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MiCOSES SUBCUTÂNEAS Esporotricose Micetoma Doença de J. Lobo 1. Esporotricose - Sporothrix schenckii CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS AO EXAME DIRETO As amostras clínicas examinadas a fresco com KOH à 20%, ou em esfregaços corados pelo Gram ou Giemsa. Podem ser observadas células leveduriformes ovais, globosas ou em forma de charuto e cercadas por halo claro. São Gram positivas e podem ser intra ou extracelulares. Corpo asteróide consiste na estrutura fúngica cercada por coroa de material eosinofílico (fenômeno de Splendore-Hoeppli) em coloração de PAS. CARACTERÍSTICAS DA CULTURA : à temperatura (25-30º C) Aspectos macroscópicos: Coloração – varia do branco ao cinza, escurecendo com o tempo Textura – glabrosa, seca no início Bordos – pigmentados castanhos ou negros Relevo – enrugado ou pregueado Reverso – escuro Velocidade de crescimento – rápida (3 a 5 dias) CARACTERÍSTICAS DA CULTURA : à temperatura (25-30º C) Aspectos microscópicos: Numerosos filamentos finos, septados associados a delicados conídios ovóides, piriformes hialinos soltos ou, às vezes, agrupados a conidióforos terminais dando aspecto de “margarida”. Microcultivo – conídios em margarida CARACTERÍSTICAS DA CULTURA : à temperatura de 37º C. Aspectos macroscópicos: Coloração – varia do branco ao creme Textura – pastosa úmida Relevo – irregular Velocidade de crescimento – rápida (3 a 5 dias) Aspectos microscópicos: Células de leveduras ovais, redondas ou fusiformes (em charuto ou naveta), com ou sem gemulação. CARACTERÍSTICAS MACRO E MICROSCÓPICAS DO GRÃO Grão negro, grande, visível a olho nu, composto de elementos micelianos septados, de dupla parede, com clamidosporos abundantes. No interior do grão, observa-se formações arredondadas, correspondendo à superfície de corte dos filamentos micelianos. Grão GMS 170 X Periferia do grão 540 X Vários grãos 2. Micetoma - Madurella mycetomatis CARACTERÍSTICAS DA CULTURA Aspectos macroscópicos: Coloração – amarela, ocre-marrom Textura – coriácea Relevo – sulcos e dobras Reverso - amarronzado Velocidade de crescimento – lenta Aspectos microscópicos: Hifas hialinas e clamidosporos bem diferenciados; conídios piriformes que nascem de conidióforos simples ou ramificados. CARACTERÍSTICAS MACRO E MICROSCÓPICAS DO GRÃO: Grão branco, esférico ou lobulado, centro desabitado e periferia formada por trama de hifas e elementos esféricos PAS 50 X HE 120 X 2. Micetoma - Pseudallescheria boydii CARACTERÍSTICAS DA CULTURA Aspectos macroscópicos: Colônia algodonosa inicialmente branca, tornando-se de cor cinza ao envelhecer, crescimento rápido, reverso de coloração acinzentada a preta. Aspectos microscópicos: Hifas septadas, hialinas, conidióforos longos portando um único conídio em forma de limão ou vários conídios piriformes em aglomerado. Colônias Microcultivo – conídio piriforme CARACTERÍSTICAS MACRO E MICROSCÓPICAS DO GRÃO: O grão é pequeno, tem coloração branco-amarelada, apresenta-se ovalado, arredondado ou com formato irregular; tem consistência mole; é composto por filamentos finos com clavas na periferia e com o interior homogêneo. HE Periferia do grão 730 X HE Grão no tecido 320 X 2. Micetoma - Nocardia brasiliensis CARACTERÍSTICAS DA CULTURA Aspectos macroscópicos: Coloração – branco-amarelada, vermelho-alaranja Textura – glabrosa Relevo – elevada, sulcada e cerebriforme Reverso - amarronzado Velocidade de crescimento – rápida Obs. Odor de terra molhada. Filamentos bacterianos Gram positivos Aspectos microscópicos: Filamentos bacterianos ramificados que se fragmentam em formas bacilares e cocóides, Gram-positivos. Colônias de Nocardia brasiliensis CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS EM EXAME DIRETO Em secreções ou macerados de fragmentos de lesão, em montagem com KOH a 10-40% ou em colorações de HE, PAS, Gridley são evidenciadas grande quantidade de células de leveduras globosas ou elípticas (bico de limão), de tamanho uniforme, com paredes birrefringentes e inclusões lipídicas em seus citoplasmas. Brotam unipolarmente e podem ficar unidas por ponte citoplasmática formando cadeias, a imagem clássica para o diagnóstico da doença de Jorge Lobo. Biópsia de pele 3. Doença de J. Lobo - Lacazia loboi