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<p>Farmacologia do sistema cardiovascular e cardiotônicos</p><p>Prof.º MSc. William A Santos</p><p>Vocabulário</p><p>Débito cardíaco: é o volume de sangue bombeado pelo VE por unidade de tempo. É calculado multiplicando a frequência cardíaca e o volume sistólico. Quando este volume é dividido pela quantidade total de sangue no VE, tem-se a fração de ejeção (ou fração ejetada).</p><p>Diástole: é o período de relaxamento muscular, com dilatação das aurículas e dos ventrículos para permitir a entrada de sangue no coração.</p><p>Edema: é o acúmulo anormal de líquido no compartimento extracelular intersticial ou em cavidades corporais.</p><p>Pós-carga: dificuldade oferecida pela resistência vascular contra o bombeamento de sangue pelo coração. O aumento da pressão arterial aumenta a pós-carga, ou seja, mais difícil é a ejeção.</p><p>Vocabulário</p><p>Pré-carga: assim como a pós-carga, indica a dificuldade de ejeção do sangue enfrentada pelo ventrículo. Neste caso, está relacionada com aquela antes da ejeção. É medida como o volume diastólico final, ou seja, um aumento no volume durante o enchimento resulta em uma maior quantidade de sangue ejetada e, consequentemente, maior pré-carga.</p><p>Sístole: ao contrário da diástole, é o período de contração muscular. A contração das aurículas (sístole atrial ou auricular) faz com que o sangue seja impulsionado para os ventrículos, que são contraídos posteriormente para bombear o sangue para o corpo (sístole ventricular)</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>Homeostasia e Quimiotaxia</p><p>10</p><p>A regulação da contração do miocárdio ocorre por três formas principais:</p><p>Interação entre a bomba de sódio e o trocador de sódio-cálcio no sarcolema</p><p>Armazenamento e liberação de cálcio no retículo sarcoplasmático</p><p>Sinalização adrenérgica:</p><p>Insuficiência cardíaca congestiva</p><p>Insuficiência Cardíaca Congestiva</p><p>Fisiopatologia</p><p>14</p><p>15</p><p>Os principais sintomas da insuficiência cardíaca são taquicardia, diminuição da tolerância a exercícios e esforço, dificuldade respiratória, cardiomegalia (aumento do tamanho do coração) e edemas periféricos e pulmonares.</p><p>Sinais Clínicos</p><p>AP:Estertores e sibilos (menos frequentes)</p><p>ECG:taquicardia e arritmias</p><p>Raio X:cardiomegalia e/ou aumento da trama vascular pulmonar (congestão pulmonar)</p><p>ICC</p><p>Os outros sinais resultam das tentativas do organismo em compensar o defeito cardíaco, como as que envolvem o sistema nervoso simpático e a via renina-angiotensina-aldosterona</p><p>Em pacientes com insuficiência cardíaca há aumento da estimulação simpática e diminuição da parassimpática, que leva à taquicardia, aumento da contratilidade cardíaca e do tônus vascular</p><p>Outra situação observada é o aumento do tamanho do coração (hipertrofia) para ajudar a manter a performance cardíaca, pelo menos inicialmente. No longo prazo, a hipertrofia pode levar a alterações significativas, como o comprometimento do enchimento do coração durante a diástole.</p><p>17</p><p>Tratamento</p><p>Cirúrgico</p><p>Transplante cardíaco</p><p>Cirurgias para a correção de defeitos congênitos e/ou valvulares</p><p>Não-medicamentosos</p><p>Dieta X Obesidade</p><p>Atividade física regular e orientada</p><p>Tabagismo</p><p>Álcool</p><p>Tratamento clínico</p><p>Drogas inotrópicas (aumentam a contratilidade cardíaca)</p><p>Digitálicos (fortalecimento da musculatura cardíaca)</p><p>Doses excessivas digitálicos diminuem a FC</p><p>Verificar FC antes da administração do digitálico</p><p>Antídoto (digoxina imune Fab - Digibind)</p><p>Intoxicação: náuseas, vômitos, distúrbios visuais</p><p>A digoxina é o fármaco mais utilizado deste grupo. Ela atua como um inibidor seletivo da bomba de sódio da membrana plasmática, levando a um acúmulo de sódio no citoplasma</p><p>Inibição da bomba da Na/K ATPase resultando em aumento da concentração intracelular de cálcio e elevação da intensidade da interação dos filamentos de actina e miosina do sarcômero cardíaco</p><p>digoxina libera uma concentração maior de cálcio que pode interagir com a troponina C, facilitando a contração muscular. Apesar da seletividade, a digoxina não é específica para bombas de sódio no sarcolema. Ela pode afetar as bombas presentes em neurônios do SNC e SNP, inibindo a estimulação simpática</p><p>Tratamento farmacológico</p><p>Drogas inotrópicas (aumentam a contratilidade cardíaca)</p><p>Cloridrato de dopamina (aumento do fluxo renal e da excreção de sódio)</p><p>Efeitos adversos: angina, batimentos cardíacos ectópicos, cefaleia, hipotensão</p><p>Promove o relaxamento vascular e a excreção de Sódio, através da estimulação de receptores pós-sinápticos dopaminérgicos na musculatura vascular lisa.</p><p>Aumenta o fluxo cardíaco e a PA</p><p>Agonistas β-adrenérgicos (simpaticomiméticos):</p><p>Agonistas β-adrenérgicos (simpaticomiméticos): como vimos na unidade anterior, o composto e a dose utilizados determinam a ativação dos subtipos destes receptores. Estes fármacos são usados principalmente em situações de curto prazo, devido aos efeitos adversos associados a eles (como taquicardia e arritmia). Exemplos de fármacos usados no tratamento da insuficiência cardíaca incluem a dopamina, dobutamina, epinefrina, norepinefrina e isoproterenol.</p><p>Tratamento farmacológico</p><p>Drogas inotrópicas (aumentam a contratilidade cardíaca)</p><p>Cloridrato de isoproterenol</p><p>A PAS pode aumentar e a diastólica diminuir</p><p>Ação sobre os receptores B1 e B2 do m. liso das arteríolas produzindo vasodilatação</p><p>Tratamento farmacológico - ICC</p><p>Drogas inotrópicas = Digitalicos, dopa, dobuta, isoproterenol</p><p>Inibidores da ECA</p><p>Beta-bloqueadores</p><p>Diuréticos</p><p>Antiarrítmicos</p><p>Medicamentos que atuam no sangue</p><p>Coagulantes e anticoagulantes</p><p>Coagulantes (aceleram o processo de coagulação)</p><p>Sais de cálcio</p><p>Vitamina K</p><p>Anticoagulantes (inibe a enzima trombina, consequentemente na formação da fibrina)</p><p>Heparina de baixo peso molecular (EV, SC) (enoxaparina)</p><p>Anticoagulantes cumarínicos (VO) (efeitos após 2 a 7 dias) (warfarina)</p><p>Terapia trombolítica no IAM (estreptoquinase, alteplase)</p><p>Terapia antiplaquetária na doença cardiovascular (ateroesclerose) (aspirinaclopidogrel)</p><p>Drogas antilipêmicas</p><p>HDL e LDL (lipoproteínas carreadoras do colesterol, formados em parte por triglicérides)</p><p>Lovastatina, sinvastatina</p><p>Triglicérides (esteatose hepática, pancreatite)</p><p>Eleva os níveis de LDL e abaixa os níveis de HDL</p><p>Infarto agudo do miocárdio</p><p>MOV</p><p>ECG 12 derivações</p><p>Exames laboratoriais (coagulação, marcadores cardíacos)</p><p>Tratamento farmacológico</p><p>30</p><p>Morfina EV; (agonista dos receptores opioides um, delta, sigma, kappa)</p><p>Oxigênio – 4L/min;</p><p>Nitroglicerina SL ou Spray ou Nitrato;</p><p>Aspirina 300mg; (inibição irreversível da enzima ciclooxigenase, envolvida na síntese das prostaglandinas)</p><p>Clopidogrel;</p><p>Enoxaparina (clexane); (interage com a antitrombina, formando um complexo ternário que inativa várias enzimas da coagulação)</p><p>β-bloqueador</p><p>31</p><p>Trombolíticos e Fibrinolíticos = (ativa o plasminogênio em sua transformação para plasmina, que por sua vez degrada a fibrina, o maior componente do trombo)</p><p>Estreptoquinase, Ateplase</p><p>image2.bmp</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.png</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.png</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.png</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.jpeg</p>