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GESTÃO DA PRODUÇÃO - Tema 2 Projeto de Produtos e Processos

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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
1 
Tema – Projeto de Produtos e Processos 
Curso MBA em Engenharia da Produção 
Disciplina Gestão da Produção 
Tema Projeto de Produtos e Processos 
Professor John Jackson Buettgen 
 
Introdução 
Quando me convidaram para ministrar esta disciplina, imediatamente, eu 
fiz uma associação mental entre as competências de Engenheiros de Produção 
e as demandas de tomada de decisão às quais esses profissionais são 
submetidos. Dentre essas decisões, muitas estão associadas aos produtos e 
processos da organização. 
Ofertar produtos que atendam às necessidades e desejos dos 
consumidores e aos interesses da organização, produzidos através de 
processos adequados, requerem um intenso envolvimento dos gestores de 
produção. 
A intenção deste tema é discutir aspectos ligados ao projeto de produtos 
e processos, com a perspectiva de análise das decisões envolvidas, tentando 
identificar a participação dos gestores de produção. 
Vídeo da introdução disponível no material on-line. 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
Problematização 
Projeto de produto na empresa Barcos Marine - Rio de Janeiro 
Como a concorrência no mercado de fabricação de barcos é muito 
acirrada, a empresa Barcos Marine precisa apresentar algum diferencial 
competitivo. Para isso, ela busca se desenvolver mais a cada dia e, assim, 
introduzir no mercado barcos inovadores e de alta qualidade. Isso se reflete na 
sua linha de barcos, que hoje oferece uma variedade de 18 modelos. 
Para manter este fluxo de inovações, e com vários barcos em diferentes 
estágios de seu ciclo de vida, o qual é estimado pela diretoria da Marina em 
algo em torno de quatro anos, a Marine busca sempre trazer para seu processo 
de projeto dos produtos informações do mercado, dos revendedores e de 
consultores especialistas. 
Ideias para projetos rapidamente vão parar no estúdio de projeto, onde 
são colocadas em equipamentos de Computer Aided Design (CAD) de última 
geração, para apressar o desenvolvimento. Os projetos dos barcos existentes 
também estão sempre sofrendo alterações, já que a empresa esforça-se para 
atualizar seus designs, acompanhando as tendências mais contemporâneas. 
 Alguns anos atrás, o produto mais novo era o “Parati”, um barco para 
três pessoas, na faixa de $30.000, um barco pequeno, porém veloz, capaz de 
atender bem a prática de esqui aquático. No ano passado, a Marine lançou um 
barco de 20 pés, com tantas inovações que foi extensivamente premiado em 
feiras da área. Este ano, lançou um modelo muito mais luxuoso, de 40 pés que 
acomoda seis pessoas com luxo. 
Com esse ritmo de inovações, o pessoal de projeto da Marine é 
constantemente pressionado para responder rapidamente a elas. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
Atraindo fornecedores em estágios iniciais de projeto e tendo as suas 
contribuições, a Marine consegue simultaneamente melhorar seus projetos e a 
sua eficiência no desenvolvimento, tornando-o cada vez mais rápido. 
(Texto extraído de CORREA; CORREA, 2006, p.347). 
Vídeo disponível no material on-line. 
Com base na história que acabamos de conhecer, qual dos processos 
apresentados a seguir seria o mais indicado para atender ao perfil de produto e 
mercado descritos? 
Opção1: Processo por tarefa ou jobbing. 
Opção 2: Processo por lote ou batelada 
Opção 3: Processo de massa. 
E agora, qual das opções é a mais correta? 
Não responda agora, pois vamos dar continuidade aos nossos estudos 
e, assim, você conseguirá responder a essa questão com mais clareza! 
Introdução ao Projeto de Produtos e Processos 
Os produtos são a grande conexão entre as organizações e seus 
clientes, portanto, devem criar um grande impacto. O desenvolvimento dos 
projetos de produtos não é responsabilidade direta dos gerentes de produção, 
mas eles têm participação importante, principalmente com recomendações e 
informações. 
Apesar dessa responsabilidade indireta, há sempre uma expectativa em 
relação à participação dos gerentes de produção nesse processo. Além de um 
projeto primoroso, um produto só será sucesso se puder ser produzido com 
elevados padrões de qualidade e com serviços que realmente possam ser 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
implementados. 
Antes de adentrarmos ao estudo do projeto dos produtos propriamente 
dito, quero lhe fazer uma pergunta. 
Você sabe qual é o significado da palavra projetar? 
Vamos fazer uma análise da semântica da palavra no dicionário 
Michaellis (2010), que nos traz a seguinte explicação para o verbete: 
(projeto+ar2) vtd 1 Atirar à distância, lançar longe; arremessar. 
vpr 2 Arremessar-se, atirar-se, despenhar-se: O tresloucado 
passageiro projetou-se ao mar. vtd 3 Lançar, fazer cair ou 
incidir sobre: Os faróis projetam longe os raios luminosos. vtd 4 
Fazer aparecer sobre uma superfície ou um anteparo: Projetar 
um filme, uma fotografia etc. vpr 5 Delinear-se, incidir, 
prolongar-se: "Um mundo... desperta e vive. As coisas se 
projetam e definem" (Hernâni Donato). vtd 6 Geom Figurar ou 
representar por meio de projeções: Projetar um ponto. vtd 7 
Formar o projeto ou o desígnio; idear, planejar: Estamos 
projetando uma excursão. 
 
Agora que você já conhece todos os significados possíveis para a 
palavra projetar, vamos nos atentar ao sétimo significado. Formar o projeto, 
idear, planejar, ou seja, estamos falando de um processo que engloba desde a 
ideia e/ou concepção do produto, até a atividade de definição de todas as 
especificações que tornarão possíveis a sua produção. 
Slack, Chambers e Johnston (2009) comparam o projeto com o processo 
de transformação, como pode ser observado na figura a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
5 
O projeto como um processo 
 
Figura 1 
Projeto é a atividade que molda a forma física e o propósito tanto de 
bens como de serviços, bem como dos processos que os produzem. (SLACK 
et al, 2009) 
Pois bem! Agora que já compreendemos que o projeto é um processo, 
cujo resultado é um produto específico, vamos nos aprofundar nos dois 
grandes eixos do projeto, que são: Produto e Processo. 
Cada um desses eixos será tratado separadamente. Assim, poderemos 
analisar com mais riqueza de detalhes as participações e contribuições dos 
gestores de produção. 
Agora, acompanhe o vídeo a seguir, o qual irá tratar sobre a dinâmica do 
mercado e a velocidade de desenvolvimento de projetos como diferencial 
competitivo. 
Vídeo disponível no material on-line. 
 
Projeto de Produto 
O projeto é uma atividade que começa com o conceito de um produto e 
termina com a tradução desse conceito em especificação de algo a ser 
produzido. 
O objetivo global da atividade de projeto é atender às necessidades dos 
RECURSOS 
TRANSFORMADOS
Informações técnicas
Informações de mercado
Informações de tempo
RECURSOS 
TRANSFORMADORES
Equipamentos de testes e de 
projeto
Pessoal técnico e de projeto
O processo de projeto de produto, 
cujo desempenho é medido por:
Qualidade
Velocidade
Confiabilidade
Flexibilidade
Custo
Ética
Produto 
totalmente 
especificado
INPUTS OUTPUTS
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
6 
consumidores, seja por meio do projeto de bens ou serviços, ou por meio dos 
processos que os produzirão. 
Lembre-se que o projeto não é apenas um desenho de como o produto 
vai ficar quando estiver pronto. Ele nos permitirá compreender a quem se 
destina e como poderá satisfazer a esse destinatário. 
Um bom projeto de produto possui três aspectos importantes, porém 
interdependentes, que buscam aproximar os interesses de clientes e 
empresas: 
 Conceito: É o entendimento da natureza, do uso e do valor do 
serviço ou produto; 
 Pacote: Um pacote de produtos e serviços “componentes” que 
fornecerão os benefíciosdefinidos no conceito; 
 Processo: O processo define a forma de como os produtos e 
serviços componentes serão criados e entregues. 
O conceito precisa compreender os motivos que levariam o consumidor 
a comprar um determinado produto e traduzir essa compreensão em 
informações sobre como a empresa poderá atendê-lo. Por exemplo: 
compradores de carros esportivos buscam no veículo, além de beleza, potência 
e status. Então, cabe à fábrica criar veículos que atendam as necessidades 
desses clientes. 
O pacote de produtos é a escolha final da empresa sobre o que 
efetivamente será ofertado. Na prática, é o resultado da análise das diversas 
alternativas propostas na fase de conceituação. No exemplo do carro esportivo, 
o pacote deverá incluir, além de um motor potente, uma extensa lista de 
opcionais e customizações, assistência técnica, seguro e outros itens. 
O processo é a definição de como os elementos do pacote serão 
construídos, que matérias-primas serão utilizadas, como serão processadas 
etc. A montadora do carro esportivo precisa definir como os bancos serão 
produzidos, quais máquinas serão utilizadas, enfim, são inúmeras definições. 
O produto não é feito para a empresa, ele é feito para o mercado. Você 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
7 
concorda com essa afirmação? 
Vídeo disponível no material on-line. 
A metodologia QFD (Quality Funcion Deployment, ou Desdobramento da 
Função Qualidade, em português), é uma metodologia baseada nas pessoas, e 
utilizada para determinar rigorosamente as necessidades e desejos dos 
clientes. Para conhecer um pouco mais essa metodologia, acesse o link a 
seguir: 
http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/content/view/full/
10294 
 
Etapas do projeto 
Como em qualquer processo de sucesso, a elaboração de um projeto 
também tem uma sequência lógica, a qual lhe oferece condições de maximizar 
os seus resultados. Na figura a seguir você pode verificar este fluxo processual. 
 
Estágios do projeto 
 
Figura 2 
 
O primeiro passo é a geração do conceito. Trata de identificar e 
compreender os anseios dos clientes/consumidores e, a partir delas, gerar uma 
série de possibilidades para o seu atingimentos. Em seguida, essas diversas 
propostas são submetidas a uma triagem, na tentativa de garantir, em termos 
gerais, que eles sejam um incremento significativo no portfólio de produtos da 
Triagem do 
conceito
Geração do 
conceito
Projeto 
preliminar
Avaliação e 
melhoria
Prototipagem 
e projeto 
final
http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/content/view/full/10294
http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/content/view/full/10294
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
8 
empresa e que consigam atender às definições do conceito previamente 
estabelecido. 
Uma vez obtido consenso acerca do conceito definido é necessário 
elaborar o projeto preliminar, com as especificações básicas. Essas 
especificação passam por um processo de melhoria, tentando otimizar todos os 
pontos relevantes. Finalmente, a produção de um protótipo pode ajudar a 
ajustar os detalhes, que por sua vez serão corrigidos no projeto final. 
Você deve ter percebido a importância da participação do gestor de 
produção na elaboração do projeto do produto, afinal, ele detém 
informações exclusivas sobre a estrutura e os processos da operação. O 
Engenheiro de Produção deve ser um participante ativo do projeto do 
produto em todas as suas etapas. 
Cada uma das etapas tem suas próprias peculiaridades, por isso é 
importante conhece-las para que possamos identificar os problemas e interferir 
positivamente em cada uma delas. 
Na criação do conceito, a capacidade do líder de projeto é fundamental 
para estimular a criação de ideias. O brainstorming é a principal ferramenta 
para isso. O líder do projeto é o responsável direto, mas cabe ao gestor de 
produção demonstrar seus conhecimentos e experiências. 
A etapa de triagem deve analisar as diversas ideias de conceito 
apresentadas e, dentre elas, identificar aquelas que efetivamente podem se 
transformar em projetos de sucesso. 
Agora, observe a figura apresentada a seguir, trata-se de uma sequência 
lógica de perguntas determinantes. A ideia por trás do fluxo é de que não 
sejam desperdiçados recursos, normalmente escassos, em projetos de baixo 
potencial. 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
9 
Fluxo de triagem de conceitos de projeto 
 
Figura 3 
 
O vídeo indicado a seguir, intitulado “Jinsop Lee: Design para os 5 
sentidos”, traz um olhar diferenciado em relação aos produtos. Para Lee, os 
produtos devem estimular mais do que um dos nossos sentidos, pois assim, 
poderíamos criar inúmeros produtos de sucesso. 
http://www.ted.com/talks/lang/pt-
br/jinsop_lee_design_for_all_5_senses.html 
PRATICABILIDADE
Qual o nível de dificuldade do 
projeto?
Que RECURSOS, tanto financeiros, 
estruturais ou gerenciais, serão 
necessários? A organização tem acesso a 
esses recursos?
ACEITABILIDADE
O projeto vale a pena?
Que RETORNOS, em termos de benefícios 
e resultados, trará para a organização? 
Esses retornos atendem às expectativas da 
organização?
VULNERABILIDADE
A empresa tem capacidade de 
suportar um fracasso?
Que RISCOS a organização corre se algo 
der errado? Ela suportaria o impacto 
desses riscos?
Recursos 
acessíveis SIM
NÃO
Retornos
aceitáveis
SIM
NÃO
Riscos
aceitáveis SIM
NÃO
Desenvolvimento 
do projeto
Descarte ou 
arquivamento da 
idéia
http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/jinsop_lee_design_for_all_5_senses.html
http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/jinsop_lee_design_for_all_5_senses.html
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
10 
Projeto de Processo 
Nesta fase vamos estudar sobre os tipos de processos envolvidos na 
Produção, além de discutirmos sobre como definir qual é o mais adequado 
para cada finalidade. 
 
Processos de manufatura (ou fabris) 
São processos destinados à fabricação de bens, portanto, usados na 
indústria. Slack et al (2008) explica esses processos da seguinte forma: 
 Processo por projetos: Tipicamente direcionado para produtos 
altamente customizados e distintos entre si, portanto, alta 
variedade e baixo volume. Caracterizado pelo grande 
envolvimento do cliente nas decisões, por serem produtos únicos. 
Neste tipo de processo os recursos produtivos são dedicados ao 
produto em elaboração. Como exemplo, podemos citar a 
construção de um avião ou navio, produtos nos quais dificilmente 
o projeto se repetirá. 
 Processo por tarefa ou jobbing: Também trata de produtos de 
alta variedade e baixo volume, contudo não estamos mais falando 
de produtos únicos, mas de uma quantidade um pouco maior. O 
grande diferenciador deste processo em relação ao processo por 
projeto é o fato de que os recursos produtivos são 
compartilhados. Como exemplo, podemos citar uma tipografia que 
faz produtos customizados (cartões de visita, folders, encartes de 
revistas etc.), mas que compartilham os recursos produtivos (a 
equipe de criação, a impressora, equipamento de corte de papel, 
equipe de embalagem do produto acabado etc.). 
 Processo por lote ou batelada: É o mais comum de todos os 
processos pelo fato de ser aplicável a organizações com vários 
produtos, com volumes pequenos a moderados, tendo fluxos em 
linha desconectados e com trabalho moderadamente complexo. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
11 
Caracteriza-se pelo fato de que um mesmo produto pode 
reingressar no fluxo produtivo, mesmo depois de concluído, 
normalmente associado a uma coleção. Cada nova repetição 
pode ser identificada com um número de lote. Como exemplo, 
podemos citar a indústria farmacêutica, roupas, alimentos. 
 Processo de massa: Também conhecida como produção em 
linha, destina-se a organizações com poucos produtos principaise grandes quantidades (alto volume), com alto grau de 
padronização. Por se tratar de produtos compostos por 
componentes e subcomponentes, o seu processo produtivo pode 
ser interrompido sem grandes problemas. Como exemplo típico 
podemos citar a produção de eletrodomésticos, calçados, 
montadoras de automóveis etc. 
 Processo contínuo: Muito similar à produção em linha, também 
é marcado pelo alto volume e baixa variedade, gerando alta 
padronização e produtos comoditizados, produzidos em fluxos 
contínuos. Contudo, como são produtos contínuos, não 
compostos por subcomponentes, a interrupção do seu processo 
produtivo é complexa e, normalmente, onerosa. Enquadram-se 
nesta categoria a indústria petrolífera e a produção de energia 
elétrica, por exemplo. 
Acompanhe no vídeo a seguir uma discussão sobre a sobreposição de 
tipos de projeto de produto e a conexão com volume, variedade e natureza do 
produto. 
Vídeo disponível no material on-line. 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
12 
Processos de serviços 
Agora, vejamos o que Slack et al (2008), fala acerca de cada um dos 
processos de serviços: 
 Serviços profissionais: Trata-se de serviços de elevado nível de 
customização e baixíssimo volume. Por serem serviços únicos, 
tem dedicação integral do agente produtor e grande participação 
do contratante, alto nível de flexibilidade e a intensidade de capital 
varia de acordo com o volume. Como exemplo, poderíamos citar 
as cirurgias, os serviço de consultoria, os serviços de manicure e 
cabeleireira. 
 Loja de serviços: Uma determinada variedade de serviços 
ofertada por uma operação pode ser ajustada a uma necessidade 
específica de um cliente. Não é uma customização pura, pois não 
se trata de algo exclusivo, mas chega muito próximo às 
necessidades do cliente, pois é parametrizado por ele próprio. Há 
uma grande participação do agente produtor na decisão de 
compra do cliente, principalmente na apresentação de 
alternativas. Como exemplo, podemos citar a agência de turismo, 
a qual oferece diversas opções de pacotes para ir a um 
determinado destino, mas o produto final é criado pelos próprios 
clientes através das suas escolhas. 
 Serviços de massa: Um grande volume de transações acontece 
de forma totalmente padronizada. A complexidade é baixa, assim 
como o envolvimento dos clientes. A flexibilidade dos recursos é 
baixa em função da padronização. A prestação deste serviço tem 
participação limitada da equipe de frente (os que têm contato com 
o cliente), sendo parte das decisões tomada pela equipe de 
retaguarda (aqueles que dão suporte à equipe de frente). A 
equipe de frente não interfere na decisão de compra do cliente. 
Como exemplo, poderíamos citar um supermercado, onde o 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
13 
cliente se serve de forma autônoma, sem qualquer participação 
de funcionários. Chegando ao caixa (check out), o operador 
apenas soma os valores dos itens comprados, sem ter autonomia 
para alterar os preços que já foram determinados pela equipe de 
retaguarda. 
Acompanhe a seguir o vídeo com o professor John, o qual irá tratar da 
interação com o cliente como “pano de fundo” para a escolha do tipo de 
processo. 
Vídeo disponível no material on-line. 
 
Definição do processo ideal 
Conforme estudamos, cada tipo de processo tem uma aplicabilidade 
ideal, e esse é o ponto de dilema para a maioria dos gestores. 
Como definir qual o melhor processo para uma determinada atividade 
empresarial? 
Um ponto é perceptível até aos olhares menos treinados: há uma 
associação entre características dos produtos com determinadas 
características de processos. 
Você, provavelmente, já deve ter percebido isso, porém vamos estuda-lo 
mais a fundo. 
Corrêa e Corrêa (2006) fazem algumas sugestões sobre estas 
associações, acompanhe: 
 Volume do fluxo processado: é a quantidade de trabalho a ser 
realizado para atender uma determinada demanda de um 
produto. 
 Variedade de fluxo processado: é a diversidade e complexidade 
de diferentes fluxos, para variantes dos produtos da organização. 
 Recurso dominante: alguns produtos precisam de mais mão de 
obra, enquanto outros demandam mais recursos tecnológicos 
(máquinas, equipamentos, software etc.) 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
14 
 Incremento de capacidade: é o “tamanho do passo” que uma 
organização pode dar para aumentar a sua capacidade. 
 Critério competitivo de vocação: alguns produtos são mais 
eficientes e menos flexíveis, enquanto outros são mais flexíveis e 
menos eficientes. 
Baseado na ideia de relação entre produtos e processos, surgiu a Matriz 
Produto-Processo, conforme demonstra a figura a seguir: 
 
Matriz Produto-Processo 
 
Figura 4 
 
Na matriz os autores relacionam volume e variedade dos produtos com 
os processos que os produzem. Os processos mais vocacionados para 
determinado nível de volume e variedade estariam na “diagonal de 
alinhamento”. Quando a correlação estiver fora dessa faixa é indicativo de 
impossibilidade técnica ou inviabilidade econômica. 
 
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15 
Vamos fazer uma interpretação da matriz produto-processo aplicada às 
operações de manufatura e de serviços. 
Vídeo disponível no material on-line. 
O conceito de relação entre produtos e processos aplicados a bens e 
serviços pode ser observado na figura a seguir. Veja que a aplicação da matriz 
está associada ao volume, a variedade de produtos e à complexidade do 
mesmo. 
 
Matriz produto-processo para operações de serviços 
 
Figura 5 
 
 
Volume
Variedade
Baixo
Alta
Alto
Baixa
FluxoTarefas
Diverso 
complexo
Intermitente
Repetido 
dividido
Contínuo Tipos de processos de serviços
Serviços Profissionais
Lojas de Serviços
Serviços de Massa
 
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16 
Agora, observe a Matriz produto-processo para operações fabris: 
 
Matriz produto-processo para operações fabris 
 
Figura 6 
 
A Intervenção nos Projetos 
Todas as decisões relativas a um projeto podem sofrer alterações, de 
modo que o projeto final não será, necessariamente, igual ao projeto preliminar. 
Quanto mais avançado for o projeto e mais perto estivermos do lançamento do 
produto, mais complexa será a sua alteração e maior será o grau de 
intervenção estratégica dessa mudança. 
No inicio do processo de projeto as discussões tendem a ser mais 
acaloradas, pois as possibilidades de alteração são maiores. Porém, na medida 
Processo por 
Projeto
Processo por 
tarefa ou 
jobbing
Processo por Lote ou 
Batelada
Processo de 
Massa
Processo 
Contínuo
Volume
Variedade
Baixo
Alta
Alto
Baixa
FluxoTarefas
Diverso 
complexo
Intermitente
Repetido 
dividido
Contínuo Tipos de processos de manufatura
Operações 
Intermitentes
Operações 
Contínuas
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
17 
em que o projeto caminha, alguns pontos são finalizados e as mudanças se 
tornam bem menores. 
E é nesse momento que aparece a habilidade dos gestores mais 
experientes da organização. Cabe a eles tentar antecipar as decisões mais 
importantes, de modo que o impacto estratégico de decisões tardias seja 
minimizado. 
Na figura a seguir, é possível perceber como o grau de intervenção 
estratégica de um projeto é variável. Perceba que quanto mais tarde ocorre 
uma intervenção, maior será seu impacto. 
 
Intervenção estratégica 
 
Figura 7 
 
Isso acontece porque decisões vão sendo tomadas ao longo do tempo, 
com base em certezas que foram sendo obtidas. Portanto, alterar algo significa 
mudar essas certezas, o que pode representar grandes problemas com 
 
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18 
investimentos, com a motivação das pessoas e outros elementos. 
Acompanhe no vídeo a seguir comoas antecipações de ajustes no 
projeto podem evitar grandes problemas para as organizações. 
Vídeo disponível no material on-line. 
Revendo a Problematização 
Pois bem, com base na história que conhecemos no começo dos 
estudos deste tema, qual dos processos apresentados a seguir seria o mais 
indicado para atender ao perfil de produto e mercado descritos? 
Opção1: Processo por tarefa ou jobbing. 
Opção 2: Processo por lote ou batelada 
Opção 3: Processo de massa. 
Feedbacks 
Opção1: Ao analisar a Figura 5, você pode perceber que há uma zona de 
sobreposição entre o processo jobbing e a batelada. Nesse sentido, o processo 
por jobbing poderia ser usado pela Marine, uma vez que as quantidades por ela 
produzidas são relativamente pequenas, apesar de ter uma variedade baixa, 
para o contexto industrial e uma parcela dos recursos não ser compartilhada. 
Lembre-se que a Marine busca um diferencial de mercado, porém não 
sabemos se é através de customização de elementos dos barcos. O caso faz 
alusão à celeridade do processo de projeto como diferencial. Quanto mais 
customização se buscar, mais adequado será o processo jobbing. 
 
Opção 2: Essa é a alternativa mais indicada, pois existem alguns fatores que 
nos levam a essa conclusão. Acompanhe: 
 A empresa tem uma linha de produtos, o que indica entradas e 
saídas de produtos do processo, atividade facilitada pelos 
 
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19 
processos operacionais padronizados do processo por lote. 
 O ciclo de vida dos produtos gira em torno de quatro anos, o que 
indica que a variedade dos produtos não é alta para os padrões 
industriais. O caso fala em 18 modelos diferentes de 
embarcações. Mais uma vez a padronização de processos 
assume papel relevante. 
 A flexibilidade do processo por lote combina com a busca da 
inovação e atualização dos produtos, que gera contínuas 
adequações. 
 
Opção 3: Essa alternativa não se enquadra no contexto da Marine devido ao 
baixo volume de produção. Barcos não são produzidos aos milhares. 
 
Síntese 
O objetivo dos nossos estudos era demonstrar a relevância do domínio 
que o gestor de produção deve ter sobre os projetos. Assim, podemos concluir 
que a finalidade básica do projeto é atender a uma necessidade, desejo ou 
demanda de um mercado cada vez mais exigente. 
Essas respostas ao mercado podem variar em função do uso da 
criatividade. Organizações inovadoras, com a competência para estimular os 
colaboradores, têm um grande diferencial em suas mãos. 
Vimos também, que uma forma de gerar maior assertividade dos 
produtos é antecipar ao máximo as decisões relativas à sua formatação. O 
impacto estratégico das intervenções tardias pode ser muito alto para a 
organização. 
Vídeo de Síntese disponível no material on-line. 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
20 
Referências 
CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A Administração de Produção e Operações: 
Manufatura e Serviços. 2a ed. São Paulo: Atlas, 2006. 690 p. 
MICHAELLIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em: 
<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php>. Acesso em: 02 fev. 
2010. 
REID, R. D.; SANDERS, N. R. Gestão de Operações. 1a ed. Rio de Janeiro: 
LTC, 2005. 
SLACK, N. et al. Gerenciamento de Operações e de Processos: Princípios e 
Práticas de Impacto Estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2008. 552 p. 
SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Princípios de 
Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2013. 307 p. 
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. 3a 
ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
TUBINO, D. F. Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática. São 
Paulo: Atlas, 2007. 190 p. 
Referências de figuras e imagens 
Figura 1: Slack, Chambers e Johnston (2009); Tubino (2007). 
Figura 2: Adaptado de Slack, Brendon-Jones e Johnston (2013, p. 69). 
Figura 3: Baseado em Slack et al (2008). 
Figura 4: Corrêa e Corrêa (2006, p. 335 apud HAYES e WHEELWRIGHT, 
1984). 
Figura 5: Baseado de Slack et al (2008, p. 132); Reid e Sanders (2005, p. 38); 
Corrêa e Corrêa (2006, p.336). 
Figura 6: Slack et al (2008, p. 132); Reid e Sanders (2005, p. 38); Corrêa e 
Corrêa (2006, p.339) 
Figura 7: Slack et al (2008) 
 
 
 
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Atividades 
 
1- Conceito, pacote e processo são três elementos presentes em qualquer bom 
projeto. Considerando o que foi discutido no tema, qual seria a principal 
atribuição desses elementos em um contexto geral de projeto? 
 
a) Garantir que o produto resultante atenda plena e exclusivamente os 
interesses dos clientes. 
b) Assegurar a maior conectividade possível entre os interesses do cliente e da 
empresa. 
c) Obter o maior resultado possível para a organização produtora, assegurando 
uma perenidade financeira. 
d) Promover uma relação sadia entre as áreas de marketing e de produção, no 
que se refere ao que deve ser produzido. 
 
2- Viabilidade, praticabilidade e vulnerabilidade são características que devem 
ser verificadas antes que grandes investimentos sejam feitos no 
desenvolvimento do projeto. Empresários empolgados, que subestimam os 
riscos de um projeto, tendem a ter problemas nessa triagem, pois 
simplesmente se “esquecem” do elemento vulnerabilidade. Analise as 
alternativas a seguir e sinalize qual delas reflete o perigo desse 
“esquecimento”. 
 
a) A empresa pode não suportar um fracasso do projeto, dependendo do 
tamanho do impacto nas finanças ou na imagem corporativa. 
b) Porque desorganiza o processo de projeto. 
c) A concorrência aprende à custa dos seus erros, conseguindo uma vantagem 
competitiva importante. 
d) A organização direciona recursos para projetos de pouca relevância. 
 
 
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3- Serviços profissionais, lojas de serviços e serviços de massa são a tipologia 
de processos apresentados durante este tema. Escolher o tipo de processo 
mais adequado para cada operação é determinante para o sucesso de projeto, 
pois assegura a relação adequada entre bem e/ou serviço e o modo como é 
produzido. Diante desse contexto, qual é o elemento chave para diferenciar os 
tipos de projeto de processo? 
 
a) O custo financeiro de cada tipo de processo. 
b) A possibilidade que cada tipo de processo oferece para a maximização de 
volumes a serem produzidos. 
c) A condição de gerar um produto extraordinário, independentemente de seu 
custo. Um serviço de excelência sempre tem espaço no mercado. 
d) A participação do vendedor no processo de tomada de decisão do 
comprador. 
 
4- A Matriz Produto-Processo mostra com clareza que há uma grande conexão 
entre volume, variedade e o tipo de processo. Quanto mais contínuo for o 
processo, maior será o volume resultante e menor será a variedade. Qual seria, 
dentre as opções a seguir, a razão que melhor explicaria esse fenômeno? 
 
a) Organização do fluxo produtivo, que evita perda de tempo, portanto, impacta 
no volume produzido. 
b) A decisão dos gestores de alocar recursos adicionais para determinados 
produtos (bens e/ou serviços). 
c) O nível de padronização do processo produtivo, pois está diretamente 
associado à capacidade de reprodução em escala. 
d) O nível de treinamento dos colaboradores envolvidos no projeto e na 
execução dos processos. 
 
 
 
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5- Todo projeto é temporário. Uma ideia surge, é desenvolvida e concretizada, 
ou não, determinando assim o fim do projeto. Ao longo dessa “vida” do projeto, 
decisões precisam ser tomadas, o que pode alterar drasticamente o projeto 
final e os seus resultados para a organização. Por que podemos afirmar que a 
intervenção tardia no projeto tem um maior impacto estratégico? 
 
a) Mudar algo em cima da hora do lançamento de um produto pode passar 
uma imagem de improviso para o mercado.b) Quanto mais tarde a intervenção, maiores terão sido os investimentos 
aplicados e a quantidade de decisões implementadas com base nas certezas 
que foram construídas. 
c) Surge uma grande barreira motivacional na organização, pois as pessoas 
que se dedicaram tendem a não cooperar mais quando veem esse esforço 
perdido. 
d) As alterações são bem mais difíceis por não haver tempo hábil para fazer 
uma alteração de excelência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito comentado 
Questão 1: Alternativa correta letra b: Pois as empresas além de criarem 
produtos que atendam os interesses do cliente, elas precisam gerar resultados 
positivos que lhe assegure sobrevivência ou crescimento. 
 
Questão 2: Alternativa correta letra a: Dependendo do porte da empresa e do 
tamanho do investimento no projeto, as perdas decorrentes de um fracasso 
podem ser suficientes para decretar o fim da empresa. Os projetos são 
desenvolvidos com o objetivo de fazer a empresa crescer, não para massagear 
egos. 
 
Questão 3: Alternativa correta letra d: Se de um lado (serviços profissionais) há 
um grande envolvimento entre vendedor/comprador e a decisão é praticamente 
conjunta, por outro (serviços de massa) o comprador toma a decisão de forma 
totalmente autônoma, sem qualquer influência do vendedor. 
 
Questão 4: Alternativa correta letra c: Volumes elevados de produção indicam 
a existência de padrões claramente definidos. Isso aumenta o ritmo da 
produção, gerando grandes volumes. A falta de padrões é característica de 
produtos extremamente customizados, portanto de alta variedade com baixo 
volume. 
 
Questão 5: Alternativa correta letra b: Isso acontece porque decisões vão 
sendo tomadas ao longo do tempo, com base em certezas que foram sendo 
obtidas. Portanto, alterar algo significa mudar essas certezas, o que pode 
representar grandes problemas com os investimentos, com a motivação das 
pessoas e outros elementos.