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Informática Industrial:
Aula 3
PROF. VÍTOR VALENTE
Programação Direta no Logo
1. Apagar o programa anterior gravado no CLP
2. Começar um novo programa e selecionar a saída Q1
Q1
3. Selecionar o Co no lado esquerdo
Co Q1
4. Pressionar Ok no Co e Selecionar o I1 pela seta para baixo.
I1 Q1
5. Pressionar Esc até aparecer a tela que tem o Start
Programação Direta no Logo
◦ A função Co seleciona a entrada.
◦ Para negar a entrada:
◦ Selecionar GF – colocar 1 no meio do bloco (enter) – selecionar a
entrada desejada que se quer negar.
◦ Para negar mais de uma entrada:
◦ Selecionar GF – colocar maior igual a 1 no meio do bloco (enter)
– selecionar as entradas desejadas que se quer negar.
Programação Direta no Logo
◦ Para colocar funções de temporizador, contador, set/reset:
◦ Selecionar SF
= temporizador Ton = temporizador Toff
= temporizador Ton/Toff
◦ OBS: Em Trg selecionar Co e depois a entrada I1.
◦ OBS: Em Par 01:00 = 1 segundo.
◦ OBS: Se trocar o + pelo – na parte superior dos parâmetros, o
processo ocorre invertido. Quando estava desligado, agora fica
ligado e vice-versa.
Programação Direta no Logo
◦ Para colocar funções de temporizador, contador,
set/reset:
◦ Selecionar SF
= set/reset
= contador
Exercícios – Programação Direta no Logo
◦ Exercício 1: Faça um programa que ao pressionar um botão
(fisicamente NA), uma lâmpada acenda. Utilize saídas simples,
ou seja, não negadas.
◦ Exercício 2: Faça um programa que ao pressionar um botão
(fisicamente NA), uma lâmpada (L1) apague. Utilize saídas
simples, ou seja, não negadas.
◦ Exercício 3: Faça um programa que ao pressionar um botão
(fisicamente NF), uma lâmpada (L1) apague. Utilize saídas
simples , ou seja, não negadas.
Funções especiais em Ladder
• Dependendo das características dos CLP, os fabricantes
normalmente disponibilizam diversas funções especiais
para melhorar a programação, como temporizadores,
contadores, set-reset, etc.
Funções especiais – SET
• Na função SET o estado da saída digital depende de uma
informação provinda da entrada digital.
• Quando a entrada I1 for para nível alto “1”, a saída Q1
também vai para nível alto (ligada).
• OBS: Mesmo quando a entrada I1 voltar para nível baixo, a
saída Q1 permanecerá em alto nível, usando,
necessariamente, uma outra função para desativar a saída.
Funções especiais – SET
Funções especiais – RESET
• Na função RESET o estado da saída digital depende de
uma informação provinda da entrada digital.
• Quando a entrada I2 for para nível alto “1”, a saída Q1
ficará em baixo nível (desligada).
• OBS: Mesmo quando a entrada I2 voltar para nível baixo, a
saída Q1 permanecerá em nível baixo .
Funções especiais – RESET
Funções especiais – SET/RESET
Funções especiais – TIMER
• Esta função tem por finalidade acionar ou desligar uma
memória ou uma saída de acordo com um tempo
programado.
• Em geral, existem dois tipos de temporizadores básicos:
• Temporizador na energização (TON) ou Retardo na energização
(TEE);
• Temporizador na desenergização (TOFF) ou Retardo na
desenergização (TED).
Funções especiais – TIMER
• Retardo na energização (TEE) = Temporizador na
energização (TON)
• Quando a entrada I1 ficar em alto e permanecer ativada, o
temporizador irá começar a contar o tempo. Após 5 segundos, o
contato do temporizador fecha-se acionando a saída Q1.
• Ao desligar a entrada I1, a saída é desligada e o temporizador é
zerado.
Funções especiais – TIMER
Funções especiais – TIMER
• Retardo na desenergização (TED) = Temporizador na
desenergização (TOFF)
• Ao ativar a entrada I1 a saída Q1 é imediatamente acionada.
Quando I1 for para nível baixo, o temporizador é acionado,
mantendo a saída ativada. Quando passar o tempo estipulado, a
saída é desligada.
Funções especiais – TIMER
Funções especiais – TIMER
• Utilizando os princípios destes temporizadores básicos, há
outros temporizadores no software do Logo, como:
• Pulse output (wiping relay)
(https://www.loxone.com/enen/kb/wiping-relay/)
• Retentive On-Delay
• On-/Off Delay
• Edge Triggered wiping relay
Funções especiais – COUNTER
• Os contadores são usados quando se deseja contar o
numero de vezes que determinado evento ocorre – por
exemplo: peças produzidas, operações realizadas, etc.
• Esta função tem por finalidade ativar uma memória ou
uma saída após uma determinada contagem de eventos.
• Pode possuir a variação com entrada de adição ou
subtração de contagem formando um contador positivo
e/ou negativo (up/down counter)
Funções especiais – COUNTER UP
• O contador UP, denominado contador crescente, incrementa
uma unidade toda vez que o contato associado a entrada (CU
ou Cnt) passar do estado logico “0” para o “1” até atingir o
valor predeterminado. Quando isso acontecer, a saída (E) é
ativada.
• Ao acionar a entrada reset (R), a contagem é zerada e a saída é
desativada.
• Se a entrada reset (R) ficar em nível alto, mesmo que a entrada
CU ou Cnt for acionada, a contagem não é realizada. Para
contar, o pino reset tem que estar em “0”, logo, normalmente
este botão é de mola (não é de retenção).
Funções especiais – COUNTER UP
Funções especiais – COUNTER DOWN
• O contador DOWN, denominado contador decrescente, decrementa
uma unidade toda vez que o contato associado a entrada (CD ou Cnt)
passa do estado logico “0” para o “1”. Logo, o valor do contador já
começa em um valor maior que zero.
• Cada pulso na entra entrada, o valor do contador vai decrescendo, e
quando chegar ao valor parametrizado para ativação, a saída é
acionada.
• Ao acionar a entrada reset (R), a contagem retorna ao valor inicial
(valor maior que zero) e a saída é desativada.
• Assim como no contador UP, se a entrada reset (R) ficar em nível alto,
mesmo que a entrada for acionada, a contagem não é realizada.
Funções especiais – COUNTER UP/DOWN
• No bloco do programa do Logo, há o pino Dir. Quando
este pino estiver desativado, o contador é do tipo UP. Caso
ele fique ativado, ele se torna um contador DOWN.
Funções especiais – COUNTER UP/DOWN
• Analisando a figura abaixo, observamos que I1 faz a
contagem crescente, I2 a contagem decrescente, e I3
aciona o reset.
Funções especiais – COUNTER UP/DOWN
• Diagrama de tempos do contador
Funções especiais – COUNTER UP/DOWN
• Esta função tem por finalidade ativar/desativar uma
memória ou uma saída em horários e dias da semana
específicos.
Funções especiais – ANALOG COMP
• Este bloco compara os dois valores Al1 e Al2 e liga ou
desliga uma saída em função do resultado.
• AI1...AI8  0...10V 0 a 1000 pontos internos
Funções especiais – MESSAGE
• Este bloco é utilizado para visualizar o valor das variáveis
Funções especiais – MATHEMATIC
• Esse bloco permite realizar multiplicações, somas,
subtrações, etc.
• Utiliza até 4 operações por bloco.
• Pode usar diferentes referências nas operações.
Funções especiais – MATHEMATIC
Funções especiais – FLAGS
• Instruções que podem ser utilizadas como entradas ou
saídas. Elas são bits de memória interna utilizadas para
auxiliar na programação do usuário.
Lógica de Controle
Lógica de Controle
• Auto-Retenção ou Selo
• Existem dois botões (B1 e B2) e um contator (K1), onde o objetivo
do diagrama é ligar “K1” com um botão e quando soltarmos esse
botão o “K1” deverá permanecer ligado, e quando pressionarmos
o outro botão (B2), desligamos “K1” e se soltarmos o botão “B2”,
“K1” permanecerá desligado.
Lógica de Controle - ATENÇÃO
• Reparem no diagrama da figura ao lado
que não há um dispositivo para ligar (uma
saída), e os contados quando entrarem em
condução darão um curto-circuito.
Lógica de Controle – Selo – Set/Reset
• As figuras apresentam programas que fazem o mesmo tipo de
tarefa. Ambos ativam a saída SDD_0 com o acionamento do
contato END_0 e mantém a saída SDD_0 ativada mesmo após o
desacionamento do contato END_0. Para desativar a saída SDD_0
é necessário o acionamento do contato END_1.
SDCD
• Nomenclatura em português:
• SDCD – Sistema Digital de Controle Distribuído• Nomenclatura em inglês:
• DCS – Distributed Control System
SDCD
• Digital – sistema baseado em computadores digitais.
• Controle – destinado a realizar funções de controle em processos
industriais, ou seja, uma Sala de Supervisão Geral interligada a
dispositivos CLP´s.
• Distribuído
• As funções de controle podem estar distribuídas em diversas
estações/equipamentos da fábrica.
• As estações/equipamentos podem estar distribuídos
geograficamente na fábrica, ou seja, o sensor, controlador e
atuador distribuídos fisicamente ao longo da planta.
SDCD
• O SDCD é um sistema desenvolvido para a área de automação
industrial com principal objetivo de controle de processos. Tal
sistema foi implementado para permitir uma otimização da
produtividade industrial, estruturada na diminuição de custos de
produção, melhoria na qualidade dos produtos, precisão das
operações e principalmente segurança.
• Implica na existência de transmissão de dados (comunicação
digital) interligando os diversos equipamentos e estações.
SDCD
• É uma evolução dos sistemas de controle digitais (sala de
controle abrangendo funções de controle e interface com
usuário)
• Dificuldades observadas nos sistemas antigos:
• Os painéis eram muito grandes dificultando a visão do operador sobre o
processo;
• Indicações de alarmes estavam em telas separadas dos
controladores/indicadores da malha envolvida.
• Registradores em papel não permitiam levantamento detalhado de
informações sobre o sistema.
SDCD
• Estrutura
• Múltiplas estações de processo alocadas em vários pontos da planta;
• Uma sala de Controle Central – Controle Supervisório;
• Interação entre as estações através de uma rede de comunicação.
• O SDCD implementa as malhas de controle em pequenos grupos,
cada grupo com o seu próprio processamento (controlador).
SDCD
• Nas arquiteturas SDCD, o controle não é concentrado em um
dispositivo central, mas distribuído entre as estações remotas
(controladores).
• Todos módulos operam independentemente
• A estação central não é um elemento essencial à continuidade da
operação, mas apenas um dispositivo para facilitar e oferecer
maiores recursos para a interface com o operador.
SDCD
SDCD
SDCD
• Funções
• Indicação - Mostra para o operador o valor de uma variável do
processo.
• Displays simples.
• Barra gráfica (bargraphs).
• Sinalizadores.
• Curvas de tendência. Acompanhamento da evolução de variáveis do
processo ao longo do tempo (forma gráfica).
SDCD
• Funções
• Registro e análise
• Histórico de variáveis do processo. Permite avaliações do comportamento
do processo; ajustes; análises; diagnósticos; etc.
• Alarmes  instante de ocorrência; ações tomadas; operador que atuou;
etc.
• Relatório. Geração de relatórios de operação do processo.
• Logs de acesso ao sistema.
SDCD
• Funções
• Alarmes - Gerenciamento de alarmes
• Indicar que determinada variável do processo saiu de intervalo normal de
operação.
• Indicar os componentes/equipamentos possivelmente envolvidos.
• Indicar possíveis diagnósticos do problema.
• Indicar possíveis ações a serem tomadas.
• Controlar o atendimento de alarmes pelos operadores.
SDCD
• Funções
• Controle
• Controle PID.
• Sintonia automática de controladores.
• Controle preditivo.
• Controle avançado (cascata, razão, etc)
• Operação
• IHM - Interface gráfica para operação do processo.
• Gerenciamento de manutenção de equipamentos do sistema de
controle.
Comparação CLP – SDCD 
CLP
• Controle centralizado
• Um único controlador
• Todos sensores e atuadores
interligados em um único
controlador
• Menor tempo de resposta
• Não escalável
• Poucas trocas no processo
SDCD
• Controle distribuído
• Funções de controle distribuídas
• Múltiplos controladores
• Vários CLPs e dispositivos inteligentes
• Troca de dados e parâmetros
entre os múltiplos controladores
• Redes específicas para a troca de dados
• Escalável
• Permite adaptações ao processo
Exercícios
Referências bibliográficas
◦ [1] FRANCHI, C. M.; CAMARGO, V. L. A. Controladores Lógico Programáveis: Sistemas 
Discretos. 2ª ed. São Paulo: Érica. 2011.
◦ [2] Material de aula do prof. Fernando Rosito
◦ [3] MORAES, C. C.; CASTRUCCI, P. L. Engenharia de Automação Industrial. 2ª ed. Rio de 
Janeiro: LTC, 2012.
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