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ODONTOLOGIA PACIENTES ESPECIAIS - TEA TRANTORNO ESPECTRO AUTISTA


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OPNE- AULA 2
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
Os Símbolos do Autismo:
- Cor azul: é mais comum no sexo masculino (4 pra 1)
- Fita de conscientização: diversidade de pessoas e famílias que convivem com o
transtorno.
- Quebra cabeça: indica complexidade do autismo. Não sabe origem nem cura.
2 de abril é o dia mundial de conscientização do autismo. Possuem direitos de receber
benefício assistencial de prestação continuada.
Problema de conectividade entre neurônios dificuldade de transmissão e processamento de
informações
CAUSA:
- A herança genética e ambientais desempenha papel muito importante;
- Ambientais modificadores (uso de substâncias, medicamentos, drogas, idade materna
elevada, exposição à radiação, intercorrência durante o parto, fator ambiental pós
parto).
- Algo acontece no cérebro que dificulta a propagação de neurônios, falta de conexão
que dificulta essa propagação;
PRECAUÇÕES:
- Pré-natal rigoroso;
- Planejamento da gravidez;
- Para com medicação de uso forte/contínuo;
- Grupo de risco de desenvolvimento de autismo: acompanhamento médico caso a
criança desenvolva sinais de possível espectro, falto de estímulo quando se é criança
também contribuem para o desenvolvimento da doença.
CARACTERÍSTICAS:
- Alterações significativas na comunicação, interação social e no comportamento da
criança;
Definição e História:
O manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais - DSM-V (2013), passou a
denominar o autismo como TEA (2013), englobando as seguintes condições: autismo,
síndrome de asperger e transtorno global do desenvolvimento sem especificação.
No BRASIL, dois manuais são usados para diagnóstico. DSM (diagnóstico e estatística
distúrbios mentais) E CID (cadastro internacional de doenças).
CLASSIFICAÇÃO DO TEA CONFORME (DSM):
- Nível 1: leve
- Nível 2: moderado;
- Nível 3: severo.
Uma mesma criança pode transitar entres os níveis ao longo da vida.
NÍVEL 1 (pouco suporte)
- Dificuldades para se comunicar mas não é um limitante das interações sociais.
- Problemas de organização e planejamneto;
- Necessitam nova classificação;
- Geralmente consegu seguir uma rotina diária;
NÍVEL 2 (necessita suporte)
- Exige mais suporte;
- Não consegue manter conversas;
- Fala pouco.
- Dificuldade de expressão facial;
- Sofre com mudança de rotina.
NÍVEL 3 (necessitam de suporte e apoio)
- déficit grave nas habilidades de comunicação verbal e não verbal;
- Isolamento se não estimulados;
- Tem dificuldade de lidar com mudanças, SEGUEM ROTINA.
CLASSIFICAÇÃO EM CATEGORIAS (CID):
- Autismo Clássico;
- Autismo de alto desempenho (anteriormente síndrome de Asperger)
- Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação (DSG-SOE)
AUTISMO CLÁSSICO: grau variável, sem contato visual, conseguem falar, dificuldade de
compreensão no sentido literal da palavra, não compreendem metáforas, ausência de contato
interpessoal (caso grave), não retribuem sorrisos (caso severo), repetem movimento e
deficiência mental importante, incapaz de se emocionar com felicidade e tristeza das pessoas,
hipersensibilidade auditiva, chora grita ou ri sem motivo.
ECOLALIA IMEDIATA: repetem o que estamos falando. QUESTÃO DE PROVA
ECOLALIA TARDIA: repetem frases que escutaram a muito tempo, encaixo para um contexto
atual. QUESTÃO DE PROVA
Paciente pode aparentar ser muito afetivo: repete os gestos de alguém.
Outros achados: deficiência mental, epilepsia (convulsão), problemas alimentares (evitar
glúten e leite ajuda a condicionar o paciente).
SINTOMAS CLÁSSICOS DE AUTISMO PODEM ESTAR ASSOCIADOS A OUTRAS
DESORDENS DO DESENVOLVIMENTO.
AUTISMO DE ALTO DESEMPENHO: Verbais, inteligentes, confundidos com gênios, quando
em menor dificuldade de interação social, mas conseguem levar a vida próxima à normal,
atraso na fala, linguagem pedante e rebuscada, ecolalia, voz pouco emotiva, interesse restritos,
interpretação literal, presença de habilidade incomuns, falta de auto censura, apego a rotina e
rituais, atraso do desenvolvimento motor, hipersensibilidade sensorial, dificuldade de
organização e generalizar o aprendizado.
DISTÚRBIO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO (DSG-SOE):
Portadores são considerados dentro do espectro autista, sintomas não suficientes para incluí-
los dentro das classificações do autismo comum TEA.
Incidência - TEA:
- Manifestação: 3 anos;
- Meninos;
- Incidência: epidemia. Nos eua sobe 10%: 1 para 54.
DIAGNÓSTICO:
- Achados clínicos;
- Não há marcador biológico;
- Atualmente, por meio de testes moleculares é possível detectar uma alteração genética
potencialmente causais em cerca de 25% dos casos;
- Afastar outras doenças.
ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA:
- Não tem cura;
- Equipe multidisciplinar (treinamento de atividade de vida diária, treinamento
comportamental, terapia ocupacional);
- Terapia medicamentosa: CBD.
- Utilizam medicamentos anticonvulsivantes, antidepressivos, antipsicóticos e
psicoestimulantes (ritalina).
Características Buco Dentais:
- Dificuldade de higienização e dieta inadequada;
- Dificuldade de HO por parte dos cuidadores;
- Estudos mostram que índice de cárie e DP não difere dos pacientes normal;
- Problemas ortodônticos em alguns pacientes;
- Medicamentos (xerostomia);
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO:
- Procura por dentista muitas vezes tardia: dor, automutilação, trauma dentário.
- Pacientes arredios, distantes, com dificuldades de comunicação e entendimento.
- Reage exageradamente a estímulos sensoriais;
- Dificuldade de aproximação do CD;
- Abordagem para tratamento ambulatorial deve seguir técnicas não farmacológicas de
controle de comportamento com apoio familiar.
- Objetivos: Aumento da comunicação, uso reforço positivo, evitar esforço negativo,
ignorar ações indevidas, restringir uso de técnicas aversivas, aproximação gradativa,
cuidadosa, segura e não estressante, técnica “dizer-mostrar-fazer”;
- Uso de figura antecipatória.
- Contagem para abertura/fechamento de pouca para o mesmo se prevenir e prever o
tempo necessário.
- Presença de cuidador com afinidade com a criança;
- Uso de abridor de boca;
- Evitar ao máximo sedação/ anestesia geral.
PASSO A PASSO E MANEJO DO PACIENTE COM TEA:
1) Anamnese criteriosa e investigação sobre comportamento e alterações sensoriais
presentes (com os pais - orientações prévias aos pais ou cuidadores sobre
dessensibilização com alteração sensorial;
2) Quando em consulta, evitar mudanças ou avisar previamente - Uso de imagens
odontológicas antecipadas.
3) Dificuldade em manter contato visual. - estimular contato visual (cores chamativas,
gorros, tiaras antes de apresentar alguma atividade).
Anamnese c os pais -> preparo do paciente em casa com imagens -> 1° sessão com imagens
apresentação de imagem e observação profissional -> evoluir de acordo com a interação do
paciente/profissional individual -> iniciar tratamentos preventivos (caso não seja emergencia) ->
tratamento -> prevenção.