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GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial
(Cod.:690495)
Peso da Avaliação
4,00
Prova
36199027
Qtd. de Questões
2
Nota
10,00
O trauma é uma das principais causas de morte e invalidez e atinge principalmente a população jovem, correspondendo a 80% das
mortes que ocorrem na adolescência. A dor é consequência inexorável do politrauma advindo de acidentes de trânsito com trauma torácico,
abdominal, craniano, além de contusões e fraturas em troncos e membros, devidos a lesão real ou potencial de tecidos (MELO; SILVA;
MOREIRA, 2004). Disserte sobre a dor não nociceptiva. 
 
FONTE: MELO, J. R.; Silva, R. A.; MOREIRA, E. D. Characteristics of patients with head injury at Salvador City (Bahia-Brazil). Arq
Neuropsiquiatr. 2004, v. 62, n. 3A, p. 711-714.
Resposta esperada
*A dor não nociceptiva não está associada a estímulos sensíveis. *Esse tipo de dor é produzido por disfunções nas células nervosas e é
dividida em: dor neuropática e dor simpática. *Dor neuropática: difícil diagnóstico, devido a uma etiologia múltipla e variada. A pessoa
pode ter sensações de dor em queimadura, formigamento, dormência, causando alterações nos movimentos, insônia e depressão. *Dor
simpática: causada pela hiperatividade da parte simpática do sistema nervoso que controla o fluxo sanguíneo nos tecidos, frequente após
fratura ou lesão muscular, com sensação de dor ao redor do local e perifericamente aos membros, com temperatura local aumentada.
 
Minha resposta
Ao se tratar de dor não nociceptiva, entendemos que a mesma subdivide-se em dor neuropática e psicogênica. A dor neuropática é fruto
da lesão ou disfunção do Sistema Nervoso Central (SNC) ou Sistema Nervoso Periférico (SNP). No modo geral, persistem por longo
tempo após o evento precipitante. Já a dor psicogência é quando nenhum mecanismo nociceptivo ou neuropático pode ser identificado e
há sintomas psicológicos suficientes para o estabelecimento de critérios psiquiátricos estabelecidos na classificação DSM-IV.
A análise da mecânica pulmonar é importante nos pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) devido ao fato
dos pulmões lesados terem uma função de barreira anormal. Os capilares pulmonares apresentam-se rompidos e as células epiteliais alveolares
não podem retirar apropriadamente a água e solutos do espaço alveolar, ocasionando consequências para a mecânica respiratória, pois a lesão
e o edema 17 aumentam a resistência e a elastância pulmonar (CHAZAL; HUBMAYR, 2003). Disserte sobre a mecânica respiratória. 
 
FONTE: CHAZAL, I., HUBMAYR, R. D. Novel aspects of pulmonary mechanics in intensive care. Br. J. Anaesth, n. 91, p. 81-91, 2003.
Resposta esperada
*Para ter uma boa mecânica respiratória é importante que os músculos que desempenham a respiração trabalhem adequadamente. Os
músculos principais da respiração são: diafragma e músculos intercostais externos. Esses músculos se contraem na inspiração e relaxam
na expiração. *Na inspiração, acontece o seguinte: a cúpula do diafragma desce e se achata, aumentando o diâmetro vertical do tórax. Os
músculos intercostais externos aumentam o volume intratorácico pela elevação das costelas. Os músculos escalenos atuam na elevação
das costelas e do esterno. Os principais músculos acessórios da inspiração são: os esternocleidomastoideos, escalenos, peitoral menor e
serrátil anterior. *Os principais músculos acessórios da expiração são: os oblíquos internos e externos do abdome, reto abdominal,
transverso do abdome. *Durante a ventilação pulmonar, o ar externo vai até os alvéolos dos pulmões em razão das diferenças alternadas
de pressão criadas pela contração e pelo relaxamento dos músculos respiratórios.
 
Minha resposta
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Tatiane do Nascimento Rodrigues
Fisioterapia (2788338) 
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A mecânica respiratória é a utilização de oxigênio e produção de gás carbônico através de diferença de pressões onde o ar entra e sai do
sistema respiratório, através com o mecanismo de bombas. O mecanismo bombeador são os músculos da respiração. O fenômeno que
permitem tanto a expansão pulmonar e consequente entrada de ar nos pulmões como também a retração e a saída de ar. A essência deste
fenômeno está nas alterações do equilíbrio das forças que atuam na parede torácica e nos pulmões. Forças que atuam na mecânica
respiratória: Pressão Atmosférica (PA), pressão interalveolar (PI). A elasticidade do tórax (ET), decorrente da estrutura da parede e que
tende a expandir o tórax. Já a elasticidade pulmonar (EP), decorrente da riqueza pulmonar em fibras elásticas e que tende a retrair o
pulmão.
Tatiane do Nascimento Rodrigues
Fisioterapia (2788338) 
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