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PSICOLOGIA COMUNITÁRIA 
A partir das críticas à Psicologia Social “tradicional” 
observa-se... 
O psicólogo social analisa o indivíduo concreto, 
constituinte e constituído nas relações grupais, 
na linguagem, no pensamento e nas ações. 
O fenômeno psicológico reflete a condições 
socio-históricas em que vivem os homens. 
 
A Psicologia Sócio-Histórica compreende que o fenômeno 
psicológico envolve dois aspectos de um mesmo processo no qual: 
o homem atua e constrói/modifica o mundo e este, por sua vez, 
propicia os elementos para a constituição psicológica do homem. 
PSICOLOGIA COMUNITÁRIA: 
Área da Psicologia Social. 
Todo fenômeno social tem uma dimensão psicológica. 
Foco: Ambiente social. Dimensão subjetiva dos fenômenos sociais. 
Objetivo: Potencializar (empoderar) Grupos e Comunidades  
Resolver problemas e atender demandas da comunidade. 
Trabalha com sujeitos sociais em condições ambientais específicas 
atentas as suas respectivas psiquês (FRANCO, 1988). 
- Interação: Indivíduo x Indivíduo 
- Indivíduo x Grupo 
- Grupo x Grupo social 
PSICOLOGIA TRADICIONAL PSICOLOGIA COMUNITÁRIA 
PSICOLOGIA TRADICIONAL PSICOLOGIA COMUNITÁRIA 
SOCIEDADE E COMUNIDADE 
COMUNIDADE: 
- Sociedade: Ampla, geral, universal. Formado de várias 
instituições e comunidades. Não exige pontos em comum. 
Várias comunidades -> Várias perspectivas; 
- Comunidade: Grupo de indivíduos em uma área mais 
localizada. Exige que existam pontos em comum. 
• Obra Gemeinschaft und Gesellschaft (Comunidade e 
Sociedade) do sociólogo alemão Ferndinand Tönnies (1855 - 
1936): 
•A comunidade é baseada em características comuns entre os 
indivíduos, como parentesco, sangue, amizada língua, religião 
e território. A sociedade, por sua vez, é baseada em critérios e 
constituições que podem ser comuns a várias comunidades. 
Baseia-se igualmente no dinheiro, troca, mercado, etc. 
 
SOLIDARIEDADE: 
- É o que motiva os indivíduos a cumprirem suas 
funções/responsabilidades diferentes na sociedade (fazer a 
sua parte); 
- Laços que une o indivíduo a sociedade. 
- Orgânica: Natural 
- O indivíduo cumpre a sua função, faz a sua parte de forma 
natural, entendendo que este é o melhor para a sociedade. Lei 
caráter orientador e preventivo. Marcada pela interdependência. 
- Mecânica: Artificial (Sociedade pré-capitalista) 
- O indivíduo cumpre a sua função, mas não assimilou 
determinados valores, não entendeu completamente que aquele 
comportamento é o melhor para a sociedade, ele apenas cumpre 
porque é obrigado. Laços tradicionais. Lei tem um caráter punitivo 
e reparador. 
- SOCIEDADE: 
- NORMAL (Todos fazem a sua parte); 
- PATOLÓGICA (Alguns fazem sua parte, outros não); 
- ANÔMICA (Ninguém faz a sua parte) 
COMUNIDADE: 
Unidade social cujos membros partilham algo em comum - como 
normas, valores, identidades, etc. – em um lugar onde estão 
situados, ou seja, em uma determinada área geográfica ou virtual 
como aldeias, bairros, cidades, etc. 
- Sempre foi foco da Sociologia perdeu lugar para a Psicologia 
Social. Lugar da comunidade na formação de uma consciência social 
e do próprio sujeito social. 
- Foi sendo privilegiada dentro os diferentes esforços do homem 
para viver de forma organizada e pacífica com seus semelhantes 
através dos tempos. 
- Podem ser fechadas ou abertas. 
- Vivemos um momento de nostalgia 
da comunidade, ou seja da busca de 
uma maior unidade, solidariedade, etc. 
COMUNIDADE: 
- comunidade (do termo latino communitate) é um grupo de 
indivíduos que: 
- residem em uma mesma área geográfica; 
- compartilham uma cultura e tradição histórica comum; 
- Sentimento de pertença a mesma; 
- São conscientes do fato de que compartilham certa unidade 
e que pode atuar coletivamente em busca de um objetivo ou 
de uma meta; 
- Comunidade é um conjunto de interações, comportamentos 
humanos que têm um sentido e expectativas entre seus 
membros. Não somente ações, senão ações baseadas em 
esperanças, valores, crenças e significados compartidos 
entre pessoas 
COMUNIDADE: 
• Nisbet (1973): movimento de hostilidade intelectual à 
comunidade e seu substrato ético ocorrido no Iluminismo foi 
decorrência de sua associação ao sistema feudal = destruição 
dos grupos e associações surgidas na Idade Média, para 
combater os resquícios de dominação e exploração do homem 
resultante de interdependências 
• Contra a ideia de sociedade fundada na comunidade, 
defendiam a ideia de sociedade fundada no contrato entre 
homens livres (não homens membros de corporações ou 
camponeses) que se vinculam, racionalmente, em modos 
específicos e limitados de associações. 
• COMUNIDADE: 
 
• Conceito capaz de abarcar qualquer perspectiva de prática 
profissional, contanto que realizada fora de consultórios e 
instituições, permitindo seu uso demagógico no discurso 
político: compromisso com o povo e a união do povo 
• ou ainda no discurso dos que se arvoram de inventores da 
sociedade ou defensores da pureza étnica e cultural; 
• Hoje, comunidade aparece como a utopia do final do século 
para enfrentar o processo de globalização, considerado o 
grande vilão da vida em comum e solidária, mas uma utopia 
reacionária, saudosista. 
• COMUNIDADE: 
 
• Comunidade entendida como um espaço de convivência e de 
sustentação de experiências humanas fundamentais, por isso, 
espaço fundamentalmente ético de convívio. 
• Comunidade entendida como espaço de elaboração do 
sofrimento, das dificuldades, da humilhação social e, por essa 
razão, espaço que articula transformações psíquicas a formas 
de atuação política mais conscientes e organizadas. 
• Comunidade entendida como horizonte utópico inspirador de 
transformações sociais, como ideal organizador de práticas 
críticas de educação popular, o que permite a articulação entre 
os fatores imediatos desencadeadores de luta dos diferentes 
grupos e a compreensão do funcionamento da totalidade 
social. 
• A HUMILHAÇÃO SOCIAL 
Trata-se de um sofrimento político porque a “humilhação 
crônica, longamente sofrida pelos pobres e seus ancestrais, é 
efeito da desigualdade política, indica a exclusão recorrente de 
uma classe inteira de homens para fora do âmbito 
intersubjetivo da iniciativa e da palavra” (Gonçalves Filho, 
1998, p. 15). 
É também um fenômeno psicológico porque a humilhação 
social conta “como uma modalidade de angústia disparada 
pelo enigma da desigualdade de classes” (Gonçalves Filho, 
1998, p. 15). 
• COMUNIDADE: 
 
• É possível observar que o funcionamento comunitário de 
alguns movimentos sociais representa uma tentativa de 
enfrentar coletivamente os sentimentos ligados à humilhação 
social; 
• A angústia ligada à mensagem de não contar com um igual 
em diferentes situações sociais, o sentimento de invisibilidade 
e de não possuir direitos, passa a ser metabolizado pelo 
trabalho do grupo e alimenta a força de sua atividade política; 
• A angústia desencadeada pela mensagem enigmática da 
desigualdade de classes necessita de um espaço comunitário 
de elaboração. 
• ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO COMUNITÁRIO: 
 
• Nos diversos movimentos sociais, nas práticas preventivas e 
comunitárias da reforma psiquiátrica, nos movimentos da 
economia solidária, nas políticas públicas de enfrentamento da 
vulnerabilidade social, é preciso pensar formas de atuação do 
psicólogo que promovam experiências comunitárias que ao 
mesmo tempo se tornem potencialmente espaços de crítica, 
espaços em que possa crescer nossa experiência de 
comunidade concomitantemente ao crescimentoda 
consciência dos fatores sociais que impedem sua efetivação. 
PSICOLOGIA COMUNITÁRIA 
 
• [...] desmantelar o discurso ideológico que oculta e justifica a 
violência, desmascarar os interesses de classe que 
estabelecem a desigualdade social e as atitudes 
discriminatórias, apontar os mecanismos e racionalizações 
através dos quais a opressão e a repressão se legitimam e se 
perpetuam. (Martín Baró, 2003, p. 218) 
DESAFIOS: 
 
• 1. A busca de teorias, métodos e práticas que permitissem a 
psicologia não apenas a estudar, mas principalmente a 
oferecer soluções aos problemas urgentes que afetavam as 
sociedades latino-americanas (Montero, 2005); 
•2. uma crítica à perspectiva subjetivista da psicologia social 
psicológica e às formas de atuação predominantes (Montero, 
2006); 
•3. o desenvolvimento e a utilização de metodologias de 
pesquisa e intervenção (por exemplo, a pesquisa-ação) 
adequados para se superar a dicotomia entre sujeito e objeto e 
o problema do caráter descontextualizado da produção 
acadêmica na área (Montero, 2006). 
COMUNIDADE: 
- A Problemática comunitária é alvo de diversas práticas sociais; 
- Ação Comunitária -> organização da comunidade; 
- Ação Social -> Desenvolvimento de Comunidade. 
•Objetivo: Estudar a subjetividade do indivíduo se 
manifestando no conjunto de suas relações sociais e no 
cotidiano de suas ações. 
•Meta: Superar a dicotomia entre a vida interna e externa, 
compreender o sujeito contextualizado (espaço social e 
histórico). 
•Identidade da psic. Soc. latino-americana: Compromisso 
com os setores mais desfavorecido e com a busca pela 
mudança social, métodos participativos. 
O ser humano, como ser social, tem papel ativo na construção das 
relações, ao participar, fazer parte dos grupos e da sociedade. O 
indivíduo e o meio social são indissociáveis, devendo-se considerar 
o ser humano em um movimento de produzir e se produzir de 
forma individual e coletiva. 
É no fazer coletivo que o ser humano encontra a possibilidade de 
atuar como sujeito, mobilizando suas dimensões subjetivas, dando 
significado à sua vida, por meio da produção coletiva, realizando 
suas potencialidades. 
• SUBJETIVIDADE = MODOS DE VIVENCIAR E SE APROPRIAR 
DA REALIDADE. 
• DURANTE MUITO TEMPO A SUBJETIVIDADE FOI REDUZIDA 
AO EU E DESCOLADA DA REALIDADE SOCIAL; 
• A PSICOLOGIA SOCIO HISTÓRICA ENTENDER QUE A 
SUBJETIVIDADE NÃO SE RESUME A UMA PERCEÇPÃO 
PARTICULAR DA PESSOA. 
• ELA É VIVIDA PELO INDIVÍDUO, MAS REFLETE UM SISTEMA 
DE RELAÇÕES NO QUAL ESTE SE INTEGRA INFLUENCIANDO 
E SENDO INFLUENCIADO (MUNDO MATERIAL E SOCIAL); 
• OU SEJA A SUBJETIVIDADE TEM TAMBÉM UMA NATUREZA SOCIAL. 
• NÃO MAIS SE REDUZ APENAS AO EU, MAS REFLETE UM 
CONJUNTO DE INTERRELAÇÕES CONSTRUÍDO NA REALIDADE , NO 
VIVIDO, NAS RELAÇÕES COM O MUNDO MATERIAL. 
• ELA CONJUGA O SINGULAR E O UNIVERAL DE FORMA DIALÓGICA E 
DIALÉTICA. 
• O SUJEITO A FORMA DE FORMA ATIVA CONSIDERANDO QUE AS 
INTERPRETAÇÕES DO REAL SÃO POR ELE CONSTRUÍDAS 
PODENDO TANTO REPRODUZIR O SISTEMA DE RELAÇÕES 
DOMIANTES EM SEU CONTEXTO OU REALIDADE HISTÓRICA, COMO 
INVENTAR OUTRO MODO DE SE RELACIONAR E INTERPRETAR 
CRIANDO NOVAS PRODUÇÕES DE SENTIDO. 
Vínculo = laço significativo 
 
• PSICOLOGIA SOCIAL COMUNITÁRIA: 
•Preocupa-se com a cidadania efetiva (escolarização, saúde, 
trabalho, questõesde gênero) e auxilia as políticas públicas 
nas proposições subjetivas e equitativas, não igualitárias. 
A Psicologia Social Comunitária privilegia o trabalho com os 
grupos, colaborando para a formação da consciência 
crítica e para a construção de uma identidade social e 
individual, orientada por preceitos eticamente humanos 
(Freitas, 1996). 
 Assim, visa desenvolver trabalhos capazes de contribuir 
para promover relações de cooperação e solidariedade e 
para a construção de sujeitos mais críticos e reflexivos, 
problematizadores e transformadores da realidade, 
utilizando-se de métodos de inserção e atuação comunitária 
(Góis, 2005 & Monteiro, 2004). 
A Psicologia Social Comunitária é preocupada com a 
cidadania e tem se constituído ao longo das últimas 
décadas a partir de um esforço de intervenção com os 
diversos grupos sociais. 
Essa interação tem se dado, de maneira geral, a partir da 
ênfase na autonomia e no protagonismo das populações 
com as quais se tem trabalhado por maio da ampliação 
da criticidade desses sujeitos em relação ao contexto e 
aos problemas que apresentam, em busca da construção 
de um conhecimento social e comunitário. 
TEXTO para leitura e resumo: 
Maciel, T. e Alves, M. A importância da psicologia social 
comunitária para o desenvolvimento sustentável. In: 
Revista: Pesquisa e prát. psicossociais vol.10 no.2 São 
João del-Rei dez. 2015 
O debate em torno do desenvolvimento começa a ser 
construído em decorrência da insatisfação com os limites 
da abordagem predominante. Essa insatisfação é um 
reflexo da conscientização da progressiva deterioração 
das condições de vida da maior parte da população e da 
crescente pressão da degradação ambiental. 
Desde a década de 1970, quando o paradigma 
econômico começou a ser questionado, a humanidade 
vem se dando conta do limite dessa perspectiva 
economicista, que não tem sido capaz de sozinha dar 
conta de alcançar o bem-estar humano. 
O enfrentamento do problema exige uma atuação 
multidisciplinar onde psicólogos, educadores, assistente sociais, 
economistas, antropológos e outros atuem de forma integrada 
informando, conscientizando e sensibilizando as comunidades 
para serem protagonistas da construção de uma sustentabilidade 
comunitária. 
De modo particular a Psicologia Comunitária atuará junto a 
comunidade para que ela entenda a gravidade da situação e 
construa relações mais solidárias e humanas no seu processo de 
desenvolvimento. 
 
• MEIO AMBIENTE: 
 
- Conjunto de fatores bióticos e abióticos de um 
habitat; 
- Tudo aquilo que me circunda inclusive eu mesmo; 
- Deve ser entendido de forma complexa englobando 
 diversas dimensões: política, econômica, 
 social, cultural, etc.; 
- É Possível discutir de forma aprofundada; 
 qualquer questão que não passe ainda que 
 indiretamente pela questão ambiental? 
CONCEITOS-CHAVE. 
• A CRISE AMBIENTAL atual é tão grave que atinge a um só 
tempo o ar, a terra, o mar em níveis que colocam em risco a 
sobrevivência planetária; 
• Um dos grandes desafios da sociedade moderna capitalista é 
conseguir se manter e simultaneamente garantir o mínimo de 
sustentabilidade para o planeta; 
• Parece ser inseparável o colapso global que estamos vivendo 
do distanciamento da noção cidadã e de uma falta de 
consciência do problema 
CRISE AMBIENTAL 
 
• A crise ambiental vigente é um reflexo de uma grave crise 
civilizatória, reflexo de um projeto de civilização marcado pelo 
individualismo, pela ganância, pelo consumismo desenfreado o que 
caracteriza, fundamentalmente, por uma CRISE ÉTICA, UMA CRISE 
DE VALORES; 
 
• É difícil encarar a ética sem refletir, sem entrar em confronto como 
nossas ideias, nossos comportamentos, nossas atitudes, nossa visão 
de mundo, reflexão que é facilitada através da Educação. 
 ORIGENS: 
 1) Promoção de Questionamentos / Indagações / Reflexões: 
 
• EXISTE UM MEIO AMBIENTE E ELE É MAIS AMPLO 
 E COMPLEXO DO QUE VOCÊ IMAGINA: 
PROCESSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 1) Promoção de Questionamentos / Indagações / Reflexões: 
 
 
PROCESSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
• NÓS NÃO APENAS 
ESTAMOS, NÓS SOMOS 
O MEIO AMBIENTE: 
PROCESSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
No lugar do Corcovado,o Caminho 
do Grafite do Morro dos Prazeres. Ao 
invés do Copacabana Palace, o 
Hostel Favela Inn do Chapéu 
Mangueira. E para variar a cerveja na 
Lapa, tem o Bar da Dona Vera no 
Morro do Turano. Esses foram alguns 
dos lugares mapeados pelo recém-
lançado Guia de Bolso das 
Comunidades do Rio – SEBRAE/RJ
 
PROCESSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 1) Promoção de Questionamentos / Indagações / Reflexões: 
 
 
PROCESSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
• O MEIO 
AMBIENTE ESTÁ 
DOENTE; 
 1) Promoção de Questionamentos / Indagações / Reflexões: 
 
 
PROCESSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
• Queimadas, 
poluição, 
desmatamento, 
aquecimento 
global, etc. 
 1) Promoção de Questionamentos / Indagações / Reflexões: 
 
 
PROCESSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
• O HOMEM ESTÁ 
DOENTE 
 
 (fadiga, irritação, 
doenças 
respiratórias, 
psíquicas, alergias, 
surdez, etc.) 
 1) Promoção de Questionamentos / Indagações / Reflexões: 
 
 
PROCESSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 2) Convite a uma TOMADA DE DECISÃO: 
 
 
PROCESSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
• O QUE EU, VOCÊ, 
NÓS PODEMOS 
FAZER? 
 1) Promove Questionamentos: 
 
• Existe um meio ambiente; 
• Ele é + amplo e complexo do que 
imaginamos; 
• Fazemos parte dele (Nós somos M.A); 
• Esse ambiente está doente; 
• Estamos doentes também, sofrendo também. 
 
 
 TOMADA DE DECISÃO 
 
 
 2) Promove Mudanças: 
 de valores, de posturas, de comportamento 
 
• A mudança nesse quadro depende de nós 
(conscientização + auto-crítica); 
 2) Convite a uma TOMADA DE DECISÃO: 
 
 
ÂMBITOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
ÂMBITO DA 
E.A.: 
 
CARACTERÍSTICAS 
PRINCIPAIS: 
 
FOCO DE ATUAÇÃO: 
 
 
 
FORMAL 
(Institucional) 
• Funciona dentro de uma 
formalização institucional; 
 
• Tradicionalmente se dá no 
âmbito de instituições de 
ensino seja através do ensino 
presencial ou à distância; 
 
• Art. 9 da lei 9795/99. 
• Uma Organização em 
particular como uma 
empresa ou em unidades de 
ensino; 
 
• Público-alvo mais uniforme 
(escolaridade, faixa etária, 
etc.) 
 
• Parte-se de atividades no 
âmbito interno para atingir 
também o âmbito externo. 
* Mapas Afetivos consiste 
em criar um mapa baseado 
na relação entre os lugares e 
as pessoas. 
 
* Forma de resgatar e 
promover a memória afetiva 
do território valorizando sua 
cultura e sua história 
 
* Promover/ Resgatar uma 
relação diferenciada com o 
meio ambiente (vínculo / 
pertencimento). 
ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: 
http://www.mapasafetivos.com.br/ 
Case: 
Projeto do LIQUID MEDIA 
LAAB lançado em outubro de 
2014: 
 
 uma narrativa transmídia que 
conta histórias de pessoas a 
partir dos lugares. 
O que cada rua poderia contar 
sobre você? O site traz 
depoimentos de cidadãos 
comuns, famosos ou não, e seus 
lugares preferidos em São Paulo 
e de outras cidades do Brasil e do 
mundo. 
 Técnica do MAPA AFETIVO: 
ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
http://www.festivaldo
minuto.com.br 
Exemplo de mapa 
afetivo 
 ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
Museu do Território de Paraty / Casa de Cultura 
http://www.museudoterritoriodeparaty.org.br 
ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
Museu do Território de Paraty / Casa de Cultura 
Sabores do Território 
Antes dos restaurantes, os quintais de Paraty 
traduziam a história da cidade 
“Só consigo entender as pessoas por meio da comida”, 
disse a antropóloga e autora de Farinha, feijão e carne-
seca (Editora Senac) Paula Pinto e Silva na abertura do 
último debate da jornada Histórias e Ofícios do Território, 
do Museu do Território de Paraty. Segundo ela, muito mais 
do que ser um alimento, a comida conta histórias. “A 
comida tradicional de Paraty, por exemplo, mostra uma 
sobreposição dos ciclos econômicos brasileiros: com a 
chegada da cana de açúcar temos farinha de mandioca, 
aguardente e açúcar pra fazer doces; com o ciclo do ouro, 
temos a cultura do milho, o porco e o bacon; há também o 
ciclo da banana, presente nos pratos emblemáticos de 
Paraty; e, é claro, o peixe. É como se a comida pudesse 
contar uma série de camadas de história”. 
CARTOGRAFIA AFETIVA 
O que é um mapa afetivo? 
Fazer uma mapa afetivo é fazer uma construção coletiva. Definida uma região, 
no caso a cidade de Paraty, com todos os seus bairros, incluindo o centro 
histórico, traçamos em um mural um grande mapa. 
 
A partir daí, todos os integrantes da oficina vão marcando nele os pontos 
geográficos onde aconteceram as suas memórias e histórias. Como, por 
exemplo, a casa onde cada um morou, a escola onde estudou, onde conheceu 
o(a) namorado(a) e assim por diante. 
 
Em um segundo momento, solicitamos que os participantes trouxessem fotos 
antigas de família que ilustrassem o que foi falado e marcado no mapa. Essas 
fotos foram digitalizadas, projetadas e apresentadas por quem a trouxe. Um 
mapa assim construído materializa simbolicamente a ocupação de cada 
participante em um lugar e espaço de tempo na cidade de Paraty. Marca 
também as interrelações deste grupo. 
Walter Craveiro 
Oficina: Redescobrindo Paraty: 
Fotografia, História Memória. 
PEGADA ECOLÓGICA 
http://www.suapegadaecologica.com.br/ 
Quando esse custo é justificado Ok! 
O problema é quando em função da sociedade 
consumista que valoriza mais o TER do que 
SER consumimos sem uma justificativa 
consciente. 
TUDO 
A NOSSA 
 VOLTA 
TEM UM 
 CUSTO 
AMBIENTAL. 
De onde vem o nosso lápis? 
Viveiro de mudas A plantação A coleta da madeira 
O lápis nascendo... Quase lápis... O Lápis... 
E o papel de nossos Cadernos? 
Da arvore à celulose... 
Da celulose ao papel... 
Por dentro das fábricas 
O papel... 
E o algodão de nossas roupas, de onde vem? 
A plantação de algodão A colheita do algodão 
A flor do algodão... Indo para a fábrica... 
Tirando o caroço Batendo o algodão Escovando o algodão 
Fiando o algodão os novelos de algodão 
...Dentro da fábrica... 
Dos novelos às roupas... 
Nossas costureiras... 
Finalmente a roupa 
Conhecendo para cuidar... 
DANDO O EXEMPLO: 
• POUPAR ÁGUA SE POSSÍVEL ATRAVÉS DO REUTILIZAÇÃO; 
• NÃO SOLTAR BALÕES; 
• ECONOMIZAR ENERGIA ELÉTRICA; 
• REGULAR O MOTOR DO CARRO; 
• NÃO PROMOVER QUEIMADAS; 
• JOGAR O LIXO NO LIXO; 
• PRESERVAR O PATRIMÔNIO PÚBLICO; 
• EVITAR O CONSUMISMO DESNECESSÁRIO; 
• RECICLAR MATERIAIS; 
• MANTER-SE INFORMADO SOBRE OS PROBLEMAS 
AMBIENTAIS DE SUA LOCALIDADE; 
• CONHECER OS ÓRGÃOS DE SUA LOCALIDADE 
RESPONSÁVEIS PELA DEFESA DA NATUREZA; 
• ENVOLVER-SE EM PROJETOS DE E.A.; 
• INCENTIVAR PRÁTICAS DE E.A. ENTRE SEUS CONHECIDOS. 
COLEGAS DE TRABALHO E FAMILIARES. 
 
Quando falamos em sustentabilidade/ 
desenvolvimento sustentável temos de saber 
qual desenvolvimento queremos. E isso só é 
possível com a participação e o engajamento 
das pessoas. 
Psicologia Comunitária aplicada ao M.A 
Favorecer de uma forma ampla e eficiente: 
A Psicologia Social Comunitária volta-se para o 
exercício da cidadania e busca da qualidade de vida 
a partir de um esforço de intervenção com os 
diversos grupos sociais. Essa interação tem se dado, 
de maneira geral, a partir da ênfase na autonomia e 
no protagonismo das populações com as quais se 
tem trabalhado por maio da ampliação da criticidade 
desses sujeitos em relação ao contexto e aos 
problemas que apresentam, embusca da construção 
de um conhecimento social e comunitário. 
 Desenvolvimento de um novo projeto civilizatório 
fundado sobre uma ética que determine e fundamente 
limites, prudência, respeito à diversidade, solidariedade, 
justiça e liberdade. 
Psicologia Comunitária aplicada ao M.A 
Favorecer de uma forma ampla e eficiente: 
O trabalho é bem-sucedido na medida em que 
conseguimos auxiliar a comunidade a identificar suas 
necessidades e aspirações, expressá-las com 
clareza e ser capaz de buscar as soluções. Essa é 
uma perspectiva do que Sachs chamou de 
desenvolvimento local, que pode ser considerado 
como o conjunto de atividades culturais, econômicas, 
políticas e sociais que participam de um projeto de 
transformação da realidade local. 
 Desenvolvimento de um novo projeto civilizatório fundado 
sobre uma ética que determine e fundamente limites, 
prudência, respeito à diversidade, solidariedade, justiça e 
liberdade. 
Psicologia Comunitária aplicada ao M.A 
Psicologia Comunitária aplicada ao M.A 
Não há como separar o diagnóstico da intervenção. Ao procurarmos 
fazer um diagnóstico de um grupo, estamos fazendo uma 
intervenção. Por outro lado, quando fazemos uma intervenção, 
estamos, obrigatoriamente, levantando dados sobre o grupo, 
procurando entender sua dinâmica, ou seja, estamos fazendo um 
diagnóstico, uma investigação. Outra referência utilizada é a análise 
institucional (Lapassade, 1977). A partir dela trabalhamos os 
pressupostos de análise da demanda (cada solicitação que nos é 
demandada deve ser analisada criticamente, levando-se em 
consideração seu surgimento, possibilidades de atendimento, 
implicações socioinstitucionais, etc.), de autogestão (a gestão dos 
grupos por si mesmos, as tentativas de criação e manutenção de 
espaços e práticas de gestão crítica e coletiva), e da regra da livre 
expressão (o restituir, trazer à tona o não dito, a explicitação dos 
rumores e dos segredos). A construção ou elucidação de 
analisadores (construção de dispositivos de análise ou utilização de 
recursos ou dispositivos já existentes). 
- POLUIR 
- DESMATAR 
- DESREGULAR O CLIMA 
- INCHAR O TECIDO URBANO 
- DESERTIFICAR 
 
- REDUZIR A BIODIVERSIDADE 
- EXPLORAR RECURSOS DE 
 FORMA PREDATÓRIA 
- DESRESPEITAR 
- SUBESTIMAR OS ALERTAS 
 DOS ESPECIALISTAS 
- CONSUMISMO 
Para Refletir: 
 
A crise ambiental atual refere-
se particularmente a como 
resolver o impasse entre 
desenvolvimento e meio 
ambiente. 
CRISE AMBIENTAL: 
PERCEPÇÕES DIFERENCIADAS SOBRE O 
CARÁTER DA CRISE AMBIENTAL 
 
- STRICTO SENSU 
Problemas de desequilíbrio ambiental grave 
que se resolveria com medidas mitigatórias 
 
- Enfrentamento: 
• Tratar melhor dos resíduos; 
• Melhorar o desempenho energético; 
• Criar e zelar por Unidades de 
Conservação); 
• Pesquisa e novas tecnologias 
• Ou seja: Adotar medidas que corrigiriam 
problemas e ao médio e longo prazo 
resolveriam estes problemas decorrente 
dos impactos ambientais antrópícos e 
naturais. 
• Reforma suave / Ecoeficiência barata. 
CRISE AMBIENTAL: 
PERCEPÇÕES DIFERENCIADAS SOBRE O 
CARÁTER DA CRISE AMBIENTAL 
 
- LATO SENSU 
O Desequilíbrio ambiental vigente é 
resultado de uma crise do Modelo 
Civilizatório. Foi o Projeto de Civilização, de 
Modernidade que faliu e se agravou com o 
sistema capitalista que vê a natureza como 
commoditie. 
 
- Enfrentamento: 
• Mudança radical em nossa maneira de 
ser, de viver, de se relacionar com o meio 
ambiente e com o outro; 
• Questionamento crítico do modelo 
vigente e construção de uma nova 
proposta civilizatória. 
• Reforma total / Proposta + cara 
CRISE AMBIENTAL: 
PERCEPÇÕES DIFERENCIADAS SOBRE O 
CARÁTER DA CRISE AMBIENTAL 
 
- LATO SENSU 
 
 
 
Leonardo Boff afirma que: 
 
 “...a crise é sistêmica e paradigmática. Ela 
reclama outro projeto civilizatório alternativo 
se quisermos salvar Gaia e garantir um futuro 
para a humanidade...” (Boff, 2004) 
CONCEITOS DE 
DESENVOLVIMENTO: 
 
- Avançar; Progredir; Crescer; 
Criar 
 
- Desembrulhar (des + 
envolver) 
 
 
- Implica: Desembrulhar algo 
(aumentar algo e descobrir 
algo que estava oculto) 
 
- Envólucro: Dominação 
cultural, econômica, política, 
ignorância. 
- Potencial: possibilidades 
favoráveis ao crescimento 
ESTRATÉGIAS DE 
DESENVOLVIMENTO: 
 
- Variadas 
- Constituem modelos de 
Desenvolvimento 
- Dependem do conceito de 
Desenvolvimento 
 
- O conceito de 
Desenvolvimento estava 
subdesenvolvido (Vandana 
Shiva); 
 
- Só se enxergava o 
desenvolvimento como 
acumulação de capital 
 (natureza = commodities) 
 
CONSEQUÊNCIAS DO 
DESENVOLVIMENTO 
ECONOMICISTA: 
 
- Excessiva concentração de riqueza; 
 
- Profunda injustiça social 
(800000 a 1000000 de famintos); 
 
- Alarmante esgotamento e 
deterioração dos recursos naturais 
e dos sistemas de sustentação da 
vida no planeta; 
 
- Dominação cultural e perda da 
identidade cultural 
- (etnias e práticas culturais 
desaparecidas /risco de 
desaparecer); 
 
- Concentração de poder tanto a nível 
global como nos países 
(população sem poder decisório) 
CONCEITO DE 
DESENVOLVIMENTO: 
 
- Envolve diferentes 
dimensões: 
- Sociocultural 
 (Investimentos na Cultura e na 
Educação); 
 
- Ambiental 
(Respeito ao meio ambiente); 
 
- Política 
(Participação democrática, livre-
arbítrio); 
 
- Biológica 
(Redução taxa de mortalidade e 
aumento do bem estar); 
 
- Econômica 
(Fortalecimento da moeada) 
SINTOMAS DO 
SUBDESENVOLVIMENTO: 
 
- Insuficiência alimentar; 
- Deficiências na agricultura; 
- Baixa renda nacional e baixos 
níveis de vida; 
- Industrialização reduzida; 
- Frágil integração nacional; 
- Situação de subordinação 
econômica; 
- Subemprego e desemprego 
crônico; 
- Deficiente nível de instrução; 
- Intensa taxa de natalidade; 
- Situação sanitária irregular; 
- Fraco desenvolvimento das 
classes médias; 
- Setor comercial hiperatrofiado. 
 
A instalação de uma 
nova ética 
ambiental exige 
uma mudança do 
paradigma cultural 
que regeu as 
relações entre os 
seres humanos e a 
natureza nos 
últimos quinhentos 
anos. 
(NALINI, 2010) 
CRISE AMBIENTAL: 
CRISE AMBIENTAL: 
 FATO: 
 
 
Fruto de uma grave crise ética 
sem precedentes 
 
 “A Terra não é infinita, pois se 
trata de um planeta pequeno com 
recursos limitados, muitos deles não 
renováveis, e o crescimento não 
pode ser infinito e indefinido 
Ao longo do último século, a 
população mundial quadruplicou e a 
produção industrial aumentou 
quarenta vezes. Paralelamente, 
aumentou-se dezesseis vezes a 
utilização de combustíveis fósseis, 
trinta e cinco vezes a captura de 
peixe e nove vezes o consumo de 
água” (Boff, 2004). 
CRISE AMBIENTAL: 
 
 
- Marcos da Ética Ambiental 
(NALINI, 2010) 
 
- A convicção de que os humanos 
são membros da comunidade de 
vida da Terra da mesma forma e 
nos mesmos termos que qualquer 
outra coisa viva é membro de tal 
comunidade; 
CRISE AMBIENTAL: 
 
 
 
- Marcos da Ética Ambiental: 
 
A convicção de que a espécie 
humana, assim como todas as 
outras espécies, são elementos 
integrados em um sistema de 
interdependência e, assim sendo, 
a sobrevivência de cada coisa 
viva bem como suas chances de 
viver são determinadas não 
somente pelas condições físicas 
de seu meio ambiente, mas 
também por suas relações com 
os outros seresvivos; 
CRISE AMBIENTAL: 
 
 
 
- Marcos da Ética Ambiental: 
 
A convicção de que o ser 
humano não é essencialmente 
superior às outras coisas vivas. 
Esse o verdadeiro sentido de um 
“existir em comunidade 
PRINCÍPIOS DA ÉTICA DO CUIDADO (Leonardo Boff): 
Relacionado com as bases do ser humano, pois hoje a crise 
da ética é crise de sensibilidade e de afeto, se não 
suscitarmos a capacidade de sentir, de nos indignar, de nos 
sensibilizar com o outro, nenhuma ética é possível. 
Diz respeito a capacidade de respeitar o outro como outro, 
cuidar do outro, cuidar da Terra como Gaia, cuidado com a 
vida. 
Cooperação para uma ética sustentável constitui a lógica 
objetiva do processo evolucionário e da vida. Devemos ser 
cooperativos e solidários afim de garantirmos um futuro 
compromisso para a Humanidade 
Darmo-nos conta das consequências de nossos atos, é 
agir de forma tão responsável que as consequências de 
nossa ação não sejam destrutivas para a vida e seu 
futuro 
PRINCÍPIO 
DA AFETIVIDADE 
PRINCÍPIO 
DO CUIDADO 
PRINCÍPIO 
DA COOPERAÇÃO 
PRINCÍPIO 
DA 
RESPONSABILIDADE 
CRISE AMBIENTAL: 
GRANDES VILÕES 
 
 
- Sistema Capitalista; 
- Modelo Econômico Vigente (natureza 
como mercadoria = Reduzir o Custo 
Brasil) 
- Ignorância da Sustentabilidade 
Ambiental; 
- Ignorância dos limites do meio ambiente 
(recurso finito); 
- Latifúndio base produtiva do 
agronegócio (sem preocupação com a 
conservação de solo / Preocupação 
única: expansão); 
 
PSICOLOGIA COMUNITÁRIA: 
 
Prática disseminadora de concepções e 
práticas de comprometidas com o 
desvelamento na problemática 
socioambiental local e global e com o 
protagonismo transformador em nossa 
sociedade; 
 
Prática favorecedora de um novo modelo 
de Desenvolvimento mais comprometido 
com a lógica de que é possível creScer 
sem destruir o meio ambiente. 
8º Mito: 
 
Para promover o desenvolvimento 
comunitário basta copiar modelos já 
existentes. 
• As estratégias de 
Desenvolvimento de um 
lugar são condicionadas pelo 
seu contexto histórico onde 
cada momento apresenta 
suas prioridades / 
especificidades específicas. 
 
• Por isso não é possível para 
se transferir ou copiar planos 
e estratégias de 
desenvolvimento de um local 
para outro. 
Psicologia Comunitária aplicada ao M.A 
Como lidamos com a subjetividade e com as implicações 
psicossociais dos processos sociais e culturais, sabemos que um 
brilho nos olhos de nossos "clientes/sujeitos", que um sorriso 
iluminado de uma criança e que um aceno de vida e saúde mental 
de um idoso institucionalizado são resultados que valem mais do 
que qualquer outro, passível de generalização e publicável em 
periódicos científicos. No entanto, precisamos traduzir nossos 
dados e mostrar sua importância para os processos de 
desenvolvimento social, educação e saúde pública. Publicar 
reflexões a partir de nossos resultados também é fundamental para 
o avanço da Psicologia como ciência e profissão. Além disso, se 
não nos sentirmos indignados com as condições cotidianas de vida 
e mal estar de nossa clientela e lutarmos para sua superação, 
significa que está faltando compromisso ético, envolvimento afetivo 
e desejo de transformação social. 
“Todos têm 
direito ao meio 
ambiente 
ecologicamente 
equilibrado, bem 
de uso comum 
do povo e 
essencial à sadia 
qualidade de 
vida, impondo-se 
ao Poder Público 
e à coletividade 
o dever de 
defendê-lo e 
preservá-lo para 
as presentes e 
futuras gerações” 
(Art. 225 – CF 
1988) 
- O Controle total sobre o meio ambiente é uma ilusão. 
- Depende de nós!