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O texto aborda diversas questões relacionadas ao princípio do não confisco e ao 
sistema tributário brasileiro. Em primeiro lugar, destaca-se a importância de uma 
carga tributária adequada para viabilizar a implementação dos direitos sociais 
garantidos pela Constituição, como saúde e educação. Argumenta-se que a 
busca por uma carga tributária baixa pode ser uma utopia, pois o investimento 
em serviços públicos essenciais demanda recursos financeiros significativos. 
Em seguida, o texto aponta para a injustiça tributária presente no sistema, 
especialmente no que diz respeito à tributação sobre o consumo, que acaba 
afetando mais fortemente os indivíduos de menor renda. Nesse sentido, destaca-
se a necessidade de uma tributação mais progressiva, priorizando a tributação 
sobre a renda e o patrimônio para garantir maior equidade. 
Além disso, o texto ressalta a complexidade do sistema tributário brasileiro, 
especialmente devido à preferência pelos tributos indiretos sobre o consumo, 
que geram obrigações tributárias acessórias complexas para as empresas. Essa 
complexidade compromete a eficiência das empresas e reflete a necessidade de 
simplificação do sistema tributário. 
Por fim, o texto menciona o contexto de desigualdade social no Brasil e a 
resistência de uma minoria privilegiada contra a tributação, evidenciando a 
necessidade de reformas para tornar o sistema tributário mais justo, equitativo e 
eficiente, promovendo assim o cumprimento do princípio do não confisco e 
garantindo uma distribuição mais equitativa dos ônus tributários.