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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS - UEA 
NÚCLEO SUPERIOR DE ESTUDO DE COARI - NESCO 
TECNOLOGIA EM AGRIMENSURA - TAG 
 
 
 
 
 
 
RAAMES SOUZA DA SILVA 
 
 
 
 
RELATÓRIO 
DISCIPLINA PLANEJAMENTO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coari – AM 
2024 
 
 
RAAMES SOUZA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 
DISCIPLINA PLANEJAMENTO AMBIENTAL 
 
 
Relatório disciplina planejamento ambiental, 
Curso de Nível Superior de Tecnologia em 
Agrimensura da Universidade do Estado do 
Amazonas, para obtenção de Nota na Prova 
Final. 
Orientador(a): Prof.ª Tania 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coari – AM 
2024 
 
 
INTRODUÇÃO 
Nos dias 09/09/2024 a 18/09/2024 iniciamos os estudos da disciplina de planejamento 
ambiental onde foi explanado diversos assuntos ambientais e ecológicos no nosso pais e do 
mundo onde estudamos sobre os biomas impactos ambientais poluição dos solos, água e ar 
ecossistema, saneamento básicos, discutimos sobre as queimadas e o mal que faz para o ser 
humano onde também podemos aprender um pouco sobre as leis ambientais nas quais existem 
e muitas delas não são exercida pela sociedade causando grande impacto no nosso planeta terra 
e trazendo varias doenças para nos seres humanos e assim irei explanar um pouco sobre os 
assuntos relatados em sala de aula e discutido com a professora . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO: 
O Brasil é formado por seis biomas de características distintas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, 
Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Cada 
um desses ambientes abriga diferentes tipos de vegetação e de fauna. 
Como a vegetação é um dos componentes mais importantes da biota, seu estado de conservação 
e de continuidade definem a existência ou não de hábitats para as espécies, a manutenção de 
serviços ambientais e o fornecimento de bens essenciais à sobrevivência de populações 
humanas. 
Para a perpetuação da vida nos biomas, é necessário o estabelecimento de políticas públicas 
ambientais, a identificação de oportunidades para a conservação, uso sustentável e repartição 
de benefícios da biodiversidade. 
Amazônia 
 
Na Amazônia, nada é tímido. Ao contrário, tudo parece tomar proporções míticas: o maior 
bioma do Brasil cobre um território de 4,196.943 milhões de km², onde crescem 2.500 espécies 
de árvores – 1/3 de toda a madeira tropical do mundo – e 30 mil espécies de plantas (das 100 
mil da América do Sul). O bioma representa mais da metade das florestas tropicais 
remanescentes e compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no planeta. 
Também compreende a maior bacia hidrográfica do mundo com cerca de 6 milhões de km² e 
tem 1.100 afluentes. O rio Amazonas corta a região para desaguar no Oceano Atlântico, 
lançando ao mar cerca de 175 milhões de litros d’água a cada segundo. O mais extenso e 
caudaloso rio do mundo, nasce na Cordilheira dos Andes, no lago Lauricocha, Peru e ao longo 
de seu percurso, ele recebe os nomes Tunguragua, Apurímac, Marañón, Ucayali, Amazonas (a 
partir da união do rios Marañon e Ucayali, no Peru), Solimões e novamente Amazonas (na 
união do rios Solimões e Negro), antes de se juntar ao oceano, nas proximidades da Ilha do 
https://oeco.org.br/dicionario-ambiental/28611-o-que-e-o-bioma-amazonia/dicionario-ambiental/28516-o-que-e-um-ecossistema-e-um-bioma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cordilheira_dos_Andes
http://antigo.mma.gov.br/biomas/amazônia.html
 
 
Marajó, no Brasil. A 
maior parte da floresta está contida em território brasileiro, que detém 60% da Amazônia, 
seguido pelo Peru com 13% e com fragmentos menores na Colômbia, Venezuela, Equador, 
Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa). No Brasil, o bioma ocupa cerca de 
49,29% do território e abrange três (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) das regiões do país. 
Para efeitos de governança e política economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada 
“Amazônia Legal” definida a partir da criação da Superintendência do Desenvolvimento da 
Amazônia (SUDAM), em 1966. Neste verde e vasto colosso de águas e florestas vivem mais 
de 33 milhões de pessoas, incluindo 1,6 milhão de povos indígenas de 370 etnias distintas, além 
de ribeirinhos, extrativistas e quilombolas. 
A floresta garante a sobrevivência desses povos, fornecendo alimentação, moradia e 
medicamentos. Além disso, é economicamente relevante: estimativas situam a região como a 
maior reserva de madeira tropical do mundo, com recursos naturais (enormes estoques de 
borracha, castanha, peixe e minérios, para mencionar alguns) que representam uma abundante 
fonte de riqueza natural. 
A proximidade à Linha do Equador determina o clima na floresta Amazônica: quente e úmido, 
com poucas variações de temperatura ao longo do ano. As chuvas são abundantes – o período 
chuvoso dura até 6 meses -, com as médias de precipitação anuais variando de 1.500 mm a 
1.700 mm, podendo ultrapassar 3.000 mm na foz do rio Amazonas e no litoral do Amapá. 
Sob a influência deste clima equatorial quente superúmido e úmido, a diversidade geológica da 
região, aliada ao seu relevo diferenciado (depressões, planaltos e planícies), resultou na 
formação do solo amazônico que, embora variado, é notório por sua baixa fertilidade natural, o 
que contrasta com a exuberância das florestas ombrófilas que nele se desenvolvem. 
Isto se dá porque a floresta Amazônica é um ecossistema autossustentável. Toda sua diversidade 
e beleza se mantém em virtude de uma fina camada de nutrientes proporcionada pela biomassa 
da floresta (folhas, galhos e frutos senescentes), aliada ao regime de chuvas favorável e aos 
microrganismos que habitam o solo. Ou seja, é um sistema que se mantém com seus próprios 
nutrientes num ciclo permanente: um delicado equilíbrio entre flora e fauna que é extremamente 
sensível a quaisquer interferências. 
Apesar de ser a característica mais marcante da Amazônia, a floresta não esconde a grande 
variedade de ecossistemas, dentre os quais se destacam: matas de terra firme, florestas 
inundadas, várzeas, igapós, campos abertos e cerrados. Com variação tão grande de habitats, a 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaz%C3%B4nia_Legal
http://www.sudam.gov.br/
http://www.sudam.gov.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_ombr%C3%B3fila
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1rzeas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igap%C3%B3s
 
 
Amazônia acaba por abrigar uma infinidade de espécies vegetais e animais: cerca de 2,5 milhão 
de espécies de insetos, dezenas de milhares de plantas e cerca de 2.000 aves e mamíferos. Até 
o momento foram catalogadas pelo menos 40.000 espécies de plantas, 3.000 de peixes, 1.294 
aves, 427 mamíferos, 428 anfíbios e 378 répteis. Estima-se que um em cada cinco de todos os 
pássaros no mundo vivem nas florestas tropicais da Amazônia. Biólogos já descreveram entre 
96.660 e 128.843 espécies de invertebrados só no Brasil. 
O grande bioma amazônico tem uma relevância que vai além de suas fronteiras: influencia 
diretamente o regime de chuvas do Brasil e da América Latina e é um fundamental sorvedouro 
de carbono, contribuindo para o equilíbrio climático global. Sua imensa cobertura vegetal 
estoca entre 80 e 120 bilhões de toneladas de carbono. A derrubada de árvores libera uma 
considerável parcela de dióxido de carbono na atmosfera. 
Toda a grandeza Amazônica, entretanto, não é páreo à ação humana, cujos danos causados são 
muitas vezes irreversíveis. Dos tempos do Brasil Colônia até 1970, o desmatamento não 
passava de 1% de toda a floresta. Desde então, em apenas 40 anos, o número saltou para 17% 
– uma área equivalente aos territórios do Rio Grandedo Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de 
Janeiro e Espírito Santo. Ao buscar integrar a região à economia nacional, o governo militar 
distribuiu incentivos para que milhões de brasileiros ocupassem aquela fronteira “vazia”. A 
corrida por terras deu espaço à grilagem e ao caos fundiário, questões que assombram até hoje. 
CAATINGA 
 
A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro. Está localizada nos estados do 
Nordeste do Brasil e no extremo norte de Minas Gerais. A sua área de abrangência 
corresponde a cerca de 10% do território brasileiro. A vegetação da Caatinga tem como 
característica principal a adaptação aos períodos de estiagem. Sendo assim, as suas plantas 
possuem troncos grossos e raízes profundas; já os seus animais possuem estratégias para 
sobreviver ao calor. 
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/pesquisa-mostra-impactos-causados-pela-extracao-madeira-amazonia-725796.shtml
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/pesquisa-mostra-impactos-causados-pela-extracao-madeira-amazonia-725796.shtml
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Col%C3%B4nia
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/biomas.htm
http://antigo.mma.gov.br/biomas/caatinga.html
 
 
O clima da Caatinga é o Semiárido, marcado por temperaturas elevadas e por pouca chuva. O 
solo da Caatinga é extremamente fértil, porém muito raso e pedregoso. A rede hidrográfica 
da Caatinga é pequena e formada, no geral, por rios intermitentes. 
A Caatinga possui um alto grau de vulnerabilidade ambiental, em razão de suas características 
físicas, muito específicas das suas áreas de abrangência. Nos últimos anos, o bioma vem 
apresentando altas taxas de desmatamento. O impacto ambiental é verificado em razão do 
desenvolvimento de atividades produtivas, como a produção de lenha e a pecuária extensiva. 
CERRADO 
 
O Cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território 
nacional e perfazendo uma área entre 1,8 e 2 milhões de km2 nos Estados de Goiás, Tocantins, 
Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso, oeste de Minas Gerais, Distrito Federal, oeste da 
Bahia, sul do Maranhão, oeste do Piauí e porções do Estado de São Paulo. Ainda há porções de 
cerrado em outros estados da federação (PR) ou em áreas disjuntas dentro de outros biomas 
(Floresta Amazônica). É a segunda maior formação vegetal do país, após a Floresta Amazônica, 
concentrando-se principalmente no Planalto Central Brasileiro (Coutinho, 1990; Eiten, 1994; 
Ribeiro &Walter, 1998). 
O Cerrado é uma das regiões de maior biodiversidade do mundo, e estima-se que possua mais 
de 6 mil espécies de árvores e 800 espécies de aves (MMA, 2002). Acredita-se que mais de 
40% das espécies de plantas lenhosas e 50% das abelhas sejam endêmicas. Ao lado da Mata 
Atlântica, é considerado um dos hotspots mundiais, ou seja, um dos biomas mais ricos e 
ameaçados do mundo (MMA, 2002). 
Assim como ocorre nos outros biomas do Brasil, a posição e extensão do Cerrado são 
determinadas pelo clima, que é do tipo tropical, com precipitação variando de 750 a 2000 mm 
por ano, em média, embora na maior parte da província ocorram chuvas entre 1100 e 1600 
mm por ano. Ocorrem duas estações climáticas por ano, a estação seca, que dura 
aproximadamente cinco meses (de maio a outubro) e a estação chuvosa, no restante do ano 
(de outubro a maio) (Eiten, 1994). 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-solo.htm
http://antigo.mma.gov.br/biomas/cerrado.html
 
 
Vegetação 
A vegetação do Cerrado e sua densidade, entretanto, não dependem do grau de pluviosidade, 
como ocorre nas savanas da África, mas sim de fatores edáficos (fertilidade, teor de alumínio e 
grau de saturação do solo) e modificações pelo fogo e corte. Esses fatores produzem diversas 
formas ou fisionomias para o Cerrado. Os tipos de vegetação que ocorrem no interflúvio são: 
(1) o cerrado sensu lato; (2) a floresta mesofítica; (3) o campo rupestre; (4) os campos 
litossólicos miscelâneos; e (5) a vegetação de afloramento de rocha maciça. Há também os tipos 
de vegetação associadas aos cursos d'água, que são: (1) as florestas galerias ou florestas de 
encosta; (2) os buritizais e veredas; (3) o campo úmido; (4) os brejos permanentes; (5) o 
pantanal; (6) as plantas aquáticas e brejeiras (Eiten, 1994). 
A vegetação principal do Cerrado é a do cerrado sensu lato, que cobre cerca de 85% da área 
total. O restante da província do Cerrado é ocupado pelos outros tipos de vegetação e também 
por corpos d'água. O cerrado sensu lato apresenta ainda categorias fisionômicas baseadas na 
proporção das três formas de crescimento de plantas: árvores, arbustos e gramíneas. São elas: 
(a) campo limpo – fisionomia dominada por gramíneas, com baixa cobertura de arbustos e 
ausência de árvores; (b) campo sujo – fisionomia dominada por gramíneas e arbustos, com 
baixa cobertura de árvores; (c) cerrado sensu stricto – fisionomia com baixa cobertura de 
gramíneas e de arbustos, e mediana cobertura de árvores; e (d) cerradão – fisionomia com 
formações florestais com estrato herbáceo sem gramíneas, e dominado por plântulas e outras 
ervas e a maior cobertura de árvores do gradiente (até 7m) (Eiten, 1994; Henriques, 2005). 
BIODIVERSIDADE 
O bioma Cerrado abriga um número de espécies vegetais e animais semelhante ao encontrado 
em formações florestais, tendo sido considerado como uma das 27 áreas críticas de 
biodiversidade do planeta e alto grau de endemismo, principalmente em relação à flora 
(Marinho-Filho et al. 2010). A grande complexidade de hábitats e paisagens no Cerrado 
propiciam a existência de uma fauna diversa e abundante, distribuída de acordo com os recursos 
ecológicos disponíveis, topografia, solo e microclima (Alho, 1981). Segundo Dias (1982), na 
região de cerrado, devido a sua grande heterogeneidade, podem ocorrer até 5% da fauna 
mundial, e cerca de um terço da fauna brasileira (Coutinho, 1990). Estimativas apontaram 
aproximadamente 320.000 espécies da fauna para o Cerrado, distribuídas por 35 filos e 89 
classes, sendo 67.000 de invertebrados, correspondendo a 20% da biota desse bioma (Dias, 
1992 
 
 
MATA ATLÂNTICA 
 
"A Mata Atlântica é um bioma, composto por diferentes formações vegetais e ecossistemas 
associados, que se destaca por sua grande biodiversidade, incluindo, por exemplo, várias 
espécies endêmicas (que ocorrem apenas nessa região). Hoje, devido a uma série de fatores, 
que incluem, por exemplo, a atividade humana, restam, segundo a Fundação SOS Mata 
Atlântica, apenas 12,4% da floresta que existia originalmente." 
PAMPA 
 
O Pampa está restrito ao estado do Rio Grande do Sul, onde ocupa uma área de 176.496 km² 
(IBGE, 2004). Isto corresponde a 63% do território estadual e a 2,07% do território brasileiro. 
As paisagens naturais do Pampa são variadas, de serras a planícies, de morros rupestres a coxi-
lhas. O bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade. As paisagens 
naturais do Pampa se caracterizam pelo predomínio dos campos nativos, mas há também a pre-
sença de matas ciliares, matas de encosta, matas de pau-ferro, formações arbustivas, butiazais, 
banhados, afloramentos rochosos, etc. 
http://www.mma.gov.br/biomas/mata-atl%C3%A2ntica_emdesenvolvimento
http://antigo.mma.gov.br/biomas/pampa.html
 
 
Por ser um conjunto de ecossistemas muito antigos, o Pampa apresenta flora e fauna próprias e 
grande biodiversidade, ainda não completamente descrita pela ciência. Estimativas indicam va-
lores em torno de 3000 espécies de plantas, com notável diversidade de gramíneas, são mais de 
450 espécies (campim-forquilha, grama-tapete, flechilhas, brabas-de-bode, cabelos de-porco, 
dentre outras). Nas áreas de campo natural, também se destacam as espécies de compostas e de 
leguminosas (150 espécies) como a babosa-do-campo, o amendoim-nativo e o trevo-nativo. 
Nas áreas de afloramentos rochosos podem ser encontradas muitas espécies de cactáceas.Entre 
as várias espécies vegetais típicas do Pampa valem destacar o Algarrobo (Prosopis algorobilla) 
e o Nhandavaí (Acacia farnesiana) arbusto cujos remanescentes podem ser encontrados apenas 
no Parque Estadual do Espinilho, no município de Barra do Quaraí. 
A fauna é expressiva, com quase 500 espécies de aves, dentre elas a ema (Rhea americana), o 
perdigão (Rynchotus rufescens), a perdiz (Nothura maculosa), o quer-quero (Vanellus chilen-
sis), o caminheiro-de-espora (Anthus correndera), o joão-de-barro (Furnarius rufus), o sabiá-
do-campo (Mimus saturninus) e o pica-pau do campo (Colaptes campestres). Também ocorrem 
mais de 100 espécies de mamíferos terrestres, incluindo o veado-campeiro (Ozotoceros bezo-
articus), o graxaim (Pseudalopex gymnocercus), o zorrilho (Conepatus chinga), o furão (Gali-
ctis cuja), o tatu-mulita (Dasypus hybridus), o preá (Cavia aperea) e várias espécies de tuco-
tucos (Ctenomys sp). O Pampa abriga um ecossistema muito rico, com muitas espécies endê-
micas tais como: Tuco-tuco (Ctenomys flamarioni), o beija-flor-de-barba-azul (Heliomaster 
furcifer); o sapinho-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus atroluteus) e algumas ameaçadas 
de extinção tais como: o veado campeiro (Ozotocerus bezoarticus), o cervo-do-pantanal (Blas-
tocerus dichotomus), o caboclinho-de-barriga-verde (Sporophila hypoxantha) e o picapauzi-
nho-chorão (Picoides mixtus) (Brasil, 2003). 
Trata-se de um patrimônio natural, genético e cultural de importância nacional e global. Tam-
bém é no Pampa que fica a maior parte do aquífero Guarani. 
Desde a colonização ibérica, a pecuária extensiva sobre os campos nativos tem sido a principal 
atividade econômica da região. Além de proporcionar resultados econômicos importantes, tem 
permitido a conservação dos campos e ensejado o desenvolvimento de uma cultura mestiça 
singular, de caráter transnacional representada pela figura do gaúcho. 
A progressiva introdução e expansão das monoculturas e das pastagens com espécies exóticas 
têm levado a uma rápida degradação e descaracterização das paisagens naturais do Pampa. Es-
timativas de perda de hábitat dão conta de que em 2002 restavam 41,32% e em 2008 restavam 
apenas 36,03% da vegetação nativa do bioma Pampa (CSR/IBAMA, 2010). 
 
 
A perda de biodiversidade compromete o potencial de desenvolvimento sustentável da região, 
seja perda de espécies de valor forrageiro, alimentar, ornamental e medicinal, seja pelo com-
prometimento dos serviços ambientais proporcionados pela vegetação campestre, como o con-
trole da erosão do solo e o sequestro de carbono que atenua as mudanças climáticas, por exem-
plo. 
Em relação às áreas naturais protegidas no Brasil o Pampa é o bioma que menor tem represen-
tatividade no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), representando apenas 
0,4% da área continental brasileira protegida por unidades de conservação. A Convenção sobre 
Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil é signatário, em suas metas para 2020, prevê a 
proteção de pelo menos 17% de áreas terrestres representativas da heterogeneidade de cada 
bioma. 
As “Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Bio-
diversidade Brasileira”, atualizadas em 2007, resultaram na identificação de 105 áreas do bioma 
Pampa, destas, 41 (um total de 34.292 km2) foram consideradas de importância biológica ex-
tremamente alta. 
Estes números contrastam com apenas 3,3% de proteção em unidades de conservação (2,4% de 
uso sustentável e 0,9% de proteção integral), com grande lacuna de representação das principais 
fisionomias de vegetação nativa e de espécies ameaçadas de extinção da fauna e da flora. A 
criação de unidades de conservação, a recuperação de áreas degradadas e a criação de mosaicos 
e corredores ecológicos foram identificadas como as ações prioritárias para a conservação, jun-
tamente com a fiscalização e educação ambiental. 
O fomento às atividades econômicas de uso sustentável é outro elemento essencial para asse-
gurar a conservação do Pampa. A diversificação da produção rural a valorização da pecuária 
com manejo do campo nativo, juntamente com o planejamento regional, o zoneamento ecoló-
gico-econômico e o respeito aos limites ecossistêmicos são o caminho para assegurar a conser-
vação da biodiversidade e o desenvolvimento econômico e social. 
O Pampa é uma das áreas de campos temperados mais importantes do planeta. 
Cerca de 25% da superfície terrestre abrange regiões cuja fisionomia se caracteriza pela cober-
tura vegetal como predomínio dos campos – no entanto, estes ecossistemas estão entre os menos 
protegidos em todo o planeta. 
 
 
Na América do Sul, os campos e pampas se estendem por uma área de aproximadamente 750 
mil km2, compartilhada por Brasil, Uruguai e Argentina. 
 No Brasil, o bioma Pampa está restrito ao Rio Grande do Sul, onde ocupa 178.243 km2 – o 
que corresponde a 63% do território estadual e a 2,07% do território nacional. 
O bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade. Em sua paisagem 
predominam os campos, entremeados por capões de mata, matas ciliares e banhados. 
A estrutura da vegetação dos campos – se comparada à das florestas e das savanas – é mais 
simples e menos exuberante, mas não menos relevante do ponto de vista da biodiversidade e 
dos serviços ambientais. Ao contrário: os campos têm uma importante contribuição no seques-
tro de carbono e no controle da erosão, além de serem fonte de variabilidade genética para 
diversas ESPÉCIES QUE ESTÃO NA BASE DE NOSSA CADEIA ALIMENTAR. 
PANTANAL 
 
"O Pantanal é um dos menores biomas existentes no Brasil. Sua localização está na região 
Centro-Oeste, nos estados do Mato Grosso (no sul do estado) e do Mato Grosso do Sul (no 
noroeste do estado), além de poder ser encontrado no Paraguai e na Bolívia. 
É um bioma extremamente rico quando o assunto é fauna brasileira, pois abriga grande parte 
dos animais existentes no Brasil. Sua preservação ambiental é alta, sendo considerado o bioma 
mais preservado do país de acordo com os órgãos governamentais, como o Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística. 
Impactos ambientais: hoje no brasil temos grandes impactos ambientais causado pelo ser 
humano e muita das vezes pela natureza muitos desse impactos são as queimadas que vem 
trazendo um grande desmatamento na nossa região amazônica também temos como impacto 
http://antigo.mma.gov.br/biomas/pantanal.html
 
 
ambiental a poluição das águas que traz grandes doenças e causando uma grande consequência 
que a grande estiagem (seca) parta região amazônica e outras. Os principais impactos 
ambientais negativos causados pelo desenvolvimento das atividades humanas, destacam-se: " 
Redução da biodiversidade de plantas e animais: Com o desenvolvimento das atividades 
humanas, principalmente após a Revolução Industrial, tornou-se cada vez mais comum a 
substituição da vegetação nativa por construções humanas. As vegetações dos mais diferentes 
biomas foram sendo substituídas por estradas, fazendas, indústrias e cidades, reduzindo, assim, 
o habitat de muitas espécies de animais e plantas. Com isso, muitas espécies já desapareceram 
ou correm risco de extinção caso sejam mantidas as formas atuais de apropriação da natureza. 
Contaminação do ar, água, fauna e flora: As atividades humanas geram muitos resíduos, que se 
acumulam na natureza e causam a poluição e contaminação do ar, água, solo, fauna, flora e até 
mesmo do próprio homem. 
Compactação, impermeabilização, redução da fertilidade e erosão do solo. As atividades 
agropecuárias, quando realizadas sem consciência ambiental, favorecem a compactação, a 
redução da fertilidade e a erosão do solo, que, a longo prazo, dificultam ou impossibilitam o 
desenvolvimento dessas atividades e causam danos, muitas vezes, irreversíveis para o solo. As 
massas asfálticas utilizadas nas cidades e estradas, por sua vez, impermeabilizam osolo, isto é, 
comprometem a infiltração da água, o que ocasiona alagamentos e dificuldades de 
abastecimento das águas subterrâneas. 
Esgotamento dos mananciais: A maioria das atividades humanas necessita de uma grande 
quantidade de água, o que causa a exploração intensiva dos cursos d'água para abastecer 
indústrias, fazendas e cidades. Apesar de a água ser um recurso abundante no planeta Terra, a 
crescente demanda aliada à má utilização dos recursos hídricos já tem causado escassez de água 
ou crises de água (falta periódica de água) em locais que não sofriam com esse problema, como 
o Brasil, que, apesar de ter uma grande quantidade de canais fluviais, periodicamente tem tido 
problemas em relação à disponibilidade de água em seus mananciais. 
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Alterações climáticas: O desenvolvimento da sociedade capitalista tem causado grandes 
alterações no clima mundial. Acredita-se que ele tenha contribuído para a intensificação do 
efeito estufa e aquecimento global do mundo, uma vez que os gases emitidos pelas indústrias e 
automóveis contribuem para a conservação do calor na atmosfera, aumentando assim, o efeito 
estufa, e, consequentemente, a temperatura no planeta Terra. 
 
 
 
Destruição da camada de ozônio: Os gases lançados na atmosfera, principalmente os CFCs, 
contribuem para a destruição da camada de ozônio, já que, como o gás ozônio é muito instável, 
a acumulação dos gases na atmosfera favorece a degradação de suas moléculas, que se ligam 
às moléculas dos gases poluidores, formando outras substâncias. 
A crescente produção e a destinação indevida de resíduos sólidos têm causado a poluição da 
água em todo o mundo 
A crescente produção e a destinação indevida de resíduos sólidos têm causado a poluição da 
água em todo o mundo 
Atualmente, em virtude do comprometimento da vida no planeta, cresceu o debate, a nível 
internacional, sobre as questões ambientais mundiais. É cada vez mais comum o estudo sobre 
os impactos ambientais para que haja conscientização da população e de governantes sobre a 
necessidade de se praticar um desenvolvimento sustentável, que promova o desenvolvimento 
econômico sem comprometer o meio ambiente e a oferta de recursos naturais para o futuro. 
"Com isso, diversas medidas (como o Protocolo de Kyoto e o Protocolo de Montreal) têm sido 
tomadas para reverter o quadro de degradação ambiental existente no mundo atual, aumentando, 
assim, a quantidade de impactos ambientais positivos. Essas medidas esbarram em interesses 
econômicos, principalmente de países desenvolvidos, que acreditam que esse desenvolvimento 
sustentável é inviável, pois essas medidas teriam um alto custo e limitariam a extração dos 
recursos naturais e de fontes de energia, diminuindo, assim, a produtividade e o 
desenvolvimento de suas "economias." 
Ecologia e ecossistema: Ecologia é a ciência que estuda as interações entre os seres vivos e o 
meio ambiente em que vivem. Ela busca compreender como os organismos se relacionam entre 
si e com os fatores abióticos, como solo, água, clima e recursos naturais. Essa área abrange 
diversos níveis de organização, desde indivíduos até ecossistemas inteiros. 
Ela é tradicionalmente dividida em autoecologia e sinecologia, podendo, ainda, ser fragmentada 
segundo outros critérios, como taxonômico e habitat. É um dos temas mais recorrentes do Enem 
na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Alguns de seus principais conceitos 
incluem: cadeia alimentar, sucessão ecológica e relações ecológicas. 
Ecossistema representa unidades ou sistemas ambientais ecologicamente estáveis e autossufi-
cientes. 
 
 
A estabilidade ecológica é caracterizada pela persistência e capacidade de auto-organização de 
um ecossistema de se manter em equilíbrio e pode ser definida por dois conceitos independen-
tes. Esses conceitos, utilizados para descrever a resposta das comunidades aos diferentes tipos 
de estresse ambiental, são: resistência e resiliência. Resistência é a capacidade de um sistema 
sustentar sua estrutura e funções ao sofrer algum tipo de distúrbio. Resiliência, por sua vez, é 
a capacidade de um sistema estabelecer novamente seu equilíbrio após ter sofrido um grande 
impacto, ter sido rompido por alguma alteração. 
Ecossistema é formado por fatores bióticos e abióticos. 
•Fatores bióticos: seres vivos do sistema, tais como plantas e animais. 
•Fatores abióticos: partes “sem vida” do ambiente, como o solo, a atmosfera, a luz e a água. 
E esses fatores estão inter-relacionados em diversos aspectos. Um ecossistema é um sistema 
aberto e caracteriza-se pelos fluxos de entrada e saída de matéria e energia. A base da existência 
de quase todo ecossistema é um fluxo de energia solar, resultado de uma reação de fusão ao 
vivo (por meio da fotossíntese) ou indireta (por meio das atividades de decomposição de maté-
ria orgânica). 
Saneamento básico: 
O saneamento básico compreende os serviços de abastecimento de água; coleta e tratamento de 
esgotos; limpeza urbana, coleta e destinação do lixo; e drenagem e manejo da água das chuvas. 
Para que esses serviços sejam prestados adequadamente a preços acessíveis à população, as 
agências reguladoras infranacionais editam normas e fiscalizam a prestação dos serviços. No 
Brasil há 60 agências infranacionais atuando no setor de saneamento, sendo 25 estaduais, 
uma distrital, 28 municipais e seis intermunicipais. Com a abrangência dessas 
entidades, aproximadamente 65% dos municípios brasileiros estão vinculados a elas. 
As normas e a fiscalização se referem, principalmente ao desempenho dos serviços prestados, 
revisão e reajuste de tarifas, procedimentos de controle social, atendimento ao público, além de 
tratarem de temas relacionados ao cumprimento de condições contratuais entre poder 
concedente (município) e prestadora dos serviços. 
Devido à aprovação do novo marco legal do saneamento básico, Lei nº 14.026/2020, a Agência 
Nacional de Águas e Saneamento Básico chega ao sistema de regulação do saneamento para 
contribuir com a edição de normas de referência, contendo diretrizes gerais. Assim, a ANA 
poderá conferir mais uniformidade para as regras do setor de modo a facilitar a gestão do 
https://www.ana.gov.br/agencias-reguladoras-subnacionais
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/L14026.htm
 
 
saneamento com um todo, atraindo mais investimentos para universalização do saneamento no 
Brasil. 
CONCLUSÃO: 
Esta matéria foi de suma importância para nosso curso pois aprendemos muitos sobre as grandes 
causas ambientais causadas pelo homem assim podemos leva nosso aprendizado para tentamos 
melhora o nosso futuro ambiental e conscientiza as pessoas o quão é importante a preservação 
do meio ambiente para nos seres humanos e assim repassa segurança e mostra que as leis do 
meio ambiente tem que respeitadas e exercidas fora do papel para que possamos ter um futuro 
melhor para nossos filhos e netos um planeta mais saudável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
https://antigo.mma.gov.br/biomas.html#:~:text=O%20Brasil%20%C3%A9%20formado%20por,Mata
%20Atl%C3%A2ntica%2C%20Pampa%20e%20Pantanal. 
https://oeco.org.br/dicionario-ambiental/28611-o-que-e-o-bioma-amazonia/ 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/caatinga.htm 
https://www.icmbio.gov.br/cbc/conservacao-da-biodiversidade/biodiversidade.html 
https://brasilescola.uol.com.br/brasil/o-pantanal.htm 
ttps://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/saneamento-basico/saneamento-basico-no-brasil/pano-
rama-do-saneamento-no-brasil-1 
https://antigo.mma.gov.br/biomas.html#:~:text=O%20Brasil%20%C3%A9%20formado%20por,Mata%20Atl%C3%A2ntica%2C%20Pampa%20e%20Pantanal
https://antigo.mma.gov.br/biomas.html#:~:text=O%20Brasil%20%C3%A9%20formado%20por,Mata%20Atl%C3%A2ntica%2C%20Pampa%20e%20Pantanal
https://oeco.org.br/dicionario-ambiental/28611-o-que-e-o-bioma-amazonia/
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/caatinga.htmhttps://www.icmbio.gov.br/cbc/conservacao-da-biodiversidade/biodiversidade.html