Trabalho de Filosofia

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Trabalho de Filosofia - “Os Helenistas”
● Estoicismo:
É a escola filosófica mais influente do período helenístico. Seu fundador foi Zenão de Cítio, porém, os principais representantes são posteriores. Perpetuou-se na história, sendo muito popular no Império Romano, surgindo então dois nomes importantes: Cícero e Sêneca. Os estoicos se dividiram no contexto do conhecimento em três campos: Lógica, Física e Ética Contribuíram para a Lógica aristotélica e defendiam que tudo ao redor era composto por matéria. 
O estoicismo enfatiza a importância de desenvolver a virtude, a sabedoria e a autodisciplina para alcançar uma vida feliz e realizada, independentemente das circunstâncias externas.
Epicteto, um dos principais filósofos estoicos, enfatizou a ideia de que o que realmente importa não são os eventos externos em si, mas sim nossa percepção e reação a esses eventos. Ele argumentou que podemos exercer controle sobre nossas próprias mentes e escolhas, mesmo quando não temos controle sobre as situações externas. Essa ideia de focar no que podemos controlar e aceitar o que não podemos é central para a ética estoica.
Para Epicteto, a chave para a felicidade está em cultivar uma mente serena e equilibrada, capaz de enfrentar os desafios da vida com calma e aceitação. Ele acreditava que, ao desenvolver uma atitude de desapego em relação aos prazeres e dores externos, podemos alcançar uma forma de felicidade mais duradoura e estável, baseada na nossa própria força interior e na virtude.
Os pensadores, especialmente na primeira fase, privilegiaram as sensações e rejeitaram o aspecto inteligível da teoria platônica.
Esses ensinamentos continuam a ser relevantes hoje, oferecendo orientações sobre como lidar com as dificuldades da vida e buscar uma existência mais significativa e satisfatória
Bibliografia (fonte): https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/os-estoicos.
 Apostila 1 - Poliedro Filosofia.
● Epicurismo:
Por ser uma das escolas rivais da Academia de Platão e do Liceu do Aristóteles, Epicuro de Samos se estabeleceu em Atenas e fundou a escola. Foi um professor e um escritor criativo e produtivo. A maior inspiração e ilustração é o poema “sobre a natureza das coisas” (escrito pelo romano Lucrécio- século I a.c.), após a morte de Epicuro.
Epicuro buscava a tranquilidade e a felicidade através da busca pelo prazer moderado e pela ausência de dor. Para ele, o medo da morte era infundado, pois a morte não é algo a ser temido, já que quando estamos vivos, a morte não está presente, e quando a morte está presente, nós não estamos.
Sua abordagem sobre os deuses também era revolucionária para a época. Ele acreditava que os deuses existiam, mas eram imortais e impassíveis, não interferindo nas questões humanas. Isso contrastava com as crenças religiosas tradicionais da época, que frequentemente retratavam os deuses como entidades ativas e envolvidas na vida humana.
Quanto à sua visão sobre política e sociedade, Epicuro realmente acreditava que o envolvimento em assuntos públicos e políticos poderia ser perturbador e desviar os indivíduos de buscar a verdadeira felicidade e tranquilidade. Para ele, a vida simples e o convívio com amigos próximos eram mais valiosos do que a participação ativa na vida política.
É interessante observar como as ideias de Epicuro continuam relevantes hoje em dia, especialmente em um mundo cada vez mais acelerado e cheio de estímulos. A busca por uma vida equilibrada, o valor da amizade e a importância de encontrar prazer nas pequenas coisas são temas que ressoam ainda hoje e podem oferecer insights valiosos para lidar com os desafios contemporâneos
Os epicuristas defendiam que todas as sociedades complexas devem estabelecer as regras necessárias para a manutenção da segurança e da ordem visando o bem estar da coletividade.
Bibliografia (fonte): https://www.todamateria.com.br/epicurismo
 Apostila 1 - Poliedro Filosofia
● Ceticismo:
Focando em figuras como Pirro de Élis, Arcesilau e Sexto Empírico, o ceticismo é, de fato, uma corrente filosófica que questiona a capacidade humana de conhecer a verdade absoluta, defendendo que nossas percepções podem ser enganosas e que a realidade pode ser inacessível.
A ideia central do ceticismo é a suspensão do juízo (epoché), que é a prática de suspender o julgamento sobre qualquer afirmação para evitar a dogmatização. Essa posição cética é uma resposta ao problema do critério: como podemos determinar o que é verdadeiro quando enfrentamos múltiplas afirmações contraditórias?
Diante disso, então perguntamos: como o cético vive?
Para essa pergunta, apontamos uma variedade de respostas.
Enquanto Pirro de Élis sugere uma postura de indiferença e suspensão de julgamento em relação às questões práticas da vida, Sexto Empírico adota uma abordagem mais pragmática, baseando-se nas decisões cotidianas sem se preocupar com a busca por verdades absolutas.
Sobre a verdade no ceticismo, é verdade que há um paradoxo intrínseco na afirmação de que "a verdade não existe", já que essa afirmação em si é uma afirmação de verdade. Alguns céticos argumentam que é mais prudente permanecer em um estado de dúvida do que afirmar categoricamente a verdade ou falsidade de qualquer coisa.
O ceticismo, portanto, oferece uma abordagem filosófica desafiadora que nos convida a questionar nossas crenças e a estar sempre abertos à possibilidade de erro. É uma postura que valoriza a humildade intelectual e a busca contínua pelo entendimento, mesmo que nunca alcancemos uma verdade absoluta.
Bibliografia (fonte): https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/religiao/ceticismo
 Apostila 1 - Poliedro filosofia