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WBA1194_v1.0
Direito tributário: 
temas avançados
Preço de transferência
Aspectos introdutórios
Bloco 1
Rodrigo Alexandre Lazaro Pinto
Preço de transferência é o valor cobrado por uma empresa, na venda ou 
transferência de bens, serviços ou de propriedade intangível, a uma subsidiária de 
seu grupo. Tratando-se de preços que não se negociaram em um mercado livre e 
aberto, podem se desviar de preços que teriam sido acertados entre parceiros 
comerciais não relacionados, como uma forma de reduzir o imposto de renda nos 
países envolvidos na operação.
Introdução
A B
C
D E F
A B
C
G H
Prejuízo
Alíquota 
Maior
Alíquota 
Menor
500,00500,00 1.500,00 700,00 690,00
25%
34% 19%negativo
Lucro:
Preço – Custos e 
Despesas
Onde alocar 
margem?
Fonte: elaborada pelo autor.
Figura 1 – Exemplo 1
O princípio Arm’s Length é a base fundamental para a existência do preço de 
transferência, nos termos consolidados pela OCDE:
• “[...] o princípio arm’s lenght consiste, sinteticamente, em tratar os membros 
de um grupo multinacional como se eles atuassem como entidades 
separadas, não como partes inseparáveis de um negócio único. Devendo-se 
tratá-los como entidades separadas (separate entity approach), a atenção 
volta-se à natureza dos negócios celebrados entre membros daquele grupo” 
(OCDE, 2010). 
Introdução
700,001.500,00
E G
Deduzir 800,00?
Figura 2 – Exemplo 2
Fonte: elaborada pelo autor.
• Preço Parâmetro – Métodos de comparabilidade das 
diretrizes de Preços de Transferência da OCDE para 
“estabelecer ou testar o Princípio de Arm Length”: (i) 
Método comparável de preço não controlado; (ii) 
Método de preço de revenda; (iii) Custo mais método; 
(iv) Método da margem líquida transacional; e (v) 
Método de divisão de lucro transacional.
• Projeto BEPS da OCDE (quatro ações relacionadas às 
regras de preços de transferência com foco no 
direcionamento da tributação direta sobre o valor 
econômico criado pela atividade desenvolvida e os 
riscos assumidos e eventuais ativos empregados nas 
atividades).
Introdução
• Fiscalização: há fundamento para sustentar que não 
é necessário fazer um ajuste (adição) na base de 
cálculo do Imposto de Renda corporativo.
• Burocracia e dificuldade de obter dados de partes 
não relacionadas perfeitamente comparáveis aos 
casos concretos e em bases públicas. 
• Crescimento do “Advance pricing arrangements” 
(APAs) como mecanismo específico para evitar 
disputas sobre preços de transferência.
Introdução
• Brasil: legislação diverge significativamente das 
orientações da OCDE.
• Praticabilidade versus Bitributação no caso de 
operações com ajustes com base fixas 
(mínimo/máximo mark-up para os métodos vigentes).
• Carga corporativa brasileira é muito alta e poucos 
tratados de bitributação (preocupação dos demais 
parceiros de grupo).
• Interesse brasileiro em ser admitido como membro da 
OCDE: harmonização das normas com o interesse de 
ajuste dos critérios internos que poderá tomar lugar no 
futuro próximo.
Introdução
Preço de transferência
Definições
Bloco 2
Rodrigo Alexandre Lazaro Pinto
• Dedutibilidade condiciona a preço que não exceda quatro 
métodos na importação: a) Método dos Preços Independentes 
Comparados (PIC); b) Método do Preço de Revenda menos Lucro 
(PRL); c) Método do Custo de Produção mais Lucro (CPL). d) 
Método do Preço sob Cotação na Importação (PCI).
• Ajustes no caso de preço inferior aos cinco métodos na 
exportação: a) Método do Preço de Venda nas Exportações 
(PVEX); b) Método do Preço de Venda por Atacado no País de 
Destino, Diminuído do Lucro (PVA); c) Método do Preço de Venda 
a Varejo no País de Destino, Diminuído do Lucro (PVV); d) Método 
do Custo de Aquisição ou de Produção mais Tributos e Lucro 
(CAP); e e) Método do Preço sob Cotação na Exportação (PECEX).
O preço de transferência no Brasil
Escolha do método
• Poderá utilizar qualquer um dos métodos disponíveis, 
exceto na hipótese de importação de commodities.
Preço 
praticado.
Método do 
Preço de 
Revenda 
menos 
Lucro (PRL).
Parcela 
indedutível
Adição no 
eLalur – ECF.
Efeito:
majoração de IRPJ/CSLL
34%.
1.500,00 1.200,00
300,00
Fonte: elaborada pelo autor.
Figura 3 – Exemplo 3
Escolha do método
• Poderá utilizar qualquer um dos métodos disponíveis, 
exceto na hipótese de importação de commodities;
Preço 
praticado.
Método dos 
Preços 
Independentes 
Comparados 
(PIC).
Parcela 
indedutível
Adição no 
eLalur - ECF.
Efeito:
majoração de IRPJ/CSLL
34%.
1.500,00 900,00
600,00
Método do Preço 
de Revenda 
menos Lucro 
(PRL).
Fonte: elaborada pelo autor.
Figura 4 – Exemplo 4
• Escolha de mais de uma possibilidade de cálculo: será considerado 
dedutível o maior valor apurado, devendo o método adotado ser 
aplicado de forma consistente por um bem, serviço ou direito 
comparado pelos métodos.
• Critério de cálculo: caso o mesmo bem importado seja revendido e 
aplicado na produção de mais de um produto, o preço parâmetro 
será multiplicado pela quantidade do bem importado consumida 
nas respectivas destinações e determinado o preço parâmetro 
médio ponderado do bem, serviço ou direito importado.
Escolha do método
• A seguir, vamos analisar os dois métodos mais 
comumente utilizados pelas empresas nas importações 
(PIC e PRL) e, no caso da exportação, vale destaque para 
o Método do Custo de Aquisição ou de Produção Mais 
Tributos e Lucro – CAP.
Escolha do método
Preço de transferência
Principais efeitos fiscais
Bloco 3
Rodrigo Alexandre Lazaro Pinto
• Art. 8ª da IN RFB 1312/2012 (BRASIL, 2012, grifo nosso): 
Art. 8º A determinação do custo de bens, serviços e direitos, adquiridos no exterior, 
dedutível na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, poderá ser 
efetuada pelo método dos Preços Independentes Comparados (PIC), definido como 
a média aritmética ponderada dos preços de bens, serviços ou direitos, idênticos 
ou similares, apurados no mercado brasileiro ou de outros países, em operações 
de compra e venda, empreendidas pela própria interessada ou por terceiros, em 
condições de pagamento semelhantes.
Parágrafo único. Pelo método de que trata o caput, os preços dos bens, serviços ou 
direitos, adquiridos no exterior, de uma pessoa jurídica vinculada, serão comparados 
com os preços de bens, serviços ou direitos, idênticos ou similares:
I - vendidos pela mesma pessoa jurídica exportadora, a pessoas jurídicas não 
vinculadas, residentes ou não-residentes;
II - adquiridos pela mesma importadora, de pessoas jurídicas não vinculadas, 
residentes ou não-residentes;
III - em operações de compra e venda praticadas entre terceiros não vinculados 
entre si, residentes ou não residentes.
Método dos Preços Independentes Comparados 
(PIC)
Método dos Preços Independentes Comparados 
(PIC)
Empresa "X" realiza operações de importação e exportação de produtos 
diferentes, cuja classificação na NCM é similar. 
Não pode ser comparado para efeito de aplicação do método PIC, o preço 
médio dos produtos classificados em uma mesma NCM. Sempre que 
possível, a comparação deve ser efetuada item a item. Vale lembrar que, 
em algumas situações, em uma mesma NCM podem ser classificados 
produtos similares, para fins de comparação, assim, quando forem utilizados 
produtos semelhantes deve-se efetuar o ajuste de similaridade, nos termos 
do art. 10 da Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012. 
Agulha Intravenosa x Agulha Periférica – NCM 90.18.9990 (exemplo didático)
1000/100 100/20 
R$ 10,00 (média) R$ 5,00
(CHECKPOINT, [s.d.])
Método do Preço de Revenda Menos Lucro (PRL)
Art. 8ª da IN RFB 1312/2012 (BRASIL, 2012, grifo nosso):
A determinação do custo (...) método do Preço de Revenda menos Lucro (PRL) (...): 
I - preço líquido de venda: - a média aritmética ponderada dos preços de venda do bem, 
direito ou serviço vendido, diminuídos: (...) impostos, descontos, comissões...
II - percentual de participação dos bens, direitos ou serviços importados no custo totaldo 
bem, direito ou serviço vendido: - a relação percentual entre o custo médio ponderado do 
bem, direito ou serviço importado e o custo total médio ponderado do bem, direito ou 
serviço vendido, calculado em conformidade com a planilha de custos da pessoa jurídica;
III - participação dos bens, direitos ou serviços importados no preço de venda do bem, 
direito ou serviço vendido: - a aplicação do percentual de participação do bem, direito ou 
serviço importado no custo total, apurada conforme o inciso II, sobre o preço líquido de 
venda calculado de acordo com o inciso I;
IV - margem de lucro: - a aplicação dos percentuais previstos no § 10, conforme setor 
econômico da pessoa jurídica sujeita ao controle de preços de transferência, sobre a 
participação do bem, direito ou serviço importado no preço de venda do bem, direito ou 
serviço vendido, calculado de acordo com o inciso III; e
V - preço parâmetro: - a diferença entre o valor da participação do bem, direito ou serviço 
importado no preço de venda do bem, direito ou serviço vendido, calculado conforme o 
inciso III, e a “margem de lucro” calculada de acordo com o inciso IV;
• Exemplo de cálculo do PRL:
a) 40%, para os setores de: a.1) produtos farmoquímicos e farmacêuticos; 
a.2) produtos do fumo; a.3) equipamentos e instrumentos ópticos, 
fotográficos e cinematográficos; a.4) máquinas, aparelhos e equipamentos 
para uso odontomédico-hospitalar; a.5) extração de petróleo e gás natural; e 
a.6) produtos derivados do petróleo; 
b) 30% para os setores de: b.1) produtos químicos; b.2) vidros e de produtos 
do vidro; b.3) celulose, papel e produtos de papel; e b.4) metalurgia; e 
c) 20% para os demais setores. 
• Se o preço de compra for menor que o preço de revenda teremos: descontos + 
impostos + 20% do lucro.
• Caso o preço de compra seja maior que o preço de revenda: descontos + 
impostos + 20% de lucro, com a tributação da diferença.
Método do Preço de Revenda Menos Lucro (PRL) 
• A receita de venda nas exportações poderá ser determinada com base no 
método do Custo de Aquisição ou Produção mais Tributos e Lucro (CAP), 
definido como a média aritmética ponderada dos custos de aquisição ou de 
produção dos bens, serviços ou direitos exportados, acrescidos dos impostos e 
contribuições cobrados no Brasil e de margem de lucro de 15% sobre a soma 
dos custos mais impostos e contribuições.
• Ex.: média de custos de aquisição ou produção dos bens:
R$ 1.000,00.
Impostos e contribuições:
R$ 480,00.
Margem de lucro:
15% (R$ 1.702,00) x preço praticado (R$ 800,00): ajuste de R$ 502,00.
Método do Custo de Aquisição ou de Produção 
Mais Tributos e Lucro – CAP 
Teoria em Prática
Bloco 4
Rodrigo Alexandre Lazaro Pinto
• Aproximações com o modelo da OCDE
• Critério de safe harbor nas exportações: simplificação das 
exigências de controle de preços de transferência para reduzir o 
ônus de comprovação dos preços de transferência e facilita a 
própria atividade de fiscalização para concentrar seus esforços em 
operações relevantes.
• Dispensa de cálculo dos métodos na exportação: 
a) Preço de venda nas exportações igual ou superior a 90% do 
preço médio praticado realizada no mercado brasileiro. 
b) Lucro líquido em valor equivalente a, no mínimo, 10% do total 
dessas receitas.
c) Receita líquida das exportações, no ano calendário, não 
exceder 5% do total da receita líquida no mesmo período.
A revisão das regras para harmonização com a 
OCDE
A revisão das regras para harmonização com a 
OCDE
Distanciamento das regras internacionais: a regra brasileira 
privilegia a praticidade por aplicar critérios de bases fixas ao 
invés de ampla pesquisa de preços no mercado, como propõe o 
modelo da OCDE.
Dilema: 
Efetiva capacidade contributiva versus Praticabilidade de cálculo:
• Aproximação com a realidade versus complexidade da 
pesquisa de preço parâmetro (base pública de preços ou 
mesmo segurança na composição do custo de terceiros em 
operações comparáveis).
A revisão das regras para harmonização com a 
OCDE
Posição da OCDE:
Regras brasileiras possuem fragilidades que levam à BEPS e à 
dupla tributação.
Preço 
praticado.
PRL 20%.
Parcela 
indedutível
Adição no 
eLalur – ECF.
1.500,00 1.200,00
300,00
OCDE.
1.400,00
100,00
Dupla tributação.
IRPJ/CSLL na 
revenda do 
produto 
importado.
Fonte: elaborada pelo autor.
Figura 5 – Exemplo 5
A Revisão das regras para harmonização com a 
OCDE
Posição da OCDE.
Regras brasileiras possuem fragilidades que levam à BEPS e à dupla tributação
Preço 
praticado.
CAP 15%.
Adição no 
eLalur – ECF.
Repasse no preço? Imposto 
não compensável no 
exterior
dupla tributação.
1.400,001.500,00
300,00
1.200,00
OCDE. 100,00
Fonte: elaborada pelo autor.
Figura 6 – Exemplo 6
• “Diversos contribuintes com operações no Brasil sofrem dupla tributação, que 
algumas vezes é chamada de “custo irrecuperável” de fazer negócios no país;
• Outros contribuintes evitam o Brasil como destino de seus investimentos devido 
aos riscos inerentes à dupla tributação, que aumentam significativamente o custo 
dos negócios no Brasil, além de outras barreiras que atualmente impedem o Brasil de 
integrar às cadeias globais de valor dos grupos de empresas multinacionais [...];
• O Brasil está perdendo oportunidades de comércio e investimento como resultado 
dos riscos de dupla tributação e o Brasil está perdendo receita significativa devido 
às lacunas e divergências trazidas pela abordagem brasileira de preços de 
transferência, que diverge das políticas e práticas internacionalmente aceitas e é 
parcialmente responsável por impedir investimentos estrangeiros.”
(OCDE, [s.d.])
A revisão das regras para harmonização com a 
OCDE
Norte para a resolução
Para elucidar a problemática apresentada, precisamos 
entender se o preço praticado está em dissonância com o 
preço parâmetro para fins de adição da diferença no lucro 
líquido para tributação da renda.
Veja aqui as palavras-chave que guiarão você no entendimento 
destas problemáticas:
Os quatro métodos na importação ou cinco métodos na 
exportação não socorrem o contribuinte na 
fundamentação para a adição da operação?
As partes vinculadas possuem a intenção livre e 
consciente de manipular os preços e gerar BEPS?
Dicas do(a) Professor(a)
Bloco 5
Rodrigo Alexandre Lazaro Pinto
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o login
por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites 
acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que 
você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional.
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Leitura Fundamental
Preço de Transferência no Brasil:
• Conceitos fundamentais e defesa para a praticidade eleita pelos métodos 
brasileiros.
Referência
SCHOUERI, Luís E. Preços de transferência no Direito Tributário Brasileiro. 32. ed. 
rev. e atual. São Paulo: Dialética. 2013.
• Visão proposta em defesa da praticidade eleita pelos métodos brasileiros:
Referência
DIAS JÚNIOR. Antônio A. Preços de Transferência de Intangíveis: Diretrizes da 
OCDE e sua Compatibilidade com o Direito Tributário Brasileiro. IBDT: São Paulo, 
2022.
Indicação de leitura 1
Convergência Internacional.
OCDE ([s.d.]) em defesa de uma mudança 180 graus dos critérios:
• Evitar e eliminar a dupla tributação, que é ensejada pelas lacunas e 
divergências.
• Prevenção de perda de receita devido às práticas atuais de BEPS, que também 
criam desigualdade no sistema atual, em que alguns contribuintessão 
tratados de maneira mais favorável que outros.
• Aumentar a segurança jurídica em matéria tributária no âmbito internacional. 
• Integrar o Brasil nas cadeias globais de valor e promover o comércio e o 
investimento no Brasil.
• Facilitar a acessão do Brasil à OCDE.
Indicação de leitura 2
• Plano BEPS da OCDE e proteção das bases tributárias contra planejamentos 
tributários de multinacionais de grande porte e seu status atual:
Referência
PINTO, Rodrigo A. L. Controvérsias sobre a política fiscal internacional Pós-BEPS. 
Revista Tributária e Finanças Públicas, São Paulo: Academia Brasileira de 
Direito Tributário, n. 133, 2019.
PINTO, Rodrigo A. L. BEPS 2.0 – breves considerações sobre a Abordagem 
Unificada proposta pela OCDE. Revista Tributária e Finanças Públicas, São 
Paulo: Academia Brasileira de Direito Tributário, n. 146, 2021.
Entenda mais sobre BEPS e Planejamento 
Tributário Internacional
Dois preços e um produto.
• Valoração Aduaneira na Importação e Exportação (tributação) 
versus Preço de Transferência (tributação direta): conciliar a 
dualidade nos interesses de tributação na entrada/saída e 
apuração do lucro. É possível?
PINTO. Rodrigo A. L. Caso Hamamatsu do Tribunal de Justiça da 
União Europeia: Um Novo Capítulo na intersecção entre Valoração 
Aduaneira e Preço de Transferências. São Paulo: Aduaneiras, 2021.
Dica do(a) Professor(a)
BRASIL. Receita Federal. Instrução Normativa RFB 1312, de 28 de dezembro de
2012. Disponível em: 
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=39257. 
Acesso em: 17.ago.2022.
CHECKPOINT. IRPJ e CSLL - Preços de transferência - Controle fiscal - Roteiro de 
procedimentos. Checkpoint, [s.l.], [s.d.]Disponível em: 
http://checkpoint.thomsonreuters.com.br/ Acesso: 08.ago.2022.
DIAS JÚNIOR. Antônio A. Preços de Transferência de Intangíveis: Diretrizes da 
OCDE e sua Compatibilidade com o Direito Tributário Brasileiro. IBDT: São Paulo, 
2022.
OCDE. Preços de Transferência no Brasil: rumo à convergência para o padrão 
OCDE. [s.d.]. Disponível em: https://www.oecd.org/tax/transfer-pricing/precos-de-
transferencia-no-brasil-convergencia-para-o-padrao-ocde-folheto.pdf. Acesso: 
08.ago.2022.
OCDE. Transfer Pricing Guidlines for Multinacional Enterprises and Tax
Administration. Paris: 2010.
SCHOUERI, Luís E. Preços de transferência no Direito Tributário Brasileiro. 32. ed. 
rev. e atual. São Paulo: Dialética. 2013. Disponível em: https://schoueri.com.br/wp-
content/uploads/2020/09/LES-Precos-de-transferencia-3.ed_.-2013-Livro-com-
OCR.pdf. Acesso: 12 ago. 2022.
Referências
SCHOUERI, L. E.; HADDAD, Gustavo Lian. Ajustes correlatos de preços de 
transferência por meio de procedimento amigável. In: TEIXEIRA, Alexandre A. 
(Org.). Plano BEPS. v. 1. Belo Horizonte: Fórum, 2019. p. 445-458. Disponível em: 
https://schoueri.com.br/wp-content/uploads/2021/01/LES-e-GLH-Ajustes-
Correlatos-de-Pre%C3%A7os-de-Transfer%C3%AAncia-e-Procedimento-
Amig%C3%A1vel.pdf. Acesso em: 12 ago. 2022.
PINTO. Rodrigo A. L. Caso Hamamatsu do Tribunal de Justiça da União Europeia:
Um Novo Capítulo na intersecção entre Valoração Aduaneira e Preço de 
Transferências. São Paulo: Aduaneiras, 2021.
PINTO, Rodrigo A. L. Controvérsias sobre a política fiscal internacional Pós-BEPS. 
Revista Tributária e Finanças Públicas, São Paulo: Academia Brasileira de Direito 
Tributário, n. 139(26), 2019. Disponível em: 
https://rtrib.abdt.org.br/index.php/rtfp/article/view/102. Acesso: 12.ago.2022.
PINTO, Rodrigo A. L. BEPS 2.0 – breves considerações sobre a Abordagem 
Unificada proposta pela OCDE. Revista Tributária e Finanças Públicas, São Paulo, 
Academia Brasileira de Direito Tributário, n. 146(28), 2021. Disponível em: 
https://rtrib.abdt.org.br/index.php/rtfp/article/view/367. Acesso: 12 ago. 2022.
REFERÊNCIAS
Bons estudos!