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PADRÕES DE QUALIDADE NO ATENDIMENTO AOS CLIENTES, ESCUTA ATIVA E EMPÁTICA, CLAREZA, OBJETIVIDADE E CORTESIA NA COMUNICAÇÃO SERVQUAL Tangibilidade (Aspectos Tangíveis): trata-se da aparência física das instalações, dos equipamentos, dos materiais, dos serviços e do quadro de funcionários. Tratam-se dos aspectos que podem ser percebidos pelos cinco sentidos humanos. Confiabilidade: consiste na capacidade de prestar o serviço “prometido” de forma precisa, confiável, eficiente e consistente. Ou seja, trata-se de prestar um serviço isento de “não conformidades”, desde a primeira vez. Trata-se de demonstrar ao cliente que a empresa cumpre suas promessas e que ele pode confiar na organização. Em outras palavras, trata-se de cumprir os acordos firmados Responsividade (Receptividade / Presteza): trata-se da capacidade de ajudar os clientes com prontidão (isto é, estar sempre “disponível” para prestar o serviço). Ou seja, se refere à boa vontade (disponibilidade) do funcionário em querer prestar o serviço (querer ajudar) e à rapidez na prestação do serviço. Trata-se, ainda, da disponibilidade e da disposição do prestador de serviços em atender voluntariamente os clientes. Empatia: engloba as dimensões de Acessibilidade, Comunicação e Compreensão. Trata-se de fornecer atenção individualizada, facilidade de acesso e de comunicação Garantia (Segurança): engloba as dimensões de Competência, Cordialidade (Cortesia), Credibilidade e Segurança. Trata-se de possuir os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para, com cordialidade, prestar um serviço seguro, transparecendo a confiança a credibilidade da organização Competência a) recursos humanos capacitados e tecnologia adequada 05 Gaps da Qualidade do Serviço GAP 1 - Lacuna no conhecimento: trata-se da diferença entre o que a organização acredita que o cliente espera e as reais necessidades do cliente. GAP 2 - Lacuna na padronização: trata-se da diferença apurada entre as percepções da empresa sobre as expectativas do cliente e os padrões de qualidade estabelecidos para a execução dos serviços. GAP 3 - Lacuna na entrega ou execução: trata-se da diferença entre o que foi descrito nas especificações do serviço e a efetiva prestação do cliente GAP 4 - Lacuna na comunicação: trata-se da diferença entre a qualidade informada na publicidade e a que é realmente entregue ao cliente GAP 5 - Lacuna nas percepções (Gap do consumidor): trata-se da diferença entre a expectativa do cliente em relação ao serviço e o que foi realmente oferecido. Em outras palavras, os momentos da verdade são “todo e qualquer episódio em que o cliente entra em contato com algum aspecto da organização e forma uma opinião sobre a ação que está sendo prestada a ele” e, favorecem uma venda. De acordo com Las Casas, os funcionários da linha de frente de uma organização são aqueles “que se encontram em contato direto com os clientes, 5.1 – Ciclo de Serviços A Etiqueta Empresarial (Etiqueta Corporativa / Etiqueta Profissional) consiste em um conjunto de regras “implícitas” cerimoniosas de trato entre as pessoas. É importante que você saiba que a Etiqueta Empresarial é “variável” e mutável. Ou seja, as regras e aspectos da Etiqueta Empresarial dependem do tempo, do local e do contexto. Telemarketing : Ao atender a ligação, a primeira coisa que o profissional deve fazer é identificar o nome da empresa, dizer seu nome e cumprimentar o cliente O profissional deve evitar a utilização de palavras rebuscadas ou “técnicas” O profissional não deve utilizar frases negativas, tais como: “não podemos” ou “não sabemos” O profissional deve utilizar códigos fonéticos para confirmação de dados. Ou seja, quando for confirmar dados, o atendente deve “soletrar” a palavra, através da utilização de códigos fonéticos Quando houver a necessidade de colocar o cliente em espera, o atendente deve, primeiro, perguntar se o cliente pode aguardar e, em seguida, pedir licença para interromper o diálogo; depois, quando retornar ao diálogo, o atendente deve se “desculpar” pela demora Indicar ao cliente o que está fazendo Sempre confirmar os dados dos clientes, utilizando perguntas de confirmação. O objetivo é gerar um sistema de verificação e equilíbrio. 07 pecados no atendimento e prestação de serviços Apatia Automatismo Desdém Dispensa Frieza Jogo de “Responsabilidade” (Passeio) Livro de Regras (Apego demasiado às Normas) Zona de tolerância é a comparação entre serviço aceitável (“adequado”) e serviço desejado. Administração é a utilização de todos os recursos organizacionais (pessoas, equipamentos, dinheiro, etc.), de forma planejada, organizada, dirigida e controlada, para o alcance dos objetivos da organização, que não poderiam ser alcançados por uma só pessoa funções administrativas. processo administrativo Planejamento •Estabelecer os objetivos e definir os meios (traçar as estratégias) para alcançá-los. •O planejamento que define "aonde quer se chegar" e traça os planos de "como chegar" lá. •Permite identificar oportunidades, ameaças, fraquezas e forças. Organização •Dividir o trabalho e atribuir as responsabilidades para a realização do trabalho. •Estabelecer os meios e os recursos necessários para se alcançar o objetivo proposto pelo planejamento. •Está relacionada à alocação de recursos para as equipes e departamentos e à atribuição de tarefas. Direção •É conduzir os trabalhos para que seja colocado em prática tudo aquilo que foi organizado e planejado. •Usar a influência para orientar e motivar as pessoas •Está relacionada à liderança, coordenação, comunicação, motivação, relacionamento e interação, para que as pessoas desempenhem as atividades necessárias à concretização dos objetivos propostos Controle •Monitorar as atividades e fazer as correções necessárias, a fim de manter a organização no caminho adequado para o alcance dos objetivos. •Envolve o acompanhamento, a monitoração e a avaliação do desempenho organizacional para verificar se as coisas estão acontecendo de acordo com o que foi planejado, organizado e dirigido. Nível estratégico: longo prazo. ambiente externo. Nível tático médio prazo Nível operacional: curto prazo desempenho das tarefas 2 – Administração de Vendas é “um processo sistêmico que abrange a previsão de vendas que se espera realizar; a organização de vendas adequada à realização dessa previsão, com foco na clientela e no mercado; e a pós-venda.”1 Oliveira17 , ao seu turno, define venda como o “ato do vendedor de se relacionar com o cliente de forma a persuadi-lo e convencê-lo a comprar, levando sempre em consideração as necessidades demandadas naquele momento pelo cliente. Venda Relacional x Venda Transacional Conseguir novas contas x Conservar as contas já existentes Foco apenas na venda x Foco no cliente (conquistar a letaldade) Receber o pedido x Tornar-se o fornecedor preferencial Diminuir o preço para garantir a venda x Manter o preço para obter lucro Gerir todas as contas para maximizar as vendas no curto prazo x Gerir cada conta com vista a um lucro no longo prazo Vender a qualquer pessoa x Concentrar-se nas contas com alto potencial de lucro – Tipos de Vendedor Entregador: vendedor cuja principal tarefa é entregar um produto (água, combustível, óleo). Tomador de pedidos: vendedor que atua como um tomador de pedidos interno (o atendente que fica atrás do balcão) ou externo (o vendedor que visita o gerente do supermercado). Missionário: vendedor que não está autorizado a tomar pedidos, mas de quem se espera a construção de uma boa imagem ou a instrução do cliente atual ou potencial. Por exemplo: o propagandista de um laboratório farmacêutico. Técnico: vendedor com alto nível de conhecimento técnico. Por exemplo: o engenheiro de vendas, que é, antes de tudo, um consultor para as empresas clientes. Gerador de demanda: vendedor quese vale de métodos criativos para vender produtos tangíveis (tais como: aspirador de pó, escovas de limpeza, utensílios domésticos) ou intangíveis (tais como: seguros, serviços de propaganda ou educação). Vendedor de soluções: vendedor cuja especialidade é resolver um problema dos clientes, muitas vezes relacionado com um sistema de bens ou serviços da empresa (por exemplo: sistemas de computador ou de comunicação). Alocação: decisão sobre quais clientes não poderão ficar sem produtos nos períodos de escassez. Processo de Vendas** Procura e avaliação do cliente (Prospecção) > Planejamento da Venda > Abordagem > Apresentação > Tratamento das objeções > Fechamento > Pós-venda Awareness (Atenção): Atrair a Atenção do potencial cliente Interest (Interesse): Manter o Interesse na mensagem Desire (Desejo): Despertar no cliente o Desejo de comprar o produto Action (Ação): Obter a Ação de compra métodos mais utilizados para o fechamento são43: Direto: a forma mais direta de fechar uma venda é fazer a solicitação diretamente ao cliente, sem rodeios. Formação de barreiras: ao formular várias perguntas induzindo o cliente a responder sim a todas elas, o vendedor cria certas barreiras psicológicas no cliente, fazendo com que ele pense que não existe um aparente motivo para recusar a oferta. Ofertas especiais: ofertas que motivam a compra de imediato incluem colocações do tipo “compre hoje e faça o melhor negócio: não deixe para amanhã”. 3 – Diferenças entre Vendas e Marketing 6 , o marketing “envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais. Uma das mais sucintas e melhores definições de marketing é a de suprir necessidades gerando lucro”. Vendas x Marketing Ênfase no produto x Ênfase nos desejos dos clientes Primeiro a empresa fabrica e depois define como vende x Primeiro a empresa identifica os desejos dos clientes e depois determina como fabricar e oferecer um produto que satisfaça aqueles desejos A administração é orientada para o volume de vendas x A administração é orientada para o lucro O planejamento é de curto prazo, pensando nos produtos e mercados atuais x O planejamento é de longo prazo, pensando em novos, mercados de amanhã e crescimento futuro Ênfase nas necessidades do vendedor/empresa x Ênfase nas necessidades dos clientes/consumidores O que acontece é que, ao longo do tempo, o processo de vendas tem se transformado, em virtude da crescente competição existente no mercado entre empresas de um mesmo setor. À vista disso, o foco da administração de vendas também mudou. Hoje, em função do aumento da competitividade, o foco da área de vendas passou a ser no cliente, com o objetivo de avaliar suas expectativas e necessidades. Em outras palavras, a concorrência acirrada tem feito com que a tendência atual seja a de que os vendedores adotem, de certa forma, uma postura de marketing, buscando compreender e satisfazer às necessidades dos clientes 4 – Planejamento da Força de Vendas eficiente e eficaz possível. Vale dizer que o planejamento de vendas se relaciona a todos os níveis da organização (nível estratégico, nível tático e nível operacional) Segmentação de Mercado segmentar um mercado significa escolher um grupo de consumidores, com necessidades homogêneas Kotler et al67, definem segmentação como “a prática de dividir o mercado em grupos homogêneos com base em seus perfis geográficos, demográficos, psicográficos e comportamentais Segmentação Geográfica: Trata-se de uma divisão do mercado em diferentes unidades geográficas. Por exemplo: países, estados, regiões, cidades, bairros, etc. Segmentação Demográfica ou (Socioeconômico): Trata-se da divisão do mercado em diferentes grupos, com base em variáveis demográficas. Por exemplo: idade, sexo, família, raça, estado civil, ciclo de vida (Jovem, Adulto, Idoso), geração, escolaridade, renda, classe social, etc. Segmentação Psicográfica (por Personalidade): Segmenta o mercado pelos perfis do estilo de vida dos diferentes consumidores. Por exemplo: personalidades, valores, crenças, bases culturais, atitudes, etc. Segmentação Comportamental (por Padrões de Consumo): Segmenta o mercado através dos conhecimentos, atitudes, utilização ou resposta dos clientes para determinado produto/marca. Por exemplo: hábitos de compra, intenção de compra, lealdade à marca, influê De acordo com Dionísio el al71, “a segmentação online é circunstancial, isto é, em momentos distintos podem querer operacionalizar-se segmentações diferentes, em função de objetivos específicos. Refere também que na segmentação online é o cliente que determina a que segmento pertence. E para que isso possa acontecer, é necessário criar pontos de contacto onde o cliente faça escolhas, em função das quais, se auto segmenta” Segmentação Tradicional x Segmentação Online A empresa define os segmentos: x O consumidor indica qual o segmento a que pertence: Limites claros e estáveis dos segmentos: x Limites pouco definidos: Estática x Dinâmica Centrada na empresa: x Centrada no consumidor: Utilização de um número reduzido de critérios de segmentação. X Utilização simultânea de vários conjuntos de critérios de segmentação. Feito “em gabinete” e aplicado posteriormente no relacionamento com o cliente x Feito e aplicado em tempo real, no relacionamento com o cliente. O trabalho do profissional de marketing é definir os segmentos, selecioná-los e construir as respetivas propostas de valor x O trabalho do profissional de marketing é definir regras que permitam, em função de determinados comportamentos dos consumidores, gerar propostas de valor de forma automática. – Etapas do Planejamento de Vendas (Chiavenato) - Análise do mercado: as chances de sucesso aumentam quando a organização obtém, continuamente, informações sobre o seu mercado, uma vez que isso permite que a organização se posicione adequadamente no mercado Pesquisa de mercado (pesquisa mercadológica / pesquisa de marketing): é uma importante fonte de informações sobre o mercado. Trata-se de ́um conjunto de técnicas destinadas a obter informações objetivas sobre o processo de comercialização de um produto/serviço, com o objetivo de que a empresa possa tomar decisões com um grau menor de incerteza Previsão de vendas: a previsão de vendas busca estimar o nível de vendas (a quantidade de vendas) da empresa em determinado período. Com a previsão de vendas a produção e comercialização da organização se adequa às necessidades do mercado 4 - Determinação das cotas de vendas: a cota de vendas consiste no volume de vendas fixado para uma unidade (um vendedor, um departamento, uma divisão, uma filial, um território ou um produto) 1 - Compilação de dados: 2 - Percepção e estudos dos fatores que possam reduzir a eficiência e o crescimento futuro da empresa: 3 - Formulação das suposições fundamentais: 4 - Determinação dos objetivos e metas 5 - Determinação das atividades que precisam ser exercidas para alcançar os objetivos 6 - Preparo de um cronograma dessas atividades Gobe76 , ao seu turno, explica que o planejamento de vendas é composto por 05 etapas: 1 - Avaliação das oportunidades de mercado: primeiro, a organização deve buscar sistematizar suas ações, aproveitando as oportunidades do mercado (desde que essas oportunidades estejam enquadradas dento dos objetivos e da missão da empresa). 2 - Estimativa de potencial de mercado: identificar de forma clara e objetiva o potencial de mercado (ou seja, identificar a capacidade de um mercado de determinada área geográfica ou setor da economia de absorver uma quantidade de vendas de um produto ou serviço). 3 - Previsão de vendas: essa etapa tem o objetivo de avaliar o que pode ocorrer no período seguinte (no “futuro”), com o objetivo de prever o volume de vendas. 4 - Segmentação de mercado: a segmentaçãode mercado consiste em “dividir” o mercado em partes “menores” e mais “homogêneas”, preservando-se as características “comuns” de compra e consumo. A segmentação de mercado é realizada para fornecer subsídios à organização sobre territórios, zoneamento e outros critérios que auxiliem na formulação da estratégia de vendas. 5 - Distribuição e logística: nessa etapa a organização avalia qual a melhor forma de distribuir os produtos para os segmentos mais importantes, de forma mais econômica. 5 – Organização da Força de Vendas A motivação é um processo individual! Cada pessoa deve encontrar a sua própria motivação. Motivação Intrínseca (Interna) -É pessoal. Vem de "dentro" de cada pessoa. -Decorre das necessidades pessoais e de fatores psicológicos de cada pessoa. Exemplo: Satisfação pessoal em entregar bons resultados. Motivação Extrínseca (Externa) -Decorre de fatores externos. -A liderança, os reforços e as punições podem influenciar na motivação. Exemplo: Bönus por atingime Um outro fator que também tende a gerar desmotivação nos está relacionado à Teoria do Papel. De acordo com essa teoria, é possível que o vendedor tenha que executar algumas atividades “conflituosas”, gerando um conflito de papéis. Como consequência, esse conflito de papéis tende a gerar desmotivação no vendedor. Teoria da Hierarquia das Necessidades (de Maslow) Nesse sentido, Maslow dividiu as necessidades que motivam o indivíduo em 05 categorias: necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de estima, e necessidades de autorrealização. Em outras palavras, Maslow defende a ideia de que as necessidades são hierárquicas Fisiológicas e Segurança Necessidades Inferiores (de Baixo Nível) -Necessidades Primárias - São satisfeitas por estímulos externos (através de salários, condições de trabalho, etc Sociais Estima Autorrealização Necessidades Superiores (de Alto Nível) -Necessidades Secundárias -São satisfeitas por estímulos internos (estímulos de dentro do indivíduo) 1- Fisiológica: inclui fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades do corpo. 2- Segurança: inclui segurança e proteção contra danos físicos e emocionais. 3- Social: inclui afeição, aceitação, amizade e sensação de pertencer a um grupo. 4- Estima: inclui fatores internos de estima, como respeito próprio, realização e autonomia; e fatores externos de estima como status, reconhecimento e atenção. 5- Autorrealização: a intenção de tornar-se tudo aquilo que se é capaz de ser; inclui crescimento, alcance do seu próprio potencial e autodesenvolvimento. Tanto os objetivos quanto as metas devem possuir as seguintes características: eSpecíficos, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais. (mnemônico: SMART •Específico (Specific) S •Devem ser transmitidos com clareza, para evitar interpretações distorcidas Mensurável (Mensurable) M •Deve ser possivel medir (mensurar) continuamente os objetivos e as metas •Atingível (Attainable) •Os objetivos e metas devem ser alcançaveis. De nada adianta definir algo inalcançável, isso só gera desmotivação por parte dos envolvidos e, consequentemente, abandono ao plano estabelecido Relevante (Relevant) •Os objetivos e metas são definidos para partes relevantes do processo e devem gerar impacto real na organização •Temporal (Timely) •Deve ser estabelecido um prazo para serem alcançados •Os objetivos e as metas devem ser definidos no tempo As características básicas dos serviços são: intangibilidade (imaterialidade), inseparabilidade, variabilidade (heterogeneidade) e perecibilidade Intangibilidade (Imaterialidade Os serviços não são palpáveis (isto é, não podem ser vistos, tocados, sentidos, cheirados, ouvidos ou provados). Pelo fato de o cliente não conseguir “prever” o resultado do serviço antes de adquiri-lo, ele tende a procurar por “sinais” ou “evidências” (mais “tangíveis”) da qualidade do serviço, com base em aspectos como: instalações, pessoas, equipamentos, material de comunicação, símbolos e preços. Inseparabilidade Os serviços geralmente são produzidos e consumidos ao mesmo tempo. Ou seja, a produção (execução do serviço) e consumo ocorrem simultaneamente. Em outras palavras, a produção e o consumo são inseparáveis. Variabilidade (Heterogeneidade) Os serviços são variáveis (heterogêneos), uma vez que dependem de diversos fatores (por exemplo: quem prestou o serviço, onde o serviço foi prestado, quando o serviço foi prestado, para qual cliente o serviço foi prestado, etc. Perecibilidade Os serviços são “imediatamente” perecíveis. Ou seja, os serviços são perecíveis pois não podem ser “estocados”. Em ouras palavras, a perecibilidade está relacionada ao fato de os serviços não poderem ser “estocados”. 8.1 – Spin Selling Uma das técnicas mais antigas de vendas, criada por Neil Rackham na década de 80, é focada em vendas complexas, buscando aproveitar ao máximo o potencial do vendedor para gerar os melhores resultados Segundo Oliveira, “Spin, em inglês, é uma sigla que faz referências aos quatro tipos de perguntas que devem ser feitas durante uma venda complexa: Situation, Problem, Implication e Needspayoff.” 8.2 – Programação Neurolinguística (PNL) A programação neurolinguística (PNL) é uma técnica utilizada para melhorar tanto a comunicação interna (comunicação consigo mesmo) quanto a comunicação externa (comunicação com outros indivíduos e com o meio ambiente). Quando a PNL é utilizada em vendas, o cliente é o centro do processo, pois o vendedor precisa identificar as singularidades de cada cliente, mostrando a ele que o entende, sem qualquer postura de arrogância ou superioridade 8.3 – Venda Consultiva x Venda Cruzada x Venda Sugestiva Na venda cruzada o vendedor oferece aos clientes outros produtos/serviços que agregam mais valor a experiência do cliente, e o cliente passa a ter a opção (ou não) de também adquirir esses outros produtos. Por exemplo: o cliente está contratando um seguro de vida, e o vendedor lhe oferece, também, um seguro residencial. Quanto mais o cliente estiver satisfeito com os produtos da empresa, e quanto mais a empresa construir um relacionamento duradouro com esse cliente, maior será a tendência de o cliente “aceitar” os produtos/serviços oferecidos em uma venda cruzada. O cross-selling é uma técnica de vendas que incrementa (aumenta) o relacionamento dos clientes com os bancos.1 8.4 – Storytelling Storytelling é um termo em inglês que significa “contar histórias”. Trata-se da arte de contar histórias utilizando-se de um enredo bem elaborado e uma narrativa envolvente, para transmitir uma mensagem de forma “inesquecível”. Para organizar e elaborar a previsão de vendas, as empresas costumam utilizar um procedimento contendo 03 etapas sequenciais (do nível mais “macro” para o nível mais “micro”): Projeção Macroeconômica: análise ampla da economia do país. Projeção Setorial: com base na projeção macroeconômica, a empresa realiza a análise do seu setor específico de atuação. Previsão de Vendas: por fim, com base nas projeções macroeconômica e setorial, a empresa faz a sua previsão de vendas. Normalmente, os critérios e indicadores de avaliação de desempenho dos vendedores são baseados nas cotas de vendas (metas de vendas). Negociação negociação é “um processo pelo qual duas ou mais partes trocam valores entre si e tentam concordar sobre a taxa de troca entre eles. Em outras palavras, a negociação está focada no acordo ou na barganha, nas trocas entre as partes envolvidas. As partes podem ser comprador e vendedor, organizações entre si, organização e pessoas, gestores e subordinados, pessoas e pessoas, etc.” Normalmente, a negociação decorre de situações “conflitantes”. Ou seja, na maior parte das vezes a negociação é um processo que surge como decorrência de “conflitos” existentes entre as partes. - Pelo menos duaspartes envolvidas. - As partes envolvidas apresentam conflito de interesses a respeito de um ou mais tópicos. - As partes estão, pelo menos temporariamente, juntas em um tipo especial de relacionamento voluntário. - A atividade no relacionamento considera a divisão ou troca de um ou mais recursos específicos e/ou a resolução de um ou mais assuntos intangíveis entre as partes ou entre aqueles que as representam. - Geralmente, a atividade de negociação envolve a apresentação de demandas ou propostas por uma parte e a avaliação dessas demandas ou propostas pela outra parte. Depois, é seguida por concessões e contrapropostas feitas pelas partes. Portanto, trata-se de uma atividade sequencial (e não “simultânea”). Assimetria de Informações: uma das partes sempre possui informações que a outra parte não possui Fatores Intervenientes: todas as negociações são influenciadas por “fatores intervenientes”. Os fatores intervenientes são: as percepções, as emoções e a comunicação. Comportamento Emotivo: a emoção também é uma característica que está presente nas negociações. Muitas vezes, os indivíduos tomam decisões não racionais, especialmente naqueles momentos em que estão mais “sensíveis”. 3 – Estrutura da Negociação a) Qual é a alternativa à negociação (BATNA/MAAN ou MASA): Caso o acordo não seja alcançado durante a negociação, o indivíduo (negociador) deve ter um “plano B”. Ou seja, antes do início da negociação o indivíduo já deve possuir outras “alternativas” (que poderão ser utilizadas caso o consenso/acordo não seja alcançado) Em outras palavras, a MAAN/MASA ajuda a estabelecer o “mínimo” (ou seja, a “situaçãolimite”) que determinado indivíduo “aceita” para realizar um acordo. Portanto, só “vale a pena” ao indivíduo negociar se for possível atingir esse “mínimo” desejado A sigla BATNA significa “Best Alternative to a Negotiation Agreement”. Em português, esse termo é conhecido como “Melhor Alternativa à um Acordo Negociado” (MAAN/MAANA). Tem-se, ainda, um outro termo que é comumente utilizado, chamado de MASA (Melhor Alternativa Sem Acordo). Tratam-se de termos sinônimos b) Qual o limite mínimo para um acordo negociado (Preço de Reserva): Representa o valor mínimo em que o negociador fica indiferente entre um acordo negociado e o impasse Em outras palavras, é o limite da BATNA/MASA, quando o valor negociado é igual à alternativa disponível fora da negociação. Para que seja interessante uma negociação, o valor negociado tem que ser acima do valor definido pela BATNA/MASA. c) Até que ponto (ponto-alvo) cada parte está disposta a ser flexível (Preço Alvo e Preço Limite): O Preço Alvo é o preço que o indivíduo deseja. O Preço Limite é o preço máximo ou mínimo que o indivíduo “aceita” chegar d) Quais as concessões que as partes estão dispostas a fazer (Intervalo de ZOPA/ZAP): A sigla ZOPA significa “Zone of Possibles Agreements”. Em português, esse termo é conhecido como “Zona de Acordo Possível” (ZAP). Consiste no conjunto de alternativas possíveis, para ambas as partes, definidas por limites superiores e inferiores (definidos pela BATNA), dentro das quais pode-se chegar a um consenso que satisfaça ambas as partes. Esses limites são definidos pelo Preço de Reserva de cada uma das partes A zona de acordo possível indica ao negociador qual a melhor área para um acordo. Por isso, um bom negociador deve ter conhecimento sobre as informações para ter sucesso no acordo. Os aspectos objetivos da negociação são aqueles relacionados à “lógica”, à matemática. Conceitos como “MASA”, “preço de reserva” e “ponto alvo, podem ser considerados aspectos objetivos da negociação. Os aspectos subjetivos da negociação, por sua vez, estão relacionados às percepções dos indivíduos, aos “valores” que cada indivíduo possui e que são capazes de modificar as condições de valor, poder e tempo em uma negociação. Segundo Jr e Fernandes é importante ter critérios objetivos para negociar, evitando apenas basearse na subjetivamente. Isso, pois, utilizar apenas critérios subjetivos pode prejudicar a negociação. – Processo de Negociação 05 passos bem definidos Preparação e planejamento: trata-se da etapa que acontece antes da negociação. Envolve perguntas como: Qual é a natureza do conflito? Quem está envolvido? Quais são suas percepções do conflito? Quais as metas e os resultados que devem ser alcançados? Qual a melhor maneira de desenhar a estratégia para alcançá-los? Definição de regras básicas: trata-se da etapa que define as “regras do jogo” (ou seja, define as “regras” da negociação) entre as partes. Envolve perguntas como: Quem fará a negociação? Onde ela irá acontecer? Quais as restrições (tempo, recursos, etc.)? Qual o procedimento se houver algum impasse? É também nessa etapa que as partes trocam suas propostas ou fazem suas exigências iniciais. Esclarecimento e Justificação (Esclarecimento e Justificativa): após a troca das propostas iniciais, cada parte deve explicar, ampliar, esclarecer, reforçar e justificar suas exigências originais. Em vez de confronto, é melhor informar e educar a outra parte sobre as questões mais importantes e sobre as exigências mútuas. Se houver necessidade, deve-se oferecer documentação a respeito das propostas. Barganha e solução de problemas: trata-se da etapa onde a negociação “propriamente dita” acontece. É nessa etapa que as partesfazem concessões para chegar em um consenso ou em uma “aceitação mútua”. Em outras palavras, é nessa etapa que as partes desenvolvem ações para se chegar a um “bom acordo”. É uma etapa essencial do processo de negociação. Fechamento e implantação (Conclusão e Implementação): é a última etapa do processo de negociação. Nessa etapa ocorre a formalização do acordo que foi negociado. A formalização pode se dar através de um contrato, de um acordo, ou até mesmo de um “aperto de mão”. Que cada uma das partes tenha a real disponibilidade de dar atenção ao que o outro tem a dizer. - Eliminar ao máximo as idiossincrasias e preconceitos em relação ao outro e à mensagem que ele quer passar. A parte deve compreender que o outro “lado” também é uma pessoa e, assim como ela, também tem suas demandas e necessidades – Tipos de Negociação (Estratégias de Negociação) A negociação possui um dilema fundamental, chamado de Dilema do Negociador. O Dilema do Negociador decorre da ideia de que para criar valor durante uma negociação é preciso “oferecer” (à outra parte) informações sobre os seus interesses; contudo, ao revelar seus interesses à outra parte, o indivíduo pode estar criando desvantagens para ele mesmo. 14 Negociação Distributiva (Negociação Distribuidora / Barganha Distributiva): a negociação distributiva é caracterizada pela “soma-zero”. Ou seja, para uma parte “ganhar” a outra parte tem que “perder”. Em outras palavras, qualquer ganho de uma das partes, depende da perda da outra parte (isto é, sempre que uma parte ganha, a outra perde). Uma das partes ganha, na medida em que a outra parte perde. Tratam-se de soluções ganha-perde. Negociação Competitiva Negociação Integrativa (Negociação Integradora / Barganha Integrativa): a negociação integrativa é caracterizada por soluções do tipo “ganha-ganha”. Busca-se integrar as partes. O objetivo é encontrar soluções em que todas as partes saiam ganhando. Alguns autores também chamam esse tipo de negociação de Negociação Cooperativa / Colaborativa. Negociação Distributiva (Distribuidora) Quantidade fixa de recursos para ser dividida entre as partes Eu ganho, você perde Antagonismo e oposição em relação ao outro Curto prazo Negociação Integrativa (Integradora) Quantidade variável de recursos para ser dividida entre as partes Eu ganho, você ganha Convergência, congruência e coerência com o outro Longo prazo 6 – Alternativas de Posicionamento Estratégico A intensidade com que o negociador orienta suas açõespara o relacionamento entre as pessoas e para as tarefas e seus resultados estabelece o modelo de posicionamento estratégico da negociação. 20 Uso do poder: Alto interesse na tarefa e Baixo interesse no relacionamento. Fuga: Baixo interesse na tarefa e Baixo interesse no relacionamento Amaciamento: Baixo interesse na tarefa e Alto interesse no relacionamento Barganha: Médio interesse na tarefa e Médio interesse no relacionamento Integração: Alto interesse na tarefa e Alto interesse no relacionamento. 7 – Modelo Harvard – Negociação Baseada em Princípios Conforme explica Carvalhal, “existe uma tendência entre especialistas de que o modelo de Harvard – negociações baseadas em princípios – favoreça um maior equilíbrio entre as partes.” 2 O Modelo Harvard de negociação baseia-se em 04 elementos fundamentais: Pessoas: O negociador deve sempre buscar focar em critérios objetivos, e nos interesses mútuos, evitando manter um posicionamento “rígido” na negociação Interesses: O negociador deve ser específico quanto aos seus interesses Opções: Antes de iniciar o processo de negociação, o negociador deve conhecer as diversas alternativas (opções) da negociação (levando-se em consideração os interesses das partes). Ou seja, o negociador deve estar aberto às opções (e não apenas a uma “única alternativa”, que poderá prejudicar a negociação). Deve-se buscar criar opções de “ganho mútuo”, ou seja, deve-se buscar alternativas com soluções “ganha-ganha” Critérios: A definição de critérios é fundamental para o método Harvard. Afinal, o método é baseado em princípios. Portanto, os critérios devem ser objetivos, claros, justos, equilibrados, compreensíveis, aplicáveis e facilmente aceitos por todas as partes, para que haja imparcialidade e eficiência durante a negociação. Assim, busca-se preservar o relacionamento e a possibilidade de negócios futuros. Negociações com uma Terceira Parte Mediador: trata-se de uma “terceira parte neutra, que facilita uma solução negociada utilizando a razão e a persuasão, sugerindo alternativas, e assim por diante. Os mediadores são muito utilizados em negociações trabalhistas e em disputas jurídicas cíveis.” O autor explica que a “intensidade do conflito não pode ser muito alta, pois a mediação funciona melhor sob níveis moderados de conflito Árbitro: consiste em uma “terceira parte com autoridade para ditar os termos de um acordo. A arbitragem pode ser voluntária (requerida pelas partes) ou compulsória (imposta por lei ou contrato). O principal benefício da arbitragem com relação à mediação é que ela sempre resulta em uma solução.” Conciliador: trata-se de uma “terceira parte confiável que estabelece uma comunicação informal entre os oponentes.” O autor explica que os conciliadores “também se dedicam a levantar os fatos, interpretar as mensagens e persuadir os oponentes a chegar a um acordo.” Consultor: consiste em uma “terceira parte habilitada e imparcial que busca facilitar a resolução de um problema por meio da comunicação e da análise, apoiado por seu conhecimento sobre administração de conflitos. VISÃO GERAL DO MARKETING marketing “envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais. Uma das mais sucintas e melhores definições de marketing é a de suprir necessidades gerando lucro” A banca tentará te enganar dizendo que o marketing é um processo relacionado apenas a determinado setor da organização. Não caia nessa!!! Embora em algumas empresas exista, de fato, um “setor de marketing” específico, a responsabilidade por gerar valor e atender às necessidades do cliente é de todos os setores e funcionários da organização. Portanto, atualmente, sabe-se que o marketing é um processo que percorre toda a organização e está relacionado a todos os setores da organização. – Dimensões do Marketing Holístico Marketing Interno: tem por objetivo assegurar que todos na organização adotem os princípios de marketing apropriados, especialmente a alta gerência. Marketing Integrado: o marketing integrado visa a assegurar que múltiplos meios para criar, entregar e comunicar valor sejam empregados e combinados de maneira ideal. Marketing de Relacionamento: busca estabelecer relacionamentos profundos e multifacetados com clientes, membros de canal e outros parceiros de marketing Marketing de Desempenho: o marketing de desempenho compreende os ganhos do negócio como decorrência das atividades e programas de marketing, além de abordar questões mais amplas e seus efeitos jurídicos, éticos, sociais e ambientais Objetivos da Gestão de Marketing Moderno Desenvolver estratégias e planos de marketing. - Capturar insights e desempenho de marketing. - Estabelecer conexão com os clientes. - Construir marcas fortes. - Modelar as ofertas de mercado. - Entregar e comunicar valor. - Gerar, com sucesso, crescimento a longo prazo. – Orientações da organização em relação ao Mercado Orientação para a produção: é um dos mais antigos conceitos de negócio. Baseia-se na ideia de que os consumidores preferem produtos “fáceis” de encontrar e de “baixo custo”. As empresas orientadas para a produção buscam alta eficiência na produção, baixos custos e distribuição em massa de seus produtos. Orientação para o produto: Baseia-se na ideia de que os consumidores preferem produtos de maior qualidade e desempenho, ou produtos que possuam características inovadoras Orientação para vendas: Baseia-se na ideia de que os consumidores e as empresas não vão, espontaneamente, comprar os produtos de uma organização em quantidade “suficiente” para a organização. Orientação para marketing: A orientação para marketing baseia-se na filosofia de “sentir e responder”, focada no cliente. O objetivo não é encontrar o “cliente certo” para o seu produto; mas sim encontrar o “produto certo” para o seu cliente. Levitt faz uma comparação entre a orientação para vendas e a orientação para marketing. De acordo com o autor, “a venda está voltada para as necessidades do vendedor; o marketing, para as necessidades do comprador Orientação para marketing holístico: O marketing holístico considera que “tudo é importante” e que é necessária uma visão integrada e abrangente. Ele reconhece e harmoniza o escopo e as complexidades das atividades de marketing, bem como fornece uma visão geral das 04 dimensões que caracterizam o marketing holístico (interno, integrado, de relacionamento e de desempenho). Demanda negativa: os consumidores não gostam do produto e podem até mesmo pagar para evitá-lo. Demanda inexistente: os consumidores não conhecem o produto ou não estão interessados no produto. Demanda latente: os consumidores compartilham uma forte necessidade que não pode ser satisfeita por qualquer produto existente no mercado. Demanda em declínio: os consumidores passam a comprar o produto com menor frequência ou então deixam de comprar o produto. Demanda irregular: as compras dos consumidores podem ser sazonais ou variar de acordo com o mês, a semana, o dia ou o horário. Demanda plena: os consumidores compram todos os produtos colocados no mercado. Demanda excessiva: há mais consumidores interessados em comprar o produto do que produtos disponíveis. Ou seja, a demanda é maior do que a oferta. Demanda indesejada: os consumidores se sentem atraídos por produtos que têm consequências sociais indesejadas MIX DE MARKETING / COMPOSTO DE MARKETING 1 – 04 P´s (Composto de Marketing / Mix de Marketing) produto, preço, praça (ou ponto de venda) e promoção (do inglês, product, price, place e promotion). O princípio do “composto de marketing” é baseado no conceito de que a empresa produz um produto ou serviço (Produto), o consumidor é informado sobre a existência desse produto (Promoção), que deve ser distribuído para diversos locais de venda (Praça) e a empresa estabelece um valor para esse produto ou serviço (Preço). Portanto,o composto de marketing busca a segmentação com o objetivo de melhor atender seu público-alvo Produto Produto Básico: Refletem os benefícios desejados pelo público prometidos em troca da realização do comportamento. Por exemplo: um produto que oferece maior segurança para as crianças. Produto Real: Se refere às características de quaisquer bens ou serviços oferecidos/promovidos. Produto Aumentado: Trata-se de bens e serviços “adicionais”, com o objetivo de alterar o comportamento ou aumentar o apelo. Por exemplo: treinamento para auxiliar o consumidor a utilizar o produto. Preço está relacionado “̀às decisões e ações associadas ao estabelecimento de objetivos e políticas de fixação de preços e à determinação dos preços dos produtos.” O valor percebido pelo cliente está relacionado à relação “custo x benefício” atribuída pelo cliente a determinado produto/serviço. Ou seja, o valor percebido pelo cliente consiste em uma “comparação” que o cliente faz entre o que ele dá à empresa (custo) e o que ele recebe em troca (benefício). Praça terceiro elemento do mix de marketing (composto de marketing) é a praça, que também é chamada de ponto de venda ou canal de distribuição Promoção promoção é definida como “comunicações persuasivas destacando benefícios, características, preço justo e facilidade de acesso. Marketing Direto: O marketing direto consiste na utilização de sistemas interativos de comunicação, que tem por objetivos obter “respostas diretas” de clientes específicos e/ou potenciais, sem a utilização de intermediários. Isso é feito através da utilização de Banco de Dados e do Marketing de Relacionamento. Por exemplo: telemarketing, mala direta, internet, etc. Marketing Interativo: Consistem em “atividades e programas online, destinados a envolver clientes atuais ou potenciais e, direta ou indiretamente, aumentar a conscientização, melhorar a imagem ou gerar vendas de bens e serviços”.36 O marketing interativo tem por objetivo a “troca de informações” entre a organização e seus clientes atuais ou potenciais. No marketing interativo são utilizadas técnicas para incentivar a interação do público-alvo com a organização. Busca-se “conhecer” melhor e se “aproximar” do público-alvo por meio da interação Venda Pessoal: Consiste em apresentar o produto “pessoalmente” (cara a cara) ao cliente. O objetivo é comunicar ao cliente que o produto está disponível e apresentar suas características e benefícios, responder a perguntas e estimular a venda. Em outras palavras, a comunicação integrada de marketing visa criar uma imagem de marca diferenciada, consistente e sustentável na mente do consumidor, através de uma mensagem única e compreensível. 42 2 – 04 P´s do Marketing “Moderno” Pessoas: refletem, em parte, o marketing interno e o fato de que os funcionários são fundamentais para o sucesso do marketing. Processos: refletem toda a criatividade, a disciplina e a estrutura incorporadas à administração de marketing. As empresas devem evitar planejamento e tomada de decisão ad hoc (“aqui e agora”) e assegurar que ideias e conceitos avançados de marketing desempenhem o devido papel em tudo o que fazem. Programas: refletem todas as atividades da empresa direcionadas aos consumidores. Eles englobam os antigos 4Ps e também uma gama de outras atividades de marketing que podem não se encaixar perfeitamente à antiga visão de marketing. Independentemente de serem on-line ou off-line, tradicionais ou não, essas atividades devem ser integradas de tal forma que seu todo seja maior do que a soma de suas partes (devem gerar sinergia) e que realizem múltiplos objetivos para a empresa. Performance: envolve o leque de possíveis indicadores de resultado que tenham implicações financeiras e não financeiras (lucratividade, brand equity e customer equity) e implicações que transcendem a própria empresa (responsabilidade social, no contexto jurídico, ético e comunitário) Nesse caso, os 08 Ps seriam: produto, preço, praça, promoção, pessoas, processos, Palpabilidade/Posicionamento e performance. Palpabilidade/Posicionamento (ou evidência física): consiste em observar o ambiente onde o produto vendido ou o serviço é prestado. Trata-se da maneira como a empresa interage com o cliente e o ambiente em que isso ocorre. Consiste no posicionamento estratégico da empresa. Em outras palavras, consiste na percepção do ambiente 3 – 04 C´s (Composto de Marketing sob a Perspectiva do Cliente) Cliente (Consumidor): substitui o elemento “produto”. O foco está no cliente. Portanto, a organização deve buscar compreender as necessidades de seus clientes com o objetivo de satisfazer essas necessidades. Custo: substitui o elemento “preço”. O custo é mais “abrangente” do que o preço. O custo envolve, além do preço (custos financeiros), fatores como o tempo e esforços (custos não financeiros) que o cliente despende para adquirir o produto. Conveniência: substitui o elemento “praça”. A conveniência é uma abordagem mais ampla que a “praça” e é orientada ao cliente. O que se busca é entender como o cliente prefere comprar (online, loja física, etc.), com o objetivo de deixar o produto facilmente e convenientemente disponível para que o cliente seja capaz de comprá-lo sem dificuldades. Comunicação: substitui o elemento “promoção”. A comunicação é o elemento chave do marketing. A comunicação exige a interação entre a empresa e o cliente, através dos meios de comunicação disponíveis. SOAR Por acreditarem que o modelo dos 04 P´s era inadequado para os serviços, Beaven e Scotti propuseram uma alternativa aos 04 P´s “tradicionais”. Esse modelo de Composto de Marketing para serviços é conhecido como SOAR: Script do serviço: substitui o elemento “produto”. Representa as impressões e imagens mentais armazenadas na memória do cliente ao longo do processo de prestação do serviço. Os scripts devem ser considerados na elaboração de ofertas de serviços para se adequar às impressões dos clientes Outlay (Custo): substitui o elemento “preço”. Envolve todos os custos (dinheiro, tempo e esforço) que o cliente despende ao adquirir o serviço e ao participar dele Accommodation (Acomodação): substitui o elemento “praça” (“distribuição”). Envolve a localização do serviço, as instalações, o layout, a organização do trabalho e as horas de funcionamento, com o objetivo de minimizar qualquer barreira que o cliente possa ter para consumir e participar do serviço. Ou seja, o consumidor deve ter suas necessidades satisfeitas e a organização deve acomodá-lo com acessibilidade aos serviços Representation (Representação): substitui o elemento “promoção”. Esse elemento busca que seja prometido ao cliente apenas o que pode ser cumprido, fazendo do cliente o personagem principal do serviço, com o objetivo de satisfazer suas expectativas e necessidades. Nesse sentido, deve-se dar ao cliente a experiência de que ele seja “representado” pelo material de divulgação do serviço, com o objetivo de que o cliente se identifique com esse material. NOÇÕES DE MARKETING DIGITAL Marketing Tradicional Foco na audiência alcançada Comunicação unilateral – uma via Altos custos de produção e execução Ações de longo prazo (slow plan) Difícil mensurar os resultados Marketing Digital Foco na qualificação do público-alvo Comunicação bilateral – dupla via Baixos custos de produção e execução Ações em tempo real Fácil e rápida mensuração do todo Tráfego se refere à “movimentação” de usuários que navegam entre páginas na internet. Tráfego qualificado, por sua vez, consiste naquele que tem um maior potencial de “conversão O lead, ao seu turno, consiste em um consumidor em potencial que, de alguma forma, demonstrou interesse no produto ou serviço da organização. Esse consumidor demonstra o seu interesse por meio de conversões. Em outras palavras, o consumidor cede informações pessoaisà empresa (tais como nome, e-mail, telefone, etc.), em troca de algum conteúdo da empresa (um ebook gratuito, por exemplo) ou de alguma outra oferta de valor A conversão, por fim, significa fazer com que o usuário (de um site, por exemplo) cumpra determinada ação que tenha certo valor mensurável para o negócio 1 – Inbound Marketing Halligan e Shah (2010), criadores do termo, definem inbound marketing “como um método para atrair, envolver e encantar pessoas a fim de alavancar uma empresa que oferece valor e constrói confiança. Com as mudanças promovidas pela tecnologia, a estratégia de inbound oferece uma forma de fazer negócios de um jeito mais humano e prestativo.” (2016) afirma que “uma característica evidente do inbound marketing é o foco na geração de leads e na nutrição deles através de um funil de vendas” Vejamos algumas diferenças entre inbound marketing e outbound marketing (marketing tradicional): A metodologia de inbound marketing é composta por 04 etapas principais 1 - Atrair: trata-se de conseguir tráfego qualificado para os canais digitais. Nessa etapa, busca-se fazer com que pessoas “estranhas” se tornem visitantes regulares por meio da disponibilização de conteúdo relevante 2 - Converter: o objetivo é conseguir um grande número de visitantes no canal digital e convertê-los em leads. 3 - Vender: trata-se de buscar a consolidação da venda. Isto é, depois de “nutrir” os leads com conteúdos relevantes, é preciso avaliar em qual estágio os leads se encontram para sua transformação em clientes. 4 – Encantar (Fidelizar): trata-se de construir um relacionamento sólido com o cliente, com credibilidade e confiança. A relação com o cliente não termina depois da compra. Portanto, a estratégia de inbound busca continuar uma cooperação com os clientes já conquistados, seguindo com a oferta de conteúdo de qualidade e relevante. O que se busca é fazer com que o cliente se identifique e se encante pela marca, transformando-se em um “embaixador” da marca. Em outras palavras, busca-se fazer com que o cliente vire um “promotor da marca” e indique a empresa para seu círculo de amizades (assim, mais clientes serão atraídos para o negócio). Révillion el al explicam que “uma das principais vantagens do inbound marketing é o nível de segmentação do público. Por incluir uma série de ações que objetivam despertar o interesse das pessoas por meio de conteúdo relevante e útil, o inbound marketing atrai um público extremamente segmentado, ou seja, o target correto. Essa segmentação qualificada facilita a inserção do público no funil de conversão. Assim, uma estratégia de inbound marketing bem elaborada consegue aumentar um público e deixá-lo mais qualificado.” Dentre outras vantagens do inbound marketing podem-se citar: -alcançar os usuários no momento em que eles estão precisando -aproximação com os clientes -criar uma relação de confiança e credibilidade -elevada taxa de conversão -ótimo custo-benefício (quando comparado às campanhas de marketing tradicional) -maior poder de persuasão Copywriting Ferreira explica que “Copywriting é a arte da escrita persuasiva para influenciar as pessoas a tomarem uma ação”. Para o autor, copywriting significa “palavras que vendem Segundo Lipinski58, existem 07 fatores importantes de copywriting para serem utilizados na produção de um conteúdo: 1 - Conheça seu público 2 - Ofereça algo que gere valor para o consumidor 3 - Prove o que está dizendo 4 - Assuma erros 5 - Ofereça seu produto como algo único e exclusivo 6 - Faça lead concordar com o que você está dizendo 7 - Conte histórias da sua empresa ou de seus clientes Os principais gatilhos mentais utilizados no inbound marketing são Reciprocidade: quando alguém nos dá algo sem pedir nada em troca, nos sentimos na “obrigação” (mesmo que inconscientemente) de retribuir (ou seja, de dar algo em troca). Autoridade: trata-se de posicionar a marca (produto ou empresa) como líder de mercado. O comportamento da empresa e dos funcionários deve seguir essa linha para demonstrar autoridade no que dizem e fazem. Isso gera confiança nas pessoas e aumenta a probabilidade de conversão. Prova social: por sermos seres sociais, somos influenciados pelo que as outras pessoas estão utilizando, fazendo ou falando. Portanto, tendemos a gostar de coisas somente pelo fato de outras pessoas gostarem. Portanto, esse gatilho tem por objetivo demonstrar a popularidade do produto/serviço para desencadear um estímulo de desejo de compra imediata Novidade: as pessoas adoram novidades, não é mesmo? Quando o produto ou serviço é anunciado como novidade, gatilhos mentais são ativados estimulando o desejo de compra. Por isso, de tempos em tempos, as empresas devem buscar anunciar novidades para manter o interesse de seu público Escassez e Urgência: Se algo é muito abundante, não é tão valorizado assim. Por que o ouro é tão valorizado? Porque é um dos metais mais escassos do planeta. A ideia é exatamente essa Comprometimento: Esse gatilho está relacionado à garantia. O Gatilho Mental do Comprometimento funciona porque todos os indivíduos gostam de saber que o produto ou serviço é “garantido” (ou seja, o indivíduo gosta de ter uma “garantia” caso o produto não atenda às suas necessidades). Antecipação: Trata-se de um gatilho muito utilizado em “lançamentos” de produtos (comumente, é utilizado juntamente com o gatilho da novidade). Curiosidade: O indivíduo tende a ser curioso. Portanto, a curiosidade leva o indivíduo a buscar conhecimentos, buscar ser surpreendido e a aprender coisas novas. Comparação: Normalmente, esse gatilho é utilizado quando estamos trabalhando com um produto ou serviço de ticket alto (preço mais alto). Assim, busca-se mostrar ao consumidor que o valor do produto ou serviço que estamos apresentando não é tão alto assim (o que se busca mostrar é que o produto está muito barato!!!) Comunidade: O indivíduo gosta de pertencer a grupos (o indivíduo é gregário). Os indivíduos gostam de “ser aceitos” em grupos (gostam de “status”). E é exatamente por isso que o Gatilho Mental da Comunidade funciona bem. 4 – 8 P´s (Mix de Marketing Digital) Pesquisa: está relacionado ao estudo do comportamento dos consumidores. Consiste na definição do perfil do público-alvo e do modo como ele se comporta na internet. Planejamento: relaciona-se com a adaptação de uma estratégia de comunicação a partir do que gera mais engajamento entre os clientes em potencial. Além disso, também está relacionado a descobrir clientes em potencial que podem estar em estágios da decisão de compra distintos. Produção: Trata-se do momento em que o planejamento é operacionalizado, ou seja, é quando os conteúdos que vão vender os bens e serviços são selecionados. A produção pode incluir a programação das ferramentas de e-mail marketing e a criação de blogs e perfis em redes sociais, além de canais no YouTube. Além disso, sempre que possível, deve haver integração entre todas as ferramentas selecionadas Publicação: está ligado à ideia de publicar os conteúdos em suas respectivas mídias (canais digitais). Promoção: está relacionado com as estratégias de marketing digital e com a produção e a divulgação de informações e conteúdos “virais”. Propagação: as redes sociais são essenciais na atualidade, pois oferecem diferentes maneiras para propagar conteúdos. Portanto, devem ser escolhidas as redes sociais mais adequadas para cada bem ou serviço. É importante que o conteúdo seja analisado para que possa gerar relevância para o cliente em potencial e para que as redes mais adequadas sejam escolhidas Personalização: envolve a customização da comunicação, considerando diretamente a segmentação do público-alvo Precisão: representa uma das grandes vantagens do marketing digital, pois oferece a possibilidade de coleta de dados e análise de informações tanto positivas quanto negativassobre as estratégias executadas. As métricas do marketing digital costumam oferecer maior exatidão (quando comparadas às métricas do marketing tradicional) e, assim, são melhores para orientar e reduzir determinados subjetivismos que podem emergir para próximos planejamentos. Além disso, a internet oferece ferramentas gratuitas que permitem coletar e interpretar dados, como o Google Analytics e o Facebook Insights, o que assegura o retorno sobre determinado investimento, por menor que ele eventualmente seja. SATISFAÇÃO, EXPECTATIVAS E VALOR PERCEBIDO PELO CLIENTE “a satisfação reflete os julgamentos comparativos de uma pessoa sobre o desempenho percebido de um produto em relação as suas expectativas. Se o desempenho não atinge as expectativas, o cliente fica decepcionado. Se o desempenho alcança as expectativas, o cliente fica satisfeito. Se o desempenho supera as expectativas, o cliente fica encantado.” Valor Percebido pelo Cliente Desses conceitos, pode-se extrair que o valor percebido pelo cliente (valor para o cliente) está relacionado à relação “custo x benefício” atribuída pelo cliente a determinado produto/serviço. Ou seja, o valor percebido pelo cliente consiste em uma “comparação” que o cliente faz entre o que ele dá à empresa (custo) e o que ele recebe em troca (benefício). Pode-se dizer, por fim, que o grau de percepção de valor pelo cliente, em relação ao produto ou serviço, é dinâmico, podendo variar de acordo com o momento 3.1 – Tríade do Valor (Qualidade, Serviço e Preço) MARKETING DE RELACIONAMENTO E RETENÇÃO DE CLIENTES Em suma, o marketing de relacionamento tem por objetivo estimular a lealdade dos clientes em relação à marca/empresa, através do contato constante com o cliente. O marketing de relacionamento não se preocupa especificamente com a venda de produtos ou serviços; mas sim com a construção de um relacionamento duradouro, decorrente da satisfação do cliente que, consequentemente, acaba tornando o cliente “fiel” à empresa (ou seja, acaba “retendo” o cliente) Existe um termo chamado de Clientecentrismo (Cliente-cêntrico). Trata-se de uma abordagem em que a organização coloca o cliente no “centro” de todas as estratégias, planos e ações da empresa CRM O CRM é uma “estratégia de negócios voltada ao entendimento e antecipação das necessidades dos clientes atuais e potenciais de uma empresa. O CRM envolve capturar os dados do cliente por todos meios de acesso, consolidá-los em um banco de dados centralizado, analisá-los, distribuir os seus resultados para os gestores estratégicos gerarem ações mercadológicas junto aos clientes.” - Identificar os clientes e classificá-los de acordo com o seu grau de importância. - Diferenciar os clientes de acordo com o seu valor para a empresa com o objetivo de concentrar seus esforços nos clientes de maior valor e clientes potenciais. - Interagir com o cliente utilizando as ferramentas tecnológicas e o contato pessoal para saber o que ele pensa. É um processo de aprendizado, de troca de informações com o cliente. - Utilizar as informações colhidas durante a interação e transformá-las em ações importantes relacionadas aos produtos e/ou serviços da empresa, que atendam às necessidades individuais dos clientes por meio da personalização de procedimentos ou aspectos comportamentais da empresa 1 - Cliente potencial: o cliente está interessando em comprar algo da empresa 2 - Cliente pesquisador: o cliente visita a empresa, pelo menos uma vez. 3 - Cliente eventual: o cliente compra algo ocasionalmente na empresa. 4 - Cliente assíduo: o cliente compra diversos itens regularmente na empres 5 - Cliente divulgador: o cliente compra itens regularmente na empresa, e convence outras pessoas a comprarem na empresa. 1 - Lealdade cognitiva: é o primeiro nível da lealdade. O cliente acredita que o desempenho da marca é superior a outras marcas, de acordo com as informações que possui 2 - Lealdade afetiva: é o segundo nível da lealdade. O cliente desenvolve um afeto pela marca, em decorrência de diversas “satisfações” que ele experimentou em suas ocasiões de consumo. O cliente passa a ter um sentimento emocionalmente positivo em relação à marca 3 - Lealdade conativa: é o terceiro estágio da lealdade. Essa fase surge como decorrência de diversos episódios repetidos de afeto positivo em relação à marca 4 - Lealdade de ação: é o quarto e último estágio da lealdade. O cliente passa a comprar o produto por inércia. A intenção (da fase anterior) é convertida em ação (prontidão de recompra), acompanh Deserção Desertor de preço: trata-se do cliente que abandona a empresa e muda para outro concorrente que oferece produtos e serviços mais baratos. Geralmente, esse é o tipo de cliente menos fiel. Desertor de produto: trata-se do cliente que abandona a empresa e muda para outro concorrente que oferece produtos e serviços de melhor qualidade. Geralmente, esse é o tipo de cliente mais difícil de “trazer de volta” à organização. Desertor de serviço: trata-se do cliente que abandona a empresa e muda para outro concorrente por conta de processos inadequados de atendimento aos clientes. Ou seja, o cliente despreza o serviço de atendimento ao cliente prestado pela organização. Por exemplo: descumprimento de promessas, funcionários mal trei Desertor de mercado: trata-se do cliente que abandona a empresa por questões de mercado. Por exemplo: mudança de endereço de residência ou falência da empresa. Desertor tecnológico: trata-se do cliente que abandona a empresa pois tem a necessidade de consumir produtos ou serviços de outra tecnologia. Por exemplo: cliente que deixa de viajar de trem e passa a viajar de avião. Desertor organizacional: trata-se do cliente que abandona a empresa em decorrência de divergências “políticas” da organização. Em outras palavras, o cliente abandona a empresa em virtude de relações de amizades desenvolvidas em clubes, reuniões sociais, etc. Call Center Opt-in: Trata-se de um conceito remoto de vendas inovador, em que são aplicados métodos de marketing digital com automação de processos de venda no call center para aumentar o desempenho da equipe de vendas. O multicanal (multichannel) consiste em uma estratégia (modelo de negócio) de disponibilizar diversos canais de atendimento ao consumidor, para que ele escolha por qual canal prefere entrar em contato com a organização. No multicanal, os canais atuam de forma “independente” uns dos outros. O omnichannel, por sua vez, também consiste na estratégia (modelo de negócio) de disponibilizar diversos canais de atendimento ao consumidor, para que ele escolha por qual canal prefere entrar em contato com a organização Contudo, a grande diferença é que no ominichannel os canais estão integrados por um sistema que gerencia a experiência do cliente e possibilita um “fluxo contínuo” entre os canais. Reclamação Instrumental: Essa reclamação é realizada com o objetivo de se alterar algum estado indesejável. Ou seja, o cliente que “reclama” espera que o funcionário/empresa corrija determinada situação. Reclamação Não-Instrumental: Essa reclamação é realizada com o objetivo de expressar a insatisfação. Ou seja, o cliente que “reclama” tem por objetivo principal expressar a sua insatisfação, sem qualquer expectativa de que o estado indesejável seja alterado (ou seja, sem qualquer expectativa de que a situação indesejável seja modificada / corrigida). ouvidoria pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.” Para Paixão1 , “o órgão de ouvidoria tem uma vital importância dentro da empresa, pois, embora tenha uma atuação destituída de qualquer poder decisório, mantém relevante papel no aspecto de conferir junto ao público uma posição de crédito à empresa, pois o maior anseio do cliente, hoje, diante de tantas situações negativas dentrodos três poderes do Estado, é o conforto de gozar da oportunidade de ser ouvido. O profissional que trabalha na ouvidoria é conhecido como “ombudsman” (ou “ouvidor”). O componente organizacional de ouvidoria deve ser constituído pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil que tenham clientes pessoas naturais, inclusive empresários individuais, ou pessoas jurídicas classificadas como microempresas e empresas de pequeno porte, nos termos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 . Ficam dispensados de constituir ouvidoria os bancos comerciais sob controle societário de bolsas de valores, de bolsas de mercadorias e futuros ou de bolsas de valores e de mercadorias e futuros que desempenhem exclusivamente funções de liquidante e custodiante central, prestando serviços às bolsas e aos agentes econômicos responsáveis pelas operações nelas cursadas. I - atender em última instância as demandas dos clientes e usuários de produtos e serviços que não tiverem sido solucionadas nos canais de atendimento primário da instituição; e II - atuar como canal de comunicação entre a instituição e os clientes e usuários de produtos e serviços, inclusive na mediação de conflitos Conforme vimos anteriormente, a ouvidoria é um canal direto de pós-atendimento Art. 4º A estrutura da ouvidoria deve ser compatível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas de cada instituição o. A ouvidoria não pode estar vinculada a componente organizacional da instituição que configure conflito de interesses ou de atribuições, a exemplo das unidades responsáveis por negociação de produtos e serviços, gestão de riscos, auditoria interna e conformidade (compliance). É admitido o compartilhamento de ouvidoria pelas instituições, observadas as seguintes situações e regras: I - a instituição integrante de conglomerado composto por pelo menos duas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil pode compartilhar a ouvidoria constituída em qualquer das instituições autorizadas a funcionar II - a instituição não enquadrada no disposto no inciso I do caput pode compartilhar a ouvidoria constituída: a) em empresa ligada, conforme definição de que trata o § 1º; ou b) na associação de classe a que seja filiada ou na bolsa de valores ou bolsa de mercadorias e futuros ou bolsa de valores e de mercadorias e futuros nas quais realize operações; III - a cooperativa singular de crédito filiada a cooperativa central pode compartilhar a ouvidoria constituída na respectiva cooperativa central, confederação de cooperativas de crédito ou banco do sistema cooperativo; e a cooperativa singular de crédito não filiada a cooperativa central pode compartilhar a ouvidoria constituída em cooperativa central, federação de cooperativas de crédito, confederação de cooperativas de crédito ou associação de classe da categoria I - as quais uma participe com 10% (dez por cento) ou mais do capital da outra, direta ou indiretamente; e II - as quais acionistas com 10% (dez por cento) ou mais do capital de uma participem com 10% (dez por cento) ou mais do capital da outra, direta ou indiretamente. § 2º O disposto no inciso II, alínea "b", do caput, não se aplica a bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, associações de poupança e empréstimo e sociedades de arrendamento mercantil que realizem operações de arrendamento mercantil financeiro § 3º O disposto nos incisos II, alínea "b", e IV, do caput, somente se aplica a associação de classe ou bolsa que possuir código de ética ou de autorregulação efetivamente implantado, ao qual a instituição tenha aderido. Contudo, a Resolução também prevê outras hipóteses para que Instituições que não pertençam a um conglomerado financeiro possam ter uma ouvidoria compartilhada. São elas (art. 5, II, III e IV): a) Empresa ligada b) a associação de classe a que seja filiada ou na bolsa de valores ou bolsa de mercadorias e futuros ou bolsa de valores e de mercadorias e futuros nas quais realize operações A ouvidoria deve IV - manter o conselho de administração, ou, na sua ausência, a diretoria da instituição, informado sobre os problemas e deficiências detectados no cumprimento de suas atribuições e sobre o resultado das medidas adotadas pelos administradores para solucioná- los § 1º O atendimento prestado pela ouvidoria: I - deve ser identificado por meio de número de protocolo, o qual deve ser fornecido ao demandante; II - deve ser gravado, quando realizado por telefone, e, quando realizado por meio de documento escrito ou por meio eletrônico, arquivada a respectiva documentação; e III - pode abranger: a) excepcionalmente, as demandas não recepcionadas inicialmente pelos canais de atendimento primário; e b) as demandas encaminhadas pelo Banco Central do Brasil, por órgãos públicos ou por outras entidades públicas ou privadas § 2º O prazo de resposta para as demandas não pode ultrapassar dez dias úteis, podendo ser prorrogado, excepcionalmente e de forma justificada, uma única vez, por igual período, limitado o número de prorrogações a 10% (dez por cento) do total de demandas no mês, devendo o demandante ser informado sobre os motivos da prorrogação III - garantir o acesso gratuito dos clientes e dos usuários ao atendimento da ouvidoria, por meio de canais ágeis e eficazes, inclusive por telefone, cujo número deve ser: a) divulgado e mantido atualizado em local visível ao público no recinto das suas dependências e nas dependências dos correspondentes no País, bem como nos respectivos sítios eletrônicos na internet, acessível pela sua página inicial; b) informado nos extratos, comprovantes, inclusive eletrônicos, contratos, materiais de propaganda e de publicidade e demais documentos que se destinem aos clientes e usuários; e c) inserido e mantido permanentemente atualizado em sistema de registro de informações do Banco Central do Brasil. Parágrafo único. As informações relativas às demandas recebidas pela ouvidoria devem permanecer registradas no sistema mencionado no inciso I pelo prazo mínimo de cinco anos, contados da data da protocolização da ocorrência. Art. 8º O estatuto ou o contrato social, conforme a natureza jurídica da sociedade, deve dispor, de forma expressa, sobre os seguintes aspectos: I - a finalidade, as atribuições e as atividades da ouvidoria; II - os critérios de designação e de destituição do ouvidor; III - o tempo de duração do mandato do ouvidor, fixado em meses; e IV - o compromisso formal no sentido de § 2º As alterações estatutárias ou contratuais exigidas por esta Resolução relativas às instituições que optarem pela faculdade prevista no art. 5º, incisos I e III, podem ser promovidas somente pela instituição que constituir a ouvidoria. § 3º As instituições que não constituírem ouvidoria própria em decorrência da faculdade prevista no art. 5º, incisos II e IV, devem ratificar a decisão na primeira assembleia geral ou na primeira reunião de diretoria realizada após tal decisão. Art. 9º As instituições referidas no art. 2º devem designar perante o Banco Central do Brasil os nomes do ouvidor e do diretor responsável pela ouvidoria § 1º O diretor responsável pela ouvidoria pode desempenhar outras funções na instituição, inclusive a de ouvidor, exceto a de diretor de administração de recursos de terceiros. § 2º Nos casos dos bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, associações de poupança e empréstimo e sociedades de arrendamento mercantil que realizem operações de arrendamento mercantil financeiro, que estejam sujeitos à obrigatoriedade de constituição de comitê de auditoria, na forma da regulamentação, o ouvidor não poderá desempenhar outra função, exceto a de diretor responsávelpela ouvidoria Art. 10. Nas hipóteses previstas no art. 5º, incisos I, III e IV, o ouvidor deve: I - responder por todas as instituições que compartilharem a ouvidoria; e II - integrar os quadros da instituição que constituir a ouvidoria. Art. 12. O diretor responsável pela ouvidoria deve elaborar relatório semestral quantitativo e qualitativo referente às atividades desenvolvidas pela ouvidoria, nas datas-base de 30 de junho e 31 de dezembro. Parágrafo único. O relatório de que trata o caput deve ser encaminhado à auditoria interna, ao comitê de auditoria, quando constituído, e ao conselho de administração ou, na sua ausência, à diretoria da instituição. 3. As instituições referidas no art. 2º devem divulgar semestralmente, nos respectivos sítios eletrônicos na internet, as informações relativas às atividades desenvolvidas pela ouvidoria, inclusive os dados relativos à avaliação direta da qualidade do atendimento de que trata o art. 16 Art. 14. O Banco Central do Brasil poderá estabelecer o conteúdo, a forma, a periodicidade e o prazo de remessa de dados e de informações relativos às atividades da ouvidoria Art. 15. As instituições referidas no art. 2º devem adotar providências para que os integrantes da ouvidoria que realizem as atividades mencionadas no art. 6º sejam considerados aptos em exame de certificação organizado por entidade de reconhecida capacidade técnica. 1º O exame de certificação deve abranger, no mínimo, temas relativos à ética, aos direitos do consumidor e à mediação de conflitos. I - estruturada de forma a obter notas entre 1 e 5, sendo 1 o nível de satisfação mais baixo e 5 o nível de satisfação mais alto; II - disponibilizada ao cliente ou usuário em até um dia útil após o encaminhamento da resposta conclusiva de que trata o art. 6º, inciso III, e § 2º; e III - concluída em até cinco dias úteis após o prazo de que trata o inciso II. Art. 18. Os dados relativos à avaliação mencionada no art. 16 devem ser: I - armazenados de forma eletrônica, em ordem cronológica, permanecendo à disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo de cinco anos, contados da data da avaliação realizada pelo cliente ou usuário; e II - remetidos ao Banco Central do Brasil, na forma por ele definida. Art. 19. O relatório e a documentação relativos aos atendimentos realizados, de que tratam os arts. 6º, § 1º, 7º e 12, bem como a gravação telefônica do atendimento, devem permanecer à disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo mínimo de cinco anos POLÍTICA DE RELACIONAMENTO COM O CLIENTE: RESOLUÇÃO CMN4.949/21. Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre princípios e procedimentos a serem adotados no relacionamento com clientes e usuários de produtos e de serviços pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil § 1º O disposto nesta Resolução não se aplica às administradoras de consórcio e às instituições de pagamento, que devem seguir as normas editadas pelo Banco Central do Brasil no exercício de sua competência legal. § 2º Para efeito desta Resolução, o relacionamento com clientes e usuários abrange as fases de pré-contratação, de contratação e de pós-contratação de produtos e de serviços Art. 2º As instituições de que trata o art. 1º, no relacionamento com clientes e usuários de produtos e de serviços, devem conduzir suas atividades com observância de princípios de ética, responsabilidade, transparência e diligência, propiciando a convergência de interesses e a consolidação de imagem institucional de credibilidade, segurança e competência. I - promover cultura organizacional que incentive relacionamento cooperativo e equilibrado com clientes e usuários; e II - dispensar tratamento justo e equitativo a clientes e usuários, considerando seus perfis de relacionamento e vulnerabilidades associadas -ética -responsabilidade -transparência -diligência I - adequação dos produtos e serviços ofertados ou recomendados às necessidades, aos interesses e aos objetivos dos clientes e usuários; II - integridade, conformidade, confiabilidade, segurança e sigilo das transações realizadas, bem como legitimidade das operações contratadas e dos serviços prestados; III - prestação, de forma clara e precisa, das informações necessárias à livre escolha e à tomada de decisões por parte de clientes e usuários, explicitando, inclusive, direitos e deveres, responsabilidades, custos ou ônus, penalidades e eventuais riscos existentes na execução de operações e na prestação de serviços; IV - utilização de redação clara, objetiva e adequada à natureza e à complexidade da operação ou do serviço, em contratos, recibos, extratos, comprovantes e documentos destinados ao público, de forma a permitir o entendimento do conteúdo e a identificação de prazos, valores, encargos, multas, datas, locais e demais condições; V - identificação dos usuários finais beneficiários de pagamento ou transferência em demonstrativos e extratos de contas de depósitos e contas de pagamento pré-paga, inclusive nas situações em que o serviço de pagamento envolver instituições participantes de diferentes arranjos de pagamento; VI - encaminhamento de instrumento de pagamento ao domicílio do cliente ou usuário ou a sua habilitação somente em decorrência de sua expressa solicitação ou autorização; e VII - tempestividade e inexistência de barreiras, critérios ou procedimentos desarrazoados para: a) o atendimento a demandas de clientes e usuários, incluindo o fornecimento de contratos, recibos, extratos, comprovantes e outros documentos e informações relativos a operações e a serviços; b) a extinção da relação contratual relativa a produtos e serviços, incluindo o cancelamento de contratos; e c) a transferência de relacionamento para outra instituição, se aplicáve Art. 5º É vedado às instituições referidas no art. 1º impedir o acesso, recusar, dificultar ou impor restrição ao atendimento presencial em suas dependências, inclusive em guichês de caixa, a clientes ou usuários de produtos e de serviços, mesmo quando disponível o atendimento em outros canais § 1º O disposto no caput não se aplica: I - aos serviços de arrecadação ou de cobrança prestados a terceiros, quando: a) não houver contrato ou convênio para a sua prestação celebrado entre a instituição financeira e o ente beneficiário; ou b) o respectivo contrato ou convênio celebrado não contemple o recebimento em guichê de caixa das dependências da instituição; II - ao recebimento de boletos de pagamento padronizado pela regulamentação do Banco Central do Brasil emitidos fora do padrão, das especificações ou dos requisitos vigentes para o instrumento; III - ao recebimento de documentos mediante pagamento por meio de cheque; IV - às instituições que não possuam dependências ou às dependências de instituições sem guichês de caixa; V - aos postos de atendimento instalados em recinto de órgão ou de entidade da Administração Pública ou de empresa privada com guichês de caixa, nos quais sejam prestados serviços do exclusivo interesse do respectivo órgão ou entidade e de seus servidores ou da respectiva empresa e de seus empregados e administradores, conforme a regulamentação específica sobre dependências; e VI - às situações excepcionais previstas na legislação ou na regulamentação específica. § 2º Para fins do disposto no caput, é vedada a imposição de restrições quanto à quantidade de documentos, de transações ou de operações por pessoa, bem como em relação a montante máximo ou mínimo a ser pago ou recebido ou ainda quanto à faculdade de o cliente ou o usuário optar por pagamentos em espécie, salvo as exceções previstas na legislação ou na regulamentação específica. § 3º As instituições de que trata o art. 1º devem divulgar em suas dependências e nas dependências dos correspondentes no País, em local visível e em formato legível, as situações de
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