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 4. (Enem) A vinda da família real deslocou de-
finitivamente o eixo da vida administrativa 
da Colônia para o Rio de Janeiro, mudando 
também a fisionomia da cidade. A presença 
da Corte implicava uma alteração do acanha-
do cenário urbano da Colônia, mas a marca do 
absolutismo acompanharia a alteração.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: 
Edusp, 1995 (fragmento).
As transformações ocorridas na cidade do 
Rio de Janeiro em decorrência da presença 
da Corte estavam limitadas à superfície das 
estruturas sociais porque 
a) a pujança do desenvolvimento comercial e 
industrial retirava da agricultura de expor-
tação a posição de atividade econômica cen-
tral na Colônia. 
b) a expansão das atividades econômicas e o 
desenvolvimento de novos hábitos convi-
viam com a exploração do trabalho escravo. 
c) a emergência das práticas liberais, com a 
abertura dos portos, impedia uma renovação 
política em prol da formação de uma socie-
dade menos desigual. 
d) a integração das elites políticas regionais, 
sob a liderança do Rio de Janeiro, ensejava a 
formação de um projeto político separatista 
de cunho republicano. 
e) a dinamização da economia urbana retar-
dava o letramento de mulatos e imigrantes, 
importante para as necessidades do trabalho 
na cidade. 
 5. (Enem) A cessação do tráfico lançou sobre 
a escravidão uma sentença definitiva. Mais 
cedo ou mais tarde estaria extinta, tanto mais 
quanto os índices de natalidade entre os es-
cravos eram extremamente baixos e os de 
mortalidade, elevados. Era necessário melho-
rar as condições de vida da escravaria exis-
tente e, ao mesmo tempo, pensar numa outra 
solução para o problema da mão de obra.
COSTA, E. V. Da Monarquia à República: momentos 
decisivos. São Paulo: Unesp, 2010.
Em 1850, a Lei Eusébio de Queirós determi-
nou a extinção do tráfico transatlântico de 
cativos e colocou em evidência o problema 
da falta de mão de obra para a lavoura. Para 
os cafeicultores paulistas, a medida que re-
presentou uma solução efetiva desse proble-
ma foi o (a) 
a) valorização dos trabalhadores nacionais li-
vres. 
b) busca por novas fontes fornecedoras de cati-
vos. 
c) desenvolvimento de uma economia urbano-
-industrial. 
d) incentivo à imigração europeia. 
e) escravização das populações indígenas. 
 6. (Enem) TEXTO I
Já existe, em nosso país, uma consciência 
nacional que vai introduzindo o elemento 
da dignidade humana em nossa legislação, 
e para qual a escravidão é uma verdadeira 
mancha. Essa consciência resulta da mistura 
de duas correntes diversas: o arrependimen-
to dos descendentes de senhores e a afinida-
de de sofrimento dos herdeiros de escravos. 
NABUCO, J. O abolicionismo. Disponível em www.
dominiopublico.gov.br. Acesso em 12 out 2011 (adaptado)
TEXTO II
Joaquim Nabuco era bom de marketing. 
Como verdadeiro estrategista, soube traba-
lhar nos bastidores para impulsionar a cam-
panha abolicionista, utilizando com maestria 
a imprensa de sua época. Criou repercussão 
internacional para a causa abolicionista, pu-
blicando em jornais estrangeiros lidos e res-
peitados pelas elites brasileiras. Com isso, 
a campanha ganhou vulto e a escravidão se 
tornou um constrangimento, uma vergonha 
nacional, caminhando assim para o seu fim. 
COSTA e SILVA, P. “Um abolicionista bom de 
marketing”. Disponível em www.revistadehistoria.
com.br. Acesso em 27 de jan. 2012 (adaptado) 
Segundo Joaquim Nabuco, a solução do problema 
escravista no Brasil ocorreria como resultado da: 
a) Evolução moral da sociedade. 
b) Vontade política do Imperador. 
c) Atuação isenta da Igreja Católica. 
d) Ineficácia econômica do trabalho escravo. 
e) Implantação nacional do movimento repu-
blicano. 
 7. (Enem) O movimento abolicionista, que le-
vou à libertação dos escravos pela Lei Áu-
rea em 13 de maio de 1888, foi a primeira 
campanha de dimensões nacionais com par-
ticipação popular. Nunca antes tantos bra-
sileiros se haviam mobilizado de forma tão 
intensa por uma causa comum, nem mesmo 
durante a Guerra do Paraguai. Envolvendo 
todas as regiões e classes sociais, carregou 
multidões a comícios e manifestações públi-
cas e mudou de forma dramática as relações 
políticas e sociais que até então vigoravam 
no país.
GOMES, L. 1889. São Paulo: Globo, 2013 (adaptado).
O movimento social citado teve como seu 
principal veículo de propagação o(a) 
a) imprensa escrita. 
b) oficialato militar. 
c) corte palaciana. 
d) clero católico. 
e) câmara de representantes.