Logo Passei Direto
Material
Study with thousands of resources!

Text Material Preview

16
P
v
f
e d c
b
a
F
0
a
b
c
d
e
f
Sc
ipi
on
e
FÍ
SI
CA
 II
I
Nos gráficos a seguir, representamos os diagramas de fases para o gás 
carbônico (CO2) e para a água (H2O).
Vapor
Gás
Líquido
Sólido
PTPT
PC
CO2
P
θT θC θ
PCII
III
I Vapor
Gás
Líquido
Sólido
PT
PT
PC
ÁGUA
P
θT θC θ
PC
II
I
III
Nos gráficos podemos verificar os seguintes elementos: 
CURVA(II) ⇒ curva de fusão
CURVA(I) ⇒ curva de sublimação
CURVA(III) ⇒ curva de ebulição
PONTO(PT) ⇒ ponto triplo da substância corresponde ao estado em 
que a substância coexiste em equilíbrio nas três fases (sólido + líquido 
+ vapor).
PONTO (PC) ⇒ ponto crítico relacionado à temperatura crítica, acima 
da qual por mais que se aumente a pressão sobre o gás, este não se 
liquefaz. 
É necessário que a temperatura seja reduzida para uma 
temperatura abaixo da temperatura crítica, quando então teremos o 
vapor, e mantendo-se a temperatura constante, conseguimos liquefazer 
a substância. 
A distinção entre gás e vapor não se refere à forma estrutural nas 
substâncias, mas se relaciona à possibilidade de liquefação.
Entre as curvas I e II estão os pontos indicativos de que a 
substância somente pode existir no estado sólido; entre as curvas II e 
III estão os pontos indicativos de que a substância somente pode existir 
no estado líquido; entre as curvas I e III estão os pontos indicativos de 
que a substância somente pode existir no estado de vapor.
Curva de fusão
A curva II mostra, em gráfico pressão (P) versus temperatura de 
fusão (θ), as situações de possível equilíbrio entre o sólido e o líquido. 
A temperatura de fusão é influenciada pela presença de subs-
tâncias dissolvidas e pela pressão exterior. 
Para substâncias que se dilatam ao se fundir, todo aumento de 
pressão eleva o ponto de fusão. 
Para as substâncias que se contraem ao se fundir, todo aumento 
de pressão abaixa a temperatura de fusão (água, ferro, antimônio 
e bismuto)
Curva de ebulição
A curva III mostra, em gráfico pressão (P) versus temperatura 
de ebulição (θ), as situações de possível equilíbrio entre o líquido e o 
vapor.
A ebulição é o processo de vaporização que envolve toda 
massa do líquido, ocorrendo em regime turbulento, devido à formação de 
bolhas, contendo vapor, que vem a estourar na superfície do líquido.
Leis de ebulição
Todo líquido entra em ebulição numa determinada tempera-
tura, à determinada pressão. Não havendo variação de pressão não há 
variação na temperatura de ebulição.
O líquido entra em ebulição quando a tensão máxima de vapor 
saturante se torna igual à pressão exercida pela atmosfera sobreposta 
ao líquido.
A pressão influencia o ponto de ebulição de uma substância, 
assim quanto maior for a pressão maior será o ponto de ebulição. Este é 
o motivo pelo qual em lugares altos, cuja pressão é mais baixa, o ponto
de ebulição é menor. 
 Esta particularidade explica o funciona-
mento da panela de pressão. Por estar 
numa pressão mais alta os alimentos 
são cozinhados em uma temperatura de 
ebulição maior.
Curva de sublimação
A curva I mostra, em gráfico pressão (P) versus temperatura 
de ebulição (θ), as situações de possível equilíbrio entre o sólido e o 
vapor.
Pressão máxima de vapor
A figura ao lado mostra um 
cilindro provido de um êmbolo onde 
no seu interior existe vapor de dióxido 
de carbono (CO2) a certa temperatura. 
Mantendo-se a temperatura constan-
te, o volume do vapor é diminuído. 
À medida que o volume diminui, a 
pressão exercida pelo vapor aumenta 
(curva abc). 
Prosseguindo a diminuição 
de volume, observa-se que a partir do 
estado c, ao ser atingida a pressão F, o vapor começa a condensar-se. 
Durante a condensação do vapor, a pressão permanece constante no 
valor F (reta cde). 
No estado e só existe líquido no sistema. A partir de e se o 
volume for diminuído, observa-se que é preciso grandes variações de 
pressão para produzir pequenas variações de volume, pois a substância 
se encontra no estado líquido. A experiência acima foi realizada por 
Andrews (1813 – 1886).
Na temperatura em que foi 
realizada a experiência, FC é a maior pres-
são que o vapor pode exercer, chamada 
pressão máxima de vapor. A pressão 
máxima de vapor corresponde ao equi-
líbrio líquido-vapor sendo representada 
no diagrama de fases por um ponto na 
curva de vaporização.
• VAPOR SECO - É aquele que não se encontra em presença do líquido,
exercendo uma pressão menor que a máxima.
• VAPOR SATURANTE - É aquele que se encontra em presença do
líquido e, portanto exercendo a pressão máxima.
Higrometria – Umidade do ar
Na Higrometria, estu-
da-se a quantidade de vapor de 
água existente no ar. Supondo-se 
que, numa dada amostra de ar, à 
temperatura ambiente θamb a pres-
são parcial que o vapor de água 
exerce seja p e que nesta mesma 
temperatura a pressão máxima de 
vapor seja pmax 
Líquido
C
Gás
VaporT
Fc
F’
F
t t’ tc θ
P
0
p
Pmáx.
0 θmáx.
Vapor de água
Água
p
θ
Prof. Sérgio Torres Caderno - 01 - Com Resoluções das Questões Física
15/05/2010 131/160