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48 170. (Unicentro PR/2019) Entre os princípios básicos da Reforma Luterana, encontram-se os seguintes: a) A conduta de comprar indulgências e praticar o celibato clerical. b) O clero é o único intermediário entre Deus e os fiéis e são reafirmados os sete sacramentos. c) A língua oficial da Reforma Luterana é o latim, tanto para o culto quanto para a Bíblia. d) A salvação é alcançada pela fé e o fiel é capaz de inter- pretar ele mesmo os textos bíblicos através dessa mesma fé. e) O pão e o vinho transformam-se em corpo e sangue de Cristo na Eucaristia. 171. (SANTA CASA/2019) Leia o trecho de O servo arbí- trio, obra publicada pelo reformador religioso Martinho Lutero em 1525. Agora Deus tirou minha salvação da ação da minha vontade e prometeu salvar-me não em virtude de mi- nhas obras ou de meus esforços, mas em virtude de sua graça e de sua misericórdia. Assim, estou seguro e certo de que ele é fiel e não me mentirá […]. (Apud Jean Delumeau. O pecado e o medo, 2003.) Martinho Lutero expõe um dos princípios das Reformas Religiosas do século XVI, a a) concepção de uma humanidade sem pecado. b) confiança do pecador nas palavras dos pregadores reli- giosos. c) purificação da alma pelo autoflagelo dos fiéis. d) importância do culto dos santos para a salvação. e) doutrina da salvação pela fé. 172. (UFU/2019) “Quase toda a soma de nosso conheci- mento, que de fato se deva julgar como verdadeiro e sólido conhecimento, consta de duas partes: o conhe- cimento de Deus e o conhecimento de nós mesmos. Como, porém, se entrelaçam com muitos elos, não é fá- cil, entretanto, discernir qual deles precede ao outro, e ao outro origina. [...] Por outro lado, é notório que o ho- mem jamais chegue ao puro conhecimento de si mesmo até que haja antes contemplado a face de Deus, e da visão dele desça a examinar-se a si próprio [...]. CALVINO, João. As Institutas ou Tratado da Religião Cristã. São Paulo: Cultura Cristã. p. 47-48. (Adaptado) A Reforma Protestante pode ser definida como um mo- vimento de caráter essencialmente teológico com inú- meras consequências políticas e religiosas. Uma de suas causas foi a inquietação espiritual de parte do clero frente a crise clerical verificada em fins da Idade Média. Em relação à Reforma Protestante, é correto afirmar que a) suas raízes podem ser encontradas já em fins da Idade Média nas obras e nos pensamentos de homens, como John Wycliff e Jan Huss, que já, nos séculos XIV e XV, cri- ticavam a venda de indulgências e a hierarquia eclesiástica. b) se desenvolveu uma forte crítica ao pensamento racional e ao individualismo moderno, devido à importância atribuída à Bíblia e a seus códigos morais rígidos. c) a partir da reforma luterana, desenvolveram-se, por toda a Europa, igrejas protestantes e/ou reformadas, centraliza- das, cujas autoridade e limites se sobrepunham às frontei- ras dos Estados Nacionais do período. d) a salvação era obtida por meio da graça de Deus, mas também pela participação na eucaristia, momento em que o pão e o vinho se transformavam no corpo de Cristo (tran- substanciação), segundo João Calvino. 173. (UECE/2019) Numere os ideais das reformas religi- osas que ocorreram no decorrer do século XVI, apre- sentados abaixo, de acordo com os seguintes repre- sentantes dos movimentos reformistas: 1. Luteranos; 2. Calvinistas; 3. Anabatistas; 4. Contrarreformistas. ( ) Defendiam a liberdade de consciência em matéria de fé. ( ) Defendiam a justificação pela graça e as obras. ( ) Acreditavam que apenas a fé na promessa divina era eficaz para a salvação. ( ) Acreditavam que, na predestinação divina, havia eleitos e condenados. A sequência correta, de cima para baixo, é: a) 2, 3, 1, 4. b) 1, 2, 4, 3. c) 4, 1, 2, 3. d) 3, 4, 1, 2. 174. (FMABC SP/2018) O processo conhecido como Re- forma Protestante não foi homogêneo em todos os paí- ses onde ocorreu, embora marcado por elementos co- muns. Sobre a implementação da reforma ocorrida na Europa do século XVI, é correto afirmar que a monar- quia inglesa a) fundou uma nova igreja, enquanto a monarquia francesa manteve seu vínculo com Roma, e a nobreza germânica do Sacro Império se dividiu, com a religião oficial de cada es- tado sendo determinada pelos príncipes locais. b) encontrou resistência para a execução da reforma por parte do clero, temeroso de represálias por parte dos países vizinhos, enquanto a monarquia francesa apoiou o Estado laico e a pluralidade religiosa, e a nobreza germânica do Sacro Império renegou o catolicismo e adotou a religião cri- ada por Martinho Lutero. c) reformulou as bases da Igreja Anglicana existente, en- quanto a monarquia francesa rompeu com o papado, e a nobreza germânica do Sacro Império apoiou o luteranismo, depois da adesão do Imperador Carlos V a essa religião. d) apoiou a criação de uma igreja protestante, angloalemã, enquanto a monarquia francesa manteve-se fiel ao papado, apoiada pelos huguenotes, e a nobreza germânica do Sa- cro Império, contrariando a vontade da população campo- nesa, aderiu à reforma protestante imposta pelo Imperador. e) se defrontou com a divisão da sociedade em uma guerra civil entre calvinistas e luteranos, enquanto a monarquia francesa fundou uma nova igreja, e a nobreza germânica, dividida entre luteranismo e catolicismo, provocou a desin- tegração do Sacro Império.