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Micotoxinas na Medicina Veterinária

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· Micotoxinas na Medicina Veterinária
Micotoxicitose- doença causada pelas micotoxinas. Que são metabolitos secundários Nem todos os fungos produzem micotoxinas.
Metabólitos primários são substâncias resultantes do metabolismo fúngico essenciais para a vida. Metabolitos secundários é a mesmo coisa mas não necessário para a vida, acredita se que seja uma forma de proteção para os fungos.
Possuem ação carcinogênica e mutagênica que estão interligadas.
Estão mais distribuídas, afetadas em países do terceiro mundo. 25% da safra mundial de grãos é perdida em função de contaminação por fungos e micotoxinas.
Fatores intrínsecos, ligados ao organismo, pH, nutrientes, fatores extrínsecos ligados com o ambiente, pressão atm, temperatura, umidade...
Micotoxicose primária ou direta, acontece com o consumo do alimento contaminado. Secundária ou indireta, consumo de produtos de origem animal que ingeriram alimentos contaminados.
 Os principais gêneros produtores de micotoxinas são: Aspergillus sp, Fusarium sp, Penicillium sp e Alternaria sp.
Alguns fungos produzem micotoxinas em poucas horas e outros demoram semanas, presença de micotoxinas não indica presença de fungos por nem todos os fungos produzirem micotoxinas. A produção depende de temperatura 12-40ºC, pH 3,5-8, atm, atividade de água que é toda a água disponível para que o organismo possa se multiplicar, quanto maior atividade de água melhor é 0,93-0,98. Parâmetros ideais são difíceis de serem definidos. Plantas são susceptíveis a invasão fúngica. *Micotoxinas são resistentes a altas temperaturas, fungos não.
Em um lote de alimentos ou grãos plantados a distribuição não é homogênea, quantidade de toxina varia mesmo em uma mesma planta.
Aflatoxinas- descoberta em 1960, Aspergillus flavus A que mais causa doença. A. parasiticus, A. nominus e outros. Há vários tipos de aflatoxinas e é estabelecido limites aceitáveis por todo o mundo. No Brasil o limite não é rígido varia de 0,5-25ppm.
Modo de ação- ligam se ao DNA nuclear e/ou mitocondrial, indução mutações ou alterações na leitura do DNA, efeito mutagênico.
Aflatoxicose- Aves e suínos alimentados com rações contaminadas com aflatoxinas apresenta, redução na imunidade, diminuição na produção de leite de vacas alimentadas com ração contaminada, cães e gatos são muito sensíveis. Efeitos genotóxicos, anticoagulantes e imunológicos. Sinais clínicos, mucosa amarelada, hemorragia.
Eliminação do fungo é fácil pois basta aquecer, as micotoxinas são altamente resistentes à altas temperaturas, pode se usar peroxido de oxigênio ou bissulfato de sódio a 45-65ºC por 60min, NaOh a 100ºC por 4 min para inativar a micotoxina mas o alimento fica impróprio para consumo, ajuda a não passar a micotoxina para outros alimentos e serem comercializados. 
Ocratoxina- produzida por A. ochraceus, A. mellus e A. alliaceus, efeito hepatotóxica e nefrotóxica, dose letal é inferior a da aflatoxina. Observa se nefropatia, imunossupressão, cancerígena, teratogênica e hepatotóxica. 
Zearalenona- produzidas por Fusarium spp. Ação não mutagênica, interferência hormonal, identificação sob UV, atraso e repetição de cio, abortos. Cereais, aveia e flocos. Se ligam a receptores celulares específicos para estrógenos, mimetizam o estrógeno, transportada ao núcleo se liga ao DNA celular estimulando a síntese de RNA conduzindo a ação mimética micotoxina-estrógeno. O alimento tem que ser descartado, resiste a altas temperaturas, como controle há a introdução de bactérias, leveduras e fungos filamentosos não produtores de micotoxinas para disputarem alimentos.

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