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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS - UEA NÚCLEO SUPERIOR DE ESTUDO DE COARI - NESCO TECNOLOGIA EM AGRIMENSURA - TAG RAAMES SOUZA DA SILVA RELATÓRIO DISCIPLINA PLANEJAMENTO AMBIENTAL Coari – AM 2024 RAAMES SOUZA DA SILVA RELATÓRIO DISCIPLINA PLANEJAMENTO AMBIENTAL Relatório disciplina planejamento ambiental, Curso de Nível Superior de Tecnologia em Agrimensura da Universidade do Estado do Amazonas, para obtenção de Nota na Prova Final. Orientador(a): Prof.ª Tania Coari – AM 2024 INTRODUÇÃO Nos dias 09/09/2024 a 18/09/2024 iniciamos os estudos da disciplina de planejamento ambiental onde foi explanado diversos assuntos ambientais e ecológicos no nosso pais e do mundo onde estudamos sobre os biomas impactos ambientais poluição dos solos, água e ar ecossistema, saneamento básicos, discutimos sobre as queimadas e o mal que faz para o ser humano onde também podemos aprender um pouco sobre as leis ambientais nas quais existem e muitas delas não são exercida pela sociedade causando grande impacto no nosso planeta terra e trazendo varias doenças para nos seres humanos e assim irei explanar um pouco sobre os assuntos relatados em sala de aula e discutido com a professora . DESENVOLVIMENTO: O Brasil é formado por seis biomas de características distintas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Cada um desses ambientes abriga diferentes tipos de vegetação e de fauna. Como a vegetação é um dos componentes mais importantes da biota, seu estado de conservação e de continuidade definem a existência ou não de hábitats para as espécies, a manutenção de serviços ambientais e o fornecimento de bens essenciais à sobrevivência de populações humanas. Para a perpetuação da vida nos biomas, é necessário o estabelecimento de políticas públicas ambientais, a identificação de oportunidades para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade. Amazônia Na Amazônia, nada é tímido. Ao contrário, tudo parece tomar proporções míticas: o maior bioma do Brasil cobre um território de 4,196.943 milhões de km², onde crescem 2.500 espécies de árvores – 1/3 de toda a madeira tropical do mundo – e 30 mil espécies de plantas (das 100 mil da América do Sul). O bioma representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes e compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no planeta. Também compreende a maior bacia hidrográfica do mundo com cerca de 6 milhões de km² e tem 1.100 afluentes. O rio Amazonas corta a região para desaguar no Oceano Atlântico, lançando ao mar cerca de 175 milhões de litros d’água a cada segundo. O mais extenso e caudaloso rio do mundo, nasce na Cordilheira dos Andes, no lago Lauricocha, Peru e ao longo de seu percurso, ele recebe os nomes Tunguragua, Apurímac, Marañón, Ucayali, Amazonas (a partir da união do rios Marañon e Ucayali, no Peru), Solimões e novamente Amazonas (na união do rios Solimões e Negro), antes de se juntar ao oceano, nas proximidades da Ilha do https://oeco.org.br/dicionario-ambiental/28611-o-que-e-o-bioma-amazonia/dicionario-ambiental/28516-o-que-e-um-ecossistema-e-um-bioma https://pt.wikipedia.org/wiki/Cordilheira_dos_Andes http://antigo.mma.gov.br/biomas/amazônia.html Marajó, no Brasil. A maior parte da floresta está contida em território brasileiro, que detém 60% da Amazônia, seguido pelo Peru com 13% e com fragmentos menores na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa). No Brasil, o bioma ocupa cerca de 49,29% do território e abrange três (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) das regiões do país. Para efeitos de governança e política economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada “Amazônia Legal” definida a partir da criação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1966. Neste verde e vasto colosso de águas e florestas vivem mais de 33 milhões de pessoas, incluindo 1,6 milhão de povos indígenas de 370 etnias distintas, além de ribeirinhos, extrativistas e quilombolas. A floresta garante a sobrevivência desses povos, fornecendo alimentação, moradia e medicamentos. Além disso, é economicamente relevante: estimativas situam a região como a maior reserva de madeira tropical do mundo, com recursos naturais (enormes estoques de borracha, castanha, peixe e minérios, para mencionar alguns) que representam uma abundante fonte de riqueza natural. A proximidade à Linha do Equador determina o clima na floresta Amazônica: quente e úmido, com poucas variações de temperatura ao longo do ano. As chuvas são abundantes – o período chuvoso dura até 6 meses -, com as médias de precipitação anuais variando de 1.500 mm a 1.700 mm, podendo ultrapassar 3.000 mm na foz do rio Amazonas e no litoral do Amapá. Sob a influência deste clima equatorial quente superúmido e úmido, a diversidade geológica da região, aliada ao seu relevo diferenciado (depressões, planaltos e planícies), resultou na formação do solo amazônico que, embora variado, é notório por sua baixa fertilidade natural, o que contrasta com a exuberância das florestas ombrófilas que nele se desenvolvem. Isto se dá porque a floresta Amazônica é um ecossistema autossustentável. Toda sua diversidade e beleza se mantém em virtude de uma fina camada de nutrientes proporcionada pela biomassa da floresta (folhas, galhos e frutos senescentes), aliada ao regime de chuvas favorável e aos microrganismos que habitam o solo. Ou seja, é um sistema que se mantém com seus próprios nutrientes num ciclo permanente: um delicado equilíbrio entre flora e fauna que é extremamente sensível a quaisquer interferências. Apesar de ser a característica mais marcante da Amazônia, a floresta não esconde a grande variedade de ecossistemas, dentre os quais se destacam: matas de terra firme, florestas inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados. Com variação tão grande de habitats, a https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaz%C3%B4nia_Legal http://www.sudam.gov.br/ http://www.sudam.gov.br/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_ombr%C3%B3fila https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1rzeas https://pt.wikipedia.org/wiki/Igap%C3%B3s Amazônia acaba por abrigar uma infinidade de espécies vegetais e animais: cerca de 2,5 milhão de espécies de insetos, dezenas de milhares de plantas e cerca de 2.000 aves e mamíferos. Até o momento foram catalogadas pelo menos 40.000 espécies de plantas, 3.000 de peixes, 1.294 aves, 427 mamíferos, 428 anfíbios e 378 répteis. Estima-se que um em cada cinco de todos os pássaros no mundo vivem nas florestas tropicais da Amazônia. Biólogos já descreveram entre 96.660 e 128.843 espécies de invertebrados só no Brasil. O grande bioma amazônico tem uma relevância que vai além de suas fronteiras: influencia diretamente o regime de chuvas do Brasil e da América Latina e é um fundamental sorvedouro de carbono, contribuindo para o equilíbrio climático global. Sua imensa cobertura vegetal estoca entre 80 e 120 bilhões de toneladas de carbono. A derrubada de árvores libera uma considerável parcela de dióxido de carbono na atmosfera. Toda a grandeza Amazônica, entretanto, não é páreo à ação humana, cujos danos causados são muitas vezes irreversíveis. Dos tempos do Brasil Colônia até 1970, o desmatamento não passava de 1% de toda a floresta. Desde então, em apenas 40 anos, o número saltou para 17% – uma área equivalente aos territórios do Rio Grandedo Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ao buscar integrar a região à economia nacional, o governo militar distribuiu incentivos para que milhões de brasileiros ocupassem aquela fronteira “vazia”. A corrida por terras deu espaço à grilagem e ao caos fundiário, questões que assombram até hoje. CAATINGA A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro. Está localizada nos estados do Nordeste do Brasil e no extremo norte de Minas Gerais. A sua área de abrangência corresponde a cerca de 10% do território brasileiro. A vegetação da Caatinga tem como característica principal a adaptação aos períodos de estiagem. Sendo assim, as suas plantas possuem troncos grossos e raízes profundas; já os seus animais possuem estratégias para sobreviver ao calor. http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/pesquisa-mostra-impactos-causados-pela-extracao-madeira-amazonia-725796.shtml http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/pesquisa-mostra-impactos-causados-pela-extracao-madeira-amazonia-725796.shtml https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Col%C3%B4nia https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/biomas.htm http://antigo.mma.gov.br/biomas/caatinga.html O clima da Caatinga é o Semiárido, marcado por temperaturas elevadas e por pouca chuva. O solo da Caatinga é extremamente fértil, porém muito raso e pedregoso. A rede hidrográfica da Caatinga é pequena e formada, no geral, por rios intermitentes. A Caatinga possui um alto grau de vulnerabilidade ambiental, em razão de suas características físicas, muito específicas das suas áreas de abrangência. Nos últimos anos, o bioma vem apresentando altas taxas de desmatamento. O impacto ambiental é verificado em razão do desenvolvimento de atividades produtivas, como a produção de lenha e a pecuária extensiva. CERRADO O Cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional e perfazendo uma área entre 1,8 e 2 milhões de km2 nos Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso, oeste de Minas Gerais, Distrito Federal, oeste da Bahia, sul do Maranhão, oeste do Piauí e porções do Estado de São Paulo. Ainda há porções de cerrado em outros estados da federação (PR) ou em áreas disjuntas dentro de outros biomas (Floresta Amazônica). É a segunda maior formação vegetal do país, após a Floresta Amazônica, concentrando-se principalmente no Planalto Central Brasileiro (Coutinho, 1990; Eiten, 1994; Ribeiro &Walter, 1998). O Cerrado é uma das regiões de maior biodiversidade do mundo, e estima-se que possua mais de 6 mil espécies de árvores e 800 espécies de aves (MMA, 2002). Acredita-se que mais de 40% das espécies de plantas lenhosas e 50% das abelhas sejam endêmicas. Ao lado da Mata Atlântica, é considerado um dos hotspots mundiais, ou seja, um dos biomas mais ricos e ameaçados do mundo (MMA, 2002). Assim como ocorre nos outros biomas do Brasil, a posição e extensão do Cerrado são determinadas pelo clima, que é do tipo tropical, com precipitação variando de 750 a 2000 mm por ano, em média, embora na maior parte da província ocorram chuvas entre 1100 e 1600 mm por ano. Ocorrem duas estações climáticas por ano, a estação seca, que dura aproximadamente cinco meses (de maio a outubro) e a estação chuvosa, no restante do ano (de outubro a maio) (Eiten, 1994). https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-solo.htm http://antigo.mma.gov.br/biomas/cerrado.html Vegetação A vegetação do Cerrado e sua densidade, entretanto, não dependem do grau de pluviosidade, como ocorre nas savanas da África, mas sim de fatores edáficos (fertilidade, teor de alumínio e grau de saturação do solo) e modificações pelo fogo e corte. Esses fatores produzem diversas formas ou fisionomias para o Cerrado. Os tipos de vegetação que ocorrem no interflúvio são: (1) o cerrado sensu lato; (2) a floresta mesofítica; (3) o campo rupestre; (4) os campos litossólicos miscelâneos; e (5) a vegetação de afloramento de rocha maciça. Há também os tipos de vegetação associadas aos cursos d'água, que são: (1) as florestas galerias ou florestas de encosta; (2) os buritizais e veredas; (3) o campo úmido; (4) os brejos permanentes; (5) o pantanal; (6) as plantas aquáticas e brejeiras (Eiten, 1994). A vegetação principal do Cerrado é a do cerrado sensu lato, que cobre cerca de 85% da área total. O restante da província do Cerrado é ocupado pelos outros tipos de vegetação e também por corpos d'água. O cerrado sensu lato apresenta ainda categorias fisionômicas baseadas na proporção das três formas de crescimento de plantas: árvores, arbustos e gramíneas. São elas: (a) campo limpo – fisionomia dominada por gramíneas, com baixa cobertura de arbustos e ausência de árvores; (b) campo sujo – fisionomia dominada por gramíneas e arbustos, com baixa cobertura de árvores; (c) cerrado sensu stricto – fisionomia com baixa cobertura de gramíneas e de arbustos, e mediana cobertura de árvores; e (d) cerradão – fisionomia com formações florestais com estrato herbáceo sem gramíneas, e dominado por plântulas e outras ervas e a maior cobertura de árvores do gradiente (até 7m) (Eiten, 1994; Henriques, 2005). BIODIVERSIDADE O bioma Cerrado abriga um número de espécies vegetais e animais semelhante ao encontrado em formações florestais, tendo sido considerado como uma das 27 áreas críticas de biodiversidade do planeta e alto grau de endemismo, principalmente em relação à flora (Marinho-Filho et al. 2010). A grande complexidade de hábitats e paisagens no Cerrado propiciam a existência de uma fauna diversa e abundante, distribuída de acordo com os recursos ecológicos disponíveis, topografia, solo e microclima (Alho, 1981). Segundo Dias (1982), na região de cerrado, devido a sua grande heterogeneidade, podem ocorrer até 5% da fauna mundial, e cerca de um terço da fauna brasileira (Coutinho, 1990). Estimativas apontaram aproximadamente 320.000 espécies da fauna para o Cerrado, distribuídas por 35 filos e 89 classes, sendo 67.000 de invertebrados, correspondendo a 20% da biota desse bioma (Dias, 1992 MATA ATLÂNTICA "A Mata Atlântica é um bioma, composto por diferentes formações vegetais e ecossistemas associados, que se destaca por sua grande biodiversidade, incluindo, por exemplo, várias espécies endêmicas (que ocorrem apenas nessa região). Hoje, devido a uma série de fatores, que incluem, por exemplo, a atividade humana, restam, segundo a Fundação SOS Mata Atlântica, apenas 12,4% da floresta que existia originalmente." PAMPA O Pampa está restrito ao estado do Rio Grande do Sul, onde ocupa uma área de 176.496 km² (IBGE, 2004). Isto corresponde a 63% do território estadual e a 2,07% do território brasileiro. As paisagens naturais do Pampa são variadas, de serras a planícies, de morros rupestres a coxi- lhas. O bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade. As paisagens naturais do Pampa se caracterizam pelo predomínio dos campos nativos, mas há também a pre- sença de matas ciliares, matas de encosta, matas de pau-ferro, formações arbustivas, butiazais, banhados, afloramentos rochosos, etc. http://www.mma.gov.br/biomas/mata-atl%C3%A2ntica_emdesenvolvimento http://antigo.mma.gov.br/biomas/pampa.html Por ser um conjunto de ecossistemas muito antigos, o Pampa apresenta flora e fauna próprias e grande biodiversidade, ainda não completamente descrita pela ciência. Estimativas indicam va- lores em torno de 3000 espécies de plantas, com notável diversidade de gramíneas, são mais de 450 espécies (campim-forquilha, grama-tapete, flechilhas, brabas-de-bode, cabelos de-porco, dentre outras). Nas áreas de campo natural, também se destacam as espécies de compostas e de leguminosas (150 espécies) como a babosa-do-campo, o amendoim-nativo e o trevo-nativo. Nas áreas de afloramentos rochosos podem ser encontradas muitas espécies de cactáceas.Entre as várias espécies vegetais típicas do Pampa valem destacar o Algarrobo (Prosopis algorobilla) e o Nhandavaí (Acacia farnesiana) arbusto cujos remanescentes podem ser encontrados apenas no Parque Estadual do Espinilho, no município de Barra do Quaraí. A fauna é expressiva, com quase 500 espécies de aves, dentre elas a ema (Rhea americana), o perdigão (Rynchotus rufescens), a perdiz (Nothura maculosa), o quer-quero (Vanellus chilen- sis), o caminheiro-de-espora (Anthus correndera), o joão-de-barro (Furnarius rufus), o sabiá- do-campo (Mimus saturninus) e o pica-pau do campo (Colaptes campestres). Também ocorrem mais de 100 espécies de mamíferos terrestres, incluindo o veado-campeiro (Ozotoceros bezo- articus), o graxaim (Pseudalopex gymnocercus), o zorrilho (Conepatus chinga), o furão (Gali- ctis cuja), o tatu-mulita (Dasypus hybridus), o preá (Cavia aperea) e várias espécies de tuco- tucos (Ctenomys sp). O Pampa abriga um ecossistema muito rico, com muitas espécies endê- micas tais como: Tuco-tuco (Ctenomys flamarioni), o beija-flor-de-barba-azul (Heliomaster furcifer); o sapinho-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus atroluteus) e algumas ameaçadas de extinção tais como: o veado campeiro (Ozotocerus bezoarticus), o cervo-do-pantanal (Blas- tocerus dichotomus), o caboclinho-de-barriga-verde (Sporophila hypoxantha) e o picapauzi- nho-chorão (Picoides mixtus) (Brasil, 2003). Trata-se de um patrimônio natural, genético e cultural de importância nacional e global. Tam- bém é no Pampa que fica a maior parte do aquífero Guarani. Desde a colonização ibérica, a pecuária extensiva sobre os campos nativos tem sido a principal atividade econômica da região. Além de proporcionar resultados econômicos importantes, tem permitido a conservação dos campos e ensejado o desenvolvimento de uma cultura mestiça singular, de caráter transnacional representada pela figura do gaúcho. A progressiva introdução e expansão das monoculturas e das pastagens com espécies exóticas têm levado a uma rápida degradação e descaracterização das paisagens naturais do Pampa. Es- timativas de perda de hábitat dão conta de que em 2002 restavam 41,32% e em 2008 restavam apenas 36,03% da vegetação nativa do bioma Pampa (CSR/IBAMA, 2010). A perda de biodiversidade compromete o potencial de desenvolvimento sustentável da região, seja perda de espécies de valor forrageiro, alimentar, ornamental e medicinal, seja pelo com- prometimento dos serviços ambientais proporcionados pela vegetação campestre, como o con- trole da erosão do solo e o sequestro de carbono que atenua as mudanças climáticas, por exem- plo. Em relação às áreas naturais protegidas no Brasil o Pampa é o bioma que menor tem represen- tatividade no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), representando apenas 0,4% da área continental brasileira protegida por unidades de conservação. A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil é signatário, em suas metas para 2020, prevê a proteção de pelo menos 17% de áreas terrestres representativas da heterogeneidade de cada bioma. As “Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Bio- diversidade Brasileira”, atualizadas em 2007, resultaram na identificação de 105 áreas do bioma Pampa, destas, 41 (um total de 34.292 km2) foram consideradas de importância biológica ex- tremamente alta. Estes números contrastam com apenas 3,3% de proteção em unidades de conservação (2,4% de uso sustentável e 0,9% de proteção integral), com grande lacuna de representação das principais fisionomias de vegetação nativa e de espécies ameaçadas de extinção da fauna e da flora. A criação de unidades de conservação, a recuperação de áreas degradadas e a criação de mosaicos e corredores ecológicos foram identificadas como as ações prioritárias para a conservação, jun- tamente com a fiscalização e educação ambiental. O fomento às atividades econômicas de uso sustentável é outro elemento essencial para asse- gurar a conservação do Pampa. A diversificação da produção rural a valorização da pecuária com manejo do campo nativo, juntamente com o planejamento regional, o zoneamento ecoló- gico-econômico e o respeito aos limites ecossistêmicos são o caminho para assegurar a conser- vação da biodiversidade e o desenvolvimento econômico e social. O Pampa é uma das áreas de campos temperados mais importantes do planeta. Cerca de 25% da superfície terrestre abrange regiões cuja fisionomia se caracteriza pela cober- tura vegetal como predomínio dos campos – no entanto, estes ecossistemas estão entre os menos protegidos em todo o planeta. Na América do Sul, os campos e pampas se estendem por uma área de aproximadamente 750 mil km2, compartilhada por Brasil, Uruguai e Argentina. No Brasil, o bioma Pampa está restrito ao Rio Grande do Sul, onde ocupa 178.243 km2 – o que corresponde a 63% do território estadual e a 2,07% do território nacional. O bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade. Em sua paisagem predominam os campos, entremeados por capões de mata, matas ciliares e banhados. A estrutura da vegetação dos campos – se comparada à das florestas e das savanas – é mais simples e menos exuberante, mas não menos relevante do ponto de vista da biodiversidade e dos serviços ambientais. Ao contrário: os campos têm uma importante contribuição no seques- tro de carbono e no controle da erosão, além de serem fonte de variabilidade genética para diversas ESPÉCIES QUE ESTÃO NA BASE DE NOSSA CADEIA ALIMENTAR. PANTANAL "O Pantanal é um dos menores biomas existentes no Brasil. Sua localização está na região Centro-Oeste, nos estados do Mato Grosso (no sul do estado) e do Mato Grosso do Sul (no noroeste do estado), além de poder ser encontrado no Paraguai e na Bolívia. É um bioma extremamente rico quando o assunto é fauna brasileira, pois abriga grande parte dos animais existentes no Brasil. Sua preservação ambiental é alta, sendo considerado o bioma mais preservado do país de acordo com os órgãos governamentais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Impactos ambientais: hoje no brasil temos grandes impactos ambientais causado pelo ser humano e muita das vezes pela natureza muitos desse impactos são as queimadas que vem trazendo um grande desmatamento na nossa região amazônica também temos como impacto http://antigo.mma.gov.br/biomas/pantanal.html ambiental a poluição das águas que traz grandes doenças e causando uma grande consequência que a grande estiagem (seca) parta região amazônica e outras. Os principais impactos ambientais negativos causados pelo desenvolvimento das atividades humanas, destacam-se: " Redução da biodiversidade de plantas e animais: Com o desenvolvimento das atividades humanas, principalmente após a Revolução Industrial, tornou-se cada vez mais comum a substituição da vegetação nativa por construções humanas. As vegetações dos mais diferentes biomas foram sendo substituídas por estradas, fazendas, indústrias e cidades, reduzindo, assim, o habitat de muitas espécies de animais e plantas. Com isso, muitas espécies já desapareceram ou correm risco de extinção caso sejam mantidas as formas atuais de apropriação da natureza. Contaminação do ar, água, fauna e flora: As atividades humanas geram muitos resíduos, que se acumulam na natureza e causam a poluição e contaminação do ar, água, solo, fauna, flora e até mesmo do próprio homem. Compactação, impermeabilização, redução da fertilidade e erosão do solo. As atividades agropecuárias, quando realizadas sem consciência ambiental, favorecem a compactação, a redução da fertilidade e a erosão do solo, que, a longo prazo, dificultam ou impossibilitam o desenvolvimento dessas atividades e causam danos, muitas vezes, irreversíveis para o solo. As massas asfálticas utilizadas nas cidades e estradas, por sua vez, impermeabilizam osolo, isto é, comprometem a infiltração da água, o que ocasiona alagamentos e dificuldades de abastecimento das águas subterrâneas. Esgotamento dos mananciais: A maioria das atividades humanas necessita de uma grande quantidade de água, o que causa a exploração intensiva dos cursos d'água para abastecer indústrias, fazendas e cidades. Apesar de a água ser um recurso abundante no planeta Terra, a crescente demanda aliada à má utilização dos recursos hídricos já tem causado escassez de água ou crises de água (falta periódica de água) em locais que não sofriam com esse problema, como o Brasil, que, apesar de ter uma grande quantidade de canais fluviais, periodicamente tem tido problemas em relação à disponibilidade de água em seus mananciais. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Alterações climáticas: O desenvolvimento da sociedade capitalista tem causado grandes alterações no clima mundial. Acredita-se que ele tenha contribuído para a intensificação do efeito estufa e aquecimento global do mundo, uma vez que os gases emitidos pelas indústrias e automóveis contribuem para a conservação do calor na atmosfera, aumentando assim, o efeito estufa, e, consequentemente, a temperatura no planeta Terra. Destruição da camada de ozônio: Os gases lançados na atmosfera, principalmente os CFCs, contribuem para a destruição da camada de ozônio, já que, como o gás ozônio é muito instável, a acumulação dos gases na atmosfera favorece a degradação de suas moléculas, que se ligam às moléculas dos gases poluidores, formando outras substâncias. A crescente produção e a destinação indevida de resíduos sólidos têm causado a poluição da água em todo o mundo A crescente produção e a destinação indevida de resíduos sólidos têm causado a poluição da água em todo o mundo Atualmente, em virtude do comprometimento da vida no planeta, cresceu o debate, a nível internacional, sobre as questões ambientais mundiais. É cada vez mais comum o estudo sobre os impactos ambientais para que haja conscientização da população e de governantes sobre a necessidade de se praticar um desenvolvimento sustentável, que promova o desenvolvimento econômico sem comprometer o meio ambiente e a oferta de recursos naturais para o futuro. "Com isso, diversas medidas (como o Protocolo de Kyoto e o Protocolo de Montreal) têm sido tomadas para reverter o quadro de degradação ambiental existente no mundo atual, aumentando, assim, a quantidade de impactos ambientais positivos. Essas medidas esbarram em interesses econômicos, principalmente de países desenvolvidos, que acreditam que esse desenvolvimento sustentável é inviável, pois essas medidas teriam um alto custo e limitariam a extração dos recursos naturais e de fontes de energia, diminuindo, assim, a produtividade e o desenvolvimento de suas "economias." Ecologia e ecossistema: Ecologia é a ciência que estuda as interações entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem. Ela busca compreender como os organismos se relacionam entre si e com os fatores abióticos, como solo, água, clima e recursos naturais. Essa área abrange diversos níveis de organização, desde indivíduos até ecossistemas inteiros. Ela é tradicionalmente dividida em autoecologia e sinecologia, podendo, ainda, ser fragmentada segundo outros critérios, como taxonômico e habitat. É um dos temas mais recorrentes do Enem na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Alguns de seus principais conceitos incluem: cadeia alimentar, sucessão ecológica e relações ecológicas. Ecossistema representa unidades ou sistemas ambientais ecologicamente estáveis e autossufi- cientes. A estabilidade ecológica é caracterizada pela persistência e capacidade de auto-organização de um ecossistema de se manter em equilíbrio e pode ser definida por dois conceitos independen- tes. Esses conceitos, utilizados para descrever a resposta das comunidades aos diferentes tipos de estresse ambiental, são: resistência e resiliência. Resistência é a capacidade de um sistema sustentar sua estrutura e funções ao sofrer algum tipo de distúrbio. Resiliência, por sua vez, é a capacidade de um sistema estabelecer novamente seu equilíbrio após ter sofrido um grande impacto, ter sido rompido por alguma alteração. Ecossistema é formado por fatores bióticos e abióticos. •Fatores bióticos: seres vivos do sistema, tais como plantas e animais. •Fatores abióticos: partes “sem vida” do ambiente, como o solo, a atmosfera, a luz e a água. E esses fatores estão inter-relacionados em diversos aspectos. Um ecossistema é um sistema aberto e caracteriza-se pelos fluxos de entrada e saída de matéria e energia. A base da existência de quase todo ecossistema é um fluxo de energia solar, resultado de uma reação de fusão ao vivo (por meio da fotossíntese) ou indireta (por meio das atividades de decomposição de maté- ria orgânica). Saneamento básico: O saneamento básico compreende os serviços de abastecimento de água; coleta e tratamento de esgotos; limpeza urbana, coleta e destinação do lixo; e drenagem e manejo da água das chuvas. Para que esses serviços sejam prestados adequadamente a preços acessíveis à população, as agências reguladoras infranacionais editam normas e fiscalizam a prestação dos serviços. No Brasil há 60 agências infranacionais atuando no setor de saneamento, sendo 25 estaduais, uma distrital, 28 municipais e seis intermunicipais. Com a abrangência dessas entidades, aproximadamente 65% dos municípios brasileiros estão vinculados a elas. As normas e a fiscalização se referem, principalmente ao desempenho dos serviços prestados, revisão e reajuste de tarifas, procedimentos de controle social, atendimento ao público, além de tratarem de temas relacionados ao cumprimento de condições contratuais entre poder concedente (município) e prestadora dos serviços. Devido à aprovação do novo marco legal do saneamento básico, Lei nº 14.026/2020, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico chega ao sistema de regulação do saneamento para contribuir com a edição de normas de referência, contendo diretrizes gerais. Assim, a ANA poderá conferir mais uniformidade para as regras do setor de modo a facilitar a gestão do https://www.ana.gov.br/agencias-reguladoras-subnacionais http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/L14026.htm saneamento com um todo, atraindo mais investimentos para universalização do saneamento no Brasil. CONCLUSÃO: Esta matéria foi de suma importância para nosso curso pois aprendemos muitos sobre as grandes causas ambientais causadas pelo homem assim podemos leva nosso aprendizado para tentamos melhora o nosso futuro ambiental e conscientiza as pessoas o quão é importante a preservação do meio ambiente para nos seres humanos e assim repassa segurança e mostra que as leis do meio ambiente tem que respeitadas e exercidas fora do papel para que possamos ter um futuro melhor para nossos filhos e netos um planeta mais saudável. REFERÊNCIAS: https://antigo.mma.gov.br/biomas.html#:~:text=O%20Brasil%20%C3%A9%20formado%20por,Mata %20Atl%C3%A2ntica%2C%20Pampa%20e%20Pantanal. https://oeco.org.br/dicionario-ambiental/28611-o-que-e-o-bioma-amazonia/ https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/caatinga.htm https://www.icmbio.gov.br/cbc/conservacao-da-biodiversidade/biodiversidade.html https://brasilescola.uol.com.br/brasil/o-pantanal.htm ttps://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/saneamento-basico/saneamento-basico-no-brasil/pano- rama-do-saneamento-no-brasil-1 https://antigo.mma.gov.br/biomas.html#:~:text=O%20Brasil%20%C3%A9%20formado%20por,Mata%20Atl%C3%A2ntica%2C%20Pampa%20e%20Pantanal https://antigo.mma.gov.br/biomas.html#:~:text=O%20Brasil%20%C3%A9%20formado%20por,Mata%20Atl%C3%A2ntica%2C%20Pampa%20e%20Pantanal https://oeco.org.br/dicionario-ambiental/28611-o-que-e-o-bioma-amazonia/ https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/caatinga.htmhttps://www.icmbio.gov.br/cbc/conservacao-da-biodiversidade/biodiversidade.html