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ANHANGUERA EDUCACIONAL
Unidade: Marau/Rs
Superior Tecnologia Em Podologia
MICROBIOLOGIA BASICA
RELATORIO DE AULA PRATICA
GLAUCIA C. VANCINI
DAVID CANABARRO
2024
2-INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre microbiologia básica, falando sobre cada aula que foi apresentada em laboratório virtual.
O presente trabalho foi dividido em quatro aulas, respondidas conforme checklist colocados.
A metodologia utilizada foi aulas práticas em laboratório virtual, pesquisa bibliográfica, pesquisas em site.
3-OBJETIVO
Descrever os objetivos de aula pratica realizada 
- Refletir sobre a técnica da lavagem das mãos e despertar o raciocínio crítico sobre essa temática;
 - Compreender a importância da antissepsia das mãos nos serviços de saúde; 
- Compreender a classificação morfotintorial das bactérias com base na coloração de Gram;
 - Conhecer as características e propriedades biológicas dos principais microrganismos causadores de infecções em seres humanos;
 - Identificar macro e microscopicamente as estruturas de uma cultura de fungos;
 - Conhecer os procedimentos envolvidos na realização de um antibiograma pelo método de difusão em disco (Método de Kirby-Bauer);
 - Verificar a importância da solicitação de um antibiograma na prática médica.
4-MATERIAIS E MÉTODOS 
As aulas práticas foram realizadas em laboratório virtual ALGETEC , onde foram realizadas atividades em4 etapas nas seguintes ordens:
→Etanol 70% e lavagem das mãos 
→Preparo de Esfregaço e coloração de Gram
→Microscopia de Fungos filamentos(bolores) e fungos leveduriformes
→Microbiologia e Imunologia
5-RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1-ATIVIDADE 1: ETANOL 70% E LAVAGEM DAS MÃOS
5.1.1-REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA LAVAGEM DAS MÃOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
As mãos são consideradas as ferramentas principais da execução das atividades de profissionais da saúde. Dessa forma, a segurança do paciente nesses serviços depende diretamente da higienização das mãos desses profissionais. Apesar de seu método simples, a lavagem das mãos é uma medida profilática muito eficaz, que evita a disseminação de diversas doenças e diminui os índices de mortalidade, principalmente nos serviços assistenciais de saúde. A antissepsia das mãos pode ser realizada com água e sabão ou com soluções antissépticas, como a solução de álcool 70%. Durante a antissepsia das mãos com água e sabão, ou pela fricção antisséptica com soluções alcoólicas, é necessário estar atento a uma série de procedimentos que devem ser realizados para assegurar a limpeza de toda a superfície da mão.
5.1.2-Pesquisa da técnica correta da lavagem das mãos de acordo com o Ministério da Saúde
MATERIAL - Pia apropriada e destinada à higienização das mãos, com torneira de acionamento e fechamento manual e/ou automática; - Porta-papel e papel-toalha descartável; - Dispensador removível com antisséptico degermante ou de sabão líquido hipoalergênico; - Recipiente para descarte de resíduos comuns com a tampa acionada por pedal.
 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
 Higienização com sabonete líquido e água 
Duração do procedimento A higienização das mãos deve ter duração de 40 a 60 segundos. 
Quando realizar - Quando estiverem visivelmente sujas ou manchadas de sangue ou outros fluidos corporais ou após uso do banheiro; - Quando a exposição a potenciais patógenos formadores de esporos for fortemente suspeita ou comprovada; - Em todas as outras situações, nas quais houver impossibilidade de obter preparação alcoólica. ATENÇÃO! Sabonete líquido e preparação alcoólica para a higiene das mãos não devem ser utilizados concomitantemente.
 Técnica de higienização com sabonete líquido e água - Retirar adornos (pulseiras, relógios e anéis); 
- Abrir a torneira e ajustar a água para um volume adequado; 
- Manter as mãos numa altura mais baixa que os cotovelos, molhar com cuidado as mãos; 
- Aplicar o sabão líquido;
 - Lave as mãos, dedos e unhas separadamente, seguindo as orientações de friccionar primeiro as palmas das mãos uma contra a outra; após lave o dorso de cada mão no sentido do proximal para o distal, incluindo os espaços interdigitais; siga posicionando as mãos em concha e acomodando uma entre a outra de forma a friccionar bem as junções das falanges proximais contra a palma da mão contrária e vice e versa; 
- Junte as pontas dos dedos de uma das mãos e passe a friccioná-los em movimentos circulares todos os espaços interdigitais e sulcos da mão contrária, proceda da mesma forma com a outra mão; por último friccione os punhos em movimentos rotatórios uniformes. Estes movimentos devem ser realizados de 5 a 10 vezes cada um deles, em ambas as mãos; 
- Enxague as mãos de modo que a água corra no sentido do punho para as pontas dos dedos, sem esfregar ou sacudir a mesma; 
- Seque as mãos separadamente, começando pela palma de uma das mãos, dorso da mão e por último punho. Após a secagem de uma das mãos utilize a mesma toalha de papel para fechar a torneira e em seguida despreze a toalha de papel no lixo comum, proceda então a secagem da outra mão com uma nova toalha de papel seguindo a mesma ordem citada acima, desprezando a toalha usada.
– Higienização simples das mãos.
 Fonte: ANVISA, 2007.
higienização antisséptica das mãos (antisséptico degermante e água) 
Duração do procedimento A higienização das mãos deve ter duração de 40 a 60 segundos. 
Técnica de higienização com antisséptico degermante A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para a higienização simples das mãos, substituindo-se o sabonete líquido comum por um associado a antisséptico, como antisséptico degermante.
5.1.3-PREPARO DO ETANOL 70%.
Mova o álcool 96% para a proveta e mensure 364,6 mL de álcool,
 coloque o álcool na bancada.
 Mova a pisseta com água destilada para a proveta e complete o volume de 500 mL da proveta. Homogeneíze a solução com o bastão de vidro. 
Mova o álcool 96% para a proveta clicando no álcool com botão esquerdo do mouse.
 Preencha 364,6 mL do álcool na proveta com álcool ao clicar e pressionar no álcool com o botão esquerdo do mouse. 
Visualize a escala da proveta clicando na proveta com o botão esquerdo do mouse. 
Direcione o álcool para a mesa clicando no álcool com o botão direito do mouse.
 Direcione a pisseta com água destilada para a proveta clicando na pisseta com o botão esquerdo do mouse. 
Complete o volume da proveta até a marcação de 500 mL clicando e pressionando na pisseta com o botão esquerdo do mouse. 
 Homogeneíze a solução com o botão de vidro clicando no bastão de vidro com o botão esquerdo do mouse. 
Direcione o funil para a pisseta. 
Mova a proveta para a pisseta com o funil e preencha com a preparação de álcool 70%. Identifique a pisseta direcionando a caneta. 
Mova o bico da pisseta para tampar a pisseta. 
Coloque o funil na pisseta clicando no funil com o botão esquerdo do mouse. 
 Preencha a pisseta com o álcool 70% clicando na proveta com o botão direito do mouse e selecione a opção “Derrame na pisseta”. 
 Retire o funil da pisseta clicando no funil com o botão esquerdo do mouse. 
 Identifique a pisseta clicando na caneta com o botão esquerdo do mouse. 
 Tampe a pisseta clicando no bico com o botão esquerdo do mouse
5.1.4 LAVAGEM DAS MÃOS
Molhar as mãos 
Aplicar na palma da mão sabonete liquido 
Ensaboe as palmas das mãos, friccionando entre si
Esfregue a palma da mao direita contra o dorso da mão esquerda (virse e versa) entrelaçando os dedos 
Esfregue o dorso da mao com a palma da mão oposta (vice e versa) 
Esfregue o polegar direito com o auxilio da palma da mão esquerda ( e virse e versa)
Friccione as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita fechada em concha (e virse e versa) fazendo movimento circular
Esfregue o punho esquerdo, com o auxilio da palma da mão direita (e virse e versa) utilizando movimento circular
Enxague as mãos 
Seque as mãos com papel toalha descartável iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos
5.2-ATIVIDADE 2: PREPARO DE ESFREGAÇO E COLORAÇÃO DE GRAM
5.2.1-PESQUISA DA TÉCNICA DA COLORAÇÃO DE GRAM.
Desde o trabalho original deHans Gram, vários pesquisadores tentaram, com pouco sucesso, determinar o mecanismo envolvido no método de coloração. Conceitos diversos têm sido apresentados, tais como:
1. A existência de um substrato Gram-positivo e específico;
 2. As bactérias Gram-positivas e Gram-negativas possuiriam diferentes afinidades com o corante primário cristal de violeta; e 
3. A existência de diferentes graus de permeabilidade na parede dos microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos. 
Este último é o mais aceito atualmente. Tanto a espessura da parede celular, quanto as dimensões dos espaços intersticiais, por exemplo, “diâmetro do poro”, parecem ser determinantes do resultado final da coloração de Gram. Segundo esse conceito, quando as estruturas celulares são cobertas pela violeta-de-metila, todas se coram em roxo. Com a adição do lugol, também chamado de mordente, ocorre a formação do completo iodo-pararosanilina. Esta reação tem a propriedade de fixar o corante primário nas estruturas coradas. Algumas estruturas perdem a cor violeta rapidamente, quando se aplica um agente descorante, como álcool etílico, enquanto outras perdem sua cor mais lentamente ou não perdem a cor. A safranina cora as estruturas que foram descoradas.
As bactérias que têm a parede celular composta por mureína (peptídeoglicano - peptídeo de ácido n-acetil murâmico), durante o processo de descoloração com álcool etílico, retém o corante. Já as bactérias com parede celular composta predominantemente por ácidos graxos (lipopolissacarídeos e lipoproteínas) perdem o complexo iodo-pararosanilina, assumindo a cor do corante de fundo.
O passo a passo para a coloração de Gram é o seguinte:
1. Colocar algumas colônias da bactéria na lâmina do microscópio, podendo ser acrescentando uma gota de água para facilitar a homogeneização das colônias;
1. Deixar secar um pouco, podendo passar rapidamente a lâmina por uma chama para favorecer a secagem. No entanto é importante ter atenção à temperatura, já que se a temperatura for muito alta é possível que haja alteração na estrutura das bactérias, o que pode interferir no resultado do exame;
1. Cobrir com o corante cristal violeta e deixar agir por cerca de 1 minuto, quando a lâmina estiver seca;
1. Lavar a lâmina com água corrente e cobrir a lâmina com o lugol, que tem como objetivo fixar o corante azul, e deixar agir por 1 minuto.
1. Lavar novamente a lâmina com água corrente e aplicar álcool a 95%, deixando agir por 30 segundos. O álcool é responsável por dissolver a membrana de lipídios formadora das bactérias gram-negativas e, assim, remover o complexo formado entre o corante e o lugol, descorando essas bactérias.
1. Lavar mais uma vez a lâmina em água corrente e cobrir com o segundo corante, a fucsina ou safranina, e deixar agir por 30 segundos;
1. Lavar a lâmina com água corrente e deixar secar à temperatura ambiente.
1. Colocar uma gota de óleo de imersão e observar a lâmina no microscópio com objetiva de 100x, assim que a lâmina estiver seca. No microscópio será possível verificar a presença ou ausência de bactérias, bem como a presença de leveduras e células epiteliais.
5.2.2-OBSERVAR AS DIFERENÇAS ENTRE AS BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS E GRAM-NEGATIVAS, A FORMA E O ARRANJO DAS CÉLULAS BACTERIANAS. 
O médico Dinamarquês Hans Cristin Joachin Gram, em 1884, foi quem estudou e elaborou o processo de colorir e descolorir as bactérias.
As bactérias Gram-positivas têm parede simples, ela tem como característica principal ter uma espeça camada de peptideoglicano, muitas não são patogênicas e algumas são uteis, e no processo de coloração apresentam cor roxa e com forma ovalado/ovoide 
As bactérias Gram-negativas têm estruturas complexas, porque possui uma membrana externa possui uma fina camada de peptideoglicano, são patogênicas e no processo de coloração se apresentam de cor rosa-vermelho e com formato de bastões 
Em relação a forma e os arranjos são classificados em cocos (tem a forma de ovais e podem se agrupar), Bacilos (tem a forma de um bastão) e especial (e quando ele apresenta uma ou mais curvatura, ou seja são formas que nunca são retas) 
5.2.3-COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DA COLORAÇÃO DE GRAM PARA A CLASSIFICAÇÃO MORFOTINTORIAL DAS BACTÉRIAS PERMITINDO ASSIM QUE MUITAS BACTÉRIAS ASSOCIADAS A INFECÇÕES SÃO PRONTAMENTE OBSERVADAS E CARACTERIZADAS PERMITINDO AO CLÍNICO MONITORAR A INFECÇÃO ATÉ QUE OS DADOS DA CULTURA ESTEJAM DISPONÍVEIS.
com isso vai possibilitar o tratamento daquela infeção, porque quando eu sei se aquela infecção e causada por uma bactéria gram-positiva ou gram-negativa eu sei quem está causando a infecção, então e possível tratar com antibióticos específicos 
5.3-ATIVIDADE 3: MICROSCOPIA DE FUNGOS FILAMENTOS(BOLORES) E FUNGOS LEVEDURIFORMES
5.3.1-PESQUISA DAS DIFERENÇAS ESTRUTURAIS DOS FUNGOS FILAMENTOSOS E LEVEDURIFORMES.
A micologia compreende um extenso campo de estudo que envolve fungos filamentosos, leveduriformes e dimórficos, que apresenta uma existência bastante difusa pelos diversos microambientes. Eles são considerados ubiquitários, por estarem presentes no solo, na água e no ar, e cosmopolitas, por serem também encontrados nos grandes centros urbanos, na sua maioria. Além disso, é interessante compreender que os fungos que vivem no solo e, ocasionalmente, parasitam os homens ou os animais são classificados como geofílicos, assim como os fungos que parasitam apenas os animais são zoofílicos e apenas os homens são antropofílicos. Necessitam de matéria orgânica para a obtenção de carbono e de energia para o seu metabolismo. Devido a esta necessidade metabólica, estarão sempre associados ao material orgânico como sapróbios ou decompositores, simbiontes, comensais ou parasitas. Os efeitos decorrentes destas associações podem ser considerados úteis ou prejudiciais aos seres humanos. No caso de ser prejudicial, pode ser devido ao desencadeamento da doença causada pelos fungos, chamada de micose. Os fungos podem ser classificados de acordo com a sua morfologia vegetativa macro e microscópica em filamentosos e leveduriformes. Os filamentosos possuem suas células em forma de filamentos tubulares denominados de hifas e o conjunto de hifas é chamado de micélio, que resulta em colônias filamentosas algodonadas, aveludadas ou puverulentas que pode apresentar uma imensa variedade de cores no anverso e verso das colônias. De acordo com a coloração que apresentam em sua parede celular, as hifas ou o micélio podem ser classificados em hialinas (quando apresentam cores claras ou são transparentes) ou demáceas quando apresentam cores escuras. Podem ainda ser classificados quanto a presença de divisões em suas hifas: septadas (quando existem divisões) e não septadas ou cenocíticas (quando não existem divisões). Enquanto os fungos leveduriformes apresentam suas células em um formato arredondado ou ovalado, sendo chamadas de leveduras. Em algumas ocasiões, essas células ovaladas podem ser aderidas umas às outras formando um filamento semelhante à hifa, denominado pseudo-hifa. Além disso, suas colônias podem se apresentar na forma circular pastosa ou mucóide. Outro ponto importante a ser abordado é que alguns fungos possuem a capacidade de apresentar ambas morfologias o que os classifica como fungos dimórficos (filamentosos em temperatura ambiente e leveduriformes entre 35 a 37°C). A microscopia associada com a macroscopia dos fungos permite o processo da diferenciação morfológica desses micro-organismos, o que é imprescindível para uma melhor conduta nos processos que envolvem os fungos, sejam eles no âmbito ambiental, industrial e no processo de diagnóstico e tratamento de doenças
5.3.2-COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO NO RECONHECIMENTO DOS FUNGOS, ESPECIALMENTE AQUELES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA PELO SEU POTENCIAL PREJUÍZO À SAÚDE DO HOMEM. 
Os fungos são encontrados em quase todos os lugares da terra, pois eles são uma forma de vida bastante simples. Os fungos benéficos são importantes na indústria para a fabricação de queijos, iogurtes, cervejas, vinhos e outros alimentos,e também tem seu papel importante na indústria farmacêutica na fabricação de certas drogas como a ciclosporina, que é uma droga imunossupressora e vários antibióticos como a penicilina, que foi o primeiro antibiótico descoberto por Fleming em 1929, cuja substância é produzida pelo fungo Penicillium.
Muitos fungos vivem de forma harmoniosa em nosso corpo. Entretanto, situações que propiciam sua superpopulação podem provocar infecções. Os sistemas afetados podem ser tão superficiais quanto à camada externa da pele, ou tão profundas quanto o coração, o sistema nervoso central, ou as vísceras abdominais e podem ser devastadores, inclusive, provocar a morte em curto espaço de tempo quando não identificado através de um diagnóstico preciso o tipo do fungo patogênico e o não tratamento correto.
5.4-ATIVIDADE 4: MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA
5.4.1-PESQUISA DO MÉTODO DE DISCO DIFUSÃO (MÉTODO DE KIRBY BAUER). 
Método Kirby-Bauer
O método Kirby-Bauer, também conhecido como ensaio de difusão em disco, é uma técnica padrão usada em microbiologia e medicina para avaliar a suscetibilidade de um isolado bacteriano a um antibiótico específico. Este método é essencial para determinar qual antibiótico é mais adequado para tratar uma infecção causada por uma cepa bacteriana específica.
PRINCÍPIO DO MÉTODO KIRBY-BAUER
O método Kirby-Bauer baseia-se no princípio de que a susceptibilidade de uma estirpe bacteriana a um determinado antibiótico pode ser avaliada medindo a área de inibição do crescimento em torno de um disco impregnado com esse antibiótico num meio ágar. As principais etapas são as seguintes:
Preparação do meio de ágar: 
Uma placa de ágar estéril é preparada com uma camada uniforme de ágar. O ágar é um meio de cultura sólido que fornece suporte para o crescimento bacteriano.
Inserção de discos impregnados: Pequenos discos de papel estéreis impregnados com uma quantidade conhecida do antibiótico em questão são colocados na superfície do ágar. Cada disco contém uma concentração específica do antibiótico.
Crescimento bacteriano: As bactérias são semeadas na superfície do ágar. As bactérias crescerão na placa, formando colônias visíveis.
Difusão de Antibiótico: O antibiótico se difunde dos discos para o ágar circundante, criando um gradiente de concentração. À medida que o antibiótico se afasta do disco, a sua concentração diminui.
Zona de Inibição: As bactérias suscetíveis ao antibiótico não podem crescer em áreas onde a concentração do antibiótico é alta o suficiente para inibir o seu crescimento. Isto resulta na formação de uma zona de inibição visível ao redor dos discos.
ANÁLISE DE RESULTADOS
A interpretação dos resultados baseia-se na medição do diâmetro da zona de inibição. Quanto maior o diâmetro da zona, maior a suscetibilidade da cepa bacteriana ao antibiótico. As cepas bacterianas resistentes terão zonas de inibição menores ou até mesmo nenhuma zona.
IMPORTÂNCIA DO MÉTODO KIRBY-BAUER
Seleção do Tratamento: Este método é essencial para determinar qual antibiótico é mais eficaz contra uma cepa bacteriana específica, permitindo aos médicos escolher o tratamento adequado para infecções.
Monitoramento da resistência: O método Kirby-Bauer é usado para monitorar a resistência bacteriana aos antibióticos ao longo do tempo. Se as zonas de inibição diminuírem, pode indicar o desenvolvimento de resistência.
Padrão Clínico: O método Kirby-Bauer é um padrão reconhecido em laboratórios de microbiologia clínica e amplamente aceito em todo o mundo para avaliar a suscetibilidade a antibióticos.
O método Kirby-Bauer é uma técnica essencial para determinar a suscetibilidade de uma cepa bacteriana a um determinado antibiótico. Seu funcionamento baseia-se na formação de zonas de inibição ao redor dos discos impregnados com o antibiótico, e sua interpretação orienta as decisões clínicas no tratamento de infecções bacterianas. Além disso, ajuda a rastrear e detectar a resistência bacteriana, que é vital para o controle de infecções
5.4.2-COMPREENDER A TÉCNICA DE DISCO DE DIFUSÃO E A IMPORTÂNCIA SOBRE AS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO NO RECONHECIMENTO DA SENSIBILIDADE DE UM ANTIMICROBIANO QUE POSSA SER UMA ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA EFETIVA NO TRATAMENTO DE INFECÇÕES.
A importância dessa técnica reside na capacidade de fornecer informações vitais para o tratamento de infecções, permitindo aos médicos selecionar o antimicrobiano mais eficaz com base na sensibilidade da bactéria isolada a uma determinada substância. No entanto, essa técnica tem suas limitações e desafios, especialmente no contexto da crescente resistência bacteriana.
Aqui estão alguns pontos relevantes a serem debatidos Seleção de Terapia Eficaz, Dificuldade na Identificação de Novos Mecanismos de Resistência, Interpretação dos Resultados, Necessidade de Métodos Complementares, Desafio da Resistência Bacteriana Emergente
Embora a técnica de disco de difusão seja uma ferramenta valiosa para avaliar a sensibilidade de bactérias a antimicrobianos, ela enfrenta desafios na detecção de novos mecanismos de resistência bacteriana.
5.4.3-DEBATA A DIFICULDADE DESTES EXAMES LABORATORIAIS SEREM ADEQUADOS À IDENTIFICAÇÃO DE NOVOS MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA, UM FENÔMENO BIOLÓGICO CADA VEZ MAIS FREQUENTE.
Com o uso indiscriminado de mediações, por vezes sem saber qual o antibiótico correto a ser usado naquela situação outras vezes a automedicação faz com que cada vez mais aumente a resistência bacteriana, tornando a cada dia um desafio para pesquisadores e laboratórios criarem e desenvolverem novos métodos e medicações. 
Portanto, os laboratórios e pesquisadores devem continuar aprimorando métodos e investindo em tecnologias inovadoras para lidar com esse fenômeno biológico cada vez mais frequente.
6-CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos os assuntos de microbiologia básica e concluímos a importância que ela tem de forma simples no nosso dia a dia até a mais complexa nas doenças.
Cumprimos todos os objetivos que nós tínhamos proposto em cada uma das quatros aulas a ser desenvolvida 
Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento porque permitiu-me compreender melhor sobre esse assunto, me aperfeiçoar como profissional.
7-REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS 
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/huac-ufcg/acesso-a-informacao/boletim-de-servico/pops/2021/novembro-2021/1-pop-higienizacao-das-maos.pdf acesso no dia 12/04/24 as 23:38
https://www.virtuaslab.net/ualabs/ualab/314/img_conteudo/sumarioteorico/pdf/arquivo.pdf?modo=embed acesso dia 14/04/24 as 17:33h
file:///C:/Users/WIDOWS%2010/Downloads/1644233312397.pdf acesso em 12/04/24 as 23:47
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/115_03gram.pdf 
acesso no dia13/04/24 as 06:30
https://www.tuasaude.com/coloracao-de-gram/ acesso no dia 13/04/24 as 06:22
file:///C:/Users/USER1/Downloads/1644233312397.pdf Acesso no dia 14/04/24 as 14:10
https://homomedicus.com/metodo-de-kirby-bauer/ acesso em 14/04/24 as 17:44.
Fungos e Doenças: A importância do Diagnóstico Médico (kasvi.com.br) acesso no dia 14/04/24 as 17:47
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