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Pergunta 1 0,2 em 0,2 pontos A imagem a seguir ilustra uma reportagem da revista Metrópoles, de 11 de abril de 2016, com o seguinte título: “Marcas ampliam tons de nude para atender a todas as mulheres”. No corpo da reportagem, descobrimos que diversas marcas, de esmaltes a meias-calças, estão redefinindo a ideia de “cor da pele”, tradicionalmente associado ao bege. Podemos dizer que essa mudança reflete um ganho social resultado de articulações de diferentes grupos que lutam pela conscientização a respeito: Resposta Selecionada: c. Das questões étnico-raciais e como elas aparecem no dia a dia. Resposta Correta: c. Das questões étnico-raciais e como elas aparecem no dia a dia. Feedback da resposta: Quando marcas passam a compreender que não há uma única cor de pele (bege; portanto, branco), elas estão respondendo à articulação de grupos que procuraram chamar atenção para as questões étnico-raciais e como elas aparecem no dia a dia: na escolha de um esmalte, de um sapato, de uma meia-calça ou de um sutiã. Pergunta 2 0,2 em 0,2 pontos A imagem a seguir foi extraída da História em Quadrinhos As Aventuras de Tintin, do cartunista belga Hergé. Neste episódio, criado no início da década de 1930, Tintin viaja ao Congo, colônia africana da Bélgica na época. Há diversas questões que podem ser discutidas a partir da imagem. Duas, contudo, chamam mais a atenção. São elas: Resposta Selecionada: a. O etnocentrismo e o racismo Resposta Correta: a. O etnocentrismo e o racismo Feedback da resposta: TinTin constrói as aventuras de seu herói no Continente Africano a partir da visão do europeu, representado como civilizado, servido por habitantes locais, exóticos e bárbaros. Então, podemos dizer que a imagem nos remete principalmente às questões de etnocentrismo e racismo. Pergunta 3 0,2 em 0,2 pontos Nosso material referencial nos trouxe muitas questões para refletirmos sobre a inclusão social de pessoas portadoras de necessidades especiais. Sobre o assunto, qual das afirmativas abaixo está correta? Resposta Selecionada: b. Em uma sociedade complexa os portadores de necessidades especiais acabam sendo encarados tendo suas condições interpretadas como individuais, não como algo social que tem implicações mais amplas. Resposta Correta: b. Em uma sociedade complexa os portadores de necessidades especiais acabam sendo encarados tendo suas condições interpretadas como individuais, não como algo social que tem implicações mais amplas. Feedback da resposta: Segundo o material referencial (EBOOK, 2015:12): “Em uma sociedade complexa, as pessoas que são integrantes de grupos ou classes diferentes das consideradas “normais” são efetivamente estereotipadas, estigmatizadas e segregadas. No que se refere aos portadores de necessidades especiais, por exemplo, aquilo que os diferencia é considerado algo individual – as suas limitações ou adaptações não são entendidas como algo que afeta a sociedade como um todo”. Pergunta 4 0,2 em 0,2 pontos Observe o gráfico a seguir e selecione a alternativa que melhor o ilustra: Resposta Selecionada: c. Percebemos que a questão da desigualdade de gênero se reflete no mercado de trabalho, na medida em que mulheres ganhavam em 2010, em média, menos do que homens com a mesma formação. Resposta Correta: c. Percebemos que a questão da desigualdade de gênero se reflete no mercado de trabalho, na medida em que mulheres ganhavam em 2010, em média, menos do que homens com a mesma formação. Feedback da resposta: O gráfico de 2010 mostra vários aspectos da exclusão social no país. Mostra, por exemplo, a diferença média de renda entre pessoas que não terminaram o Ensino Fundamental e aqueles que tem o Ensino Superior Completo. Além disso, mostra também que, em média, mulheres ganham consideravelmente menos do que homens, mesmo que tenham a mesma formação desses. Pergunta 5 0,2 em 0,2 pontos Em 1991, a renda média das brasileiras correspondia a 63% do rendimento masculino. Em 2000, chegou a 71%. As conquistas comprovam dedicação, mas também necessidade. As pesquisas revelam que quase 30% delas apresentam em seus currículos mais de dez anos de escolaridade, contra 20% dos profissionais masculinos. PROBST, Elisiana Renata. “A evolução da mulher no mercado de trabalho”. Revista do Instituto Catarinense de Pós Graduação. Disponível em: <www.icpg.com.br>. Acesso em: 4 abr. 2014 Tendo em vista o texto e o implícito no discurso iconográfico, percebe-se: Resposta Selecionada: c. As diferenças na valorização da força de trabalho entre os gêneros e a ampliação das demandas das mulheres na luta pelo reconhecimento social. Resposta Correta: c. As diferenças na valorização da força de trabalho entre os gêneros e a ampliação das demandas das mulheres na luta pelo reconhecimento social. Feedback da resposta: O Material referencial cita uma pesquisa realizada pelo PNDA em 2014 onde as mulheres representam cerca de 43% da população ativa no Brasil, porém na quesito distribuição de renda o percentual de mulheres que recebem menos de uma salário mínimo ainda é maior que os homens, assim como o total de mulheres sem renda. A mesma pesquisa identificou que por hora trabalhada, as mulheres recebem 21% a menos. Pergunta 6 0,2 em 0,2 pontos A discussão e as ações referentes à Inclusão Social tem se intensificado nos últimas décadas. Assinale a alternativa que melhor define seus pressupostos: Resposta e. Selecionada: A luta por igualdade de direitos que garantam a dignidade dos cidadãos, possibilitando mobilidade social; Resposta Correta: e. A luta por igualdade de direitos que garantam a dignidade dos cidadãos, possibilitando mobilidade social; Feedback da resposta: O material referencial diz (Ebook, 2015, p. 16): “Outro aspecto importante é a dissociação da “pregação” da inclusão e de sua prática, muito em voga nos últimos anos. No mundo do trabalho, mais especificamente no Brasil, percebemos que, nas últimas duas décadas, se tornaram frequentes as políticas corporativas de inclusão, beneficiadas inclusive por programas públicos de inserção de minorias no mercado de trabalho – como as vagas reservadas a portadores de deficiências e a ex- presidiários, por exemplo. Contudo, essas mudanças ainda passam por um processo de assimilação da população maior: para que as pessoas de algum modo excluídas ou sem acesso real aos seus direitos de trabalhar e se prover pudessem se inserir no mercado de trabalho, foram necessárias políticas públicas e intervenções, mas a aceitação do “diferente” requer processos mais complexos dentro do grupo. Além disso, sugerir a inclusão pode significar e reforçar que algo (alguém) esteja excluído. Omote (2004, p. 287) afirma que as coletividades humanas podem se tornar bastante inclusivas, mas o modo como essas diferentes condições são acolhidas está relacionado às “condições de existência e funcionamento de cada coletividade”. Então, como dito antes, para se tornar inclusiva, uma sociedade acaba criando ainda mais estigmas em suas relações sociais. A diversidade justifica o motivo pelo qual uma sociedade precisa ser inclusiva: há diversidades, heterogenia estrutural. Isso implica uma igualdade de direitos e mobilidade social, que perpassa por novos estigmas. Pergunta 7 0,2 em 0,2 pontos Historicamente, as formas de inclusão e de exclusão social dos portadoresde necessidades especiais variaram de maneira considerável. Nosso material referencial descreveu a visão da sociedade escravista que imperou no Brasil até fins do século XIX. Sobre os escravos brasileiros, é correto afirmar: Resposta Selecionada: d. Os africanos e afrodescendentes escravizados eram considerados bens produtivos que só serviam se saudáveis e fortes fisicamente. Resposta Correta: d. Os africanos e afrodescendentes escravizados eram considerados bens produtivos que só serviam se saudáveis e fortes fisicamente. Feedback da resposta: Segundo o material referencial (EBOOK, 2015:12): “Em muitas sociedades, como afirmam Alves (1992) e Goffman (1975), as necessidades especiais eram vistas com discriminação, ocorrendo inclusive extermínio por parte do grupo ou a tolerância, quando a característica especial era vista como exótica. Mesmo no Brasil, entre os povos indígenas no início da colonização, eram comuns as práticas de exclusão ou valorização de indivíduos portadores de necessidades especiais, conforme relatado por Alves (1992). Em outro exemplo no que se refere ao Brasil, Freyre (2006, p. 157) fala que o regime agrário escravista concebia o negro (após a substituição da mão de obra indígena) não como um ser humano, mas como um bem produtivo. Caso este se acidentasse, nascesse com necessidades especiais ou sofresse uma mutilação, era descartado e excluído dos demais – inclusive essa prática era prevista pela Lei do Sexagenário. Isso poderia ser uma das raízes da segregação e discriminação do trabalhador com necessidades especiais na sociedade brasileira no âmbito do trabalho, como vemos na atualidade. Há uma cultura da discriminação nas esferas do trabalho em todos os campos profissionais quanto ao portador de necessidades especiais”. Pergunta 8 0,2 em 0,2 pontos Para responder a questão assista ao seguinte vídeo: Clique aqui. Assinale a alternativa correta a respeito do conceito Sensibilidade Cultural, de acordo com as ideias apresentadas no vídeo Sensibilidade Cultural. Resposta Selecionada: d. Trata-se de um processo que se desenvolve de forma contínua, envolvendo vários passos Resposta Correta: d. Trata-se de um processo que se desenvolve de forma contínua, envolvendo vários passos Pergunta 9 0,2 em 0,2 pontos Para responder a questão assista ao seguinte vídeo: Clique aqui. Assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso nas proposições abaixo. De acordo com as ideias apresentadas por Dr. Colleen Logan no vídeo Sensibilidade Cultural, para efetivar uma atitude de sensibilidade cultural em aconselhamentos, é necessário ( ) entender como você é e estar disposto a se submeter a terapia. ( ) inserir-se em um grupo no qual você é minoria. ( ) realizar cursos de capacitação com pessoas de diversas nacionalidades. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é Resposta Selecionada: b. F – V – F Resposta Correta: b. F – V – F Pergunta 10 0,2 em 0,2 pontos Para responder a questão assista ao seguinte vídeo: Clique aqui. Leia o texto abaixo e responda à questão: Hoje em dia gostamos de inventar termos "científicos". Um deles é "sensibilidade cultural", e o usamos para criticar formas de "intolerância cultural" (ou insensibilidade cultural), ou seja, tratar mal pessoas com hábitos diferentes dos nossos ou negar o direito de se praticar coisas estranhas para nossa cultura. A forma mais radical de criticar esta intolerância é dizer que "todo outro é lindo". Gosto mais da expressão "tolerância" quando era inocentemente aplicada a casas de mulheres que fazem sexo em troca de dinheiro, as chamadas "casas de tolerância". Tenho saudade do uso da palavra "tolerância" neste sentido. Hoje em dia, a expressão "tolerância" é comumente utilizada por fanáticos que querem afirmar que tudo que vem do "outro" é lindo e maravilhoso. Luiz Felipe Pondé Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/60438-sensibilidade-cultural.shtml Acesso: 06/02/2017. (Adaptado) Considere as seguintes afirmações relativas ao texto. I Hoje em dia, a palavra “tolerância” significa ser condescendente, isto é, estar disposto a aceitar ideias e comportamentos alheios. II Tratar mal pessoas que têm hábitos diferentes dos nossos é uma forma de “intolerância cultural”. III “Casas de tolerância” é um eufemismo que significa “casas de prostituição” onde mulheres fazem sexo em troca de dinheiro. Em relação às afirmações anteriores, estão corretos os itens Resposta Selecionada: d. I, II e III Resposta Correta: d. I, II e III
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