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Intensivão - História Enem (150)

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industriais e ao predomínio da mão de obra europeia imi-
grante nos trabalhos agrícolas. 
e) à formação de governos autônomos no nordeste do Bra-
sil, à liberdade de venda no exterior da produção colonial e 
aos investimentos de grandes somas de capital em manu-
faturas têxteis. 
 
365. (Mackenzie SP/2017) No Brasil do sé-
culo XVI, a sociedade tinha, no engenho, o 
centro de sua organização. Assinale a al-
ternativa que NÃO atesta a importância do 
engenho no período colonial. 
a) A grande propriedade era monocultora e também escra-
vocrata, voltada para o mercado externo, sendo a monta-
gem da estrutura de produção açucareira, um empreendi-
mento de alto custo. 
b) Os senhores de engenhos, por serem proprietários de 
terras e escravos, detinham o poder político e controlavam 
as Câmaras Municipais, sendo denominados de “homens 
bons”, estendendo tal poder para o interior de sua família. 
c) Alguns engenhos funcionavam como unidades de produ-
ção autossuficientes, pois além de oficinas para reparos de 
suas instalações, produziam alimentos necessários à so-
brevivência de seus moradores. 
d) No engenho também havia alguns tipos de trabalhadores 
assalariados, como o feitor, o mestre de açúcar, o capelão 
ou padre, que se sujeitavam ao poder e à influência do 
grande proprietário de terras. 
e) Os grandes engenhos contavam com toda a infraestru-
tura não apenas para atender às necessidades básicas de 
sobrevivência, mas voltadas à atividade intelectual que tor-
nava o engenho centro de discussões comerciais. 
 
366. (UNIFOR CE/2017) O Complexo Econômico Nor-
destino estruturou-se no Nordeste do Brasil ao longo 
dos séculos XVI e XVII, a partir da produção de cana de 
açúcar para exportação. Esta produção articulou-se 
com a pecuária no interior da região. Sobre este período 
da história econômica do Brasil pode-se afirmar que: 
 
I. O aproveitamento do escravo indígena revelou-se in-
viável na escala requerida, o que levou ao aprofunda-
mento da importação de africanos. 
II. A criação de gado no interior do Nordeste ocorreu, 
especialmente, para abastecer a região açucareira de 
carne e animais de tiro. 
III. O crescimento destas economias se dava intensiva-
mente incorporando as mais modernas técnicas produ-
tivas. 
IV. As “Invasões Holandesas” foram consequências do 
alto interesse comercial e financeiro dos holandeses no 
negócio do açúcar. 
V. O desenvolvimento de uma economia açucareira nas 
Antilhas, depois da expulsão dos holandeses do Brasil, 
em nada prejudicou o florescimento da Região Nor-
deste do Brasil. 
 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, II, IV. 
b) I, II, V. 
c) III, IV e V. 
d) I, III, e V. 
e) II, III e IV. 
367. (UNCISAL AL/2017) No Brasil colônia, o responsá-
vel pela produção açucareira – o senhor de engenho – 
tinha enorme prestígio social. Era um tipo de “nobre da 
terra”, um membro da “açucarocracia”, que produzia a 
partir de um modelo centrado nos princípios capitalis-
tas de produção da época. A agricultura assentava-se 
sobre o latifúndio monocultor, escravista e exportador. 
VAINFAS, Ronaldo (Dir.). Dicionário do Brasil colonial. 
 
O modo de produção descrito no texto é conhecido 
como 
a) roça. 
b) plantation. 
c) agrofeudal. 
d) rotação de cultivo. 
e) agricultura coletiva. 
 
368. (PUCCamp SP/2017) As colônias que se formaram 
na América portuguesa tiveram, desde o século XVI, o 
caráter de sociedades escravistas. Com o passar do 
tempo, consolidaram-se em todas elas algumas práti-
cas relacionadas à escravidão que ajudaram a cimentar 
a unidade e a própria identidade dos colonos luso-bra-
sileiros. Dentre essas práticas, ressalta-se a combina-
ção entre um avultado tráfico negreiro gerido a partir 
dos portos brasileiros e altas taxas de alforria. 
BERBEL, Márcia. Escravidão e política. 
 
Os holandeses, durante o governo de Maurício de Nas-
sau, lançaram mão de algumas estratégias ao se relaci-
onarem com os colonos luso-brasileiros durante o pe-
ríodo em que dominaram parte do Nordeste brasileiro, 
no século XVII. Dentre essas estratégias, incluem-se 
a) a busca do controle do tráfico negreiro a partir de um en-
treposto na África do Sul, a expropriação dos engenhos de 
açúcar mais produtivos e a difusão do calvinismo aos colo-
nos luso-brasileiros. 
b) o estímulo à imigração holandesa para o nordeste brasi-
leiro, a limpeza étnica da porção urbana da região ocupada 
e a expansão da cultura canavieira para o Suriname. 
c) o controle das rotas comerciais no Atlântico, a implanta-
ção do trabalho livre em sua área de influência, e a forma-
ção de uma colônia judaica na região do Maranhão. 
d) o estabelecimento de redes de comércio com os produ-
tores de uma vasta região da costa nordestina, certa tole-
rância religiosa e a manutenção das relações escravistas. 
e) a formação de um exército anti-lusitano de alforriados em 
Recife, o estabelecimento de alianças com os espanhóis e 
a concessão de créditos aos colonos protestantes. 
 
369. (PUCCamp SP/2017) Mais do que resultante de aca-
sos e similares, como aconteceu a muitos países, o Bra-
sil é produto de uma obra. Em sua primeira parte, feita 
à medida e semelhança do colonizador. Depois, condu-
zida pela classe dominante dele herdeira, no melhor e 
sobretudo no pior da herança. O sistema aí nascente 
projetou-se na história como um processo sem inter-
rupção, sem sequer solavancos. Escravocrata por tanto 
tempo, fez a abolição mais conveniente à classe domi-
nante, não aos ex-escravizados. A República trouxe re-
cusas superficiais ao Império, ficando a expansão repu-
blicana do poder e dos direitos reduzida, no máximo, a 
farsas, a começar do método fraudador das "eleições a 
bico de pena". 
(FREITAS, Jânio de. Folha de S. Paulo, 30/04/2017)