastólica verificados, além de informações referentes ao membro</p><p>superior utilizado para aferição da pressão arterial, à posição do cliente e ao tamanho da</p><p>braçadeira utilizada. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que</p><p>a pressão arterial foi medida.</p><p>Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão /</p><p>Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq</p><p>Bras Cardiol 2010; 95(1 supl.1): 1-51</p><p>Revisado: Prof Carla Regina de Souza Teixeira</p><p>Data 10/04/2012</p><p>ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRADÉRMICA</p><p>Objetivos: Administrar vacinas (BCG) e realizar testes alérgicos e provas de PPD.</p><p>Profissionais habilitados para a execução do procedimento: Auxiliares e técnicos de</p><p>enfermagem e enfermeiros.</p><p>Materiais:</p><p>• Toalhas de papel;</p><p>• Sabonete líquido;</p><p>• Prescrição médica;</p><p>• Medicamento prescrito;</p><p>• Bandeja;</p><p>• Seringa de 1ml;</p><p>• Agulha de calibre apropriado (usualmente 13x4,5mm);</p><p>• Bolas de algodão;</p><p>• Álcool 70%;</p><p>• Luvas de procedimentos.</p><p>• Etiqueta de identificação</p><p>Descrição do procedimento:</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Preparar a medicação prescrita utilizando seringa de 1ml e agulha 13x4,5.mm Não é</p><p>necessária a troca da agulha no momento da aplicação;</p><p>• Organizar o material e transportá-lo na bandeja até a mesa de cabeceira do paciente;</p><p>• Explicar o procedimento ao paciente;</p><p>• Solicitar que o paciente estenda o membro superior, expondo a parte anterior do</p><p>antebraço para selecionar o local da injeção. Este local é indicado por ser pouco</p><p>pigmentado, pouco vascularizado e ter pequena quantidade de pêlos;</p><p>• Calçar as luvas de procedimentos;</p><p>• Realizar antissepsia no local da injeção utilizando bolas de algodão embebidas em</p><p>álcool 70% (movimento firme e único, de baixo para cima, ou movimento circular de</p><p>dentro para fora);</p><p>• Segurar a seringa contendo a medicação prescrita com a mão dominante a cerca de 2,5</p><p>cm do local selecionado para a administração;</p><p>• Distender a pele abaixo do local da injeção com a mão não-dominante em direção à</p><p>mão do paciente;</p><p>• Introduzir somente o bisel da agulha abaixo da epiderme num ângulo de 5º a 15°,</p><p>colocando a agulha quase paralela à superfície da pele de forma que seja possível visualizar</p><p>o contorno da agulha embaixo da pele;</p><p>• Injetar a solução lentamente, observando a formação de uma pápula;</p><p>• Retirar a agulha no mesmo ângulo em que esta foi inserida e não comprimir o local.</p><p>Caso haja necessidade de enxugar alguma gota de solução do local, utilizar algodão ou gaze</p><p>secos;</p><p>• Colocar o paciente em posição confortável;</p><p>• Reorganizar a unidade, depositando os materiais utilizados na bandeja e transportá-los</p><p>até o posto de enfermagem;</p><p>• Desprezar materiais descartáveis no lixo e pérfuro-cortantes em recipiente apropriado</p><p>(descartex ou recipiente com paredes rígidas);</p><p>• Retirar as luvas, desprezando-as no lixo de material hospitalar;</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Checar o medicamento administrado na prescrição médica e registrar qualquer</p><p>intercorrência no prontuário do cliente;</p><p>• Observar a ocorrência de possíveis reações adversas e, se necessário, comunicar a</p><p>enfermeira responsável e a equipe médica.</p><p>Recomendações:</p><p>• Não administrar a injeção se a pele do paciente não estiver completamente seca, pois a</p><p>presença de água, álcool ou umidade na pele pode inativar o antígeno.</p><p>• Não injetar a solução até que você tenha introduzido completamente o bisel, evitando</p><p>possível extravasamento.</p><p>• Não retirar a agulha em um ângulo diferente daquele em que você inseriu.</p><p>• Não massagear o local da injeção, pois você poderá irritar o tecido subjacente, o qual</p><p>pode afetar o resultado do teste e espalhar a medicação.</p><p>Revisado: Prof Carla Regina de Souza Teixeira</p><p>Data 10/04/2012</p><p>ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR</p><p>Objetivos: Administrar medicamentos e soluções aquosas, oleosas ou em suspensão em</p><p>Profissionais habilitados para a execução do procedimento: Auxiliares e técnicos de</p><p>enfermagem e enfermeiros.</p><p>Materiais:</p><p>• Toalhas de papel;</p><p>• Sabonete líquido;</p><p>• Prescrição médica;</p><p>• Medicamento prescrito;</p><p>• Ampola de 10ml de soro fisiológico 0,9%;</p><p>• Agulha para aspiração da droga (usualmente 40x12 ou 30x8);</p><p>• Seringa de 3ml ou 5ml;</p><p>• Bandeja;</p><p>• Bolas de algodão;</p><p>• Álcool a 70%;</p><p>• Luvas de procedimentos.</p><p>Descrição do procedimento:</p><p>• Realiza a higienização das mãos</p><p>• Ler atentamente a prescrição médica</p><p>• Identificar e apresentar-se ao paciente e explica o procedimento</p><p>• Avaliar o local de aplicação do medicamento</p><p>• Identificar e separar o medicamento prescrito.</p><p>• Identificar e preparar o material: seringa de 3 ou 5 ml, agulhas 25x7, 30x7, 40x12 mm,</p><p>algodão com álcool a 70% e seco, e medicamento.</p><p>• Proceder a montagem da seringa e fixa a agulha (deslizar o embolo para testar a seringa</p><p>e verificar a data de validade do material)</p><p>• Fazer a desinfecção da ampola do medicamento com algodão com álcool a 70%</p><p>• Segurar a ampola entre os dedos indicador e médio de uma das mãos e a seringa com a</p><p>outra</p><p>• Introduzir toda a agulha dentro da ampola com o bisel voltado para a parede interna da</p><p>ampola.</p><p>• Aspirar o volume de medicamento prescrito</p><p>• Retirar a agulha de dentro da ampola e com a seringa na posição vertical e agulha</p><p>voltada para cima, traciona o êmbolo para aspirar o medicamento, contido na luz da</p><p>agulha</p><p>• Trocar a agulha por 30x7 ou 25x7mm</p><p>• Colocar a seringa contendo o medicamento na dose prescrita na bandeja, algodão seco e</p><p>com alcool a 70% e luvas de procedimento</p><p>• Delimitar a região;</p><p>a) Região ventroglútea (volume máximo de 4 ml):</p><p>Posicionar o dedo médio da mão contrária ao lado selecionado (mão direita em região</p><p>ventroglútea esquerda e mão esquerda em região ventroglútea direita) sobre a crista ilíaca, deixar a</p><p>palma da mão cair naturalmente sobre o trocânter do fêmur, afastar o dedo indicador apontando-o para a</p><p>espinha ilíaca ântero-superior e fazer a aplicação no centro do triângulo formado pelos dedos médio e</p><p>indicador, introduzindo a agulha levemente voltada para a crista ilíaca.</p><p>b) Região dorsoglútea (volume de máximo de 4 ml):</p><p>Traçar uma linha imaginária da espinha ilíaca postero-superior ao trocânter do fêmur e</p><p>fazer a aplicação no ponto médio 2,5 cm acima da linha imaginária, introduzindo a agulha</p><p>com ângulo de 90o em relação à superfície em que o paciente estiver deitado.</p><p>c) Região da face ântero lateral da coxa (volume máximo de 3 ml):</p><p>Traçar uma linha média na parte anterior e uma linha média na parte lateral da coxa, dividir</p><p>o espaço entre o trocânter e o joelho em três partes iguais e fazer a aplicação no terço</p><p>médio, introduzindo a agulha na direção podálica num ângulo aproximado de 60º a 72º.</p><p>d) Região deltóidea (volume máximo de 1 ou 2ml):</p><p>Localizar o acrômio e traçar uma linha horizontal 3,5 a 5,0 cm abaixo do mesmo.</p><p>Identificar a inserção inferior do deltóide e, a partir daí, traçar duas linhas diagonais</p><p>formando um triângulo imaginário com a linha horizontal. Fazer a aplicação na região</p><p>central do triângulo, correspondente à região supero-lateral do deltóide, introduzindo a</p><p>agulha num ângulo de 90o.</p><p>• Realizar a antisepsia da região selecionada utilizando um chumaço de algodão e álcool</p><p>em movimento único</p><p>• Aspirar para verificar se a agulha está alcançando um vaso sangüíneo e injeta o</p><p>medicamento</p><p>• Esperar 10 segundos para a retirada da agulha (em dose maiores, aguardas mais 10</p><p>segundos antes de retirar a agulha);</p><p>• Colocar um chumaço de algodão seco sobre o local e exerça uma pressão leve,</p><p>retirando a agulha no mesmo ângulo em que introduziu</p><p>• Colocar o paciente em posição confortável.</p><p>• Desprezar agulhas e seringas no recipiente de material cortante</p><p>• Desprezar luvas e algodão no lixo hospitalar</p><p>• Checar o medicamento administrado</p><p>• Realiza a higiene das mãos</p><p>• Recompor a unidade</p><p>• Observar a ocorrência de possíveis reações adversas e, se necessário, comunicar a</p><p>enfermeira responsável e a equipe médica.</p><p>Revisado: Prof Carla Regina de Souza Teixeira</p><p>Data 10/04/2012</p><p>ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO SUBCUTÂNEA</p><p>Objetivos: Administração de vacinas e medicamentos em pequenos volumes (máximo de</p><p>1ml), principalmente anticoagulantes (heparina) e insulina.</p><p>Profissionais habilitados para a execução do procedimento: Auxiliares e técnicos de</p><p>enfermagem e enfermeiros.</p><p>Materiais:</p><p>Toalhas de papel; Sabonete líquido; Prescrição médica; Medicamento prescrito; Bandeja;</p><p>Seringa de 0,3 ml, 0,5ml, 1ml, Agulha de calibre apropriado (usualmente 13x4,5);</p><p>Bolas de algodão; Álcool 70%;</p><p>Luvas de procedimentos.</p><p>Descrição do procedimento:</p><p>• Realiza a higienização das mãos</p><p>• Ler atentamente a prescrição médica</p><p>• Identificar e apresentar-se ao paciente e explica o procedimento</p><p>• Avaliar os locais de aplicação do medicamento</p><p>• Identificar e separar o medicamento prescrito</p><p>• Identificar e preparar o material: seringa de 1 ml ou conjugada, agulhas 13x 4,5 mm,</p><p>algodão com álcool a 70% e seco, medicamento</p><p>• Procede a montagem da seringa e fixa a agulha quando necessário (deslizar o embolo</p><p>para testar a seringa e verificar a data de validade do material)</p><p>• Faz o arrolamento do frasco de medicamento com movimentos circulares leves, entre as</p><p>mãos</p><p>• Faz a desinfecção do frasco de insulina com algodão com álcool a 70%</p><p>• Segurar o frasco de medicamento entre os dedos indicador e médio de uma das mãos e a</p><p>seringa com a outra.</p><p>• Introduzir toda a agulha dentro do frasco de medicamento com o bisel voltado para a</p><p>parede interna do frasco e injeta o ar</p><p>• Aspirar o volume de insulina prescrito. Não é necessária a troca da agulha no momento</p><p>da aplicação;</p><p>• Colocar a seringa contendo o medicamento na dose prescrita na bandeja, algodão seco</p><p>e com alcool a 70% e luvas de procedimento.</p><p>• Calçar luvas de procedimento</p><p>• Selecionar local adequado</p><p>• Orientar o paciente sobre a melhor posição para receber o medicamento e ajudá-lo a</p><p>ocupar a posição adequada;</p><p>• Realizar a antisepsia da região selecionada utilizando um chumaço de algodão e álcool</p><p>em movimento único ou circular de dentro para fora</p><p>• Segurar a pele e realiza a prega cutânea com a mão não-dominante.</p><p>• Com a mão dominante, introduz a agulha em um ângulo de 90º com um movimento</p><p>rápido e injeta o medicamento</p><p>• Esperar 10 segundos para a retirada da agulha</p><p>• Colocar um chumaço de algodão seco sobre o local, retirando a agulha no mesmo</p><p>ângulo em que introduziu.</p><p>• Colocar o paciente em posição confortável</p><p>• Desprezar agulhas e seringas no recipiente de material cortante</p><p>• Desprezar luvas e algodão no lixo hospitalar</p><p>• Checar a insulina administrada</p><p>• Realiza a higiene das mãos</p><p>• Recompor a unidade</p><p>• Observar a ocorrência de possíveis reações adversas e, se necessário, comunicar</p><p>a</p><p>enfermeira responsável e a equipe médica.</p><p>Observações:</p><p>1) Os locais mais adequados para aplicação de medicações subcutâneas são: braços (face posterior), coxas</p><p>(face lateral externa), região glútea, região abdominal (quadrantes inferiores e flancos direito e esquerdo,</p><p>exceto a região peri-umbilical)</p><p>2) Realizar rodízio nos locais de aplicação subcutânea minimizando o risco de ocorrência de lipodistrofias.</p><p>PREPARO DE MEDICAÇÕES INJETÁVEIS</p><p>Objetivos: Preparar medicamentos e soluções para administração parenteral.</p><p>Profissionais habilitados para a execução do procedimento: Auxiliares e técnicos de</p><p>enfermagem e enfermeiros.</p><p>Materiais:</p><p>• Toalhas de papel;</p><p>• Sabonete líquido;</p><p>• Prescrição médica;</p><p>• Medicamento prescrito (apresentação em ampolas e frasco-ampolas);</p><p>• Diluente apropriado à medicação a ser administrada e à via de administração (ampolas</p><p>de água bidestilada e soro fisiológico 0,9% de 10ml e 20ml ou frascos de soro fisiológico</p><p>0,9% de 100ml e 250ml);</p><p>• Seringa com volume apropriado à via de administração, tipo de solução, idade e</p><p>condições do paciente (1ml, 3ml, 5ml, 10ml, 20ml);</p><p>• Agulha de calibre apropriado à via de administração, tipo de solução, idade e condições</p><p>do paciente (13x4,5, 25x7, 25x8, 30x7, 30x8, 40x12);</p><p>• Bandeja;</p><p>• Bolas de algodão;</p><p>• Álcool a 70%;</p><p>• Luvas de procedimentos.</p><p>Descrição do procedimento:</p><p>• Identificar a necessidade de administração do medicamento;</p><p>• Identificar as condições de saúde do paciente (idade, peso, condições da epiderme, do</p><p>tecido subcutâneo e muscular, condições vasculares);</p><p>• Realizar higienização das mãos;</p><p>• Reunir o material a ser utilizado para o preparo da medicação (medicamento, diluente,</p><p>seringa, agulhas, algodão e álcool 70%);</p><p>• Conferir a prescrição médica e o medicamento a ser preparado, certificando-se sobre o</p><p>paciente correto, o medicamento correto, a dose correta, horário correto e via de</p><p>administração correta;</p><p>• Abrir a seringa, testá-la e conectar a agulha.</p><p>No caso de medicação liofilizada apresentada em frasco-ampola:</p><p>- remover o lacre metálico central do frasco com auxílio de tesoura;</p><p>- realizar desinfecção da tampa do frasco utilizando algodão embebido em álcool a 70% e</p><p>movimentos circulares;</p><p>- aspirar a quantidade de diluente desejada e introduzir no frasco-ampola, perfurando a</p><p>tampa de borracha com a agulha;</p><p>- retirar a agulha do frasco e realizar reencapamento passivo, protegendo-a;</p><p>- para diluir a medicação liofilizada, girar o frasco-ampola entre a palma das mãos ou</p><p>realizando movimentos circulares com a mão até obter uma mistura homogênea do</p><p>medicamento;</p><p>- aspirar a quantidade de ar na seringa que corresponde ao volume do medicamento que se</p><p>deseja da solução;</p><p>- introduzir o ar no frasco ampola, apoiando o êmbolo para que o ar não retorne;</p><p>- segurar o frasco-ampola na posição vertical usando os dedos indicador e médio e o corpo</p><p>da seringa com os dedos polegar, anelar e mínimo;</p><p>- tracionar a seringa para permitir que o bisel da agulha fique imerso no medicamento;</p><p>- soltar levemente o êmbolo e deixar a pressão do ar gradualmente encher a seringa com o</p><p>medicamento, aspirando a quantidade de medicação prescrita;</p><p>- conferindo novamente a prescrição médica e o medicamento aspirado.</p><p>No caso de medicação apresentada em ampola:</p><p>- com movimentos circulares, agitar a ampola para que o conteúdo do gargalo atinja o</p><p>fundo da ampola;</p><p>- realizar desinfecção do gargalo com algodão embebido em álcool a 70% e quebrá-lo,</p><p>exercendo leve pressão;</p><p>- posicionar a ampola entre os dedos indicador e médio da mão não-dominante na posição</p><p>horizontal;</p><p>- com a mão dominante, segurar a seringa e introduzir a agulha com o bisel voltado para</p><p>baixo, encostado à parede da ampola;</p><p>- aspirar a quantidade de medicação prescrita;</p><p>- se necessário o uso de diluente, aspirar a quantidade adequada após a aspiração da</p><p>medicação, conferindo novamente a prescrição médica e o medicamento aspirado.</p><p>• Após aspirar a medicação, realizar reencapamento passivo da agulha e posicioná-la na</p><p>posição vertical com a agulha voltada para cima;</p><p>• Tracionar o êmbolo para aspirar o medicamento contido na luz da agulha;</p><p>• Empurrar o êmbolo para retirar o ar da seringa, não permitindo o extravasamento da</p><p>medicação;</p><p>• Caso seja observada a presença de bolhas de ar na seringa, bater levemente no corpo da</p><p>seringa para deslocar as bolhas até a agulha e retirar novamente o ar da seringa;</p><p>• Certificar-se de que a dose do medicamento esteja correta;</p><p>• Retirar a agulha utilizada para o preparo, conectar outra agulha para fazer a aplicação</p><p>da droga e retirar o ar da mesma.</p><p>Caso a medicação prescrita deva ser diluída em soluções eletrolíticas (soro fisiológico</p><p>de 100ml ou 250ml são as soluções mais utilizadas) para administração endovenosa:</p><p>- selecionar o tipo de solução e o volume da mesma de acordo com a prescrição médica;</p><p>- observar a validade e a integridade do frasco de soro, bem como as características da</p><p>solução. Se observada qualquer alteração, desprezar a solução;</p><p>- realizar desinfecção no local de abertura do frasco de soro utilizando algodão embebido</p><p>em álcool a 70% e abrir o frasco;</p><p>- abrir a embalagem do equipo e conectá-lo ao frasco de soro;</p><p>- retirar o ar contido no equipo de soro e fazer o nível da solução de gotejamento;</p><p>- fechar o pinça e proteger a extremidade do equipo;</p><p>- adicionar a medicação prescrita à solução preparada: realizar desinfecção do local</p><p>apropriado para esta finalidade na bolsa de soro e injetar a droga. Caso o frasco de soro não</p><p>apresente local para injeção de substâncias, retirar o equipo, protegê-lo com a tampa, injetar</p><p>a medicação e conectar o equipo novamente;</p><p>- identificar o frasco de soro, especificando no rótulo todos os dados referentes ao paciente</p><p>(nome, idade, registro, leito) e à medicação a ser administrada (medicamento, soro</p><p>utilizado, volume total a ser infundido, tempo de infusão, número de gotas por minuto,</p><p>início e término da infusão), além da data, horário e assinatura do profissional que preparou</p><p>a solução.</p><p>• Após o preparo, desprezar materiais descartáveis no lixo e pérfuro-cortantes em</p><p>recipiente apropriado (descartex ou recipiente com paredes rígidas), mantendo o Posto de</p><p>Enfermagem organizado.</p><p>Administração de medicamentos por via oral, sublingual, auricular,</p><p>nasal e ocular</p><p>1- Objetivos:</p><p>• Aprendizado da administração de medicamentos por diferentes vias.</p><p>2- Profissionais habilitados para a execução do procedimento:</p><p>• Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem.</p><p>VIA ORAL</p><p>3- Materiais:</p><p>1- Prescrição médica;</p><p>2- Bandeja;</p><p>3- Medicamento prescrito;</p><p>4- Água, suco ou leite;</p><p>4- Descrição do procedimento:</p><p>• Certificar de que a prescrição está completa. Verificar o nome do paciente, o</p><p>medicamento, a dosagem, a via e o horário.</p><p>• Identificar o paciente e verificar se o mesmo é capaz de deglutir o</p><p>medicamento.</p><p>• Higienizar as mãos.</p><p>• Usar uma bandeja e ler o nome do medicamento três vezes: quando tirar a</p><p>medicação do armário, quando for preparar e quando for guardar.</p><p>• Não tocar em comprimidos e drágeas com suas mãos.</p><p>• Agitar suspensões para assegurar-se de que a droga está distribuída</p><p>uniformemente no solvente.</p><p>• Ao abrir frascos, a tampa é colocada sobre a mesa com a face interna para</p><p>cima, a fim de evitar contaminação.</p><p>• Derramar o líquido para o lado oposto do rótulo para não manchá-lo e dificultar</p><p>sua leitura. Ao fechar, limpe a borda do frasco com gaze, principalmente se for</p><p>medicamento açucarado</p><p>• No caso de gotas, realizar a contagem com a devida precisão.</p><p>• Medir sempre ao nível dos olhos, usando a medida: copo medidor ou colher</p><p>medidora</p><p>• Colocar o medicamento no copo no momento de oferecê-lo ao paciente.</p><p>• Não misturar dois medicamentos líquidos em um mesmo recipiente, já que um</p><p>pode precipitar o outro.</p><p>• Quando</p><p>estiver administrando mais de um medicamento a um paciente, deve</p><p>ser usada a seguinte seqüência: comprimidos e cápsulas seguidos de água ou</p><p>de outro liquido; administrar, então, líquidos diluídos em quantidade necessária</p><p>de água. Os comprimidos sublinguais são administrados por último.</p><p>• Administrar os medicamentos, permanecendo junto ao paciente até que haja</p><p>deglutição. Às vezes, o paciente necessita de ajuda para sentar-se ou virar-se</p><p>de lado.</p><p>• Registrar após a administração e observar o paciente algumas horas.</p><p>VIA SUBLINGUAL</p><p>3- Materiais:</p><p>5- Toalha de rosto;</p><p>6- Recipiente com medicamento;</p><p>7- Copo com água;</p><p>8- Cuba rim.</p><p>4- Descrição do procedimento:</p><p>• Fornecer água ao paciente para enxaguar a boca e remover resíduos</p><p>alimentares.</p><p>• Colocar o medicamento sob a língua do paciente e orientá-lo para não deglutir</p><p>a saliva ate dissolver o medicamento, a fim de obter o efeito desejado.</p><p>• Não administrar por via oral porque o suco gástrico inativa a ação do</p><p>medicamento.</p><p>• A via sublingual possui ação mais rápida que a via oral.</p><p>VIA AURICULAR</p><p>3- Materiais:</p><p>• Gaze;</p><p>• Medicamento prescrito;</p><p>• Recipiente para lixo.</p><p>4- Descrição do procedimento:</p><p>• Posicionar o paciente e lateralizar a cabeça.</p><p>• Posicionar o canal auditivo do adulto da seguinte maneira: segurar o pavilhão</p><p>auditivo e puxar delicadamente para cima e para trás.</p><p>• Desprezar uma gota do medicamento.</p><p>• Instilar o medicamento no canal auditivo sem contaminar o conta-gotas.</p><p>• Orientar o paciente quanto à manutenção da posição inicial por alguns</p><p>minutos.</p><p>VIA NASAL</p><p>3- Materiais:</p><p>• Gaze;</p><p>• Medicamento prescrito;</p><p>• Conta-gotas;</p><p>• Recipiente para lixo.</p><p>4- Descrição do procedimento:</p><p>• Preparar o paciente</p><p>a) Paciente em decúbito dorsal: colocar o travesseiro sob o ombro, de modo</p><p>que a cabeça fique inclinada para trás (cabeça em hiperextensão)</p><p>b) Paciente sentado: inclinar a cabeça para trás.</p><p>• Pingar o medicamento nas narinas evitando que o conta-gotas toque na</p><p>mucosa nasal.</p><p>• Instruir o paciente para que permaneça nesta posição por mais alguns minutos,</p><p>a fim de que o medicamento penetre profundamente na cavidade nasal.</p><p>VIA OCULAR</p><p>3- Materiais:</p><p>• Gaze;</p><p>• Medicamento prescrito (pomada ou colírio);</p><p>• Conta-gotas (se necessário);</p><p>• Recipiente para lixo.</p><p>4- Descrição do procedimento:</p><p>• Preparar o paciente colocando-o em decúbito dorsal ou sentado com a cabeça</p><p>inclinada para trás.</p><p>• Antes da aplicação do medicamento remover secreções e crostas.</p><p>• Afastar a pálpebra inferior com o dedo polegar – com o auxilio de gaze –</p><p>apoiando a mão na face do paciente.</p><p>• Desprezar a primeira porção da pomada ou a primeira gota do colírio.</p><p>• Pedir ao paciente que olhe para cima. Pingar o medicamento no núcleo da</p><p>conjuntiva ocular (porção média da pálpebra inferior), sem tocar o conta-gotas</p><p>ou o tubo da pomada na conjuntiva.</p><p>• Ao aplicar a pomada, depositá-la ao longo de toda a extensão do saco</p><p>conjuntival inferior.</p><p>Administração de medicamentos por aerossol</p><p>1- Objetivos:</p><p>• Fluidificar e facilitar a eliminação de secreção pulmonar, evitando</p><p>complicações pulmonares; diminuir a congestão e a inflamação da mucosa</p><p>do trato respiratório.</p><p>2- Profissionais habilitados para a execução do procedimento:</p><p>• Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem.</p><p>VIA ORAL</p><p>3- Materiais:</p><p>• Prescrição médica;</p><p>• Microcronebulizador (máscara e copinho);</p><p>• Extensão de polietileno;</p><p>• Soro fisiológico e/ou medicação prescrita;</p><p>• Fonte de ar comprimido ou O2 com fluxômetro, se prescrito.</p><p>4- Descrição do procedimento:</p><p>• Higienize as mãos;</p><p>• Identifique o paciente e explique o procedimento;</p><p>• Coloque o material na bandeja e leve-o à mesa de cabeceira;</p><p>• Coloque o soro fisiológico e/ ou o medicamento prescrito no nebulizador;</p><p>• Conecte a extensão de polietileno no aparelho e outra adapte rosqueando-a na</p><p>fonte de ar comprimido ou de O2 se houver prescrição;</p><p>• Abra o fluxômetro até observar a formação da névoa (se houver prescrição de O2</p><p>respeite a quantidade de litros prescrita pelo médico);</p><p>• Pedir ao paciente para aproximar a máscara da boca e nariz respirando</p><p>naturalmente;</p><p>• Observe o paciente por alguns instantes;</p><p>• Ao final, desligar o fluxômetro;</p><p>• Recompor a unidade;</p><p>• Higienize as mãos;</p><p>• Anote no prontuário.</p><p>Cuidados:</p><p>1- Sempre que possível o paciente deve estar sentado ou em posição de Fowler,</p><p>para permitir maior expansibilidade torácica;</p><p>2- Se a nebulização for com medicamentos, observar as reações do paciente, pois</p><p>pode ocorrer náuseas e vômitos, assim sendo, deve-se evitar horários próximos</p><p>de refeições;</p><p>3- Orientar o paciente para inspirar pela boca e expirar pelo nariz, mantendo a</p><p>frequência respiratória normal;</p><p>4- Em caso de uso, de ar comprimido, abra a válvula do fluxômetro e observe a</p><p>névoa que se forma.</p><p>Observação: o oxigênio deverá ser usado mediante prescrição médica.</p><p>Fonte: Introdução à Enfermagem. Centro Interescolar. Hospital das Clínicas da</p><p>Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. 2000</p>