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inaplicabilidade da defesa técnica no processo administrativo disciplinar

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Ementa e Acórdão
23/09/2016 SEGUNDA TURMA
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 976.668 SÃO 
PAULO
RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI
AGTE.(S) :OSVALDO TADEU EUSEBIO DA SILVA 
ADV.(A/S) :ELIEZER PEREIRA MARTINS 
AGDO.(A/S) :ESTADO DE SÃO PAULO 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
EMENTA 
Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Direito 
Administrativo. Servidor militar. Exclusão da corporação. Processo 
administrativo disciplinar. Ausência de advogado. Súmula Vinculante 
nº 5. Artigo 125, § 5º, da CF. Julgamento colegiado. Composição. 
Prequestionamento. Ausência. Violação dos princípios da ampla defesa 
e da legalidade. Ofensa reflexa. Legislação infraconstitucional. Fatos e 
provas. Reexame. Impossibilidade. Precedentes. 
1. Inadmissível o recurso extraordinário quando os dispositivos 
constitucionais que nele se alega violados não estão devidamente 
prequestionados. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356/STF. 
2. É pacífica a jurisprudência da Corte no sentido de que não ofende 
a Constituição Federal a ausência de defesa técnica em processo 
administrativo disciplinar. Incidência da Súmula Vinculante nº 5. 
3. A afronta aos princípios da legalidade e da ampla defesa, quando 
depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas 
infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à 
Constituição Federal. 
4. O art. 125, § 5º, da Constituição Federal contém a exigência de que 
as demandas que tenham por objeto ato disciplinar cometido por militar 
sejam julgadas em primeiro grau por juiz de direito, não fazendo, 
entretanto, nenhuma menção acerca dos julgamentos colegiados de tais 
demandas.
5. Inadmissível, em recurso extraordinário, o reexame dos fatos e das 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 11805050.
Supremo Tribunal FederalSupremo Tribunal Federal
Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 20
Ementa e Acórdão
ARE 976668 AGR / SP 
provas dos autos e a análise da legislação infraconstitucional. Incidência 
das Súmulas nºs 636, 279 e 280 /STF. 
6. Agravo regimental não provido.
7. Majoração da verba honorária em valor equivalente a 10% (dez 
por cento) do total daquela já fixada (art. 85, §§ 2º, 3º e 11, do CPC), 
observada a eventual concessão do benefício da gratuidade da justiça. 
 
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da 
Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, em sessão virtual de 16 a 
22/9/2016, na conformidade da ata do julgamento, por unanimidade de 
votos, em negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do 
Relator.
Brasília, 23 de setembro de 2016.
MINISTRO DIAS TOFFOLI
Relator
2 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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Supremo Tribunal Federal
ARE 976668 AGR / SP 
provas dos autos e a análise da legislação infraconstitucional. Incidência 
das Súmulas nºs 636, 279 e 280 /STF. 
6. Agravo regimental não provido.
7. Majoração da verba honorária em valor equivalente a 10% (dez 
por cento) do total daquela já fixada (art. 85, §§ 2º, 3º e 11, do CPC), 
observada a eventual concessão do benefício da gratuidade da justiça. 
 
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da 
Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, em sessão virtual de 16 a 
22/9/2016, na conformidade da ata do julgamento, por unanimidade de 
votos, em negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do 
Relator.
Brasília, 23 de setembro de 2016.
MINISTRO DIAS TOFFOLI
Relator
2 
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Inteiro Teor do Acórdão - Página 2 de 20
Relatório
23/09/2016 SEGUNDA TURMA
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 976.668 SÃO 
PAULO
RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI
AGTE.(S) :OSVALDO TADEU EUSEBIO DA SILVA 
ADV.(A/S) :ELIEZER PEREIRA MARTINS 
AGDO.(A/S) :ESTADO DE SÃO PAULO 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
RELATÓRIO
O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI (RELATOR): 
Osvaldo Tadeu Eusébio da Silva interpõe tempestivo agravo 
regimental (4/7/16) contra decisão em que conheci de agravo para negar 
seguimento ao recurso extraordinário, com a seguinte fundamentação:
“Vistos.
Osvaldo Tadeu Eusébio da Silva interpõe agravo contra a 
decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto 
contra acórdão da Segunda Câmara do Tribunal de Justiça 
Militar do Estado de São Paulo, assim ementado:
‘POLICIAL MILITAR - Expulsão - Reintegração 
Pleiteada - Descabimento - Agravo Retido reiterado e 
negado – Razoável duração do processo - Absolvição 
criminal que não repercute na esfera cível - Resíduo 
Administrativo - Constitucionalidade da pena - 
Isonomia não maculada - Princípio da Atipicidade – 
Poder Discricionário do Administrador - Informalismo e 
regular trâmite processual - Validade das Instruções I-16-
PM - Competência do Comandante Geral para aplicação, 
de sanções disciplinares - Dispensabilidade da atuação 
de Consultoria Jurídica – Devida motivação - Respeito à 
proporcionalidade e à razoabilidade - Correta fixação de 
verbas sucumbenciais - Provimento negado. As provas 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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Supremo Tribunal Federal
23/09/2016 SEGUNDA TURMA
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 976.668 SÃO 
PAULO
RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI
AGTE.(S) :OSVALDO TADEU EUSEBIO DA SILVA 
ADV.(A/S) :ELIEZER PEREIRA MARTINS 
AGDO.(A/S) :ESTADO DE SÃO PAULO 
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
RELATÓRIO
O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI (RELATOR): 
Osvaldo Tadeu Eusébio da Silva interpõe tempestivo agravo 
regimental (4/7/16) contra decisão em que conheci de agravo para negar 
seguimento ao recurso extraordinário, com a seguinte fundamentação:
“Vistos.
Osvaldo Tadeu Eusébio da Silva interpõe agravo contra a 
decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto 
contra acórdão da Segunda Câmara do Tribunal de Justiça 
Militar do Estado de São Paulo, assim ementado:
‘POLICIAL MILITAR - Expulsão - Reintegração 
Pleiteada - Descabimento - Agravo Retido reiterado e 
negado – Razoável duração do processo - Absolvição 
criminal que não repercute na esfera cível - Resíduo 
Administrativo - Constitucionalidade da pena - 
Isonomia não maculada - Princípio da Atipicidade – 
Poder Discricionário do Administrador - Informalismo e 
regular trâmite processual - Validade das Instruções I-16-
PM - Competência do Comandante Geral para aplicação, 
de sanções disciplinares - Dispensabilidade da atuação 
de Consultoria Jurídica – Devida motivação - Respeito à 
proporcionalidade e à razoabilidade - Correta fixação de 
verbas sucumbenciais - Provimento negado. As provas 
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Inteiro Teor do Acórdão - Página 3 de 20
Relatório
ARE 976668AGR / SP 
que não são suficientes para demonstrar, a prática de 
crime podem bastar para comprovar ilícito administrativo. 
A isonomia é princípio de igualdade material que permite 
que a lei disponha de modo distinto para situações e 
circunstâncias diferenciadas. A ordem procedimental 
aplicada ao rito das Instruções 1-16-PM é a mesma dos 
demais, processos administrativos disciplinares. É vedado 
ao Poder Judiciário substituir-se ao administrador para 
deliberar de forma diversa quanto ao grau ou extensão da 
sanção disciplinar. A sucumbência é mera conseqüência da 
utilização do Poder Judiciário, devendo ser atribuída à 
parte vencida ainda que beneficiária da Justiça Gratuita.’
Opostos embargos de declaração, não foram conhecidos 
por decisão monocrática. Interposto agravo regimental contra 
essa decisão, foi negado provimento, ‘ratificando assim a 
decisão monocrática acima reproduzida, que não conheceu dos 
embargos declaratórios interpostos’.
Sustenta o recorrente, nas razões do recurso 
extraordinário, violação dos artigos 5º, incisos II, LIV e LV, 37, 
caput, 84, inciso IV, 125, § 5º, e 133 da Constituição Federal.
Decido.
No que se refere aos artigos 84, inciso IV, e 133 da 
Constituição, apontados como violados, carecem do necessário 
prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos 
pelo Tribunal de origem não cuidaram das referidas normas, as 
quais, também, não foram objetos dos embargos declaratórios 
opostos pela parte recorrente. Incidem na espécie as Súmulas 
nºs 282 e 356 desta Corte. 
Por outro lado, a discussão em torno do respeito ao 
princípio da ampla defesa no âmbito de processos 
administrativos possui natureza eminentemente processual, o 
que enseja a análise prévia da legislação infraconstitucional 
aplicável à espécie e, também, não prescinde do reexame das 
provas dos autos, o que não é passível de análise no recurso 
extraordinário. A propósito, confiram-se os seguintes julgados:
2 
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Supremo Tribunal Federal
ARE 976668 AGR / SP 
que não são suficientes para demonstrar, a prática de 
crime podem bastar para comprovar ilícito administrativo. 
A isonomia é princípio de igualdade material que permite 
que a lei disponha de modo distinto para situações e 
circunstâncias diferenciadas. A ordem procedimental 
aplicada ao rito das Instruções 1-16-PM é a mesma dos 
demais, processos administrativos disciplinares. É vedado 
ao Poder Judiciário substituir-se ao administrador para 
deliberar de forma diversa quanto ao grau ou extensão da 
sanção disciplinar. A sucumbência é mera conseqüência da 
utilização do Poder Judiciário, devendo ser atribuída à 
parte vencida ainda que beneficiária da Justiça Gratuita.’
Opostos embargos de declaração, não foram conhecidos 
por decisão monocrática. Interposto agravo regimental contra 
essa decisão, foi negado provimento, ‘ratificando assim a 
decisão monocrática acima reproduzida, que não conheceu dos 
embargos declaratórios interpostos’.
Sustenta o recorrente, nas razões do recurso 
extraordinário, violação dos artigos 5º, incisos II, LIV e LV, 37, 
caput, 84, inciso IV, 125, § 5º, e 133 da Constituição Federal.
Decido.
No que se refere aos artigos 84, inciso IV, e 133 da 
Constituição, apontados como violados, carecem do necessário 
prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos 
pelo Tribunal de origem não cuidaram das referidas normas, as 
quais, também, não foram objetos dos embargos declaratórios 
opostos pela parte recorrente. Incidem na espécie as Súmulas 
nºs 282 e 356 desta Corte. 
Por outro lado, a discussão em torno do respeito ao 
princípio da ampla defesa no âmbito de processos 
administrativos possui natureza eminentemente processual, o 
que enseja a análise prévia da legislação infraconstitucional 
aplicável à espécie e, também, não prescinde do reexame das 
provas dos autos, o que não é passível de análise no recurso 
extraordinário. A propósito, confiram-se os seguintes julgados:
2 
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Inteiro Teor do Acórdão - Página 4 de 20
Relatório
ARE 976668 AGR / SP 
‘RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SERVIDOR 
PÚBLICO - PROCESSO ADMINISTRATIVO 
DISCIPLINAR - SÚMULA VINCULANTE Nº 5/STF - 
APLICABILIDADE AO CASO - ALEGADA VIOLAÇÃO 
AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DEVIDO 
PROCESSO LEGAL E DA AMPLA DEFESA - 
INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À 
CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA 
LEGALIDADE - REEXAME DE FATOS E PROVAS - 
IMPOSSIBILIDADE EM SEDE RECURSAL 
EXTRAORDINÁRIA - SÚMULA 279/STF - 
INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - 
RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO’ (RE nº 592.852/PB-
AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, 
DJe de 14/5/10). 
‘CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. 
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE 
INSTRUMENTO. POLICIAL MILITAR. PROCESSO 
ADMINISTRATIVO. EXCLUSÃO DAS FILEIRAS DA 
CORPORAÇÃO. ART. 5º, LV, DA CF. AMPLA DEFESA E 
CONTRADITÓRIO. SÚMULA STF 279. AUSÊNCIA DE 
PREQUESTIONAMENTO QUANTO AO ART. 5º, LVII, 
DA CF. 1. Não tendo sido apreciada pelo Tribunal a quo a 
questão constitucional em que se apóia o extraordinário 
não se encontra configurado o prequestionamento. 
Súmulas STF 282 e 356. 2. O Supremo Tribunal Federal, 
em princípio, não admite o ‘prequestionamento implícito" 
da questão constitucional. Precedentes. 3. Para se concluir, 
como pretende a parte agravante, pela observância da 
garantia da ampla defesa e do contraditório, no processo 
administrativo disciplinar, que culminou com a exclusão 
do ora agravado, servidor militar do Estado de Goiás, das 
fileiras da corporação, seria necessário o reexame de fatos 
e provas (Súmulas STF 279), hipótese inviável nesta via 
3 
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Supremo Tribunal Federal
ARE 976668 AGR / SP 
‘RECURSO EXTRAORDINÁRIO - SERVIDOR 
PÚBLICO - PROCESSO ADMINISTRATIVO 
DISCIPLINAR - SÚMULA VINCULANTE Nº 5/STF - 
APLICABILIDADE AO CASO - ALEGADA VIOLAÇÃO 
AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DEVIDO 
PROCESSO LEGAL E DA AMPLA DEFESA - 
INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À 
CONSTITUIÇÃO - CONTENCIOSO DE MERA 
LEGALIDADE - REEXAME DE FATOS E PROVAS - 
IMPOSSIBILIDADE EM SEDE RECURSAL 
EXTRAORDINÁRIA - SÚMULA 279/STF - 
INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - 
RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO’ (RE nº 592.852/PB-
AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, 
DJe de 14/5/10). 
‘CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. 
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE 
INSTRUMENTO. POLICIAL MILITAR. PROCESSO 
ADMINISTRATIVO. EXCLUSÃO DAS FILEIRAS DA 
CORPORAÇÃO. ART. 5º, LV, DA CF. AMPLA DEFESA E 
CONTRADITÓRIO. SÚMULA STF 279. AUSÊNCIA DE 
PREQUESTIONAMENTO QUANTO AO ART. 5º, LVII, 
DA CF. 1. Não tendo sido apreciada pelo Tribunal a quo a 
questão constitucional em que se apóia o extraordinário 
não se encontra configurado o prequestionamento. 
Súmulas STF 282 e 356. 2. O Supremo Tribunal Federal, 
em princípio, não admite o ‘prequestionamento implícito" 
da questão constitucional. Precedentes. 3. Para se concluir, 
como pretende a parteagravante, pela observância da 
garantia da ampla defesa e do contraditório, no processo 
administrativo disciplinar, que culminou com a exclusão 
do ora agravado, servidor militar do Estado de Goiás, das 
fileiras da corporação, seria necessário o reexame de fatos 
e provas (Súmulas STF 279), hipótese inviável nesta via 
3 
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Inteiro Teor do Acórdão - Página 5 de 20
Relatório
ARE 976668 AGR / SP 
extraordinária. 4. Agravo regimental improvido’ (AI nº 
682.458/GO-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra 
Ellen Gracie, DJe de 21/5/10).
‘AGRAVO REGIMENTAL. POLICIAL MILITAR. 
PROCESSO ADMINISTRATIVO. PUNIÇÃO 
DISCIPLINAR. OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DO 
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. APLICAÇÃO 
DA PENA DE EXCLUSÃO. SÚMULA 673 DO STF. Para se 
chegar a conclusão diversa daquela a que chegou o 
acórdão recorrido seria necessário o reexame das provas 
dos autos, o que é vedado na esfera do recurso 
extraordinário, de acordo com a Súmula 279 do Supremo 
Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega 
provimento’ (AI nº 564.106/MG-AgR, Segunda Turma, 
Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 30/4/10).
‘AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE 
INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. POLICIAL 
MILITAR. EXCLUSÃO. ALEGAÇÃO DE 
CERCEAMENTO DE DEFESA E DE AFRONTA AOS 
PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA 
DEFESA. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. 
IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS: 
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO 
TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA CONSTITUCIONAL 
INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE 
NEGA PROVIMENTO. A perda da graduação pode 
decorrer de processo administrativo disciplinar, desde que 
observados os princípios do contraditório e da ampla 
defesa’ (AI nº 774.891/MG-AgR, Primeira Turma, Relatora 
a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 30/4/10).
Outrossim, também não procede a alegada nulidade do 
processo administrativo em virtude da ausência de defesa por 
advogado legalmente habilitado, a teor que dispõe a Súmula 
4 
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Supremo Tribunal Federal
ARE 976668 AGR / SP 
extraordinária. 4. Agravo regimental improvido’ (AI nº 
682.458/GO-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra 
Ellen Gracie, DJe de 21/5/10).
‘AGRAVO REGIMENTAL. POLICIAL MILITAR. 
PROCESSO ADMINISTRATIVO. PUNIÇÃO 
DISCIPLINAR. OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DO 
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. APLICAÇÃO 
DA PENA DE EXCLUSÃO. SÚMULA 673 DO STF. Para se 
chegar a conclusão diversa daquela a que chegou o 
acórdão recorrido seria necessário o reexame das provas 
dos autos, o que é vedado na esfera do recurso 
extraordinário, de acordo com a Súmula 279 do Supremo 
Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega 
provimento’ (AI nº 564.106/MG-AgR, Segunda Turma, 
Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 30/4/10).
‘AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE 
INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. POLICIAL 
MILITAR. EXCLUSÃO. ALEGAÇÃO DE 
CERCEAMENTO DE DEFESA E DE AFRONTA AOS 
PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA 
DEFESA. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. 
IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS: 
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO 
TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA CONSTITUCIONAL 
INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE 
NEGA PROVIMENTO. A perda da graduação pode 
decorrer de processo administrativo disciplinar, desde que 
observados os princípios do contraditório e da ampla 
defesa’ (AI nº 774.891/MG-AgR, Primeira Turma, Relatora 
a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 30/4/10).
Outrossim, também não procede a alegada nulidade do 
processo administrativo em virtude da ausência de defesa por 
advogado legalmente habilitado, a teor que dispõe a Súmula 
4 
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Inteiro Teor do Acórdão - Página 6 de 20
Relatório
ARE 976668 AGR / SP 
Vinculante nº 5 deste Supremo Tribunal Federal, in verbis:
‘A falta de defesa técnica por advogado no processo 
administrativo disciplinar não ofende a Constituição.’
 Sobre o tema, o seguinte precedente de minha relatoria:
‘Agravo regimental no recurso extraordinário. 
Princípios do devido processo legal, do contraditório e da 
ampla defesa. Ofensa reflexa. Reexame de fatos e provas. 
Impossibilidade. Processo administrativo disciplinar. 
Advogado. Ausência. Súmula Vinculante nº 5. 
Precedentes. 1. A afronta aos princípios do devido 
processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos 
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, 
quando depende, para ser reconhecida como tal, da 
análise de normas infraconstitucionais, configura apenas 
ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República. 2. 
Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise da 
legislação infraconstitucional e o reexame de fatos e 
provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 636 e 
279/STF. 3. É pacífica a jurisprudência desta Corte no 
sentido de que não ofende a Constituição Federal a 
ausência de defesa técnica em processo administrativo 
disciplinar. Incidência da Súmula Vinculante nº 5. 4. 
Agravo regimental não provido’ (RE nº 451.840/SP -AgR, 
Primeira Turma, DJe de 22/2/12).
Ademais, o Plenário desta Corte, em sessão realizada por 
meio eletrônico, concluída em 16/6/11, no exame do ARE nº 
639.228/RJ, Relator o Ministro Cezar Peluso, Presidente, 
entendeu pela ausência de repercussão geral do tema relativo à 
suposta violação dos princípios do contraditório e da ampla 
defesa nos casos de indeferimento de produção de provas no 
âmbito de processo judicial, dado o caráter infraconstitucional 
da matéria. O acórdão desse julgado ficou assim ementado:
5 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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Supremo Tribunal Federal
ARE 976668 AGR / SP 
Vinculante nº 5 deste Supremo Tribunal Federal, in verbis:
‘A falta de defesa técnica por advogado no processo 
administrativo disciplinar não ofende a Constituição.’
 Sobre o tema, o seguinte precedente de minha relatoria:
‘Agravo regimental no recurso extraordinário. 
Princípios do devido processo legal, do contraditório e da 
ampla defesa. Ofensa reflexa. Reexame de fatos e provas. 
Impossibilidade. Processo administrativo disciplinar. 
Advogado. Ausência. Súmula Vinculante nº 5. 
Precedentes. 1. A afronta aos princípios do devido 
processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos 
limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, 
quando depende, para ser reconhecida como tal, da 
análise de normas infraconstitucionais, configura apenas 
ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República. 2. 
Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise da 
legislação infraconstitucional e o reexame de fatos e 
provas dos autos. Incidência das Súmulas nºs 636 e 
279/STF. 3. É pacífica a jurisprudência desta Corte no 
sentido de que não ofende a Constituição Federal a 
ausência de defesa técnica emprocesso administrativo 
disciplinar. Incidência da Súmula Vinculante nº 5. 4. 
Agravo regimental não provido’ (RE nº 451.840/SP -AgR, 
Primeira Turma, DJe de 22/2/12).
Ademais, o Plenário desta Corte, em sessão realizada por 
meio eletrônico, concluída em 16/6/11, no exame do ARE nº 
639.228/RJ, Relator o Ministro Cezar Peluso, Presidente, 
entendeu pela ausência de repercussão geral do tema relativo à 
suposta violação dos princípios do contraditório e da ampla 
defesa nos casos de indeferimento de produção de provas no 
âmbito de processo judicial, dado o caráter infraconstitucional 
da matéria. O acórdão desse julgado ficou assim ementado:
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Inteiro Teor do Acórdão - Página 7 de 20
Relatório
ARE 976668 AGR / SP 
‘Agravo convertido em Extraordinário. 
Inadmissibilidade deste. Produção de provas. Processo 
judicial. indeferimento. Contraditório e ampla defesa. 
Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de 
repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. 
Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário 
que, tendo por objeto a obrigatoriedade de observância 
dos princípios do contraditório e da ampla defesa, nos 
casos de indeferimento de pedido de produção de provas 
em processo judicial, versa sobre tema infraconstitucional’ 
(DJe de 31/8/11). 
Registre-se, ainda, que esta Corte já assentou que a norma 
do artigo 125, § 5º, da Constituição Federal não veda a 
participação de juízes militares nos julgamentos colegiados de 
processo disciplinar militar. A propósito:
‘AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. 
ADMINISTRATIVO. MILITAR. PUNIÇÃO 
DISCIPLINAR. DEMISSÃO. JUÍZES MILITARES. 
COLEGIADO. INEXISTÊNCIA DE VEDAÇÃO. 
PRECEDENTES. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. SÚMULA Nº 636 DO STF. 
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. 
INOCORRÊNCIA. 1. O art. 125, § 5º, da Constituição não 
veda a participação de juízes militares nos julgamentos 
colegiados de processo disciplinar militar. Precedentes: 
ARE 807.649-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, 
DJe de 9/10/2014; ARE 780.166-AgR, Rel. Min. Ricardo 
Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 12/2/2013; e AI 
820.539-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, 
DJe de 6/9/2011. 2. O princípio constitucional da 
legalidade, quando debatido sob a ótica 
infraconstitucional, revela uma violação reflexa e oblíqua 
da Constituição Federal decorrente da necessidade de 
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Supremo Tribunal Federal
ARE 976668 AGR / SP 
‘Agravo convertido em Extraordinário. 
Inadmissibilidade deste. Produção de provas. Processo 
judicial. indeferimento. Contraditório e ampla defesa. 
Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de 
repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. 
Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário 
que, tendo por objeto a obrigatoriedade de observância 
dos princípios do contraditório e da ampla defesa, nos 
casos de indeferimento de pedido de produção de provas 
em processo judicial, versa sobre tema infraconstitucional’ 
(DJe de 31/8/11). 
Registre-se, ainda, que esta Corte já assentou que a norma 
do artigo 125, § 5º, da Constituição Federal não veda a 
participação de juízes militares nos julgamentos colegiados de 
processo disciplinar militar. A propósito:
‘AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. 
ADMINISTRATIVO. MILITAR. PUNIÇÃO 
DISCIPLINAR. DEMISSÃO. JUÍZES MILITARES. 
COLEGIADO. INEXISTÊNCIA DE VEDAÇÃO. 
PRECEDENTES. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. SÚMULA Nº 636 DO STF. 
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. 
INOCORRÊNCIA. 1. O art. 125, § 5º, da Constituição não 
veda a participação de juízes militares nos julgamentos 
colegiados de processo disciplinar militar. Precedentes: 
ARE 807.649-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, 
DJe de 9/10/2014; ARE 780.166-AgR, Rel. Min. Ricardo 
Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 12/2/2013; e AI 
820.539-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, 
DJe de 6/9/2011. 2. O princípio constitucional da 
legalidade, quando debatido sob a ótica 
infraconstitucional, revela uma violação reflexa e oblíqua 
da Constituição Federal decorrente da necessidade de 
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Relatório
ARE 976668 AGR / SP 
análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional, 
o que torna inadmissível o recurso extraordinário, a teor 
da Súmula nº 636 do STF. 3. A prestação jurisdicional resta 
configurada com a prolação de decisão devidamente 
fundamentada, embora contrária aos interesses da parte. 
Nesse sentido, ARE 740.877-AgR, Rel. Min. Gilmar 
Mendes, Segunda Turma, DJe de 4/6/2013. 4. In casu, o 
acórdão recorrido assentou: ‘Apelação Cível – Policial 
Militar – Pedido de anulação de ato de demissão com a 
consequente reintegração ao cargo – Extinção do feito, 
com resolução do mérito, nos termos do art. 269, IV, 
combinado com o art. 329, ambos do Código de Processo 
Civil – Preliminar de ilegalidade na distribuição rejeitada 
– Prescrição – Termo inicial – Publicação do ato – Art. 1º 
do Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932 – Recurso 
improvido.’ 5. Agravo regimental DESPROVIDO” (ARE nº 
755.480/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministros Luiz 
Fux, DJe de 15/5/15). 
No mais, o acolhimento da pretensão recursal não 
prescinde da análise da legislação infraconstitucional pertinente 
e do reexame das provas dos autos, o que não é cabível em sede 
de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 636 
desta Corte. Nesse sentido:
‘Agravo regimental no recurso extraordinário. 
Auditor da Receita Federal. Penalidade de demissão 
aplicada. Ato administrativo. Controle judicial. 
Possibilidade. Princípio da proporcionalidade. Reexame 
de fatos e provas em sede de apelo extremo. 
Impossibilidade. Precedentes. 1. Não viola o princípio da 
separação dos poderes o controle de legalidade exercido 
pelo Poder Judiciário sobre os atos administrativos. 2. A 
Corte de origem, ao analisar o conjunto fático-probatório 
da causa, concluiu que a punição aplicada foi excessiva, 
restando violado o princípio da proporcionalidade. 3. Não 
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Supremo Tribunal Federal
ARE 976668 AGR / SP 
análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional, 
o que torna inadmissível o recurso extraordinário, a teor 
da Súmula nº 636 do STF. 3. A prestação jurisdicional resta 
configurada com a prolação de decisão devidamente 
fundamentada, embora contrária aos interesses da parte. 
Nesse sentido, ARE 740.877-AgR, Rel. Min. Gilmar 
Mendes, Segunda Turma, DJe de 4/6/2013. 4. In casu, o 
acórdão recorrido assentou: ‘Apelação Cível – Policial 
Militar – Pedido de anulação de ato de demissãocom a 
consequente reintegração ao cargo – Extinção do feito, 
com resolução do mérito, nos termos do art. 269, IV, 
combinado com o art. 329, ambos do Código de Processo 
Civil – Preliminar de ilegalidade na distribuição rejeitada 
– Prescrição – Termo inicial – Publicação do ato – Art. 1º 
do Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932 – Recurso 
improvido.’ 5. Agravo regimental DESPROVIDO” (ARE nº 
755.480/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministros Luiz 
Fux, DJe de 15/5/15). 
No mais, o acolhimento da pretensão recursal não 
prescinde da análise da legislação infraconstitucional pertinente 
e do reexame das provas dos autos, o que não é cabível em sede 
de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 636 
desta Corte. Nesse sentido:
‘Agravo regimental no recurso extraordinário. 
Auditor da Receita Federal. Penalidade de demissão 
aplicada. Ato administrativo. Controle judicial. 
Possibilidade. Princípio da proporcionalidade. Reexame 
de fatos e provas em sede de apelo extremo. 
Impossibilidade. Precedentes. 1. Não viola o princípio da 
separação dos poderes o controle de legalidade exercido 
pelo Poder Judiciário sobre os atos administrativos. 2. A 
Corte de origem, ao analisar o conjunto fático-probatório 
da causa, concluiu que a punição aplicada foi excessiva, 
restando violado o princípio da proporcionalidade. 3. Não 
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ARE 976668 AGR / SP 
se presta o recurso extraordinário para o reexame de fatos 
e provas da causa. Incidência da Súmula nº 279/STF. 4. 
Agravo regimental não provido’ (RE nº 739.187/DF-AgR, 
Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 7/10/14). 
‘AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. 
ADMINISTRATIVO. PROCESSO DISCIPLINAR. 
DEMISSÃO. 1. Cabimento de mandado de segurança em 
tribunal diverso. Matéria infraconstitucional. Ausência de 
repercussão geral. 2. Análise da razoabilidade e 
proporcionalidade do ato demissório. Reexame de fatos e 
provas. Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. 
Controle judicial de ato administrativo: inexistência de 
contrariedade ao princípio da separação dos poderes. 4. 
Agravo regimental ao qual se nega provimento’ (ARE nº 
744.080/DF-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra 
Cármen Lúcia, DJe de 14/10/13). 
‘Embargos de declaração em recurso extraordinário 
com agravo. 2. Decisão monocrática. Embargos de 
declaração recebidos como agravo regimental. 3. Processo 
administrativo-disciplinar. Demissão. Violação ao 
princípio da proporcionalidade. Controvérsia decidida à 
luz da legislação local aplicável e do acervo fático-
probatório. Incidência dos enunciados 280 e 279 da 
Súmula desta Corte. 4. Agravo regimental a que se nega 
provimento’ (ARE nº 727.225/DF-ED, Segunda Turma, 
relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 18/3/13). 
Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento 
ao recurso extraordinário.” 
Alega o agravante que os arts. 84, inciso IV, e 133 da Constituição 
Federal estariam prequestionados, porquanto os referidos dispositivos 
teriam sido debatidos desde a inicial e também teriam sido objeto dos 
8 
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ARE 976668 AGR / SP 
se presta o recurso extraordinário para o reexame de fatos 
e provas da causa. Incidência da Súmula nº 279/STF. 4. 
Agravo regimental não provido’ (RE nº 739.187/DF-AgR, 
Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 7/10/14). 
‘AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. 
ADMINISTRATIVO. PROCESSO DISCIPLINAR. 
DEMISSÃO. 1. Cabimento de mandado de segurança em 
tribunal diverso. Matéria infraconstitucional. Ausência de 
repercussão geral. 2. Análise da razoabilidade e 
proporcionalidade do ato demissório. Reexame de fatos e 
provas. Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. 
Controle judicial de ato administrativo: inexistência de 
contrariedade ao princípio da separação dos poderes. 4. 
Agravo regimental ao qual se nega provimento’ (ARE nº 
744.080/DF-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra 
Cármen Lúcia, DJe de 14/10/13). 
‘Embargos de declaração em recurso extraordinário 
com agravo. 2. Decisão monocrática. Embargos de 
declaração recebidos como agravo regimental. 3. Processo 
administrativo-disciplinar. Demissão. Violação ao 
princípio da proporcionalidade. Controvérsia decidida à 
luz da legislação local aplicável e do acervo fático-
probatório. Incidência dos enunciados 280 e 279 da 
Súmula desta Corte. 4. Agravo regimental a que se nega 
provimento’ (ARE nº 727.225/DF-ED, Segunda Turma, 
relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 18/3/13). 
Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento 
ao recurso extraordinário.” 
Alega o agravante que os arts. 84, inciso IV, e 133 da Constituição 
Federal estariam prequestionados, porquanto os referidos dispositivos 
teriam sido debatidos desde a inicial e também teriam sido objeto dos 
8 
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Relatório
ARE 976668 AGR / SP 
embargos de declaração que foram opostos para fins de 
prequestionamento.
Aduz, também, que a controvérsia é eminentemente constitucional 
sendo prescindível a análise da legislação ordinária o reexame dos fatos e 
das provas dos autos para a solução da lide.
Intimado, nos termos do art. 1.021, § 2º, do Código de Processo Civil, 
o agravado manifestou-se pelo não provimento do agravo regimental, 
ante a ausência de impugnação específica aos fundamentos da decisão 
agravada ou pela manutenção da referida decisão. 
É o relatório. 
9 
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ARE 976668 AGR / SP 
embargos de declaração que foram opostos para fins de 
prequestionamento.
Aduz, também, que a controvérsia é eminentemente constitucional 
sendo prescindível a análise da legislação ordinária o reexame dos fatos e 
das provas dos autos para a solução da lide.
Intimado, nos termos do art. 1.021, § 2º, do Código de Processo Civil, 
o agravado manifestou-se pelo não provimento do agravo regimental, 
ante a ausência de impugnação específica aos fundamentos da decisão 
agravada ou pela manutenção da referida decisão. 
É o relatório. 
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
23/09/2016 SEGUNDA TURMA
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 976.668 SÃO 
PAULO
VOTO
O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI (RELATOR): 
Não merece prosperar a irresignação.
Anote-se, inicialmente, que consoante expresso na decisão agravada, 
os arts. 84, inciso IV, e 133, da Constituição Federal, apontados comoviolados no recurso extraordinário, carecem do necessário 
prequestionamento, sendo certo que os embargos de declaração opostos 
não cuidaram das referidas normas, o que faz incidir no ponto o óbice das 
Súmulas nºs 282 e 356/STF. 
Por outro lado, não procede a alegada nulidade do processo 
administrativo em virtude da ausência de defesa por advogado 
legalmente habilitado, a teor que dispõe a Súmula Vinculante nº 5 deste 
Supremo Tribunal Federal, in verbis: 
“A falta de defesa técnica por advogado no processo 
administrativo disciplinar não ofende a Constituição.” 
Sobre o tema, o seguinte precedente de minha relatoria: 
“Agravo regimental no recurso extraordinário. Princípios 
do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. 
Ofensa reflexa. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. 
Processo administrativo disciplinar. Advogado. Ausência. 
Súmula Vinculante nº 5. Precedentes. 1. A afronta aos princípios 
do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, 
dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, 
quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de 
normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta 
ou reflexa à Constituição da República. 2. Inadmissível, em 
recurso extraordinário, a análise da legislação 
infraconstitucional e o reexame de fatos e provas dos autos. 
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AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 976.668 SÃO 
PAULO
VOTO
O SENHOR MINISTRO DIAS TOFFOLI (RELATOR): 
Não merece prosperar a irresignação.
Anote-se, inicialmente, que consoante expresso na decisão agravada, 
os arts. 84, inciso IV, e 133, da Constituição Federal, apontados como 
violados no recurso extraordinário, carecem do necessário 
prequestionamento, sendo certo que os embargos de declaração opostos 
não cuidaram das referidas normas, o que faz incidir no ponto o óbice das 
Súmulas nºs 282 e 356/STF. 
Por outro lado, não procede a alegada nulidade do processo 
administrativo em virtude da ausência de defesa por advogado 
legalmente habilitado, a teor que dispõe a Súmula Vinculante nº 5 deste 
Supremo Tribunal Federal, in verbis: 
“A falta de defesa técnica por advogado no processo 
administrativo disciplinar não ofende a Constituição.” 
Sobre o tema, o seguinte precedente de minha relatoria: 
“Agravo regimental no recurso extraordinário. Princípios 
do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. 
Ofensa reflexa. Reexame de fatos e provas. Impossibilidade. 
Processo administrativo disciplinar. Advogado. Ausência. 
Súmula Vinculante nº 5. Precedentes. 1. A afronta aos princípios 
do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, 
dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, 
quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de 
normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta 
ou reflexa à Constituição da República. 2. Inadmissível, em 
recurso extraordinário, a análise da legislação 
infraconstitucional e o reexame de fatos e provas dos autos. 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
ARE 976668 AGR / SP 
Incidência das Súmulas nºs 636 e 279/STF. 3. É pacífica a 
jurisprudência desta Corte no sentido de que não ofende a 
Constituição Federal a ausência de defesa técnica em processo 
administrativo disciplinar. Incidência da Súmula Vinculante nº 
5. 4. Agravo regimental não provido” (RE nº 451.840/SP -AgR, 
Primeira Turma, DJe de 22/2/12). 
Também, não merece trânsito o argumento de suposta afronta aos 
arts. 5º, inciso II, e 37, caput, da Constituição Federal, uma vez que a 
ofensa aos referidos dispositivos constitucionais seria, se ocorresse, 
indireta ou reflexa, o que não enseja reexame da questão em sede de 
recurso extraordinário, conforme previsto na Súmula nº 636 desta Corte, 
que assim dispõe, in verbis: 
“Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao 
princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação 
pressuponha rever a interpretação dada a normas 
infraconstitucionais pela decisão recorrida.” 
Ademais, a discussão em torno da violação do princípio da ampla 
defesa, no âmbito de processos administrativos disciplinares, possui 
natureza eminentemente processual, o que enseja a análise prévia da 
legislação infraconstitucional aplicável à espécie e, também, não 
prescinde do reexame das provas dos autos, as quais não são passíveis de 
análise no recurso extraordinário. A propósito, confiram-se os seguintes 
julgados: 
“AGRAVO REGIMENTAL. POLICIAL MILITAR. 
PROCESSO ADMINISTRATIVO. PUNIÇÃO DISCIPLINAR. 
OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E 
DA AMPLA DEFESA. APLICAÇÃO DA PENA DE 
EXCLUSÃO. SÚMULA 673 DO STF. Para se chegar a conclusão 
diversa daquela a que chegou o acórdão recorrido seria 
necessário o reexame das provas dos autos, o que é vedado na 
esfera do recurso extraordinário, de acordo com a Súmula 279 
2 
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Incidência das Súmulas nºs 636 e 279/STF. 3. É pacífica a 
jurisprudência desta Corte no sentido de que não ofende a 
Constituição Federal a ausência de defesa técnica em processo 
administrativo disciplinar. Incidência da Súmula Vinculante nº 
5. 4. Agravo regimental não provido” (RE nº 451.840/SP -AgR, 
Primeira Turma, DJe de 22/2/12). 
Também, não merece trânsito o argumento de suposta afronta aos 
arts. 5º, inciso II, e 37, caput, da Constituição Federal, uma vez que a 
ofensa aos referidos dispositivos constitucionais seria, se ocorresse, 
indireta ou reflexa, o que não enseja reexame da questão em sede de 
recurso extraordinário, conforme previsto na Súmula nº 636 desta Corte, 
que assim dispõe, in verbis: 
“Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao 
princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação 
pressuponha rever a interpretação dada a normas 
infraconstitucionais pela decisão recorrida.” 
Ademais, a discussão em torno da violação do princípio da ampla 
defesa, no âmbito de processos administrativos disciplinares, possui 
natureza eminentemente processual, o que enseja a análise prévia da 
legislação infraconstitucional aplicável à espécie e, também, não 
prescinde do reexame das provas dos autos, as quais não são passíveis de 
análise no recurso extraordinário. A propósito, confiram-se os seguintes 
julgados: 
“AGRAVO REGIMENTAL. POLICIAL MILITAR. 
PROCESSO ADMINISTRATIVO. PUNIÇÃO DISCIPLINAR. 
OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E 
DA AMPLA DEFESA. APLICAÇÃO DA PENA DE 
EXCLUSÃO. SÚMULA 673 DO STF. Para se chegar a conclusão 
diversa daquela a que chegou o acórdão recorrido seria 
necessário o reexame das provas dos autos, o que é vedado na 
esfera do recurso extraordinário, de acordo com a Súmula 279 
2 
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
ARE 976668 AGR / SP 
do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega 
provimento” (AI nº 564.106/MG-AgR, Segunda Turma, Relator 
o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 30/4/10). 
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE 
INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR. 
EXCLUSÃO. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA E 
DE AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA 
AMPLA DEFESA. CONTROVÉRSIA 
INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DO 
REEXAME DE PROVAS: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO 
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA 
CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO 
QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A perda da graduação pode 
decorrer de processo administrativo disciplinar, desde que 
observados os princípios do contraditório e da ampla defesa” 
(AI nº 774.891/MG-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra 
Cármen Lúcia, DJe de 30/4/10). 
Com relação à suposta ofensa ao art. 125, § 5º, da Constituição 
Federal, esse dispositivo determina a competência dos Juízes de Direito 
da Justiça Militar para processar e julgar, singularmente, as ações judiciais 
contra atos disciplinares dos militares, não fazendo nenhuma menção 
acerca dos julgamentos colegiados de tais demandas. Nesse sentido, 
destaco os seguintes precedentes, relativos a casos análogos: 
“DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL 
EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. POLICIAL MILITAR. 
EXCLUSÃO DA CORPORAÇÃO MEDIANTE PROCESSO 
ADMINISTRATIVO MILITAR. SÚMULA 673/STF E SÚMULA 
279/STF. 1. A decisão agravada alinha-se à jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal no sentido de que a competência 
conferida à Justiça militar pelo art. 125, § 4º, da Constituição é 
relativa à perda da graduação com pena acessória criminal e 
não à sanção disciplinar, que pode decorrer de adequado 
processo administrativo (Súmula 673/STF). Precedentes. 2. O 
3 
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Supremo Tribunal Federal
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do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental a que se nega 
provimento” (AI nº 564.106/MG-AgR, Segunda Turma, Relator 
o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 30/4/10). 
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE 
INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR. 
EXCLUSÃO. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA E 
DE AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA 
AMPLA DEFESA. CONTROVÉRSIA 
INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DO 
REEXAME DE PROVAS: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO 
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA 
CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO 
QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A perda da graduação pode 
decorrer de processo administrativo disciplinar, desde que 
observados os princípios do contraditório e da ampla defesa” 
(AI nº 774.891/MG-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra 
Cármen Lúcia, DJe de 30/4/10). 
Com relação à suposta ofensa ao art. 125, § 5º, da Constituição 
Federal, esse dispositivo determina a competência dos Juízes de Direito 
da Justiça Militar para processar e julgar, singularmente, as ações judiciais 
contra atos disciplinares dos militares, não fazendo nenhuma menção 
acerca dos julgamentos colegiados de tais demandas. Nesse sentido, 
destaco os seguintes precedentes, relativos a casos análogos: 
“DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL 
EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. POLICIAL MILITAR. 
EXCLUSÃO DA CORPORAÇÃO MEDIANTE PROCESSO 
ADMINISTRATIVO MILITAR. SÚMULA 673/STF E SÚMULA 
279/STF. 1. A decisão agravada alinha-se à jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal no sentido de que a competência 
conferida à Justiça militar pelo art. 125, § 4º, da Constituição é 
relativa à perda da graduação com pena acessória criminal e 
não à sanção disciplinar, que pode decorrer de adequado 
processo administrativo (Súmula 673/STF). Precedentes. 2. O 
3 
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ARE 976668 AGR / SP 
art. 125, § 5º, da Constituição Federal contém exigência de que 
as causas que tenham por objeto ato disciplinar cometido por 
militar sejam julgadas em primeiro grau por juiz de direito, não 
fazendo, entretanto, nenhuma menção acerca dos julgamentos 
colegiados de tais demandas. Precedentes. 3. Caso em que a 
resolução da controvérsia demandaria o reexame dos fatos e 
provas constantes dos autos, o que é vedado em recurso 
extraordinário. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” 
(AI nº 718.776/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro 
Roberto Barroso, DJe de 30/6/15). 
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. 
MILITAR. PUNIÇÃO DISCIPLINAR. DEMISSÃO. JUÍZES 
MILITARES. COLEGIADO. INEXISTÊNCIA DE VEDAÇÃO. 
PRECEDENTES. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO PRINCÍPIO 
DA LEGALIDADE. SÚMULA Nº 636 DO STF. NEGATIVA DE 
PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. 1. O art. 
125, § 5º, da Constituição não veda a participação de juízes 
militares nos julgamentos colegiados de processo disciplinar 
militar. Precedentes: ARE 807.649-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, 
Primeira Turma, DJe de 9/10/2014; ARE 780.166-AgR, Rel. Min. 
Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 12/2/2013; e AI 
820.539-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 
6/9/2011. 2. O princípio constitucional da legalidade, quando 
debatido sob a ótica infraconstitucional, revela uma violação 
reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da 
necessidade de análise de malferimento de dispositivo 
infraconstitucional, o que torna inadmissível o recurso 
extraordinário, a teor da Súmula nº 636 do STF. 3. A prestação 
jurisdicional resta configurada com a prolação de decisão 
devidamente fundamentada, embora contrária aos interesses da 
parte. Nesse sentido, ARE 740.877-AgR, Rel. Min. Gilmar 
Mendes, Segunda Turma, DJe de 4/6/2013. 4. In casu, o acórdão 
recorrido assentou: “Apelação Cível – Policial Militar – Pedido 
de anulação de ato de demissão com a consequente 
4 
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Supremo Tribunal Federal
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art. 125, § 5º, da Constituição Federal contém exigência de que 
as causas que tenham por objeto ato disciplinar cometido por 
militar sejam julgadas em primeiro grau por juiz de direito, não 
fazendo, entretanto, nenhuma menção acerca dos julgamentos 
colegiados de tais demandas. Precedentes. 3. Caso em que a 
resolução da controvérsia demandaria o reexame dos fatos e 
provas constantes dos autos, o que é vedado em recurso 
extraordinário. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” 
(AI nº 718.776/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro 
Roberto Barroso, DJe de 30/6/15). 
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. 
MILITAR. PUNIÇÃO DISCIPLINAR. DEMISSÃO. JUÍZES 
MILITARES. COLEGIADO. INEXISTÊNCIA DE VEDAÇÃO. 
PRECEDENTES. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO PRINCÍPIO 
DA LEGALIDADE. SÚMULA Nº 636 DO STF. NEGATIVA DE 
PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. 1. O art. 
125, § 5º, daConstituição não veda a participação de juízes 
militares nos julgamentos colegiados de processo disciplinar 
militar. Precedentes: ARE 807.649-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, 
Primeira Turma, DJe de 9/10/2014; ARE 780.166-AgR, Rel. Min. 
Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 12/2/2013; e AI 
820.539-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 
6/9/2011. 2. O princípio constitucional da legalidade, quando 
debatido sob a ótica infraconstitucional, revela uma violação 
reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da 
necessidade de análise de malferimento de dispositivo 
infraconstitucional, o que torna inadmissível o recurso 
extraordinário, a teor da Súmula nº 636 do STF. 3. A prestação 
jurisdicional resta configurada com a prolação de decisão 
devidamente fundamentada, embora contrária aos interesses da 
parte. Nesse sentido, ARE 740.877-AgR, Rel. Min. Gilmar 
Mendes, Segunda Turma, DJe de 4/6/2013. 4. In casu, o acórdão 
recorrido assentou: “Apelação Cível – Policial Militar – Pedido 
de anulação de ato de demissão com a consequente 
4 
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Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
ARE 976668 AGR / SP 
reintegração ao cargo – Extinção do feito, com resolução do 
mérito, nos termos do art. 269, IV, combinado com o art. 329, 
ambos do Código de Processo Civil – Preliminar de ilegalidade 
na distribuição rejeitada – Prescrição – Termo inicial – 
Publicação do ato – Art. 1º do Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro 
de 1932 – Recurso improvido.” 5. Agravo regimental 
DESPROVIDO (ARE nº 755.480/SP-AgR, Primeira Turma, 
Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 15/5/15). 
 
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INDEFERIMENTO DE 
DILIGÊNCIA PROBATÓRIA. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 
5º, LV, DA CONSTITUIÇÃO. MATÉRIA 
INFRACONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE 
REPERCUSSÃO GERAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO 
DISCIPLINAR. ALEGADA CONTRARIEDADE AO ART. 5º, 
LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO. OFENSA REFLEXA. 
VIOLAÇÃO AO ART. 93, IX, DA CF. INOCORRÊNCIA. 
ACÓRDÃO RECORRIDO DEVIDAMENTE 
FUNDAMENTADO. MATÉRIA QUE ENVOLVE A 
NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-
PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA 279 DO STF. 
ALEGADA OFENSA AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. 
SÚMULA 636 DO STF. ART. 125, § 5º, DA CF. COMPETÊNCIA 
DO JUÍZO DE DIREITO DA JUSTIÇA MILITAR PARA 
PROCESSAR E JULGAR, SINGULARMENTE, AS AÇÕES 
JUDICIAIS CONTRA ATOS DISCIPLINARES. AGRAVO A 
QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - Os Ministros desta Corte, no 
ARE 639.228-RG/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso, manifestaram-se 
pela inexistência de repercussão geral da controvérsia acerca da 
violação dos princípios da ampla defesa e do contraditório, nos 
casos de indeferimento de diligência probatória, por se tratar de 
matéria restrita ao âmbito processual. II - Este Tribunal firmou 
orientação no sentido de ser inadmissível, em regra, a 
interposição de recurso extraordinário para discutir matéria 
relacionada à ofensa aos princípios constitucionais do devido 
5 
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Supremo Tribunal Federal
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reintegração ao cargo – Extinção do feito, com resolução do 
mérito, nos termos do art. 269, IV, combinado com o art. 329, 
ambos do Código de Processo Civil – Preliminar de ilegalidade 
na distribuição rejeitada – Prescrição – Termo inicial – 
Publicação do ato – Art. 1º do Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro 
de 1932 – Recurso improvido.” 5. Agravo regimental 
DESPROVIDO (ARE nº 755.480/SP-AgR, Primeira Turma, 
Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 15/5/15). 
 
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INDEFERIMENTO DE 
DILIGÊNCIA PROBATÓRIA. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 
5º, LV, DA CONSTITUIÇÃO. MATÉRIA 
INFRACONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE 
REPERCUSSÃO GERAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO 
DISCIPLINAR. ALEGADA CONTRARIEDADE AO ART. 5º, 
LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO. OFENSA REFLEXA. 
VIOLAÇÃO AO ART. 93, IX, DA CF. INOCORRÊNCIA. 
ACÓRDÃO RECORRIDO DEVIDAMENTE 
FUNDAMENTADO. MATÉRIA QUE ENVOLVE A 
NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-
PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA 279 DO STF. 
ALEGADA OFENSA AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. 
SÚMULA 636 DO STF. ART. 125, § 5º, DA CF. COMPETÊNCIA 
DO JUÍZO DE DIREITO DA JUSTIÇA MILITAR PARA 
PROCESSAR E JULGAR, SINGULARMENTE, AS AÇÕES 
JUDICIAIS CONTRA ATOS DISCIPLINARES. AGRAVO A 
QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - Os Ministros desta Corte, no 
ARE 639.228-RG/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso, manifestaram-se 
pela inexistência de repercussão geral da controvérsia acerca da 
violação dos princípios da ampla defesa e do contraditório, nos 
casos de indeferimento de diligência probatória, por se tratar de 
matéria restrita ao âmbito processual. II - Este Tribunal firmou 
orientação no sentido de ser inadmissível, em regra, a 
interposição de recurso extraordinário para discutir matéria 
relacionada à ofensa aos princípios constitucionais do devido 
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ARE 976668 AGR / SP 
processo legal, da ampla defesa, do contraditório e da prestação 
jurisdicional, quando a verificação dessa alegação depender de 
exame prévio de legislação infraconstitucional, por configurar 
situação de ofensa reflexa ao texto constitucional. Precedentes. 
III – Não há contrariedade ao art. 93, IX, da Lei Maior quando o 
acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. 
Precedentes. IV – Inviável em recurso extraordinário o reexame 
do conjunto fático-probatório constante dos autos. Incidência 
da Súmula 279 do STF. V – O Tribunal entende não ser cabível a 
interposição de RE por contrariedade ao princípio da legalidade 
quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de 
interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal 
a quo (Súmula 636 do STF). Precedentes. VI - O art. 125, § 5º, da 
Constituição Federal determina que “compete aos juízes de 
direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os 
crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais 
contra atos disciplinares militares”, nada dispondo acerca do 
julgamento dessas ações pelo colegiado. Precedentes. VII - 
Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE nº 
807.231/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ricardo 
Lewandowski, DJe de 5/6/13). 
“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. 
Processo administrativo-disciplinar. 3. Militar. 4. Art. 125, § 5º 
da CF. Competência dos juízes de direito do juízo militar para 
processar e julgar singularmente as ações judiciais contra atos 
disciplinares, nada mencionando acerca do julgamento 
colegiado dessas demandas. 5. Ausência de nulidade. 6. 
Violação do contraditório. Necessidade do reexame dos fatos e 
provas. Súmula 279. 7. Competência. Comandante-geral da PM. 
Edição de instrução normativa. Fundamentação deficiente. 
Súmula 284. 8. Ausência de argumentos hábeis a infirmar a 
decisãoagravada. 9. Agravo regimental a que se nega 
provimento” (AI nº 820.539/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o 
Ministro Gilmar Mendes, DJe de 6/9/11). 
6 
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Supremo Tribunal Federal
ARE 976668 AGR / SP 
processo legal, da ampla defesa, do contraditório e da prestação 
jurisdicional, quando a verificação dessa alegação depender de 
exame prévio de legislação infraconstitucional, por configurar 
situação de ofensa reflexa ao texto constitucional. Precedentes. 
III – Não há contrariedade ao art. 93, IX, da Lei Maior quando o 
acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. 
Precedentes. IV – Inviável em recurso extraordinário o reexame 
do conjunto fático-probatório constante dos autos. Incidência 
da Súmula 279 do STF. V – O Tribunal entende não ser cabível a 
interposição de RE por contrariedade ao princípio da legalidade 
quando a verificação da ofensa envolva a reapreciação de 
interpretação dada a normas infraconstitucionais pelo Tribunal 
a quo (Súmula 636 do STF). Precedentes. VI - O art. 125, § 5º, da 
Constituição Federal determina que “compete aos juízes de 
direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os 
crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais 
contra atos disciplinares militares”, nada dispondo acerca do 
julgamento dessas ações pelo colegiado. Precedentes. VII - 
Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE nº 
807.231/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ricardo 
Lewandowski, DJe de 5/6/13). 
“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. 
Processo administrativo-disciplinar. 3. Militar. 4. Art. 125, § 5º 
da CF. Competência dos juízes de direito do juízo militar para 
processar e julgar singularmente as ações judiciais contra atos 
disciplinares, nada mencionando acerca do julgamento 
colegiado dessas demandas. 5. Ausência de nulidade. 6. 
Violação do contraditório. Necessidade do reexame dos fatos e 
provas. Súmula 279. 7. Competência. Comandante-geral da PM. 
Edição de instrução normativa. Fundamentação deficiente. 
Súmula 284. 8. Ausência de argumentos hábeis a infirmar a 
decisão agravada. 9. Agravo regimental a que se nega 
provimento” (AI nº 820.539/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o 
Ministro Gilmar Mendes, DJe de 6/9/11). 
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ARE 976668 AGR / SP 
Por fim, é certo que as instâncias de origem reconheceram a 
legalidade do ato administrativo que excluiu o ora agravante dos 
Quadros da Corporação da Polícia Militar do Estado de São Paulo 
amparadas na legislação local pertinente (Lei Complementar Estadual nº 
893/01 e Regulamento Disciplinar da Polícia Militar), e nos fatos e nas 
provas constantes dos autos, cujo reexame é vedado em sede de recurso 
extraordinário. Incidem, pois, as Súmulas nºs 279 e 280 desta Corte. Nesse 
sentido, confiram-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO 
ADMINISTRATIVO. EXPULSÃO DE MILITAR. CONTEXTO 
FÁTICO PROBATÓRIO. SÚMULA Nº 279 DO STF. VIOLAÇÃO 
AO PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. 
REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA - ARE 748.371. AGRAVO 
REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Para se chegar a conclusão 
diversa daquela a que chegou o Tribunal de origem, quanto à 
expulsão do policial militar da corporação, seria necessário o 
reexame dos fatos e provas dos autos. Incidência da Súmula 279 
do STF. 2. O Supremo Tribunal Federal já assentou, sob a 
sistemática da repercussão geral, que suposta ofensa aos 
princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do 
contraditório e dos limites da coisa julgada, quando a violação é 
debatida sob a ótica infraconstitucional, não apresenta 
repercussão geral, o que torna inadmissível o recurso 
extraordinário.” (RE 748.371-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 
1º.08.2013 tema 660). 3. Agravo regimental a que se nega 
provimento” (ARE nº 937.978/SP-AgR, Primeira Turma, Relator 
o Ministro Edson Fachin, DJe de 15/5/15). 
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. 
POLICIAL MILITAR. EXPULSÃO. REGULARIDADE DO 
PROCESSO ADMINISTRATIVO. INCURSIONAMENTO NO 
CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA 
SÚMULA 279 DO STF. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA 
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Supremo Tribunal Federal
ARE 976668 AGR / SP 
Por fim, é certo que as instâncias de origem reconheceram a 
legalidade do ato administrativo que excluiu o ora agravante dos 
Quadros da Corporação da Polícia Militar do Estado de São Paulo 
amparadas na legislação local pertinente (Lei Complementar Estadual nº 
893/01 e Regulamento Disciplinar da Polícia Militar), e nos fatos e nas 
provas constantes dos autos, cujo reexame é vedado em sede de recurso 
extraordinário. Incidem, pois, as Súmulas nºs 279 e 280 desta Corte. Nesse 
sentido, confiram-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO 
ADMINISTRATIVO. EXPULSÃO DE MILITAR. CONTEXTO 
FÁTICO PROBATÓRIO. SÚMULA Nº 279 DO STF. VIOLAÇÃO 
AO PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. 
REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA - ARE 748.371. AGRAVO 
REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Para se chegar a conclusão 
diversa daquela a que chegou o Tribunal de origem, quanto à 
expulsão do policial militar da corporação, seria necessário o 
reexame dos fatos e provas dos autos. Incidência da Súmula 279 
do STF. 2. O Supremo Tribunal Federal já assentou, sob a 
sistemática da repercussão geral, que suposta ofensa aos 
princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do 
contraditório e dos limites da coisa julgada, quando a violação é 
debatida sob a ótica infraconstitucional, não apresenta 
repercussão geral, o que torna inadmissível o recurso 
extraordinário.” (RE 748.371-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 
1º.08.2013 tema 660). 3. Agravo regimental a que se nega 
provimento” (ARE nº 937.978/SP-AgR, Primeira Turma, Relator 
o Ministro Edson Fachin, DJe de 15/5/15). 
“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. 
POLICIAL MILITAR. EXPULSÃO. REGULARIDADE DO 
PROCESSO ADMINISTRATIVO. INCURSIONAMENTO NO 
CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA 
SÚMULA 279 DO STF. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA 
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ARE 976668 AGR / SP 
AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. MATÉRIA COM 
REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA PELO STF NO ARE 
748.371. TEMA 660. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR 
ESTADUAL FIXADA NO ÂMBITO DOS ESTADOS. 
FUNDAMENTO NÃO IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. 
INCIDÊNCIA. MULTA DO ARTIGO 557, § 2º, DO CPC/1973. 
APLICABILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” 
(ARE nº 827.366/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro 
Luiz Fux, DJe de 3/6/16). 
“Agravo regimental emrecurso extraordinário com 
agravo. 2. Administrativo. Processo administrativo-disciplinar. 
Demissão. 3. Controvérsia decidida à luz da legislação local 
aplicável e do acervo fático-probatório. Incidência dos 
enunciados 280 e 279 da Súmula desta Corte. 4. Ofensa ao 
princípio da legalidade. Inocorrência. 5. Violação aos princípios 
do contraditório, ampla defesa e devido processo legal. Ofensa 
reflexa ao texto constitucional. 6. Agravo regimental a que se 
nega provimento” (ARE nº 819.292/MG-AgR, Segunda Turma, 
Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 12/11/14).
Nego provimento ao agravo regimental.
Determino que, a título de honorários recursais, a verba honorária já 
fixada seja acrescida do valor equivalente a 10% (dez por cento) de seu 
total, nos termos do art. 85, § 11, do Código de Processo Civil, obedecidos 
os limites dos §§ 2º e 3º do citado artigo, observada, ainda, a eventual 
concessão do benefício da gratuidade da justiça. 
É como voto. 
8 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 11805115.
Supremo Tribunal Federal
ARE 976668 AGR / SP 
AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. MATÉRIA COM 
REPERCUSSÃO GERAL REJEITADA PELO STF NO ARE 
748.371. TEMA 660. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR 
ESTADUAL FIXADA NO ÂMBITO DOS ESTADOS. 
FUNDAMENTO NÃO IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF. 
INCIDÊNCIA. MULTA DO ARTIGO 557, § 2º, DO CPC/1973. 
APLICABILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” 
(ARE nº 827.366/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro 
Luiz Fux, DJe de 3/6/16). 
“Agravo regimental em recurso extraordinário com 
agravo. 2. Administrativo. Processo administrativo-disciplinar. 
Demissão. 3. Controvérsia decidida à luz da legislação local 
aplicável e do acervo fático-probatório. Incidência dos 
enunciados 280 e 279 da Súmula desta Corte. 4. Ofensa ao 
princípio da legalidade. Inocorrência. 5. Violação aos princípios 
do contraditório, ampla defesa e devido processo legal. Ofensa 
reflexa ao texto constitucional. 6. Agravo regimental a que se 
nega provimento” (ARE nº 819.292/MG-AgR, Segunda Turma, 
Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 12/11/14).
Nego provimento ao agravo regimental.
Determino que, a título de honorários recursais, a verba honorária já 
fixada seja acrescida do valor equivalente a 10% (dez por cento) de seu 
total, nos termos do art. 85, § 11, do Código de Processo Civil, obedecidos 
os limites dos §§ 2º e 3º do citado artigo, observada, ainda, a eventual 
concessão do benefício da gratuidade da justiça. 
É como voto. 
8 
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 11805115.
Inteiro Teor do Acórdão - Página 19 de 20
Extrato de Ata - 23/09/2016
SEGUNDA TURMA
EXTRATO DE ATA
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 976.668
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI
AGTE.(S) : OSVALDO TADEU EUSEBIO DA SILVA
ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS (168735/SP)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo 
regimental, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, Sessão 
Virtual de 16 a 22.9.2016.
Composição: Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Celso de 
Mello, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Teori Zavascki. 
Ravena Siqueira
Secretária
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 11778963
Supremo Tribunal Federal
SEGUNDA TURMA
EXTRATO DE ATA
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 976.668
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI
AGTE.(S) : OSVALDO TADEU EUSEBIO DA SILVA
ADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS (168735/SP)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo 
regimental, nos termos do voto do Relator. 2ª Turma, Sessão 
Virtual de 16 a 22.9.2016.
Composição: Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Celso de 
Mello, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Teori Zavascki. 
Ravena Siqueira
Secretária
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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Inteiro Teor do Acórdão - Página 20 de 20
	Ementa e Acórdão
	Relatório
	Voto - MIN. DIAS TOFFOLI
	Extrato de Ata - 23/09/2016

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