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TEORIA GERAL DA EMPRESA Direito Societário Teoria Geral, Sociedade Simples, Comandita Simples, Nome Coletivo, Cooperativa, Extinção da Sociedade Legislação: Código Civil - Arts. 981/996 e 1.123/1141. O contrato celebrado entre pessoas físicas e/ou jurídicas, ou somente entre pessoas físicas (art. 1.039), por meio do qual estas se obrigam reciprocamente a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilhar, entre si, os resultados. Art. 981, caput do CC Sociedade é diferente de pessoa jurídica. Conceito Sociedade Unipessoal (Tradicionalmente aceitas) Unipessoalidade Superveniente TEMPORÁRIA Sociedades em Geral. Art. 1,033 do CC Sociedade Anônima art. 206, inciso I, alínea “d”, da Lei nº 6.404/76 Unipessoalidade Originária Empresa Pública Sociedade Subsidiária Integral (Art. 251 da Lei 6.404/76) Sociedade Unipessoal da Advocacia art 15 Esatuto da Advocacia Sociedade Limitada Unipessoal (Lei nº 13.874/19 MP nº881/19) Art. 1,052§1º Sociedade Limitada Unipessoal. Lei nº 13.874/19 (MP nº 881/19) foi criada uma nova espécie de sociedade unipessoal: a sociedade unipessoal limitada: Art. 1.052 do CC. (...). § 1º A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas. § 2º Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que couber, as disposições sobre o contrato social. Novidade Legislativa Sociedade Empresárias e Sociedades NÃO empresárias 5 elementos identificam as sociedades: (i) existência de dois ou mais membros (há exceções); (ii) reunião de capital e trabalho (fatores de produção); (iii) desempenho de atividade econômica; (iv) fins comuns entre os membros e; (v) partilha de resultados. Algumas sociedades dispensam, ainda que temporariamente, o pressuposto de mais de um membro, sendo conhecidas como sociedades unipessoais: sociedade subsidiária integral - SSI (art. 251 da Lei nº 6.404/76); admissão temporária da unipessoalidade nas sociedades (art. 1.033, inciso IV, do CC e art. 206 da Lei nº 6.404/76); sociedade unipessoal de advocacia (art. 15 da Lei nº 8.906/94); empresa pública (art. 3º da Lei nº 13.303/16) Sociedade Limitada Unipessoal (Lei nº 13.874/19 MP nº881/19) Art. 1,052§1º Sociedades UNIPESSOAIS A sociedade Desenvolve atividade econômica. O LUCRO é sempre o fim (objetivo) da sociedade. As associações Podem desenvolver atividade econômica, desde que não haja finalidade lucrativa. Enunciado nº 534 da VI Jornada de Direito Civil Diferença entre sociedade e associação Elementos do Ato Constitutivo Elementos Gerais: CONSENSO entre os membros capazes, OBJETO LÍCITO (licitude do objeto) e FORMA prescrita ou não defesa em lei Constituição Elementos Específicos: (a) a contribuição dos sócios para o capital social; (b) a participação dos sócios nos lucros e nas perdas; OBS: É nula cláusula que exclua sócio dos ganhos e perdas. Art. 1.008 CC. Proporcionalidade. Art. 1.007 (c) affectio societatis. É a disposição dos sócios em formar e manter a sociedade uns com os outros.” Código Civil Art. 981 - Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. A contribuição para o capital social desempenha três funções (i) formar o fundo patrimonial inicial; (ii) definir a participação de cada sócio e; (iii) constituir o capital social A depender da sociedade essa contribuição poder ser: dinheiro, bens ou trabalho/serviços. Capital Social Capital social é DIFERENTE de patrimônio? O capital social, que é constituído pela soma das contribuições dos sócios vinculadas ao objeto social. O patrimônio da sociedade representa o conjunto de relações jurídicas economicamente apreciáveis da sociedade, o qual está sujeito a oscilações a todo instante, compreendendo não apenas o capital social, mas tudo que a sociedade possui ou adquire na sua existência. É a soma de todos os ativos e passivos da sociedade, além de ser variável, modificando-se conforme as operações e negócios realizados. OBS: O valor do capital social e o do patrimônio coincidem no momento da constituição da sociedade. Forma do Ato Constitutivo Livre. Somente escrito. Sócio incapaz e Sócio Casado Art. 974,§3º e 977 Subscrição e Integralização do Capital Social A subscrição é a promessa de pagar o valor correspondente à quota/ação subscrita. Ocorre no ato da celebração do contrato social Integralização é o efetivo pagamento do valor da quota/ação subscrita. Pode ocorrer a integralização no mesmo ato da subscrição ou em momento posterior, conforme acordado no contrato social. (em regra vai ser após o registro) Não há prazo para integralização É possível que o contrato social preveja cláusula de arbitragem para solução dos conflitos entre os sócios e a sociedade A personalidade jurídica de uma sociedade inicia-se com a constituição da sociedade momento do registro. Art.s 985, 45 e 1.150 todos do CC. O registro não é condição de existência das sociedades, mas condição para aquisição da personalidade jurídica. Personalidade Jurídica Efeitos do registro: Titularidade Obrigacional/Negocial a sociedade é sujeito de direitos, é a sociedade (e não seus membros) que adquire os direitos e contrai as obrigações. Titularidade Processual Atribui à sociedade sua legitimidade para, em nome próprio, demandar ou ser demandada em Juízo. Titularidade/Autonomia Patrimonial Resulta a separação dos patrimônios desta e de seus membros, de modo que os sócios não respondem, em regra, pelas obrigações da sociedade. Princípio da autonomia patrimonial 1. Requerer falência de outro empresário; 2. Requerer a própria recuperação judicial; 3. Autenticação dos livros pela Junta Comercial (configura crime em caso de falência conforme art. 178 da Lei nº11.101/05); 4. Enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte; 5. Participar de licitação; 6. Efetuar o registro no CNPJ. 7. No caso das sociedades empresárias, a ausência do registro impede a criação da pessoa jurídica e, por conta, disso a própria limitação da responsabilidade dos sócios. Consequências da falta de registro MP liberdade econômica. Art. 49-A CC. A pessoa jurídica não se confunde com os seus sócios, associados, instituidores ou administradores. Parágrafo único. A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas é um instrumento lícito de alocação e segregação de riscos, estabelecido pela lei com a finalidade de estimular empreendimentos, para a geração de empregos, tributo, renda e inovação em benefício de todos. São 3 (três) os princípios do direito societário: Princípio da autonomia patrimonial; bens, direitos e as obrigações da sociedade, enquanto pessoa jurídica, não se confundem com os dos seus sócios. Princípio majoritário nas deliberações sociais; se expressa pela atribuição de poder deliberativo ao sócio proporcionalmente às quotas ou ações (votantes) tituladas. Princípio da proteção ao sócio minoritário: limita o princípio majoritário, permitindo aos minoritários direitos, como o de fiscalização e de retirada. Princípios de Direito Societário Código Civil divide as sociedades em dois grupos, quais sejam: as sociedades não personificadas (arts. 986/996 do CC) as sociedades personificadas (arts. 997/1.141 do CC) Classificação Sociedade em Comum (arts. 986/990) Sociedade em Conta de Participação (arts. 986/990) Sociedade Simples (arts. 997/1.000) Sociedade em Nome Coletivo (arts. 1.039/1.044) Sociedade em Comandita Simples (arts. 1.045/1.051) Sociedade Limitada (arts. 1.052/1.087) Sociedade Anônima (companhia) (arts. 1.088/1.089) Sociedade em Comandita por Ações (arts. 1.090/1.092) Sociedade Cooperativa (arts. 1.093/1.096) Sociedades Previstas no Código Civil SOCIEDADES DE RESPONSABILIDADEILIMITADA todos os sócios respondem subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. Se o patrimônio social não for suficiente, o patrimônio de todos os sócios responde pelas obrigações da sociedade. Exemplos: sociedade em nome coletivo, sociedade em comum sociedades simples puras (art. 1.023) eventualmente as sociedades cooperativas [art. 12 da Lei nº 5.764/71 ATENÇÃO! As sociedades simples podem assumir as formas das outras sociedades e, consequentemente, ser enquadradas como sociedades de responsabilidade limitada, ou de responsabilidade mista. Art. 983. SOCIEDADES DE RESPONSABILIDADE LIMITADA Todos os sócios têm responsabilidade limitada. Obrigam-se apenas até determinado montante, que pode ser o valor de sua contribuição ou valor do capital social. Exemplos: sociedades anônimas sociedades limitadas eventualmente, as cooperativas [art. 11 da Lei nº 5.764/71] Benefício de ordem De acordo com o benefício de ordem, previsto no art. 1.024 do Código Civil e art. 795, § 1º, do Novo Código de Processo Civil, o sócio não pode ser diretamente acionado pelo credor da sociedade, senão depois de excutidos todos os bens sociais ou provada a inexistência de outros bens capazes de permitir a satisfação das obrigações sociais não cumpridas ou, mais restritamente, as dívidas pendentes de liquidação SOCIEDADES MISTAS Alguns sócios possuem responsabilidade limitada e outros possuem responsabilidade ilimitada, há dois tipos de sócios com responsabilidade distinta. Exemplos: Sociedades em comandita simples, Comandita por ações Conta de participação. ESPÉCIE DE SOCIEDADE TIPO DE RESPONSABILIDADE SOCIEDADE EM COMUM (NÃO tem personalidade jurídica) Sócio comum SUBSIDIÁRIA, ILIMITADA e SOLIDÁRIA entre os sócios (arts. 988 e 990 CC) Sócio que contratou pela sociedade DIRETA (ao lado da sociedade) e ILIMITADA (art. 990 CC) SOCIEDADE SIMPLES Sócio (Posição I) SUBSIDIÁRIA e LIMITADA (art. 997, inciso VIII, do CC) Sócio (Posição II) SUBSIDIÁRIA, ILIMITADA e PROPORCIONAL entre os sócios (arts. 1.023 e 1024 CC) Sócio (Exceção da Posição II) SUBSIDIÁRIA, ILIMITADA e SOLIDÁRIA entre os sócios (arts. 1.023, parte final, e 1024, ambos do CC) SOCIEDADE EM NOME COLETIVO Regra SUBSIDIÁRIA, ILIMITADA e SOLIDÁRIA entre os sócios (art. 1.039 CC) Exceção SUBSIDIÁRIA, ILIMITADA e PROPORCIONAL entre os sócios (art. 1.039, Parágrafo Único CC ESPÉCIE DE SOCIEDADE TIPO DE RESPONSABILIDADE SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO (NÃO tem personalidade jurídica) Sócio ostensivo DIRETA (não há pessoa jurídica) e ILIMITADA (art. 991 CC) Sócio Oculto/Participante NÃO É RESPONSÁVEL (art. 991 CC Sócio Oculto/Participante que toma parte nas relações do sócio ostensivo SOLIDÁRIA com o(s) sócio(s) ostensivo(s), ou seja, também de forma ILIMITADA (parágrafo único do art. 993 do CC) SOCIEDADE LIMITADA Sócio (Regra) SUBSIDIÁRIA e LIMITADA (art. 1.052, 1ª parte, do CC) Integralização do capital social SOLIDÁRIA entre os sócios (art. 1.052, 2ª parte, do CC) Deliberações infringentes do contrato ou da lei DIRETA (ao lado da sociedade) e ILIMITADA (art. 1.080 CC) SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES Sócio Comanditado SUBSIDIÁRIA, ILIMITADA e SOLIDÁRIA entre sócios Comanditados (art. 1.045 CC) Sócio Comanditário SUBSIDIÁRIA e LIMITADA (art. 1.045 CC) SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES Acionista Diretor (Acionista Administrador SUBSIDIÁRIA, ILIMITADA Acionista Comum SUBSIDIÁRIA e LIMITADA SOCIEDADE ANÔNIMA SUBSIDIÁRIA e LIMITADA (art. 1º da Lei nº 6.404/76) Classificação segundo a atividade: Sociedades Empresárias: exercem atividade própria de empresário (art. 982 do Código Civil) Sociedades Simples (Natureza -Sociedade não empresária): aquelas destinadas ao exercício das demais atividades econômicas, como as atividades de natureza intelectual, científica ou artística (art. 966, parágrafo único, do Código Civil), salvo se constituírem elemento de empresa. Lembrar que independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações (S/A e C/A); e, simples, a cooperativa Classificação segundo influência das pessoas na constituição e no funcionamento da sociedade Sociedade De Pessoas Se a figura e a atuação dos sócios constitui fator preponderante na vida empresarial da sociedade Sociedade De Capital Se o que possui papel preponderante é tão somente a contribuição dos sócios Sociedade de Pessoas Sociedade de Capital A administração só pode ser exercida por quem é sócio Há uma dissociação entre administração e propriedade Pelo menos uma classe de sócios possui responsabilidade solidária e ilimitada Todos os sócios possuem responsabilidade limitada à sua contribuição ou ao total do capital social Não é livre a entrada de novos sócios É livre o ingresso de novos sócios Morte ou incapacidade dos sócios pode gerar a dissolução total ou parcial da sociedade A morte ou incapacidade dos sócios não influi na vida da sociedade Não admite a participação de incapazes Admite a participação de incapazes Usa razão social (firma social) Usa denominação Admite a exclusão de sócios pela quebra da affectio societatis Não admite a exclusão de sócios pela quebra da affectio societatis Sociedade em nome coletivo, sociedades em comandita simples, sociedades simples, sociedades em conta de participação Sociedade anônima e Sociedade em comandita por ações De acordo com o Código Civil (arts. 986/996), existem duas sociedades não personificadas (sem personalidade jurídica): (i) sociedade em comum e; (ii) sociedade em conta de participação. Sociedades Não Personificadas Arts, 986 a 996 do Código Civil Gênero que engloba duas espécies: Sociedade de fato Sociedade irregular. “A sociedade em comum compreende as figuras doutrinárias da sociedade de fato e da irregular.” Enunciado nº 58 da I Jornada de Direito Civil Sociedade Comum (Ou Informal) Patrimônio. Não há personificação, logo não há separação de patrimônio, bem como a Sociedade em comum não possui patrimônio. Todavia, nos termos do 988 os bens e dívidas constituem patrimônio especial. Nos termos do artigo 990 do Código Civil, os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações contraídas em proveito da sociedade em comum. Benefício de Ordem Art. 990? (a) sócio que não contratou pela sociedade: responde subsidiariamente em razão do benefício de ordem previsto no art. 1.024 do Código Civil e, após fim desse patrimônio especial, responde solidariamente (entre os demais sócios) e ilimitadamente; (b) sócio que contratou pela sociedade: responde direta e ilimitadamente. Entre as consequências para as sociedades comuns temos: vedação do acesso à recuperação judicial (art. 48, caput, da Lei nº 11.101/2005) e à extrajudicial (art. 161, caput, da Lei nº 11.101/2005), apesar de estar sujeita à falência (artigo 105, IV da Lei n° 11.101/2005); Ausência de legitimidade para requerer a falência de outro empresário (§ 1º do art. 97 da Lei nº 11.101/2005); Inexistência de proteção ao nome empresarial (Lei nº 8.934/94 art. 33); Impossibilidade de requerer proteção à marca que venha a adotar para distinguir seus produtos ou serviços (Lei n° 9.279/96 art. 128); Vedação à contratação com a administração pública (Lei n° 8.666/93 art. 28 III); Inviabilidade de seu enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte, de forma a gozar dos respectivos benefícios (art. 3º, caput, da Lei Complementar n°123/06); Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo (art. 987 CC); Responsabilidade solidária e ilimitada dos sócios, observando-se, em regra, o benefício de ordem, salvo se o sócio contratou pela sociedade (art. 990 do CC). Como provar a existência da sociedade? Art. 987 Terceiros podemprovar a existência da sociedade DE qualquer modo, inclusive prova exclusivamente oral. Já os sócios somente provam por escrito. Conhecida como Sociedade Oculta “A sociedade em conta de participação, também conhecida como secreta, oculta ou virtual, tem origem no antigo contrato de comenda utilizada, sobretudo, nas expedições marítimas, a comenda se caracterizava pela participação de um capitalista que permanecendo em sua pátria (sócios stans) confia (commendat) a um empresário, que viaja (tractator, portior, portator, accommendatarius) e que frequentemente era o próprio capitão do navio, o capital necessário para a expedição. E este tractator portat (trans mare, a princípio, e mais tarde também in terrae) laboratum, fazendo frutificar o capital nos lucros da empresa realizada em seu nome e em proveito de ambos.” João Eunápio Borges Sociedade em Conta Participação Utilizada em empreendimentos imobiliários A sociedade não aparece para o público, quem aparece é o sócio ostensivo Sociedade oculta não significa que os fins são fraudulentos, mas que não é ou não precisa ser conhecida pelo público. Art. 996. Sua existência e o seu funcionamento independem de quaisquer formalidades, não há livros, não há um nome próprio, não possui obrigações e, consequentemente, não se sujeita à falência. Duas Classes de Sócios: Sócio participante Não aparece perante terceiros, não assumindo qualquer responsabilidade perante o público. Daí a denominação sócio oculto. Sua responsabilidade é apenas perante o sócio ostensivo, nos termos em que acertado entre os Dois. Sócio Ostensivo Pode ser um empresário individual ou uma sociedade empresária, é aquele que exercerá a atividade em seu próprio nome, vinculando- se e assumindo toda a responsabilidade perante terceiros. A sociedade em conta de participação não firma contratos, quem os firma é o sócio ostensivo, usando seu próprio nome. Responsabilidade dos sócios; Sócio ostensivo, possui DIRETA (não há pessoa jurídica) e ILIMITADA (art. 991 CC) Sócio Oculto/Participante NÃO É RESPONSÁVEL (art. 991 CC) Sócio Oculto/Participante que toma parte nas relações do sócio ostensivo SOLIDÁRIA com o(s) sócio(s) ostensivo(s), ou seja, também de forma ILIMITADA (parágrafo único do art. 993 do CC. RFB IN nº 1863 exige que a sociedade em conta de participação seja inscrita no CNPJ, aumentando as formalidades exigidas Disponível em: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/li nk.action?visao=anotado&idAto=97729#1954228 http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=97729#1954228 Art. 994 CC. (...). §2º A falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário. §3º Falindo o sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido. Art. 996 CC. Aplica-se à sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no que com ela for compatível, o disposto para a sociedade simples, e a sua liquidação rege-se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma da lei processual. Parágrafo único. Havendo mais de um sócio ostensivo, as respectivas contas serão prestadas e julgadas no mesmo processo. Extinção da SCP Sociedade Simples Diploma Legal CC Arts. 997/1.038 NCPC Arts. 599/609 – Dissolução Parcial Sociedade Simples Sociedade simples possui dois significados: Natureza da sociedade, pois o CC classifica as sociedades em SIMPLES (Sociedades Não Empresárias) e empresárias, de acordo com o exercício ou não de atividade empresarial. Art. 982. Segundo, a expressão significa um TIPO SOCIETÁRIO, regulado pelo art. 977/1.038 do CC. Atenção !!! Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias. Prevalece, na linha do art. 942 do CC, que a sociedade simples NÃO pode adotar forma societária de sociedade por ações, pois esta sempre será empresária: Art. 982, parágrafo único, do CC. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.” A Sociedade simples pode adotar forma de sociedade por ações? Enunciado nº 477 da V Jornada de Direito Civil O art. 983 do Código Civil permite que a sociedade simples opte por um dos tipos empresariais dos arts. 1.039 a 1.092 do Código Civil. Adotada a forma de sociedade anônima ou de comandita por ações, porém ela será considerada empresária.” Para adquirir personalidade jurídica, a sociedade deve arquivar seus atos constitutivos no registro competente, que no caso das sociedades simples é o Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, nos 30 (trinta) dias subsequentes a sua constituição Enunciado nº 214 da III Jornada de Direito Civil As indicações contidas no art. 997 não são exaustivas, aplicando-se outras exigências contidas na legislação pertinente, para fins de registro.” Constituição Art. 999 Consentimento de todos os sócios (unanimidade) Qual o quórum para alterar as disposições do art. 997? Art. 997 - Pessoas Físicas ou jurídicas A aquisição da qualidade de sócio decorre da subscrição do capital, isto é, do compromisso de pagamento de uma parte do capital social. Podem ser sócios pessoas físicas ou jurídicas. Segundo o art. 1.001 do Código Civil, as obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, extinguirem-se as responsabilidades sociais Sócios Deveres do Sócio Integralizar o capital/bem/serviço subscrito (art. 1.004 CC) Responder pela evicção no caso de contribuição em bens ou pela solvência do devedor no caso de transferência de créditos (art. 1.005 CC) Sócio de serviços deve ser exclusivo (art. 1.006 CC) Lealdade, Cooperação e Colaboração Direitos do Sócio Participação nos lucros (arts. 981, 1.007 1.008 CC). Sócio de serviços somente participa dos lucros na proporção da média do valor das quotas e, se descumprir a exclusividade, será privado dos lucros (arts. 1.006/1.007 CC Participação no acervo social em caso de liquidação da sociedade Fiscalização dos atos da administração da sociedade, inclusive dos livros sociais (arts. 1.020/1.021 CC) Direito de Voto ( votação por quota não por cabeça. 1.010 CC) Direito de Recesso (art. 1.029 do CC) Direito de Cessão de sua participação societária (art. 1.003 do CC) Direito de não ser substituído no exercício das suas funções (art. 1.002 CC) SOCIEDADE SIMPLES Sócio (Posição I) SUBSIDIÁRIA e LIMITADA (art. 997, inciso VIII, do CC) Sócio (Posição II) SUBSIDIÁRIA, ILIMITADA e PROPORCIONAL entre os sócios (arts. 1.023 e 1024 CC) Sócio (Exceção da Posição II) SUBSIDIÁRIA, ILIMITADA e SOLIDÁRIA entre os sócios (arts. 1.023, parte final, e 1024, ambos do CC) Responsabilidade dos Sócios – Simples Pura Há divergência na interpretação no art. 977 Na omissão contratual, a responsabilidade do sócio da sociedade simples pura é subsidiária e limitada ao valor de suas quotas. O termo “subsidiariamente” quer dizer “subsidiariamente” mesmo. A responsabilidade do sócio da sociedade simples pura é sempre subsidiária e ilimitada, podendo, no entanto, ser proporcional ou solidária entre os sócios. Enunciado nº 61 da I Jornada de Direito Civil O termo ‘subsidiariamente’ constante do inc. VIII do art. 997 do Código Civil deverá ser substituído por ‘solidariamente’ a fim de compatibilizar esse dispositivo com o art. 1.023 do mesmo Código. O contrato social pode prever se vai ser solidária ou não. Não tem limite a responsabilidade dos sócios pelas dívidas sociais na sociedade simples, dita pura Ex.: na omissão contratual,se a Sociedade Simples deve R$50.000,00 e, após liquidação do seu patrimônio, permanece uma dívida de R$30.000,00, os credores poderão atingir o patrimônio dos sócios, “na proporção em que participem das perdas sociais” (art. 1.023 do CC). Ou seja, se cada um tinha 1/3 das quotas, cada sócio poderá ser executado em 10.000,00, “salvo cláusula de responsabilidade solidária” entre os sócios (art. 1.023 do CC). Administração da Sociedade Por determinação legal, a administração da sociedade simples somente pode ser realizada por pessoa física (art. 997, VI, CC) O administrador pode ser nomeado de duas maneiras: (a) no próprio contrato social (art. 997, VI, CC) ou; (b) em ato separado (art. 1.012 do CC) Situação Dispositivo Responsabilidade solidária com a sociedade simples Art. 1.012 CC. O administrador, nomeado por instrumento em separado, deve averbá-lo à margem da inscrição da sociedade, e, pelos atos que praticar, ANTES de requerer a averbação, responde pessoal e solidariamente com a sociedade. Responsabilidade perante a sociedade simples Art. 1.013, § 2º, CC. Responde por perdas e danos perante a sociedade o administrador que realizar operações, sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria. Responsabilidade dos Administradores Situação Dispositivo Responsabilidade direta perante terceiros Art. 1.015, parágrafo único, CC. O excesso por parte dos administradores somente pode ser oposto a terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses: I - se a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade; II - provando-se que era conhecida do terceiro; III - tratando-se de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade Responsabilidade solidária com a sociedade simples Art. 1.016 do CC. Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções. Responsabilidade perante a sociedade simples Art. 1.017, caput, CC. O administrador que, sem consentimento escrito dos sócios, aplicar créditos ou bens sociais em proveito próprio ou de terceiros, terá de restituí-los à sociedade, ou pagar o equivalente, com todos os lucros resultantes, e, se houver prejuízo, por ele também responderá Teoria ultra vires Marlon Tomazette Na terceira situação do art. 1.015 o ato é completamente alheio ao objeto da sociedade (atos ultra vires), não se concebendo que terceiros acreditem que se trata de ato da sociedade. Por não se tratar de um ato, a princípio, imputável à sociedade, quem deve responder pelo ato é o administrador que o praticou.” Enunciado nº 11 da I Jornada de Direito Civil A regra do art. 1.015, parágrafo único, do Código Civil deve ser aplicada à luz da teoria da aparência e do primado da boa-fé objetiva, de modo a prestigiar a segurança do tráfego negocial. As sociedades se obrigam perante terceiros de boa-fé.” Ato praticado dentro do estabelecimento e relacionado à atividade empresarial Ato praticado sem nenhuma relação com a atividade empresarial Ato praticado fora do estabelecimento e relacionado com a atividade empresarial Aplicação da teoria da aparência (art. 1.178, caput, do CC) Responsabilidade exclusiva do preposto Somente obrigarão o preponente nos limites dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certidão ou cópia autêntica do seu teor (art. 1.178, parágrafo único, do CC) Código Civil Art. 1.039 a 1.044 Desuso Tem sua base nas sociedade Familiares da Idade Média Sociedade em Nome Coletivo Marlon Tomazette “A princípio, os irmãos continuavam a exercer a atividade do pai, constituindo uma espécie de comunidade familiar, destacando-se o elemento da amizade familiar. Posteriormente, ela se transforma numa comunidade de trabalho entre pessoas que não são ligadas por laços de sangue, mas que se mantêm ligadas por laços pessoais. Por fim, evolui-se a ponto de tal comunidade adquirir a autonomia patrimonial, que no Brasil decorre da sua personificação. Vale ressaltar que sempre se mantém, como traço característico, o elemento da confiança mútua, do companheirismo entre seus membros, vale dizer, trata-se de uma sociedade de pessoas.” SOCIEDADE EM NOME COLETIVO Regra SUBSIDIÁRIA, ILIMITADA e SOLIDÁRIA entre os sócios (art. 1.039 CC) Exceção SUBSIDIÁRIA, ILIMITADA e PROPORCIONAL entre os sócios (art. 1.039, Parágrafo Único CC Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um. De acordo com o art. 1.040 do CC, sociedade em nome coletivo é regida pelas normas da sociedade simples em caso de omissão. A obrigação dos sócios não se limita ao valor de sua participação no capital; ela é ilimitada. A responsabilidade é subsidiária, art. 1.024 Administração restrita aos seus sócios – Art. 1.042 O credor de sócio? Na ausência de outros bens executáveis, deve aguardar a liquidação da sociedade e a apuração de haveres Art. 1.043 do Código Civil Código Civil Arts. 1.045/1.051 Praticamente inexistente Sociedade Comandita Simples Marlon Tomazette “(...) é tida como a mais antiga forma de sociedade e se caracteriza pela existência de dois tipos de sócios, que exercem papéis diferentes para a vida da sociedade. Sem a presença dos dois tipos de sócios, não se justifica a sociedade em comandita simples, tanto que a ausência de um dos tipos de sócio por mais de 180 dias, apesar da subsistência da pluralidade de sócios da outra categoria, gera a dissolução da sociedade (art. 1.051, II, do Código Civil).” Art. 1.045 do CC. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota. Parágrafo único. O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários. O sócio comanditário tem direito de fiscalizar a sociedade e participar das deliberações, embora não possa praticar qualquer ato de gestão nem ter seu nome na firma social (razão social), sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio comanditado. Art. 1.046. Aplicam-se à sociedade em comandita simples as normas da sociedade em nome coletivo, no que forem compatíveis com as deste Capítulo. Parágrafo único. Aos comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo. SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES Sócio Comanditado SUBSIDIÁRIA, ILIMITADA e SOLIDÁRIA entre sócios Comanditados (art. 1.045 CC) Sócio Comanditário SUBSIDIÁRIA e LIMITADA (art. 1.045 CC) Diploma: Código Civil Arts. 1.093/1.096 e Lei nº 5.764/71 - Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras providências. Arts. 1º/16, 21/24, 28/37, 63/67, 74/75, 79 e 90/91. Sociedade Cooperativa 3º da Lei 5.764/71 afirma que “celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro Apesar de não possuir fins lucrativos, nada impede o compartilhamento de sobras (lucros) entre os cooperados na proporção do capital. O objetivo dos cooperados é a redução dos custos dos bens ou serviços que interessam aos sócios, para melhorar sua condição econômica. O cooperado é, ao mesmo tempo, sócio e usuário dos serviços da cooperativa São sociedades simples. Registrona Junta Comercial Lei nº 5.764/71. Art. 4º As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados Aplicação do procedimento de liquidação extrajudicial previsto na Lei nº 5.764/71 (arts. 63 a 78). A sociedade cooperativa surge a partir de uma assembleia- geral ou por meio de escritura pública. A sociedade cooperativa pode praticar inúmeras atividades econômicas: Cooperativas de consumo: destinam-se à aquisição, em comum, de produtos de consumo para seus cooperados; Cooperativas de crédito: destinadas a promover a poupança e permitir financiamentos para seus cooperados; Cooperativas agropecuárias; Cooperativas educacionais; Cooperativas habitacionais; Cooperativas de saúde; Cooperativas de produção; Cooperativas de prestação de serviços; Cooperativas mistas. A contribuição do Sócio pode ser exclusivamente em serviço? Sim. Enunciado nª 206 Jornada de Direito Civil Responsabilidade do sócio/Cooperado: Art. 1.095 (a) limitadas: a responsabilidade dos sócios se limita ao respectivo capital subscrito, obrigando-se a suportar os prejuízos apenas na proporção de sua participação nas operações; (b) ilimitadas: os sócios respondem subsidiariamente e de forma solidária por todas as obrigações sociais Não possui número limite de sócios e pelo Princípio da porta-aberta, consectário do princípio da livre adesão, não podem existir restrições arbitrárias e discriminatórias à livre entrada de novo membro na cooperativa. Diploma/Lei Artigos Código Civil Arts. 1.090/1.092 Lei nº 6.404/76 Arts. 280/284 A sociedade comandita por ações é sempre empresária por força do art. 982, parágrafo único, do Código Civil, e, segundo MARLON TOMAZETTE, “A sociedade em comandita por ações é uma sociedade em desuso, regida pelas regras das sociedades anônimas, com as derrogações decorrentes dos arts. 280 a 284 da Lei n. 6.404/76 e dos arts. 1.090 a 1.092 do Código Civil. A dualidade de disciplina [Código Civil e Lei nº 6.404/76] é um mal que deve ser corrigido, simplificando-se o regime de tal tipo de sociedade.” (Marlon Tomazette) Sociedade Comandita Por Ações Ao lado da sociedade anônima, a sociedade comandita por ações é uma outra espécie do gênero sociedade por ações, sendo dividida em duas espécies de acionistas O não acionista pode administrar a sociedade em comandita por ações? Negativo, em razão de expressa vedação legal “A comandita por ações é a sociedade cujo capital social se divide em ações, valores mobiliários representativos do investimento dos sócios nela realizado. A diferença essencial com a outra sociedade por ações, a anônima, está na responsabilidade de parte dos sócios, os que administram a empresa, pelas obrigações sociais. Assim, na comandita por ações, o acionista, se não participa da administração da sociedade, tem a responsabilidade limitada ao preço de emissão das ações que subscreveu ou adquiriu; já o que exerce funções de diretor (ou administrador) responde pelas obrigações da sociedade constituídas durante sua gestão, de forma subsidiária (após o exaurimento do patrimônio social), ilimitada (sem qualquer exoneração) e solidária (com os demais membros da diretoria).” (Fábio Ulhoa Coelho) Sociedade Comandita Por Ações Sociedade Comandita Por Ações Tipo Societário Regime Jurídico Primário Regime Jurídico Suplementar Espécie de Nome Empresarial Quadro Social Administração Sociedade Simples Arts. 997/1.038 do CC - Denominação (art. 1.155, parágrafo único, do CC) Sócios Exercida por sócio ou não sócios (art. 1.019 do CC) Sociedade em Nome Coletivo Arts. 1.039/1.044 do CC Arts. 997/1.038 do CC (art. 1.040 do CC) Firma Social (arts. 1.042 e 1.157 do CC) Sócios (apenas pessoas físicas) Exercida apenas por sócios (art. 1.042 do CC) Sociedade em Comandita Simples Arts. 1.045/1.051 do CC Arts. 1.039/1.044 do CC (art. 1.046 do CC) Firma Social (art. 1.157 do CC) Comanditados (apenas pessoas físicas) e Comanditários (art. 1.045 do CC Exercida apenas por sócios (art. 1.042 e 1.046 do CC)C Sociedade Limitada Arts. 1.052/1.087 do CC Arts. 997/1.038 do CC ou Lei nº 6.404/76 (LSA) Firma Social ou Denominação (art. 1.158 do CC) Sócios Exercida por sócios ou não sócios (art. 1.061 do CC) Sociedade em Comandita por Ações Lei nº 6.404/76 (LSA) e Código Civil (art. 1.090 do CC) - Firma Social ou Denominação (art. 1.090 e 1.161 do CC e art. 281 da Lei nº 6.404/76) Acionistas (Comum e Diretor) Exercida apenas pelo(s) acionista(s)- diretor(es) (art. 1.091 do CC) Sociedade Anônima Lei nº 6.404/76 (LSA) e Código Civi - Denominação (art. 1.160 do CC e art. 3º da Lei nº 6.404/76) Acionistas Exercida pelo Conselho de Administração e a Diretoria ou Somente pela Diretoria (art. 138 da Lei nº 6.404/76)