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PEÇAS PROCESSUAIS PEÇAS PROCESSUAIS I. NOÇÕES GERAIS Na forma do art. 319, do CPC, são requisitos da petição inicial: a) O juízo a quem é dirigida (endereçamento); STF: EXMO. SR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. STJ: EXMO. SR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. TRF: EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL DA ...VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO... TJ: EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO... JUIZ ESTADUAL: EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA ... DA COMARCA DE ... b) Qualificação: Exemplos: Nome, nacionalidade..., estado civil (ou existência de união estável) ..., profissão..., portador do RG n°... e do CPF n° ... , endereço eletrônico ..., residente e domiciliado ..., nesta cidade, por seu advogado infra-assinado (ou que esta subscreve), conforme procuração anexa, com escritório ..., nesta cidade, endereço que indica para os fins do art. 77, V, do CPC, com fundamento nos termos do art. ..., vem impetrar (MS, MI, HC, HD) ou ajuizar (AP, ACP... )... em face de... Nome, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n°..., com sede..., por seu advogado infra-assinado (ou que esta subscreve), conforme procuração anexa, com escritório ..., nesta cidade, endereço que indica para os fins do art. 77, V, do CPC, com fundamento nos termos do art. ..., vem impetrar (MS, MI, HC, HD) ou ajuizar (AP, ACP...)... em face de... Observações: Na Ação Popular é necessário colocar na qualificação: “portador do título de eleitor nº”. Autor seja partido politico: Partido Político X, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº... e no TSE sob o nº..., por seu Diretório Nacional..., etc. Autor seja Mesa do Senado Federal/Mesa da Câmara dos Deputados/Mesa de Assembleia Legislativa, adicionar após o nome: responsável pela direção dos trabalhos legislativos da casa. Autor seja o Conselho Federal da OAB, após o nome adicionar: entidade suis generis, dotada de personalidade jurídica própria, com sede... etc. c) O fato e os fundamentos jurídicos do pedido (causa de pedir); Estrutura básica para a fundamentação da peça: BASE CONSTITUCIONAL BASE INFRACONSTITUCIONAL DIREITO MATERIAL ENVOLVIDO ASPECTOS PROCESSUAIS DA PEÇA: COMPETÊNCIA, CARACTERÍSTICAS, LEGITIMIDADE ATIVA, LEGITIMIDADE PASSIVA, NATUREZA JURÍDICA... d) O pedido com as suas especificações (pedido): depende de cada ação. e) O valor da causa: Valor da causa de acordo com o art. 291 do CPC/15. Ou: Valor da causa de acordo com o art. 319 do CPC/15. f) As provas com que o Autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados (requerimento de provas): somente em ações do procedimento comum em que haja dilação probatória. g) A opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação: somente em ações do procedimento comum em que haja dilação probatória. h) Gratuidade da justiça: Somente quando o enunciado da questão indicar que há hipossuficiência! Colocar antes dos Fatos e repetir nos Pedidos Ex: “Com base no art. 98 e/ou 99, do CPC o Autor requer a V. Exª. a concessão do benefício da gratuidade de justiça, tendo em vista que está desempregado e sem condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo do sustento próprio e de sua família.” II. REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: 1. HABEAS DATA: ART. 5º, LXXII E LEI 9507/97 É uma ação constitucional e também de natureza cível, de procedimento especial, ou seja, não admite dilação probatória. É uma peça de prova pré- constituída, de preferência documental. 1.1. Finalidade: Conhecer ou retificar ou complementar dados pessoais constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público. Observação: o HD somente pode ter uma dessas finalidades, não é permitido usar o HD para conhecer dados e após o conhecimento querer retificá-los no mesmo processo. Da mesma forma, caso seja constatado um erro em um dado no âmbito de um HD, não será permitido pedir indenização por danos morais nesta ação, pois não tem dilação probatória. 1.2. Legitimidade ativa: Regra: somente o titular do dano, podendo ser PF ou PJ (natural ou estrangeira). Exceção: herdeiros para acessar dados do falecido. 1.3. Legitimidade Passiva: Autoridade coatora: pessoa com poder de decisão dentro da esfera administrativa. Ex: secretário, ministro, prefeito, Gov., Presidente, etc. OBS: somente em face da autoridade coatora, sem mencionar a entidade em que pertence (união/estado/município) Empresas privadas podem configurar polo passivo desde que tenham caráter público: “constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público”. Exemplos: SERASA, SPC. Considera-se de caráter público todo registro ou banco de dados contendo informações que sejam ou que possam ser transmitidas a terceiros ou que não sejam de uso privativo do órgão ou entidade produtora ou depositária das informações. 1.4. Requisito essencial: colocar como tópico na peça “DA RECUSA ADMINISTRATIVA” Súmula nº 2 do STJ: “Não cabe o habeas data se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa”. Não é necessário o esgotamento da via administrativa para poder impetrar o HD. Basta a recusa do pedido ou o decurso do prazo para a decisão. Prazos para a decisão: Para acesso a dados: 10 dias Para retificar/complementar dados: 15 dias 1.5. Jurisprudência STJ: Para obtenção de cópia de processo administrativo não é cabível o habeas data, será adequado impetrar mandado de segurança. Pois há interesse processual, mas não é dado pessoal. A recusa ao acesso ao processo fere a ampla defesa e o contraditório, logo se impetra MS. O habeas data não alcança a pretensão de obter informações que estejam sob sigilo. O acesso a informações contidas em prontuário médico, como o exame psiquiátrico realizado por servidor nessa qualidade, pode ser assegurado via HD. No caso do acesso aos extratos de depósitos de FGTS é cabível o habeas data, pois a caixa econômica federal assume função estatal de gestora do mesmo, exercendo atividade do poder público. 1.6. Jurisprudência STF: obtenção de dados do próprio contribuinte acerca do pagamento de tributos “O HD é a garantia constitucional adequada para a obtenção, pelo próprio contribuinte, dos dados concernentes ao pagamento de tributos constantes de sistemas informatizados de apoio à arrecadação dos órgãos da administração fazendária dos entes estatais.” 1.7. Hipóteses de NÃO cabimento: - Acesso a dados públicos: MS - Acesso a dados sobre terceiros; - Acesso à certidão denegada: MS Se o acesso à certidão for negado, mesmo que nela contenha dados pessoais MS. Se a banca informar que a ÚNICA forma de acesso a esse dado é através da certidão negada HD. - Acesso a informações sobre os critérios utilizados na correção de provas de concurso/ acesso à prova/ revisão de prova; Exceção: cabe HD para acessar resultados do psicoteste ou investicação social do concurso. - Acesso à autoria do denunciante em PAD: MS (violação da ampla defesa e contraditório). 1.8. Tutela de urgência: antecipada/satisfativa É cabível: art. 300 CPC (não tem precisão na lei de HD). 1.9. Competência: PRERROGATIVA DE FORO FUNCIONAL Fixada de acordo com a autoridade coatora com poder de decisão dentro da esfera administrativa. Em resumo, compete: a) ao STF: contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do TCU, do PGR e do próprio STF; b) ao STJ: contra atos de Ministro de Estado ou do próprio Tribunal; c) aos TRF: contra atos do próprio Tribunal ou de juiz federal; d) a juiz federal: contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais; e) aos TJ: segundo o disposto na Constituição do Estado;f) a juiz estadual: nos demais casos; Em caso de Governador, Prefeito de capital, Secretário de Estado e Mesa de Assembleia Legislativa: TJ Em casos de Secretários de Município, Prefeitos (exceto o da capital): JUSTIÇA ESTADUAL DE 1º GRAU NA VARA CÍVEL 1.10. Pedidos: 4 a) que seja notificada a autoridade coatora, o XXX, dos termos da presente a fim de que preste demais informações que julgar necessárias, segundo prevê o art.9º, da Lei 9507/97; b) a procedência do pedido de habeas data, para que seja assegurado ao Impetrante o acesso/retificação/complementação às informações de seu interesse; c) a intimação do Representante do Ministério Público, na forma do art. 12, da Lei 9507/97; d) a juntada dos documentos, de acordo com o art.8º, da Lei 9507/97. (em caso e tutela de urgência adicionar aos pedidos: art. 300 CPC) 1.11. A PEÇA: I – DA SINTESE DOS FATOS II – DA RECUSA ADMINISTRATIVA III – DOS FUNDAMENTOS IV – DOS PEDIDOS 2. MANDADO DE INJUNÇÃO: ART. 5º LXXI E LEI 13.300/16 Ação de procedimento especial (não admite dilação probatória) que visa defender “direitos fundamentais” previstos na constituição (norma de eficácia limitada) dependentes de regulamentação (infraconstitucional). A omissão normativa pode total, quando há ausência da norma regulamentadora, ou parcial, quando a norma regulamentadora existe, mas falha em possibilitar o exercício do direito fundamental. M.I não serve para questionar a qualidade de uma lei regulamentadora de um direito. O M.I está associado diretamente a uma omissão legislativa. A existência de PL acerca da omissão não impede o M.I, pois PL não é Lei. 2.1. Legitimidade ativa: Mandado individual: pode ser impetrado por PF ou PJ, natural ou estrangeira. Mandado coletivo (art. 12 da Lei 13.300/16): Ministério Público; Partido Político com representação no CN; Organização Sindical; Entidade de Classe; Associação em funcionamento há pelo menos um ano; e Defensoria Pública. OBS: o requisito de funcionamento há um ano aplica-se somente a Associação. 2.2. Sumulas do STF que se aplicam por analogia: Súmula 629: A IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO POR ENTIDADE DE CLASSE EM FAVOR DOS ASSOCIADOS INDEPENDE DA AUTORIZAÇÃO DESTES. Súmula 630: A ENTIDADE DE CLASSE TEM LEGITIMAÇÃO PARA O MANDADO DE SEGURANÇA AINDA QUANDO A PRETENSÃO VEICULADA INTERESSE APENAS A UMA PARTE DA RESPECTIVA CATEGORIA. Sumula 512: NÃO CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NA AÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA (mas cabe a condenação em custas). 2.3. Decisão recente do STF (a prof. coloca como tópico na peça): Até 2007 o STF adotava a posição não concretista geral e de acordo com esse entendimento, em nome da harmonia e separação entre os poderes (art. 2º, da CRFB/88), o Poder Judiciário não poderia suprir a omissão da norma faltante, tampouco fixar prazo para o legislador elaborar a lei, restando a decisão produzindo efeito apenas para declarar a mora legislativa. Desde 2007, entretanto, o Tribunal vem mudando de entendimento e tem adotado posições concretistas, aplicando por analogia leis já existentes para suprir a omissão normativa, ora atribuindo efeitos subjetivos erga omnes, ora inter partes. Recentemente aplicou por analogia, no bojo do M.I 4133, a lei de racismo em casos de homofobia e transfobia. 2.4. Polo passivo: litisconsórcio necessário (dois sujeitos) Deve indicar a autoridade ou órgão omisso + a PJ que ele integra ou aquela que está vinculado. Exemplo: Presidente – União Congresso Nacional - União Governador – Estado Prefeito – Município Diretor de Autarquia Federal – Autarquia Para descobrir o órgão omisso é necessário descobrir de quem é a competência para legislar: 1) verificar se é competência privativa do presidente no art. 61, § 1º. 2) verificar o direito objeto da ação no índice remissivo se possui alguma especificidade, reserva de autoridade. 3) caso não possua reservas de competência: usar o art. 61, caput e qualificar o Congresso Nacional. 2.5. Participação do MP: art. 7º (pedidos) 2.6. Tutela de urgência: Não é cabível, pois não há previsão na lei 13.300/16. Mas se a banca indicar urgência: fundamentar com o art. 300 do CPC. 2.7. Competência: prerrogativa de foro funcional: A competência será fixada de acordo com o órgão omisso: STF: quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do TCU, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio STF. STJ: quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, salvo os casos de competência do STF e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal. No âmbito dos Estados: • Em caso de Governador, Prefeito de capital, Secretário de Estado e Mesa de Assembleia Legislativa: TJ. • Em casos de Secretários de Município, Prefeitos (exceto o da capital): JUSTIÇA ESTADUAL DE 1º GRAU NA VARA CÍVEL. 2.8. Pedidos: 8 a) a notificação da autoridade omissa, o XXX, no endereço fornecido na inicial, para que, querendo, preste as informações que entender pertinentes do caso, conforme prevê o art. 5º, I, da Lei 13.300/16; b) a ciência ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica, de acordo com o art. 5º, II, da Lei 13.300/16; c) a intimação do Representante do Ministério Público, na forma do art. 7º da Lei 13.300/16; d) a condenação do Impetrado em custas processuais; e) que seja reconhecida a omissão e o estado de mora legislativa, a fim de que seja concedida a ordem de injunção (coletiva, se for o caso), segundo o art. 8º, caput, da Lei 13.300/16; f) que seja determinado prazo razoável para que o (órgão omisso) promova a edição da norma regulamentadora, consoante o art. 8º, I, da Lei 13.300/16; g) que seja suprida a omissão normativa, garantindo-se (o direito fundamental objeto da ação); h) a juntada de documentos, de acordo com o art. 4°, §1° da Lei 13.300/16. 2.9. A PEÇA I – LEGITIMIDADE ATIVA II – DA SINTESE DOS FATOS III – DOS FUNDAMENTOS IV – DA OMISSÃO CONSTITUCIONAL V – DOS PEDIDOS 3. AÇÃO POPULAR: ART. 5º, LXXIII E LEI 4.717/65 PROCEDIMENTO COMUM - TEM DILAÇÃO PROBATÓRIA Ação constitucional de PROCEDIMENTO COMUM (com dilação probatória) que visa anular/invalidar ato ou contrato administrativo que ameace ou viole o patrimônio público, histórico ou cultural, a moralidade administrativa ou o meio ambiente. O ato pode ser comissivo ou omissivo. Não cuida de direito próprio, apenas de direito difuso. 3.1. Espécies: Ação popular preventiva: ameaça de lesão ao bem comum (lesão ainda não ocorreu). Ação popular repressiva: lesão ao bem comum já ocorreu – PRESCREVE EM 5 ANOS. 3.2. Legitimidade ativa: cidadão em gozo de seus direitos políticos Pode ser brasileiro nato ou naturalizado e português equiparado, desde que possua titulo de eleitor e regularidade eleitoral. Cidadão de 16 anos com titulo de eleitor: pode. Se a banca informar mãe ou pai: qualificar eles como representantes. Se estiver sozinho: qualificar apenas ele. Não pode ajuizar AP: inavistáveis, inalistados, PJ, MP e estrangeiros. 3.3. Polo passivo: Litisconsórcio passivo necessário Configura o polo passivo TODOS OS ENVOLVIDOS: a autoridade coatora + o ente de qual pertence + todos que se beneficiaram diretamente (inclusive empresas privadas) *abrir tópico específico para legitimidade passiva. 3.4. Papel do MP: deve intimar 3.5. Gratuidade: autor deve pedir no final ônus de sucumbência 3.6. Tutela de urgência: LIMINAR/CAUTELAS – art. 5º da lei 4.717/65 e art. 300 do CPC 3.7. Competência: NÃO tem prerrogativa de foro Regra: começar a tramitar em juízo de 1º grau. União, Autarquia,Empresa Pública e Fundação Pública Federal – Juiz Federal de 1º grau. Estados, Municípios, suas autarquias e fundações públicas – Juiz Estadual de 1º grau – Vara de Fazenda Pública. Exceção – hipóteses em que a AP começa a tramitar no STF: 1) art. 102, I, alínea “f”: Caso em que resta evidenciada a existência de litígio federativo em gravidade suficiente para atrair a competência desta Corte de Justiça. 2) art. 102, I, alínea “n”: Ação popular ajuizada para o fim de anular a nomeação de todos os membros do Tribunal de Justiça do Estado X, estando os Juízes de 1. grau do mesmo Estado em estágio probatório, assim sem a garantia de independência da vitaliciedade, dependentes do Tribunal cujos integrantes são litisconsortes passivos na ação popular. Impossibilidade de realização do devido processo legal. 3.8. Pedidos: 7 a) a concessão da tutela de urgência para determinar a suspensão de XXX, na forma do art. 5º, § 4º, da Lei 4.717/65; b) que seja julgado procedente o pedido para fins de declaração de nulidade dos XXX e a condenação dos responsáveis ao ressarcimento dos danos causados, segundo o art. 11, da Lei 4717/65; c) a citação dos Réus nos endereços acima indicados, de acordo com o art. 7º, I, a, da Lei 4717/65; d) a intimação do Representante do Ministério Público, na forma do art. 7º, I, a, da Lei 4717/65; e) a condenação dos Réus em custas e em honorários advocatícios, conforme o art. 12, da Lei 4717/65; f) a produção de todos os meios de provas em direito admitidas, de acordo com o art. 319, VI, do CPC; g) a juntada de documentos, segundo o art. 320, do CPC. Em cumprimento ao art. 319, VII, do CPC, o autor opta pela realização da audiência de conciliação ou de mediação. 3.9. A PEÇA I – DA SINTESE DOS FATOS II – LEGITIMIDADE ATIVA III – LEGITIMIDADE PASSIVA IV – DA TUTELA DE URGENCIA (se tiver) V – DOS FUNDAMENTOS VI – DOS PEDIDOS 4. HABEAS CORPUS: ART. 5º, LXVIII E ART. 647 E SEGUINTES DO CPP Ação constitucional e ação penal não condenatória de procedimento especial (sem dilação probatória). 4.1. Espécies: – HC preventivo: para evitar a consumação da lesão à liberdade de locomoção, hipótese na qual é concedido o “salvo-conduto”; – HC repressivo, suspensivo ou liberatório: é utilizado com o propósito de liberar o paciente quando já consumada a coação ilegal ou abusiva ou a violência à sua liberdade de locomoção. O pedido é o alvará de soltura. 4.2. Legitimidade ativa: QUALQUER PESSOA PF/PJ/nacional/estrangeira. Também podem ajuizar para proteger terceiro. 4.3. Polo passivo: agente estatal Também pode ser impetrado em face de particulares. Ex: diretor de asilo impede idoso de sair do quarto. 4.4. HC coletivo: aplica-se, por analogia, o art. 12 da lei 13.300/16 (MI) – Jurisprudência STF. 4.5. HC e prisão do militar: Regra: Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares. Exceção: caso um comandante aplique pena que ultrapasse o prazo legal de 15 dias – cabe HC 4.6. Tutela de urgência: SEMPRE – art. 649 e 660 do CPP. 4.7. Competência: PRERROGATIVA DE FORO FUNCIONAL – ART. 102, 105, 108 E 109 STF: quando o paciente (lesado) for o Presidente da República, o Vice- Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o PGR, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os do TCU e os chefes de missão diplomática de caráter permanente. E quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do STF, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância. STJ: quando o coator ou paciente for Governadores dos Estados e do Distrito Federal, os desembargadores dos TJ dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos TCE e do Distrito Federal, os dos TRF, dos TRE E TRT, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do MPU que oficiem perante tribunais. TRF: quando a autoridade coatora for juiz federal. JUIZ FEDERAL: em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição. Delegado da PF – Juiz federal Delegado da PC – Juiz estadual Súmula 690: Compete originariamente ao Supremo Tribunal Federal o julgamento de "habeas corpus" contra decisão de Turma Recursal de Juizados Especiais Criminais. SUMULA CANCELADA – COMPETE A TJ OU TRF. 4.8. Súmulas do STF Súmula 693: “Não cabe "habeas corpus" contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.” Súmula 694: “Não cabe "habeas corpus" contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de função pública.” Súmula 695: “Não cabe "habeas corpus" quando já extinta a pena privativa de liberdade.”. 4.9. HC e CPI É julgado pelo STF Possibilidades de cabimento: - CPI tentar conduzir coercivamente testemunha por ato próprio - Para garantir direito ao silencio na CPI - Caso a CPI impeça que o advogado do investigado o acompanhe: o investigado deve impetrar HC em direito próprio, não em favor do advogado. O advogado neste caso não impetraria HC, deveria impetrar MS pelo direito próprio de exercer a profissão. 4.10. Pedidos: 4 a) Determine a notificação da autoridade coatora, o XXX, na forma do art. 662, do CPP; b) Conceda o pedido liminar para determinar a expedição do salvo conduto/alvará de soltura, de acordo com o art. 660, §2º, do CPP, confirmando posteriormente a concessão do presente remédio, consoante o art. 660, §4º, do CPP; c) Junte os documentos anexos, segundo o art. 320, do CPC; d) Intime o representante do Ministério Público. 4.11. A PEÇA I – DA SINTESE DOS FATOS II – DA TUTELA DE URGENCIA (sempre tem) III – DOS FUNDAMENTOS IV – DOS PEDIDOS 5. MANDADO DE SEGURANÇA: Art. 5º, LXIX, LXX e Lei 12.016/09 Ação constitucional de procedimento especial (sem dilação probatória) para atacar ato ilícito de autoridade (comissivo ou omissivo). 5.1. Espécies • MS preventivo – quando há séria ameaça de lesão a direito líquido e certo. • MS repressivo - quando a lesão já ocorreu. Nesse caso, deve ser obedecido o PRAZO DECADENCIAL DE 120 DIAS, contados da ciência, pelo interessado, do ato que se deseja impugnar, na forma do art. 23, da Lei 12.016/09. 5.2. Legitimidade ativa: a) MS individual - O impetrante é o titular do direito líquido e certo, como por exemplo: a pessoa natural, os órgãos públicos, as universalidades de bens (espólio, massa falida etc.), a pessoa jurídica, nacional ou estrangeira, domiciliada no Brasil ou no exterior... b) MS Coletivo (art. 5º, LXX, CF) – partido político com representação no Congresso Nacional, ainda que o partido esteja representado em apenas uma das Casas Legislativas. - organização sindical, entidade de classe e associações legalmente constituídas e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. 5.2. Súmulas: Súmula nº 101 - STF: o mandado de segurança não substitui a ação popular. Súmula nº 629 - STF: A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes. Súmula nº 630 - STF: A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. Súmula 266 - STJ: O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido na posse e não na inscrição para o concurso público. Súmula 625 - STF: Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança. Súmula 266 – STF: NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA LEI EM TESE. Súmula 510 STF: “PRATICADO O ATO POR AUTORIDADE, NOEXERCÍCIO DE COMPETÊNCIA DELEGADA, CONTRA ELA CABE O MANDADO DE SEGURANÇA OU A MEDIDA JUDICIAL”. Súmula 267 – STF: Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição. Súmula 268 – STF: Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. 5.3. Condições específicas A) Direito Líquido e certo: comprovado por prova pré-constituída. B) Ato coator: eivado de ilegalidade e abuso de poder C) Tempestividade: prazo de 120 dias. OBS: No caso de omissão, não há que se falar em prazo decadencial, porque a omissão se perpetua no tempo. Haverá lesão enquanto mantida a omissão. 5.4. ALGUMAS hipóteses de cabimento: 1. Na área da saúde (arts. 6° e 196): negativa de acesso a medicamentos/tratamento. 2. Na seara da educação (art. 205): vaga na escola e negativa de certidões. 3. Na defesa do direito de reunião (art. 5°, XVI): 4. Para proteger o devido processo legal (art. 5°, LIV): acessar cópia de um documento/PAD 5. No âmbito do concurso público (art. 37, I, II): ordem de classificação/negativa de inscrição. 6. No curso do processo legislativo (jurisprudência STF): MS de parlamentar. 5.5. Polo Passivo: autoridade coatora + PJ que ela integra 5.6. Tutela de Urgência: LIMINAR Art. 7°, III, da Lei 12.016/09 e Art. 300 e 301, do CPC. 5.7. Competência: PRERROGATIVA DE FORO FUNCIONAL Fixada de acordo com a autoridade coatora com poder de decisão dentro da esfera administrativa. Em resumo, compete: a) ao STF: contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do TCU, do PGR e do próprio STF; b) ao STJ: contra atos de Ministro de Estado ou do próprio Tribunal; c) aos TRF: contra atos do próprio Tribunal ou de juiz federal; d) a juiz federal: contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais; e) aos TJ: segundo o disposto na Constituição do Estado; f) a juiz estadual: nos demais casos; • Em caso de Governador, Prefeito de capital, Secretário de Estado e Mesa de Assembleia Legislativa: TJ • Em casos de Secretários de Município, Prefeitos (exceto o da capital): JUSTIÇA ESTADUAL DE 1º GRAU NA VARA CÍVEL 5.8. Pedidos: 7 a) a concessão da cautelar para suspender o ato coator e XXX, na forma do art. 7º, III, da Lei 12.016/09. b) a notificação da autoridade coatora, o XXX, para que preste as informações que entender pertinentes do caso, segundo o art. 7º, I, da Lei 12.016/09; c) que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, de acordo com o art. 7º, II, da Lei 12.016/09; d) a intimação do Representante do Ministério Público, conforme o art. 12, da Lei 12.016/09; e) a condenação do Impetrado em custas processuais; f) a juntada dos documentos, na forma do art. 6° , caput, da Lei 12.016/09;47 g) que ao final seja julgado procedente o pedido para garantir (o direito liquido e certo). 5.9. A PEÇA: I – DA TEMPESTIVIDADE II – DA PROVA PRÉ-CONSTITUIDA III – DA SINTESE DOS FATOS IV – DA TUTELA DE URGENCIA (se tiver) V – DOS FUNDAMENTOS VI – DOS PEDIDOS 6. AÇÃO CIVIL PÚBLICA: art. 129, III CRFB/88 e LEI 7.347/85 PROCEDIMENTO COMUM – COM DILAÇÃO PROBATÓRIA Ação constitucional de procedimento comum (com dilação probatória) para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Ação condenatória e de obrigação de fazer. 6.1. Legitimidade ativa: - MP. - Defensoria Pública. - Administração Pública direta e indireta. - Associação que esteja funcionando há um ano e inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. 6.2. Polo passivo: Litisconsórcio passivo e necessário Configura o polo passivo TODOS OS ENVOLVIDOS: a autoridade coatora + o ente de qual pertence + todos que se beneficiaram diretamente (inclusive empresas privadas) *abrir tópico específico para legitimidade passiva. 6.3. Competência: NÃO tem prerrogativa de foro Começa a tramitar em juízo de 1º grau. União, Autarquia, Empresa Pública e Fundação Pública Federal – Juiz Federal de 1º grau. Estados, Municípios, suas autarquias e fundações públicas – Juiz Estadual de 1º grau – Vara de Fazenda Pública. 6.4. Tutela de urgência: liminar – art. 12 da Lei 7.347/85 6.5. DIFERENÇAS ENTRE ACP E MS COLETIVO: AÇÃO CIVIL PUBLICA MS COLETIVO PRAZO 5 anos 120 dias LEGITIMADOS MP; Defensoria Pública; Administração Pública direta e indireta; e Associações. Partido político; organização sindical, entidade de classe e Associações. PRODUÇÃO DE PROVAS Admite dilação probatória Não admite dilação probatória COMPETÊNCIA Em razão do local do dano Prerrogativa de foro funcional OBJETO Direitos individuais homogêneos, os direitos coletivos em sentido estrito e os direitos difusos. Direitos individuais homogêneos e os direitos coletivos em sentido estrito. 6.6. Pedidos: 7 a) a concessão da tutela de urgência para compelir o ORGÃO IMPUGNADO à (obrigação de fazer), na forma do art. 12, da lei 7347/85; b) a citação dos réus nos endereços indicados na inicial, segundo o art. 238, do CPC; c) a intimação do representante do Ministério Público, conforme o art. 5º, §1º, da Lei 7347/85; d) a produção de todos os meios de prova em direito admitidas, de acordo com o art. 319, VI, do CPC; e) a juntada de documentos, consoante o art. 320, do CPC; f) a condenação dos réus em honorários advocatícios e custas processuais, na forma do art, 85, do CPC; g) a procedência dos pedidos para confirmar a tutela de urgência. Em cumprimento ao art. 319, VII, do CPC, a autora opta pela realização de audiência de conciliação ou de mediação. 6.7. A PEÇA: I – DA SINTESE DOS FATOS II – DA LEGITIMIDADE ATIVA III – DA TUTELA DE URGENCIA IV – DOS FUNDAMENTOS JURIDICOS V – DOS PEDIDOS III. AÇÕES DO CONTROLE CONCENTRADO ADI, ADC, ADO E ADPF 1. CARACTERISTICAS COMUNS Processos objetivos abstratos sem sujeitos e sem lide que buscam impugnar leis em si (ou sua omissão) com a finalidade de resguardar a Constituição Federal. Não possuem dilação probatória. Possui efeitos erga omnes e vinculantes. Vinculam todo o Poder Judiciário e a Administração Pública Direta e Indireta, mas não vinculam o Poder Executivo e Legislativo, nem o próprio STF. São ações de controle repressivo, não podem ser utilizadas para impugnar PL ou PEC. 1.1. Legitimidade ativa: art. 103, I a IX I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal: precisa demonstrar pertinência temática V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal: precisa demonstrar pertinência temática VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional (basta em uma casa); Apenas o Diretório NACIONAL possui legitimidade IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional: precisa demonstrar pertinência temática; Se cair na peça confederação sindical precisa colocar no tópico de legitimidade que ela preenche todos os requisitos do art. 535 da CLT. O STF tem entendido que apenas as confederações sindicais têm legitimidade ativa para requerer ADI, excluídas as federações sindicais e os sindicatos nacionais. Para uma entidade de classe ter âmbito nacional necessita ter representação em pelo menos NOVE estados, pois o STF aplicou por analogia o art. 8º da Lei dos partidos políticos. As chamadas “associações de associações”são legitimadas. Entendimento recente: em 2018, superou a jurisprudência do STF e reconheceu a legitimidade ativa de associação de gays, lésbicas e transgêneros (ABGLT) para propor ação de controle concentrado. O entendimento vigente na Corte era no sentido de que somente as entidades de classe representativas de categorias econômicas ou profissionais poderiam ingressar com pedidos de inconstitucionalidade no Supremo. Conselhos de fiscalização profissional (autarquias) não detém legitimidade ativa, pois não se enquadram no conceito de entidade de classe. O conselho federal da OAB é o único Conselho legitimado. Especial – IV, V e IX: precisam demonstrar pertinência temática Universal – I a III e VI a VIII: NÃO precisam demonstrar pertinência temática Capacidade postulatória: não precisam de advogado do I ao VII. Precisam de advogado do VII a IX. 2. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE: art. 102, I, alínea “a” e Lei 9.869/99 Possui finalidade de declarar a inconstitucionalidade total ou parcial por vício formal ou material de lei ou ato normativo federal ou estadual que viole a Constituição Federal. 2.1. Polo passivo: Lei ou ato impugnado + quem editou a lei Ex: em face da Lei X editada pelo Congresso Nacional e pelo Presidente da República. Mas quem edita as leis? Lei ordinária – CN e P.R Lei complementar estadual – A.L e Gov. MP – Presidente EC – CN ou Mesa da C.D e Mesa do S.F EC estadual ou constituição estadual – A.L 2.2. Participação do PGR: necessidade de intimação (atuação livre: pode concordar ou discordar) 2.3. Participação do AGU: atua como defensor da norma impugnada. Regra: AGU deve ser intimado para defender a norma Exceção - hipóteses em que é dispensado (relativação do STF): - se houver precedente do STF em controle difuso declarando inconstitucionalidade da lei, o AGU ficaria dispensado. - se a lei impugnada violar os interesses da União, o AGU não é obrigado a defender a norma. 2.4. Objetos da ação: Lei ou ator normativo federal ou estadual: Emenda Constitucional; lei complementar; lei ordinária; lei delegada; lei orgânica do DF e lei distrital (natureza estadual); medida provisória; decreto legislativo; Resolução; Decreto autônomo; Resolução do CNJ/CNMP/TSE; constituição estadual e emenda de constituição estadual. NÃO PODEM SER OBJETO: - Lei municipal e lei distrital de natureza municipal: cabe ADPF - normas pré-constitucionais: cabe ADPF - normas constitucionais originárias, pois não podem ser objetos de controle de constitucionalidade, possuem presunção de constitucionalidade absoluta. - ato normativo secundário que ofende indiretamente a CF (ofende uma lei infraconstitucional diretamente. Ex: portaria, decreto regulamentar): cabe ADPF ATENÇÃO: Lei Orgânica Município Não é objeto de ADI Lei Orgânica DF É objeto de ADI Lei distrital natureza municipal Não é objeto de ADI Lei distrital natureza estadual É objeto de ADI 2.5. Tutela de urgência: LIMINAR – art. 10 da lei 9.868/99 2.6. Competência: STF 2.7. Pedidos: 5 a) a concessão da medida cautelar para sustar a eficácia da Lei/Ato X, e que, ao final, seja julgado procedente o pedido e declarada a inconstitucionalidade parcial ou total do (objeto), conforme arts. 10 a 12 da Lei 9.868/99; b) a juntada dos documentos em anexo, de acordo com o art. 3º, parágrafo único da Lei 9.868/99; c) que sejam solicitadas informações ao (órgãos que elaboram a norma), conforme art. 6º, caput, da Lei 9.868/99; d) a citação do Advogado Geral da União, de acordo com o art. 8º da Lei 9.868/99; e) a oitiva do Procurador-Geral da República, na forma do art. 8º da Lei 9.868/99. 2.8. A PEÇA: I - DO OBJETO DA AÇÃO II – DA LEGITIMIDADE ATIVA III – DA TUTELA DE URGENCIA (se tiver) IV – DOS FUNDAMENTOS V – DOS PEDIDOS 3. AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE: art. 102, I, alínea “a” e lei 9.868/99 Ação que visa declarar a constitucionalidade jurídica de lei ou ato normativo FEDERAL (somente) quando há existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da norma objeto da ação, ocorrendo insegurança jurídica. 3.1. Polo passivo: norma objeto da ação + quem elaborou a norma (igual na ADI) 3.2. Objeto da ação Lei ou ato FEDERAL: lei ordinária federal; lei complementar federal; emenda constitucional; medida provisória; lei delegada; resolução; resolução do CNJ de âmbito federal. 3.3. Participação do PGR: necessita intimar 3.4. Participação do AGU: não intimar. Entendimento majoritário entende que não há atuação do AGU na ADC para defender a norma, pois a norma não esta sendo atacada. 3.5. Tutela de urgência: LIMINAR – art. 21 da lei 9.868/99 3.6. Pedidos: 4 a) que seja concedida cautelar para o fim de determinar que os juízes e Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da (lei objeto da ação), na forma do art. 21, da Lei 9868/99 e que seja ao final declarada a constitucionalidade da norma; b) a juntada de documentos, de acordo com o art. 14, parágrafo único da lei 9868/99; c) que sejam solicitadas informações ao (órgãos que elaboraram a lei), segundo o art. 6º, da Lei 9868/99; d) a oitiva do Procurador Geral da República, consoante o art. 19, da Lei 9868/99. 3.7. A PEÇA: I - DO OBJETO DA AÇÃO II – DA LEGITIMIDADE ATIVA III – DA RELEVANTE CONTROVERSIA JUDICIAL IV – DA TUTELA DE URGENCIA (se tiver) V – DOS FUNDAMENTOS VI – DOS PEDIDOS 4. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO: art. 103, § 2º e lei 9.868/99 Ação para sanar omissões normativas parciais e totais presentes na Constituição Federal 4.1. Participação do PGR: intimar – art 12- E, §3º da lei 9.868/99 4.2. Participação do AGU: Não intimar. É faculdade do relator. 4.3. Polo passivo: “em face do ato omissivo do (entidade responsável por elaborar a lei)” Para descobrir o órgão omisso é necessário descobrir de quem é a competência para legislar: 1) verificar se é competência privativa do presidente no art. 61, § 1º. 2) verificar o direito objeto da ação no índice remissivo se possui alguma especificidade, reserva de autoridade. 3) caso não possua reservas de competência: usar o art. 61, caput e qualificar o Congresso Nacional. Não é necessário indicar a entidade a quem pertence a autoridade omissa (diferente do M.I) 4.4. Tutela de urgência: LIMINAR – art. 12-F §1º da lei 9.868/99. 4.5. DIFERENÇAS ENTRE ADO E M.I MI ADO NATUREZA JURIDICA Remédio constitucional. Proc. Subjetivo. Com uma parte buscando defender seu direito concreto. Proc. do controle concentrado. Proc. objetivo Buscando defender a própria constituição FINALIDADE Defender direito fundamental dependente de regulamentação Defender norma constitucional dependente de regulamentação LEGITIMIDADE ATIVA MI individual: qualquer PF ou PJ MI coletivo: MP; Partido Político com representação no CN; Organização Sindical; Entidade de Classe; Associação (um ano); e Defensoria Pública. Presidente da República; Mesa do SF; a Mesa da CD; a Mesa de AL ou da Câmara Legislativa do DF: o Gov. de Estado ou do DF; o PGR; o Conselho Federal da OAB; partido político com representação no CN; confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 4.6. Pedidos: 5 a) que seja julgado procedente o pedido, para que seja declarada a mora legislativa do (órgão omisso) na elaboração da xxx; b) a juntada dos documentos anexos, na forma do art.12-B, da Lei 9868/99; c) que sejam solicitadas informações do (órgão omisso), segundo o art.6º, da Lei 9868/99;88 d) a oitiva do Procurador Geral da República, segundo o art. 12-E, §3º, da Lei 9868/99. e) a produção de todas as provas admitidas em direito, consoante art. 319, VI, do CPC.* A prof. Flávia Bahia não concordou com esse pedido de provas, porém estava no espelho. 4.7. A PEÇA: I – DAOMISSÃO CONSTITUCIONAL II – DA LEGITIMIDADE ATIVA III – DOS FUNDAMENTOS IV – DA JURISPRUDENCIA DO STF (igual do MI) “Até 2007 o STF adotava a posição não concretista geral e de acordo com esse entendimento, em nome da separação entre os poderes (art. 2º, da CRFB/88), o Poder Judiciário não poderia suprir a omissão da norma faltante, tampouco fixar prazo para o legislador elaborar a lei, restando a sentença produzindo efeito apenas para declarar a mora legislativa. Desde 2007, entretanto, o Tribunal vem mudando de entendimento sobre o mandado de injunção (principalmente) e tem adotado posições concretistas, aplicando por analogia leis já existentes para suprir a omissão normativa, ora atribuindo efeitos subjetivos erga omnes, ora inter partes”. V – DOS PEDIDOS. 5. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PREFECEITO FUNDAMENTAL: art. 102, §1º e lei 9.882/99 Ação constitucional com o objetivo de evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. 5.1. Definição de preceito fundamental: ADPF 33 ROL EXEMPLIFICATIVO: - Princípios fundamentais: art. 1º ao 4º da CF. - Direito e garantias fundamentais: art. 5º ao art. 17 da CF - Princípios sensíveis: art. 34, VII - Princípios da Adm. Púbica: art. 37, caput - Cláusulas Pétreas: art. 60 §4º Os artigos que versarem sobre esses preceitos também são considerados. 5.2. Caráter subsidiário: art. 4º §1º da lei 9.882/99 – não se admite ADPF, se couber ADI, ADC e ADO. 5.3. Hipóteses de cabimento: Lei municipal; Lei distrital (de natureza municipal); normas pré-constitucionais; normas já revogadas, desde que persista a utilidade da prestação jurisdicional; decisão judicial violadora de preceito sem transito em julgado (e que não caiba recurso); normas secundárias. VETO DO PRESIDENTE: O veto do Presidente da República não pode ser impugnado por ADPF (decisão ADPF 1), porém se o veto for impugnado sob o argumento que houve vicio no processo legislativo constitucional, poderá caber ADPF (decisão recente na ADPF 714, em que o P.R havia vetado parte de uma lei e sancionado o restante e logo após tentou vetar a parte que já havia sancionado, nesse caso coube a ADPF) . SÚMULA: o entendimento consolidado (ADPF 80) dispõe que sumula não pode ser impugnada por ADPF, mas há entendimentos recentes permitindo a impugnação de sumulas por ADPF (ADPF 324 e 501). Se cair questão na prova a respeito, mencionar os dois. NORMA PRÉ-CONSTITUCIONAL: normas anteriores a 1988 ou posteriores a 1988, mas anteriores a norma inconstitucional invocada como parâmetro modificada por E.C. ATENÇÃO: LEI MUNICIPAL VIOLANDO CE E A CF: Se uma lei municipal viola claramente norma da constituição estadual de observância obrigatória ao modelo federal, bem como, viola a constituição federal, há dois caminhos. 1) ajuizar uma representação de inconstitucionalidade estatal perante o TJ (art. 125 §1º). Ou 2) ajuizar ADPF perante o STF. Nestes casos o STF esta afastando a ADPF e dando como solução jurídica para combater a lei municipal violadora, a R.I estadual, sob o fundamento do caráter subsidiário da ADPF. É possível a celebração de um acordo em um processo objetivo, como a ADPF, desde que fique demonstrado que há no feito um conflito intersubjetivo subjacente (implícito) que comporta solução por autocomposição. 5.4. Participação do PGR: intimar – art. 7, paragrafo único da lei 9.882/99 5.5. Participação do AGU: Não intimar. É faculdade do relator 5.6. Modalidades de ADPF: a) Principal, Direta. Processo Objetivo. É uma ação de controle concentrado abstrato. Art. 1º A arguição prevista no § 1º do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. b) Incidental, Indireta. Processo Subjetivo: incide no bojo de um processo subjetivo. É uma ação do controle concentrado concreto. Parágrafo único. Caberá também arguição de descumprimento de preceito fundamental: I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição; (Vide ADIN 2.231-8, de 2000) 5.7. Pedidos: 5 a) que seja concedida a medida cautelar na forma do art. 5º, § 3º, da Lei 9.882/99 para sustar a eficácia da (norma impugnada) b) que o pedido seja julgado procedente para que seja declarada a inconstitucionalidade/incompatibilidade com a Constituição da República da (norma impugnada); c) que seja ouvido o Procurador-Geral da República, conforme prevê o art.7°, parágrafo único, da Lei 9882/99; d) que seja ouvida o (quem editou a norma), de acordo com o art.6°, da Lei 9882/99; e) que sejam juntados os documentos anexos, consoante o art.3°, parágrafo único, da Lei 9882/99. Pedido final: - lei municipal pós-constitucional: pedir que seja declarada a inconstitucionalidade. - lei pré-constitucional: pedir que seja declarada a incompatibilidade com a CF da norma impugnada. - ato secundário: pedir que seja declarado a ilegalidade e pedir a anulação. 5.8. A PEÇA: I – DO OBJETO DA AÇÃO II – DA LEGITIMIDADE ATIVA III – DO CARATER RESIDUAL DA ADPF IV – PRECEITOS FUNDAMENTAIS VIOLADOS V – TUTELA DE URGENCIA (se tiver) VI – DOS PEDIDOS 6. REPRESENTAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE ESTADUAL (Art. 125, §2º e Art. 25, da CRFB/88. Art. 11, do ADCT) Também conhecida como ADI Estadual. Trata-se da ação de controle concentrado estadual que visa declarar a inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais que violam a Constituição Estadual. - A R.I deve estar obrigatoriamente prevista em todas as C.E. - As demais ações do controle concentrado (ADC, ADO e ADPF) podem ser criadas no plano estadual pela C.E ou E.C.E. - Muitos tribunais aplicam à R.I, por analogia, a lei 9.868/99 (cautelar, amicus curie). - Se uma lei estadual ferir a C.F e a C.E e houver em tramitação uma R.I no TJ e uma ADI no STF: o recebimento da ADI suspende o julgamento da R.I. 6.1. Competência: TJ do Estado ou TJDFT (a Lei Orgânica de DF possui status de Constituição Estadual). 6.2. Objeto da R.I: lei estadual ou municipal que violem a C.E 6.3. Parâmetro de constitucionalidade: Regra: Constituição Estadual ou L.O.DF. Quando o Tribunal de Justiça julga uma ADI proposta contra lei ou ato normativo estadual ou municipal, ele deverá analisar se esta lei ou ato normativo viola ou não algum dispositivo da Constituição Estadual. O parâmetro da ADI proposta perante o TJ é a Constituição Estadual (e não a Constituição Federal). Exceção: Os Tribunais de Justiça, ao julgarem a R.I proposta contra lei municipal, poderão declará-la inconstitucional utilizando como parâmetro dispositivos da Constituição Federal, desde que eles sejam normas de reprodução obrigatória pelos Estados. Normas de reprodução obrigatória: São aquelas de observância compulsória no texto constitucional estadual e decorrem da subordinação aos princípios consagrados na Constituição da República, de acordo com o comando inserido no Art. 25, caput, da Constituição Federal de 1988 e do Art. 11, do ADCT. São de observância obrigatória: - Princípios constitucionais sensíveis: art. 34, VII. - Princípios constitucionais estabelecidos: Os princípios constitucionais estabelecidos são regras e normas previamente estabelecidas pela Constituição Federal, que limitarão a atividade do poder constituinte estadual. Arts. 19 e 150, 37 e 41; 27 e 28, 75 ... - Princípios constitucionais extensíveis: são normas implícitas que, a princípio, dizem respeito à organização da União, mas cuja aplicação se estende aos Estados, como se verifica nos artigos 61, p. 1° , 63, 66, 83... (principio de separação de poderes, princípios republicanos, etc.) OBS: Lei Orgânica Municipal não serve como parâmetrode constitucionalidade. 6.4. Legitimidade Ativa (Art. 125, §2º): a Constituição Estadual decide o rol de legitimados, o rol da ADI federal do art. 103, I a IX, não tem observância obrigatória. Todavia, é vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. 6.5: Recorribilidade: a ADI é irrecorrível, porém na R.I o recurso cabível é o Recurso Extraordinário pro STF, caso haja violação de norma de reprodução obrigatória pelos estados. 6.6. Pedidos: 5 (iguais da ADI) a) a concessão da medida cautelar para suspender a referida lei e que ao final seja julgado procedente o pedido e declarada a inconstitucionalidade da norma impugnada; b) a juntada dos documentos em anexo; c) que sejam solicitadas informações ao (órgão que elaborou a norma); d) a citação do Procurador Geral do Estado; e) a oitiva do Procurador-Geral de Justiça. 6.7. A PEÇA I – DO OBJETO DA AÇÃO II – DA LEGITIMIDADE ATIVA III – DA TUTELA DE URGÊNCIA (se tiver) IV – DOS FUNDAMENTOS V – DOS PEDIDOS 7. RECLAMAÇÃO (Art. 102, I, “l” e art. 103-A, § 3º, CF/ art. 988, CPC/ Lei 11.417/06) Ação constitucional com procedimento especial (sem dilação probatória) para preservar competência do tribunal e garantia da autoridade de suas decisões, bem como, garantir o cumprimento de súmula vinculante. - Não é uma petição inicial. É uma resposta a alguma decisão, mas NÃO É UM RECURSO. - Se um juízo (1º ou 2º grau) usurpar a competência do STF, cabe reclamação. - Não visa a reforma e nem a invalidação da decisão. 7.1. Hipóteses de cabimento da Reclamação Hipóteses na CRFB/88 (102, I, “l”): preservação da competência do STF e garantia da autoridade de suas decisões. Hipóteses no CPC (art. 988): Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para: I - preservar a competência do tribunal (qualquer um); II - garantir a autoridade das decisões do tribunal; III - garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do STF em controle concentrado de constitucionalidade; IV - garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas (art. 976, CPC) ou de incidente de assunção de competência (art. 947, CPC); 7.2. Legitimidade ativa: parte interessada (parte do processo) ou o Ministério Público. 7.3. Legitimidade passiva (art. 989, CPC): em face da decisão da autoridade autora + PJ a quem ela pertence (U/E/M, etc) + beneficiários da decisão. É necessário requisitar informações da autoridade autora e citar o beneficiário da decisão para apresentar contestação. 7.4. Decisão objeto da Reclamação: decisão judicial ou administrativa Decisão administrativa: da decisão administrativa que descumprir Súmula Vinculante, só caberá Reclamação se comprovar o esgotamento da instância administrativa. 7.5. Prazo (Súmula 734 do STF e art. 988, §5º do CPC): Não há prazo, porém é inadmissível propor reclamação após o transito em julgado da decisão reclamada (Súmula 734 do STF e art. 988, §5º, I do CPC). Também é inadmissível a reclamação proposta para garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias (art. 988, §5º, II do CPC). 7.6. Tutela de urgência: é cabível (art. 989, II, CPC + art. 300, CPC) 7.7. Jurisprudência do STF - "Não cabe reclamação contra ato futuro indeterminado. A reclamação pressupõe a prática de ato específico para que possa ser conhecida". - “Inexiste ofensa à autoridade de Súmula Vinculante quando o ato de que se reclama é anterior à decisão emanada da Corte Suprema". - "Não cabe reclamação constitucional para questionar violação a súmula do STF destituída de efeito vinculante". - "Somente as decisões concessivas das liminares em ADIs e ADCs é que se dotam de efeito vinculante. Não as denegatórias. Ante a natureza subjetiva do processo, as decisões proferidas em reclamação não têm eficácia erga omnes (contra todos)." - "Reclamação não é recurso e não se destina a examinar o ato impugnado com vistas a repudiá-lo por alguma invalidade processual-formal ou corrigi-lo por erros em face da lei ou da jurisprudência." - "A ação constitucional da reclamação não admite pedido de caráter preventivo." - "Impossibilidade de utilização de reclamação quando há recurso apropriado e cabível contra a decisão reclamada." - "É inepta a petição inicial de reclamação que não identifica com precisão quais seriam os atos contrários à autoridade do STF, nem que indique analiticamente como os atos reclamados poderiam violar a autoridade dos precedentes invocados." - “A inicial deve vir acompanhada de documento essencial, no que indispensável à compreensão da controvérsia.” - “Está consagrada em nosso sistema normativo a orientação no sentido de que, salvo em caso de comprovada má-fé, não é cabível a condenação em honorários em ações de natureza constitucional, que visam tutelar relevantes interesses sociais. Com mais razão esse entendimento se aplica à reclamação.” 7.8. Pedidos: 5 a) que seja cassada a decisão sob comento para fins de preservação da súmula vinculante xxx, como dispõe o art. 992, do CPC; b) a citação do beneficiário da decisão impugnada para apresentar a sua contestação, na forma do art. 989, III, do CPC; c) a oitiva da autoridade Reclamada, de acordo com o art. 989, I, do CPC; d) a oitiva do Procurador-Geral da República, consoante art. 991, do CPC; e) a juntada dos documentos anexos, como dispõe o art. 988, §2º, do CPC. 7.9. A PEÇA I – DA DECISÃO OBJETO DA RECLAMAÇÃO II – DOS FUNDAMENTOS JURIDICOS III – DOS PEDIDOS IV. RECURSOS 1. TEORIA GERAL DOS RECURSOS Recurso é o poder de provocar o reexame de uma decisão, pela mesma autoridade judiciária, ou por outra hierarquicamente superior, visando a obter a sua reforma ou modificação. 1.1. Finalidade: depende do erro cometido na decisão - Erro in procedendo: é um erro de forma, o juiz não observa os requisitos formais necessários para a prática do ato, culminando num decisório nulo. Ex: sentença que falta parte dispositiva ou a que concede pedido que a parte autoral não postulou (sentença extra petita). O recorrente deve pedir a INVALIDAÇÃO da decisão. - Erro in judicando: é o erro ao julgar, consiste no ato pelo qual o juiz se equivoca quanto à apreciação da demanda. O recorrente deve pedir a REFORMA da decisão. 1.2. Espécies: art. 994 do CPC: Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos: I – apelação; II – agravo de instrumento; III – agravo interno; IV – embargos de declaração; V – recurso ordinário; VI – recurso especial; VII – recurso extraordinário; VIII – agravo em recurso especial ou extraordinário; IX – embargos de divergência. 1.3. Princípios norteadores; - Princípio do duplo grau de jurisdição (base: art. 5, XXV, CF) - Princípio da singularidade: cabe somente um recurso por decisão - Princípio da Taxatividade: rol do art. 994 é taxativo - Princípio da Fungibilidade (não aplicável à peça da OAB) 1.4. Natureza da decisão - Decisão Interlocutória – o juiz decide algum incidente no processo. (concessão de tutela de urgência, gratuidade de justiça, juntada de documentos, oitiva de testemunhas, etc), mas não põe fim ao processo. CABE AGRAVO DE INSTRUMENTO (nos casos do art. 1015 do CPC. Se a decisão interlocutória não estiver presente no art. 1015, é cabível a apelação) - Sentença – é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução, conforme o art. 203, § 1º, do CPC. São proferidas por juiz de direito e juiz federal. CABE APELAÇÃO. - Acórdão – quando se tratar de decisão do órgão colegiado do Tribunal, nos termos do art. 204do CPC. São proferidos por tribunais. CABÍVEL ROC, RE E RESP. - Decisão monocrática – proferida pelo relator do recurso (ex: negar provimento ao recurso). CABE AGRAVO INTERNO. OBS: OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO SÃO CABIVEIS EM FACE DE QUALQUER TIPO DE DECISÃO. 1.5. Efeitos dos recursos: - Suspensivo (pedir esse em caso de tutela de urgência): suspende os efeitos da decisão impedindo a sua consumação até o julgamento do recurso. Sendo a sentença condenatória, o efeito suspensivo obsta a execução provisória da decisão. Condições para que seja atribuído efeito suspensivo a recurso ou para que seja antecipada a tutela recursal: os pressupostos continuam atrelados à demonstração do periculum in mora e fumus boni iuris típicos das tutelas de urgências do Art. 300, do CPC. (art. 995, p. único). - Devolutivo: comum a todos os recursos, este efeito adia a formação da coisa julgada e propicia o exame do mérito do recurso. 1.6. Juízo de Admissibilidade e Juízo de Mérito Para que certos recursos sejam admitidos (RE e RESP), a legislação processual prevê uma série de exigências que precisam ser cumpridas: a legitimidade, o interesse, a tempestividade, o cabimento e o preparo. Apenas se observados os pressupostos de admissibilidade é que os recursos serão apreciados no seu mérito, pelo órgão competente. Pedimos ao Juízo que avaliará a admissibilidade do recurso (por meio de uma Peça de Interposição) que ele seja “conhecido e recebido” e, ao Juízo de Mérito, que o recurso seja “conhecido e provido”. - Não há valor da causa nos recursos. 1.7. Preparo É preciso recolher o preparo e custas de porte de remessa e de retorno (art. 1.007, do CPC) e a guia de recolhimento deverá ser anexada à peça processual (abrir tópico). - se a banca informar que o cliente já usufrui da gratuidade de justiça: não abrir tópico. - se banca informar que o cliente é hipossuficiente: abrir tópico pleiteando gratuidade de justiça. 1.8. Prazo: SEMPRE 15 DIAS (art. 1003, §5º, CPC) Exceção: Embargos de Declaração possui prazo de 5 dias. - os prazos são suspensos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro (art. 220, CPC). 1.9. PASSOS PARA FAZER A PEÇA: 3 PASSOS 1) Identificar a decisão impugnada (sentença, acordão, etc) e o órgão que a proferiu 2) Verificar o recurso cabível 3) Verificar se há peça de interposição - ESTRUTURA PRINCIPAL DO RECURSO: T – tempestividade (art. 1003, §5º, CPC) C – cabimento (na CRFB/88 e no CPC) P – preparo (art. 1007, C`PC) 2. APELAÇÃO (art. 1009 do CPC) - Da sentença do juiz de direito caberá apelação ao TJ. - Da sentença do juiz federal caberá apelação ao TRF. - Da sentença concedendo ou negando Habeas Data, Ação Popular e Mandado de Segurança cabe apelação. - Tem preparo (art. 1007 do CPC) - Contra as decisões interlocutórias que não couberem agravo de instrumento (listados no art. 1015 do CPC), cabem apelação (art. 1009, §1º, CPC). Ex: decisão que indefere prova testemunhal; redução do valor da causa indicado pelo autor. 2.1. Procedimento: - Não tem juízo de admissibilidade, mas possui petição de interposição. Significa que a primeira página da peça (peça de interposição) será endereçada ao juízo de origem para que intime a parte diversa para apresentar contrarrazões, e, depois, encaminhe para a instância superior. Porém, o juízo de origem não vai poder negar o recurso, pois não faz juízo de admissibilidade. - Juízo de mérito: TJ ou TRF (segunda página). 2.2. Pedidos: Por todo o exposto, o Apelante requer que o presente recurso de apelação seja conhecido e provido (ou que seja dado provimento) para reforma da sentença recorrida para acolher o pedido inicial... Requer, ainda, a condenação do Recorrido nos ônus da sucumbência. 2.3. Qualificação na apelação Fulano de Tal, já qualificado nos autos do (processo de origem) de número em epígrafe, que move em face do (polo passivo do proc. de origem), inconformado com a sentença proferida às fls. ..., que denegou a (...), vem, por seu advogado, conforme procuração anexa, com escritório..., nesta cidade, endereço que indica para os fins do art. 77, V, do CPC, interpor, tempestivamente, a presente APELAÇÃO nos termos do artigo 1.009 do CPC e do art. 14, da Lei 12.016/09, esperando que seja juntada a guia de recolhimento anexa e, depois de cumpridas as formalidades processuais necessárias, previstas no art. 1.010, §§ 1° e 3° do CPC, sejam os autos remetidos ao (TJ/TRF). 2.4. A PEÇA: Primeira folha: Peça de interposição ao juiz de origem Segunda folha: razões do recurso I – TEMPESTIVIDADE II – CABIMENTO III – PREPARO IV – FATOS V – RAZÕES PARA A REFORMA VI - PEDIDOS 3. RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL (art. 102, II, “a” e “b” e art. 105, II, “a” e “b” da CF/ art. 1027 e 1028 do CPC) - Recurso interposto ao STF ou STJ que permite a reanálise das provas. - Exige preparo: art. 1007, CPC - Exige peça de interposição endereçada ao tribunal de origem, mas sem juízo de admissibilidade (base: art. 1023, §3º). 3.1. Hipóteses de cabimento: 1) Recurso Ordinário para o STF (art. 102, II, “a” e “b”): Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: II - julgar, em recurso ordinário: a) o habeas corpus , o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão; - O STF vai julgar o recurso ordinário quando algum Tribunal Superior (STJ/TST/TSE/STM) proferir acórdão denegando: HD, HC, MS e MI. - Peça de interposição: ao TS de origem. Razões: ao STF b) o crime político; - Segundo art. 109, IV, CF, compete aos juízes federais julgar crimes políticos. Logo a decisão que julgar crime político será uma SENTENÇA. - Nesse caso, ocorre uma exceção à regra, pois caberia ROC em face uma sentença e não apelação. Só existem dois casos em que cabe ROC em face de uma sentença, esse é um deles. - Peça de interposição: endereçada ao Juiz Federal. Razões: ao STF. 2) Recurso Ordinário para p STJ (105, II, “a” e “b”) Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: II - julgar, em recurso ordinário: a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória; - O STJ vai julgar o recurso ordinário em face de acordão proferido por TJ ou TRF que denegar o habeas corpus. - O PRAZO DE INTERPOSIÇÃO DESSE RECURSO É DE 5 DIAS (art. 30 da lei 8038/90) - Peça de interposição: endereçada ao presidente do TJ ou TRF. Razões: ao STJ b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; - O STJ vai julgar o recurso ordinário em face de acordão proferido por TJ ou TRF que denegar mandado de segurança. - Peça de interposição: endereçada ao presidente do TJ ou TRF. Razões: ao STJ c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; - A decisão impugnada neste caso é uma sentença de juiz federal. - Segunda (e última) hipótese de ROC em face de sentença. - Peça de interposição: endereçada ao Juiz Federal. Razões: ao STJ 3.2. Qualificação no recurso ordinário Fulano, devidamente qualificados nos autos do (proc. de origem) de número em epígrafe, que movem em face (polo passivo do proc. de origem), inconformados com a decisão proferida às fls. ..., que denegou a segurança pretendida, vem, por seu advogado, conforme procuração anexa, com escritório..., nesta cidade, endereço que indica para os fins do art. art. 77, V, do CPC, interpor, tempestivamente, o presente RECURSO ORDINÁRIO nos termos do artigo 102, II, a / b ou 105, II, a /b, da CRFB/88 e do art. 1.027, I ou II, do CPC, esperando que seja juntada a guia de recolhimento anexa e determinada a intimação do recorrido para, em 15 (quinze) dias, apresentar as contrarrazões e que, posteriormente, sejam os autos remetidos ao STF/STJ. 3.3. Pedidos: Face ao acima exposto, o Recorrente pede que seja dado provimento ao presente Recurso para reformar a decisão que denegou a (...), que seja intimado o Procurador Geral da República*, e que o Recorrido seja condenado nos ônus sucumbenciais. - *ATENÇÃO: intimação do PGR somente quando o recurso for remetido ao STF. SEMPRE que o recurso for endereçado ao STF é necessário intimar o PGR. 3.4. A PEÇA I – DA TEMPESTIVIDADE II – DO CABIMENTO DO RECURSO III – DO PREPARO IV – DOS FATOS V – DOS FUNDAMENTOS VI – DOS PEDIDOS 4. ASPECTOS COMUNS AO RECURSO ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO 1) Aspecto residual: Súmula 281, STF - É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada. 2) ANÁLISE DO DIREITO E NÃO DE FATOS 3) PRAZO. 15 dias - Art. 1.003, §5º do CPC 4) EXIGE PREPARO. Art. 1.007 do CPC 5) HIPÓTESES DE CABIMENTO PREVISTAS TAXATIVAMENTE NA CRFB/88 6) EXIGE PEÇA DE INTERPOSIÇÃO E POSSUI JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE E JUÍZO DE MÉRITO. 7) PREQUESTIONAMENTO: Súmula 282 STF - É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada. 5. RECURSO EXTRAORDINÁRIO (art. 102, III CF e art. 1029 e seguintes do CPC) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição; - Contrariar: não aplicar ou aplicar indevidamente. - Dispositivo: princípios e regras. Ofensa direta à CF. b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal (em controle difuso); c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. Julgar válida: aplicar ou entender ser constitucional Local: Estado, Municípios, DF. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 5.1. Repercussão Geral (art. 1035,§1º, 2º e 3º): requisito de admissibilidade - Matéria relevante + transcendente (transcende os interesses individuais das partes). - Somente o recurso extraordinário exige. 5.2. Súmulas do STF acerca do RE Prequestionamento: Súmula, 282, STF - É INADMISSÍVEL O RECURSO EXTRAORDINÁRIO, QUANDO NÃO VENTILADA, NA DECISÃO RECORRIDA, A QUESTÃO FEDERAL SUSCITADA. Súmula 279: PARA SIMPLES REEXAME DE PROVA NÃO CABE RECURSO EXTRAORDINÁRIO Súmula 280: POR OFENSA A DIREITO LOCAL NÃO CABE RECURSO EXTRAORDINÁRIO Súmula 281: É INADMISSÍVEL O RECURSO EXTRAORDINÁRIO, QUANDO COUBER NA JUSTIÇA DE ORIGEM, RECURSO ORDINÁRIO DA DECISÃO IMPUGNADA. Súmula 283: É INADMISSÍVEL O RECURSO EXTRAORDINÁRIO, QUANDO A DECISÃO RECORRIDA ASSENTA EM MAIS DE UM FUNDAMENTO SUFICIENTE E O RECURSO NÃO ABRANGE TODOS ELES. Súmula 640: É CABÍVEL RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONTRA DECISÃO PROFERIDA POR JUIZ DE PRIMEIRO GRAU NAS CAUSAS DE ALÇADA, OU POR TURMA RECURSAL DE JECC. Súmula 735: NÃO CABE RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONTRA ACÓRDÃO QUE DEFERE MEDIDA LIMINAR. 5.3. Qualificação no RE XXX, já devidamente qualificado nos autos do processo em referência, por seu advogado infra-assinado, conforme procuração anexa, com escritório..., endereço que indica para os fins do art. 77, V do CPC, nos autos da Ação (nome da ação de origem), vem, tempestivamente, interpor RECURSO EXTRAORDINÁRIO, com base no art. 102, III, “a”/”b”/“c”/”d” da CRFB/88, em face do acórdão que (...), esperando que seja conhecido e recebido, juntada a guia de recolhimento e, depois de cumpridas as formalidades processuais necessárias, sejam os autos remetidos ao Supremo Tribunal Federal. 5.4. Pedidos: Face ao acima exposto, o Recorrente pede que seja dado provimento ao presente Recurso para reformar a decisão e (...), a intimação do Procurador Geral da República, além da condenação do Recorrido nos ônus sucumbenciais. 5.5. A PEÇA: Requisitos de admissibilidade: T – tempestividade (art. 1003, §5º do CPC) C – cabimento (art. 102, III, CF) P – preparo (art. 1007 do CPC) P – prequestionamento (súmula 282 do STF) R – repercussão geral (art. 102, §3º e art. 1035) Estrutura: I – TEMPESTIVIDADE II – CABIMENTO III – PREPARO IV – PREQUESTIONAMENTO V – REPERCURSSÃO GERAL VI – FATOS VII – DOS FUNDAMENTOS VIII - PEDIDOS 6. RECURSO ESPECIAL (art. 105, III da CF e art. 1029 e ss. Do CPC) Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal (controvérsia no mesmo tribunal não enseja cabimento de RESP). - A estrutura é basicamente a mesma que do RE, diferenças: as hipóteses de cabimento; RESP não exige a comprovação de repercussão geral; e não há necessidade de pedir a intimação do PGR nos pedidos. 6.1. Súmulas do STJ: Súmula 7: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial. Súmula 86: Cabe recurso especial contra acórdão proferido no julgamento de agravo de instrumento. Súmula 203: Não cabe recurso especial contra decisão proferida por órgão de segundo grau dos juizados especiais. 6.2. Qualificação no RESP: XXX, devidamente qualificada nos autos do (proc. de origem), por seu advogado infra-assinado, conforme procuração anexa, com escritório..., endereço que indica para os fins do art. 77, V, do CPC, nos autos da Apelação em referência, vem, tempestivamente, interpor RECURSO ESPECIAL, com base no art. 105, III, “a”/”b”/”c”, da CRFB/88 e dos art. 1029 e ss. do CPC, em face de acórdão deste TJ/TRF, esperando que seja conhecido e recebido, juntada a guia de recolhimento e, depois de cumpridas as formalidades processuais necessárias, previstas no art. 1030, do CPC, sejam os autos remetidos ao Superior Tribunal de Justiça. 6.3. Pedido: Que seja provido o presente recurso para que (...). Requer também a condenação do recorrido em ônus sucumbenciais. 6.4. A PEÇA: I – TEMPESTIVIDADE II – CABIMENTO III – PREPARO IV – PREQUESTIONAMENTO V – FATOS VI - PEDIDOS
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