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Avaliação Direito Constitucional

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CURSO:
	DIREITO
	
	
	
	TURMA:
	JUR0301N – Bonsucesso
	VISTO DO COORDENADOR
	GRAU
	RUBRICA DO PROFESSOR
	DISCIPLINA:
	Direito Constitucional I
	AVALIAÇÃO REFERENTE:
	A1 ☐
	A2 ☐
	A3 ☐
	PROFESSOR:
	Laone Lago
	MATRÍCULA: 
	
	Nº NA ATA:
	
	DATA:
	14.4.2020 (quarta-feira)
	NOME DO ALUNO:
	
	UNIDADE:
	Bonsucesso
Atenção: (i) vale até 8,0 (oito) pontos; (ii) é individual e deverá ser entregue exclusivamente no ambiente classroom; (iii) a data limite é a indicada no calendário acadêmico para realização da A1, até às 23h59minutos; e (iv) a resposta deverá ter no máximo 2 (duas) páginas, ou 1 (uma) folha, frente e verso. Boa avaliação.
Considerando que:
· a pandemia do coronavírus, causador da COVID-19, é uma realidade mundial, especialmente no Brasil atual, momento em que foram ultrapassadas as trezentas mil mortes, com números diários ascendentes, já superando as três mil vidas;
· o Ministério da Saúde, por intermédio do Programa Nacional de Imunizações – PNI, do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde, objetiva estabelecer uma estratégia de enfrentamento à pandemia no país e um plano de vacinação nacional; e
· foi sancionada pelo Presidente da República a Lei n. 14.125, de 10 de março de 2021, a qual dispõe sobre a responsabilidade civil relativa a eventos adversos pós-vacinação contra a COVID-19 e sobre a aquisição e distribuição de vacinas por pessoas jurídicas de direito privado.
Reflita acerca dos considerandos acima expostos, assim como sobre a situação-problema e as questões orientadoras que abaixo seguem, analisando-as para fins de elaboração da presente avaliação (A1).
Situação-problema:
O Supremo Tribunal Federal – STF, nos autos da Ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADFP n. 770, ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – CFOAB, e da Ação Cível Originária – ACO n. 3451, proposta pelo Estado do Maranhão, referendou decisão liminar que autorizou Estados, Municípios e Distrito Federal a importarem e distribuírem vacinas contra a COVID-19 registradas por pelo menos uma autoridade sanitária estrangeira e liberadas para distribuição comercial nos respectivos países, caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA não observe o prazo de setenta e duas horas para expedição de autorização.
Ainda segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal – STF, e nos termos da Lei n. 6.259, de 30 de outubro de 1975, a qual estabelece que cabe ao Ministério da Saúde a elaboração do Programa Nacional de Imunizações – PNI, com a definição do calendário nacional de vacinação, inclusive as de caráter obrigatório, caso o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19 apresentado pela União não forneça cobertura imunológica a tempo e em quantidades suficientes, os demais entes da federação poderão imunizar a população com as vacinas de que dispuserem.
Por outro lado, diversas entidades de classe estão batendo às portas do Poder Judiciário, dentre elas, por exemplo, a Associação Nacional dos Magistrados Estaduais – ANME, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – SDPESP e o Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais – SSALEMG, visando o reconhecimento da inconstitucionalidade parcial da Lei n. 14.125, de 10 de março de 2021, especialmente do caput do artigo 2º, assim como do §1º do mesmo dispositivo.
Nessas hipóteses, o Poder Judiciário tem deferido parcialmente a tutela para reconhecer que não há impedimento legal de a sociedade civil participar do processo de imunização da população brasileira em relação à pandemia, autorizando-se, com isso, que reste deflagrada a imediata importação de vacinas destinadas exclusivamente à imunização de seus associados e respectivos familiares, sem a necessária (e obrigatória) doação integral (100%) ou parcial (50%) ao Sistema Único de Saúde – SUS.
Questões orientadoras:
(tema tratado na aula da semana 2)
	Imagine-se como advogado procurado pelo partido político Sol Nascente, o qual lhe narrou os seguintes fatos, quais sejam: doutor, o Poder Judiciário vem deferindo inúmeras tutelas para reconhecer que não há impedimento legal para que a sociedade civil participe do processo de imunização da população brasileira em relação à pandemia, autorizando-se, com isso, a imediata importação de vacinas por pessoas físicas e/ou jurídicas, sem a necessária (e obrigatória) doação integral (100%) ou parcial (50%) ao Sistema Único de Saúde – SUS, conforme preceitua a Lei n. 14.125, de 10 de março de 2021. Diante dos fatos narrados, o representante do referido partido político lhe manifesta a seguinte intenção: doutor, o partido pretende oferecer uma proposta de emenda à Constituição – PEC, a qual terá como objetivo inserir no artigo 5º, da CRFB/88, o inciso LXXIX, com a seguinte redação: “até que os grupos prioritários sejam vacinados, toda e qualquer vacina adquirida, seja por pessoas físicas, seja por pessoas jurídicas, serão todas (100%) doadas ao Sistema Único de Saúde – SUS”. Por fim, você é indagado: doutor, a referida PEC pode ser proposta e deliberada? Sim, ou não, por quais motivos, fundamentadamente.
(tema tratado na aula da semana 3)
	A Lei n. 14.125, de 10 de março de 2021, determina que toda e qualquer importação de vacinas por pessoas físicas e/ou jurídicas deverá observar a necessária (e obrigatória) doação integral (100% – até que os grupos de risco sejam vacinados) ou parcial (50% – após vacinação dos grupos de risco) ao Sistema Único de Saúde – SUS. Considerando-se que referida lei objetiva proteger da vida, especialmente a dos mais necessitados (integrantes de grupos de risco), assim como o fato de que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se a inviolabilidade do direito à vida, conforme artigo 5º, da CRFB/88, discorra se o direito à vida pode ser entendido como de eficácia plena, contida ou limitada. Fundamente sua resposta, inclusive citando artigo constitucional, se o caso.
(tema tratado nas aulas das semanas 2 e 7)
	Inúmeros estão sendo os debates e os embates envolvendo entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) desde o início da pandemia do coronavírus, causador da COVID-19. Os considerandos e a situação-problema acima descritos revela um pouco desse quadro dramático. É diante desse cenário que o Presidente da República elabora e envia ao Congresso Nacional proposta de emenda à Constituição – PEC visado centralizar todo o poder de decisão para o estabelecimento de metas e diretrizes única e exclusivamente na União, passando-se a ser desnecessária qualquer manifestação por parte dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o que ensejaria por eliminar o federalismo de cooperação, medida tradicional na CRFB/88. Diante dessa PEC, o partido político Sol da Manhã lhe procura, perguntando-o: doutor, a PEC em questão poderá ser objeto de deliberação? Se sim, ou não, por quais motivos e fundamentos.
Orientação: relacionando o que acima consta, responda em texto único, de forma ordenada e coesa, de no máximo duas páginas.
FOLHA DE RESPOSTA DA AVALIAÇÃO (A1)
(responda em texto único e coeso, de até duas páginas, ou uma folha frente e verso)

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