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Economia - resumo para prova, unidade III (ava)

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Economi�
(aula 1)
Agregados Monetarios
Na teoria monetária se contemplam os agregados monetários.
⇘É o poder de circulação da moeda, ou seja, recursos que estão em poder não só do
público, mas estão aplicados no mercado financeiro.
● PME (Papel-Moeda Emitido) ou moeda corrente = moedas (cédulas) e moeda
metálica em poder público.
↳ M1 = PME + depósitos à vista.
↳ M2 = M1 + depósitos em poupança + títulos emitidos por bancos comerciais e
caixas econômicas.
↳ M3 = M2 + fundos de renda fixa.
↳ M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez.
O controle da oferta total de moeda por parte do Banco Central (controla a circulação
da moeda) é realizado dentro do seguinte conceito:
Se a economia estiver em processo inflacionário, haverá uma diminuição na relação
entre M1 e M4, pois haverá uma menor retenção de moeda por parte das pessoas que optaram
em investir no mercado financeiro ⇒ desmonetização.
Se tem um investimento grande do público, ou seja, inflação alta e investimento no
mercado financeiro, há retenção menor de moeda, o que aplica em ativos financeiros que
aferem em renda de capital → juros.
Quando a taxa inflacionária diminui, há o processo inverso, havendo maior retenção
da moeda pela população, e a relação entre M1 e M4 aumenta = monetização.
Há maior consumo, a perda monetária é menor. Depende da taxa da inflação.
BACEN - Funções do Banco Central
O Bacen foi criado em 1964 em substituição à Sumoc (Superintendência de Moeda e
Crédito), e sua instrução normativa diz:
1. Formador de política monetária
2. Fiscalizador do sistema financeiro
3. Promover “socorro” financeiro aos bancos comerciais através de operações de
redesconto (juros menores)
4. Controlar o depósito compulsório que os bancos remetem ao Bacen.
5. Efetuar o controle de reserva cambiais.
6. Projetar e estipular o valor da Selic.
Demanda de moeda
A Moeda tem um fator muito forte na economia, que é o controle desse fluxo de
recursos. Precisa ter reserva de valor: ter e reter um recurso, para que no futuro possa
comprar e adquirir bens, e meio de troca: aceitar essa moeda.
Está no âmbito da política monetária. Os agentes econômicos detém uma parcela do
estoque da moeda a fim de operacionalizar três funções:
1. Transações: os agentes econômicos necessitam reter moedas para compras,
aluguel, transporte.
2. Precaução: os agentes econômicos necessitam reter moedas para despesas
inesperadas ou recebimentos postergados.
3. Especulação: os agentes econômicos efetuam um portfólio de investimentos a
fim de diluir os investimentos e também reduzir os riscos. Os agentes econômicos verificam
quais os títulos mais rentáveis no mercado, e assim, efetuam as aplicações.
Velocidade-renda da moeda ou velocidade de circulação da moeda
É o número de vezes que determinado estoque nominal de moeda passa de individuo a
individuo em um determinado período de tempo a fim de gerar produção e renda.
Velocidade de circulação da moeda: PIB nominal (monetário)/ saldo dos meios de
pagamentos.
PIB nominal(monetário) = PIB real x nível geral de preços.
Origem e evolução da moeda
Nos primórdios, cada família se dedicava a uma área (caça, plantio, pesca, etc), dando
início a divisão e especialização do trabalho, e o excedente produzido começou a ser trocado
com os próprios núcleos ou até com outros, dentro de um modelo escambo (troca de
mercadorias).
Com a evolução da sociedade e maior complexidade das relações, houve a necessidade
de elevar um produto como referencial de trocas, com aceitabilidade e ser de utilidade para
todos. Foi denominada de moeda.
A partir daí, vários produtos foram utilizados como meios de troca, como gado,
escravos, etc.
Características que a moeda deve possuir: durabilidade, divisibilidade e transporte. Daí
surge a moeda metálica (cobre, ferro, bronze). Pela sua própria perda de valor, ou seja, pela
sua abundância, foram substituídos por metais mais nobres (ouro, prata)
O transporte dessas moedas aumentou o risco de assaltos, então surgiu a moeda-papel.
Ambas eram depositadas em casas de custódia, que emitiam um certificado de
depósito, o qual os comerciantes carregavam. (“primeiros bancos”)
Economia Brasileira
1987 - Plano Bresser foi um pacote híbrido com componentes ortodoxos e
heterodoxos. Os salários e aluguéis foram congelados, criou-se a URP - Unidade Referencial
de Preços, indexar para corrigir os ajustes salariais. Houve uma desvalorização cambial, e
congelamento dos preços por três meses, mas a inflação continuou elevada e houve aumento
dos preços antes de terminar o congelamento. Bresser Pereira pede demissão.
(aula 2)
Economia Internacional
Dívida pública consolidada externa: é a dívida externa correspondente à
consolidação de todos os compromissos presentes e futuros assumidos pelo país em relação
ao exterior e cujo pagamento por convenção internacional deverá ser feito em moeda
estrangeira.
↳ Dívida pública: é decorrente de compromissos assumidos pelo Governo Central,
suas subdivisões políticas, órgãos subordinados a qualquer um deles, empresas públicas,
sociedades de economia mista e empresas privadas, tendo como garantia o próprio governo
e/ou organismos de crédito internacional, como: FMI (Fundo Monetário Internacional), BIRD
(banco internacional), etc.
Esses organismos supranacionais tem como objetivo oferecer suporte ao sistema
econômico-financeiro internacional.
As finalidades do FMI estão elencadas em seu estatuto a seguir.
Art. 1º - Promover a cooperação monetária internacional;
O BIRD tem a obrigação de socorrer os países, mas também financiar as áreas sociais,
saúde, educação. E o FMI é um socorro macroeconômico.
Art. 2º - Facilitar a expansão e o desenvolvimento equilibrado do comércio
internacional.
Art. 3º - Promover a estabilidade do câmbio.
Art. 4º - Auxiliar o estabelecimento de um sistema multilateral de pagamentos e
transações correntes.
Art 5º - Inspirar confiança nos países membros.
Art 6º - Reduzir o grau de desequilíbrio nas balanças internacionais de pagamentos dos
membros;
Seção 8 - Opinião do FMI sobre as economias.
Dívida Bruta
↳ Vai mensurar qual a relação do grau de vulnerabilidade e volatilidade do país perante
a alguma unidade financeira internacional.
A dívida externa está expressa em termos somatórios e por isso mesmo constitui, em
última análise, a dívida externa bruta.
Em termos de contas nacionais, a dívida bruta corresponde ao déficit da conta de
transações correntes mais o serviço da dívida, da conta de transações de capital do balanço de
pagamentos.
A conta de transações correntes é composta principalmente pelos resultados das lanças
comerciais e das transferências unilaterais
Por outro lado, o serviço da dívida externa se constitui da soma da amortização do
principal emprestado do exterior mais os juros devidos ao mesmo e que constam na conta de
transações de capital.
O serviço da dívida corresponde a contrapartida financeira das chamadas importações
invisíveis, ou seja, do empréstimo de capitais.
Um dos aspectos mais importantes a serem considerados em relação à dívida externa é
a composição dessa dívida.
Nesse sentido, países que adotam a política de endividamento externo como alavanca
para o crescimento devem garantir persistentes superávits em transações correntes com o
exterior (balança comercial e de serviço) que lhe possibilitem a amortização da dívida e o
pagamento dos juros.
Se o serviço da dívida supera essa geração de recursos, há o comprometimento dessa
economia.
É, portanto, a condição básica, a manutenção de altas taxas de crescimento das
exportações.
A dívida externa bruta corresponde à demanda global do país por recursos externos, ou
seja, corresponde ao total de poupanças externas a serem captadas no exterior, de modo a
possibilitar a execução dos programas compostos pelo sistema econômico. Torna-se
importante o conhecimento conceitual do que seja a dívida externa, pois ele indica a
quantidade de recursos financeiros necessários ao atendimento dos compromissos já
assumidos e aqueles projetados.
Dívida líquida
↳Dívida bruta - as reservas cambiais.
Constitui, portanto, o montante de compromissos que ainda restam a saldar, uma vez
utilizadas as reservas cambiais do país.
As reservas cambiais ou reservas internacionais correspondem ao total de ativos
financeiros à disposição do governo, de modo a gerir as relações comerciais do país com o
exterior.
Economia Brasileira
1988: Maílson da Nóbrega substituiu Bresser e praticou uma política tímida com
orientação ortodoxa, conhecida como "política do feijão com arroz”. O seu foco era cortar o
déficit operacional de 8% para 4%, e provocar redução da inflação. Outro fator foi suspender
o reajuste do funcionalismo público e o adiamento dos preços administrados. Depois
tentou-se um pacto social entre governo, empresários e trabalhadores, mas não houve êxito e
o Plano não teve sucesso.
(aula 3)
Reservas Cambiais ou Internacionais
Da reserva cambial, constam diferentes tipos de haveres financeiros. De acordo com o
conceito de liquidez internacional do FMI, esses ativos são constituídos principalmente de
ouro, direitos especiais de saque (moeda do FMI), direitos ordinários de saque (tranche-ouro)
e divisas conversíveis (moedas conversíveis).
Reservas de ouro: custodiadas no Bacen. São utilizadas de modo a dar suporte às
operações financeiras e comerciais do país. Quando há necessidade, essas reservas são
negociadas, essas reservas são negociadas no mercado financeiro internacional.
Nesse instante, seu valor depende da maior ou menor quantidade desse metal, ofertado
ou procurado nesse mercado.
Direitos ordinários de saque ou tranche-ouro: o direito ordinário de saque
corresponde à sua cota de participação no FMI. O Banco Central de cada país é o depositário
do FMI.
Dependendo dessa cota, o país tem direitos normais de saques que estão estabelecidos
até o limite equivalente a 200% da cota. Entretanto, esses saques poderão ser realizados sob
determinadas condições:
1. Cada membro só pode sacar 25% da cota ao ano.
2. O primeiro saque tem o nome de tranche-ouro e pode ser feito sem maiores
explicações ao fundo, somente comunicando-o.
3. O segundo saque é denominado de tranche de crédito, e para ser feito,
pressupõe a necessidade da adoção de medidas econômicas impostas pelo FMI ao país, como,
por exemplo: desvalorização da moeda de, no máximo 10% ao ano; variação cambial da
moeda de, no máximo, 3% ao ano; o último dos créditos é o stand-by ou crédito de
emergência.
Direitos especiais de saque: moeda escritural do FMI.
Foi criado devido à falta de liquidez do mercado internacional de moeda na ocasião.
Foram então emitidos US $9 bilhões de DES, e cada país participante do FMI recebeu parte
dos mesmos em proporção a sua cota participação nesse organismo.
Corresponde, portanto, a moeda da linha de créditos compensatórios do FMI. Essa
linha de crédito destina-se a auxiliar os países membros do FMI a enfrentar quedas nas
exportações e dificuldades transitórias de pagamentos.
O valor unitário do DES era estabelecido por uma cesta de moedas fortes, ou seja,
dólar, marco, libra, franco, e o iene.
Hoje, esta cesta é estabelecida pelo dólar americano, o euro, a libra e iene. Yuan está
em estudo para entrar nesse grupo.
Divisas conversíveis: correspondem às principais moedas fortes acumuladas no país,
resultante das exportações e operações financeiras realizadas no exterior. As moedas
estrangeiras, em síntese, correspondem às obrigações de outras economias em relação ao
importador das mesmas. As divisas conversíveis são utilizadas principalmente na importação
de bens finais e intermediários não produzidos no país e necessários à sua atividade
econômica. Podem, entretanto, ser aplicadas no mercado financeiro internacional com o
objetivo de auferir renda de capital (juros).
Taxas de juros internacionais
O uso de recursos internacionais necessita de remuneração por essa utilização. Na
utilização de capital também, ou seja, ele determina certa taxa que se destina a remunerar o
possuidor do mesmo.
O eixo financeiro internacional passa pelos EUA e Inglaterra, lá se formam as taxas de
juros que tem por base as taxas vigentes no mercado dos EUA.
A taxa de juros no mercado norte-americno:
Composta por duas parcelas: uma fixa e a outra flutuante.
Taxa de juros = prime rate + spread.
Prime rate: taxa de juros que incide sobre o principal ou capital emprestado,
corresponde a parcela da taxa flutuante.
Corresponde a parcela da taxa de juros que os bancos norte-americanos aplicam sobre
os empréstimos aos seus melhores clientes. Essa taxa determina o nível das taxas dentro e fora
dos EUA.
Spread: taxa de risco para clientes com menos garantia de retorno. São taxas mais
altas, e constitui a parcela fixa. Taxa de risco que o tomador representa para o investidor.
O Bacen determina o spread como diferença entre a taxa de empréstimos e a média
ponderada das taxas de captação de CDBs Certificados de Depósitos Bancários)
A taxa de juros no mercado europeu (Londres)
Desde o século XVI, a Inglaterra é polo financeiro mundial, mas só depois da década
de 60, o euromercado se constituiu como mercado financeiro.
Os EUA injetaram uma grande quantidade de dólares na Europa (Plano Marshall) após
a Segunda GUerra Mundial no sentido de reconstruí-la, surgindo, assim, espontaneamente, o
mercado eurodólar, isto é, uma intensidade de dólares que circulam livremente na Europa.
Esses dólares, hoje disponíveis, são ofertados no mercado financeiro internacional.
LIBOR - London Interbank Offered Rate: constitui a taxa interbancária em eurodólar
oferecida aos tomadores no mercado de Londres.
É, portanto, a taxa que vigora no mercado financeiro internacional com base em
Londres. O LIBOR acompanha qualquer oscilação que ocorra na prime rate de Nova York.
Economia Brasileira
1989 - Plano Verão, misto de políticas ortodoxas e heterodoxas. Criado o Cruzado
Novo, com o propósito de contrair a demanda agregada e, no médio prazo, reduzir a inflação.
Utilizaram os juros reais elevados, restrição de crédito ao setor privado e promessas de ajuste
fiscal. Os preços congelaram por tempo indeterminado. Extinguiram-se a OTN e a URP,
indexadores da economia.
(aula 4)
Mercado de capitais
Ativos derivativos: operações que são originárias de outras operações, como ativos e
títulos denominados de ativos-objetos.
Ações e os commodities agropecuários são exemplos de derivativos.
Quando produtores e intermediários financeiros precisam se proteger contra a
volatilidade de cotações futuras de suas produções, eles buscam se resguardar através do
hedging (proteção para o investidor)
Exemplos de ativo-objeto, ou seja, um commodity: uma ação, uma moeda, um
instrumento financeiro
A venda ou opção de compra de uma ação, optar por um commodity ou contrato
futuro são características de um derivativo.
Podemos elucidar que futuros e opções são valores mobiliários derivativos, isto é, são
títulos que derivam seu valor de um ativo-objeto.
Nos primórdios, a negociação estava balizada em mercadorias em geral ou produtos
primários, como: milho, soja, laranja (commodities)
Com o passar do tempo, foram tornando-se mais sofisticadas as operações em que
outros produtos/ativos foram inseridos, como metais preciosos, ouro, títulos do governo,
moedas estrangeiras, madeira, petróleo, etc.
Mercado Futuro
↳ Quando os produtores começam a ter necessidades de se proteger (hedgear), na
época da colheita, contra a volatilidade e baixa de preços de mercado, nasce o que
denominamos de mercado futuro.
Os consumidores também desejam garantir os preços do período de entressafra.
O agricultor planta e assume os riscos do plantio. Terceiros assumem os riscos como
protecionismo aos negócios no âmbito do comércio, beneficiamento e transformação
O conceito de hedge é um instrumento jurídico legítimo que atende as necessidades
econômicas. Caracteriza-se por um contrato que tem como fundamentação a proteção do
grupo de risco de variação de preços.
Câmara de compensação
Tem como foco a compensação de cheques. E as de compensação de títulosorganizam
registros, compensação de bolsas financeiras, conclusão de transações de bolsa de valores e
liquidação.
Financiamento através da capitalização
Quando a empresa opta pela abertura de seu capital, ela estará se inserindo em um
mercado em que o volume de variáveis é maior. Nesse sentido, há uma série de etapas a serem
observadas:
1. Registro na CVM e na Bolsa de Valores
2. Marketing da operação.
3. Política de disclosure (informações dos fatos ocorridos) e formas de leituras
acessíveis ao público ( demonstrações financeiras) → política de transparência.
4. Montante a ser captado
5. Definição do preço da emissão
6. Contratação de uma instituição.
Abertura de capital e suas vantagens
Vantagens: com o aporte de um novo capital, haverá a renovação econômica da
empresa e também a projeção desta.
Desvantagens: a participação dos acionistas minoritários, no tocante aos dividendos,
pode ser questionada, e pode haver também discussões jurídicas no âmbito das impugnações.
A globalização financeira conduziu o mercado a um patamar de competição muito
acirrado, ou seja, a sobrevivência das empresas está assentada na utilização da tecnologia de
informações e na forte competitividade entre as empresas.
O financiamento do capital apresenta as seguintes vertentes:
1. Capital de terceiros: empréstimos bancários, emissão de debêntures,
antecipação de recebíveis.
2. Redução do rating (risco) e elevação do capital com a entrada de novos
acionistas.
Podendo optar por:
Companhia aberta: os recursos são provenientes do público externo em geral.
Companhia fechada: caracteriza-se por serem os acionistas mesmos ou pessoas bem
próximas.
Depois de abrir seu capital, a empresa se insere em um novo mundo, enfrentando
outras variáveis, mas quando adia abrir seu capital, enfrenta desafios e transtornos.
1. Hipóteses otimista: poderia deixar de disputar o mercado.
2. Hipótese provável: viabilizar-se economicamente.
3. Hipótese pessimista: tornar-se irreversivelmente inviável economicamente.
Na abertura do capital, teremos, no âmbito da empresa, algumas vantagens
competitivas que podemos elucidar abaixo:
1. O risco do negócio é diluído com os outros acionistas
2. A abertura do capital fortalece a empresa no tocante a obtenção de novas fontes
de recursos
3. A capacidade de endividamento de eleva
4. Haverá a consolidação da imagem institucional da empresa perante o sistema
financeiro.
5. O patrimônio dos acionistas tenderá a apresentar maior liquidez.
Passos para a abertura de capital: saber se é conveniente abrir o capital naquele
momento; há de se realizar uma pesquisa, ous seja, verificar se aumenta ou não o patrimônio
com a venda das ações; posição da empresa e projeções de ganhos frente a concorrência;
avaliação de stakeholders (público em geral).
Economia Brasileira
1990 - Plano Collor I efetuou o confisco dos depósitos a vista e aplicações financeiras,
com prefixação da correção dos preços e salários, câmbio flutuante, tributação sobre as
aplicações financeiras e reforma administrativa com grande demissão de funcionários
públicos. Houve dedução da dívida interna, atingindo um superávit primário do PIB, mas
esses efeitos foram passageiros, e o superávit caiu pela metade em 91. O Plano Collor II
adotou uma forte aceleração da inflação. As denúncias de corrupção acarretaram no
impeachment do presidente.

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