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Bioética: Teorias e Tomada de Decisão

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Bioética
TEORIAS ÉTICAS E O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
· Merriam-Webster Dictionary: bioética é a disciplina que lida com as implicações éticas da pesquisa e as aplicações biológicas, especialmente, na medicina.
· A bioética surgiu como uma disciplina especializada na década de 1970, e muitos hospitais, agora, empregam bioeticistas para aconselhar no tratamento de pacientes terminais e na alocação de recursos limitados.
· Ação de direito: ação obrigatória
· Ação moral: voluntária
· Complexidade conceitual: aspectos políticos, sócias, econômicos, religiosos, psicológicos, espirituais...
· Bioética e a ética: a realização de uma reflexão disciplinada das intuições morais e das escolhas morais que as pessoas fazem
· Bioética e humildade: Na Bioética, a humildade é uma característica fundamental. Ao assumir que a incerteza e a mudança são componentes sempre presentes, assume-se, igualmente, que os resultados das reflexões são sempre passíveis de discussão.
· Bioética e responsabilidade: A expansão dessa discussão sobre direitos e deveres com a inclusão de todos os seres vivos, tanto contemporâneos quanto ainda não existentes, amplia a responsabilidade e a perspectiva atual da Bioética. Ao levar em conta as consequências diretas e indiretas das ações realizadas e por utilizar o discurso argumentativo exercido por todos os indivíduos para obter normas consensuais, torna-os corresponsáveis por todas as ações.
· Bioética e a competência interdisciplinar: as interações podem ocorrer de forma múltipla e que atuam de forma diferenciada nos processos de equilíbrio. O maior organizador é a informação. A bioética é campo de encontro para numerosas disciplinas, discursos e organizações envolvidas com questões levantadas por questões éticas, legais e sociais trazidas pelos avanços da medicina, ciência e biotecnologia.
· Bioética e competência intercultural: A Bioética tem que assumir esta perspectiva intercultural de compreensão da realidade para poder ser utilizada de forma consequente e abrangente. A relação com a autoridade; a relação do próprio indivíduo com a sociedade; o conceito individual de masculinidade e feminilidade; s formas de lidar com conflitos e incertezas e a perspectiva de longo prazo. O importante é lembrar que não existe um só modo de encarar a realidade que seja considerado correto. A pluralidade deve ser igualmente aqui considerada como fundamental, contudo, sem cair num relativismo onde tudo é considerado como válido, desde que respaldado por uma cultura local.
· Bioética e o senso de humanidade: Este senso de humanidade é inerente e fundamental à Bioética. Pensar Bioética é pensar de forma solidária, é assumir uma postura íntegra frente ao outro e, conseqüentemente, frente à sociedade e à natureza.
A Bioética é uma reflexão compartilhada, complexa e interdisciplinar sobre a adequação das ações que envolvem a vida e o viver.
CONSTRUÇÃO DA BIOÉTICA
· Muitos acham que a bioética é inconclusiva, o que não é verdade. A bioética é utilizada na tomada de decisões médicas todos os dias. Se fosse inconclusiva, como isso seria feito?
· Busca pelo maior e melhor consenso
· Implementa normativas de ação para que os profissionais de saúde tomem as melhores decisões
· Foi citada primeiramente nos estudos de Fritz Jah em 1927
· Contudo, a bioética é estudada amplamente e 1970 por Van Rensselaer Potter
· Estudo Tuskegee de Sífilis Não-Tratada em Homens Negros (1932 a 1972). 400 pessoas negras foram deixadas sem tratamento, mesmo que a penicilina já existisse.
· Surge a problemática de saber até que ponto pode a pesquisa científica caminhar no que tange à experimentação com seres humanos.
· O período compreendido entre as décadas de 60 e 70 foi fundamental e decisivo para a consolidação acadêmica da bioética.
· Experimentos em campos de concentração nazistas: Dra. Herta Oberheuser e Josef Mengele
· Em 1947, médicos do regime nazista são julgados pelos crimes cometidos.
· Elabora-se o Código de Nuremberg, primeiro sistema normativo internacional regulador dos padrões de pesquisas clínicas. (1947)
CONSTRUÇÃO DAS DIRETRIZES
· Tratado de Nuremberg
· Helsinki
· CIOMS
· Consentimento informado 
· Pesquisas nos países em desenvolvimento
· Proteção de populações vulneráveis
· Compartilhamento de responsabilidades e benefícios
· Papel desempenhado pelos comitês de ética
PILARES
· O cerne é comum – diferentes legislações
· 3 princípios: beneficência, autonomia, respeito a pessoa e a justiça
· PESQUISAR: É um privilégio e NÃO um direito 
· O bem-estar do participante é primordial
AUTONOMIA
· Privacidade;
· Veracidade;
· Autodeterminação;
· Voluntariedade.
· Algumas variáveis contribuem para que um indivíduo torne-se autônomo, tais como: condições biológicas, psíquicas e sociais.
· Podem existir situações transitórias ou permanentes que uma pessoa pode ter uma autonomia diminuída, cabendo a terceiros o papel de decidir.
· A autonomia não deve ser confundida com individualismo, seus limites são estabelecidos com o respeito ao outro e ao coletivo. A manifestação da essência do princípio da autonomia é o consentimento esclarecido
BENEFICÊNCIA E NÃO-MALEFICÊNCIA
· Qual o menor dano?
· O modelo de análise bioética comumente utilizado e de grande aplicação na prática clínica, na maioria dos países, é o "principialista“.
· Introduzido por Beauchamp e Childress, em 1989
· Esses autores propõem quatro princípios bioéticos fundamentais: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça.
· Maximizar o benefício e minimizar o prejuízo.
· Não se pode infringir dano deliberado em decisão para o paciente
· A ação deve sempre causar o maior beneficio e o menor prejuízo
· O profissional deve ter a maior convicção e informação técnica possíveis que assegurem ser o ato médico benéfico ao paciente (ação que faz o bem)
· Principio hipocrático: primeiro não prejudicar, cuja finalidade é reduzir os efeitos adversos ou indesejáveis das ações diagnósticas e terapêuticas no ser humano.
· Tomada de decisão conjunta após a informação dada ao paciente
· É importante constatar que os quatro princípios não estão sujeitos a qualquer disposição hierárquica.
· Se houver conflito entre si, no sentido de aplicá-los corretamente, deve-se estabelecer como, quando e o quê determinará o predomínio de um sobre o outro.
· Pedro Piva e Antonacci Carvalho (1993): “Em um paciente com risco iminente de vida, justifica-se a aplicação de medidas salvadoras (diálise, amputação, histerectomia, ventilação assistida, transplantes etc.) mesmo que tragam consigo algum grau de sofrimento, prevalecendo assim o princípio da beneficência sobre o da não-maleficência.
O primeiro objetivo neste momento é a “preservação da vida".
· Por outro lado, quando a paciente encontra-se em fase de morte inevitável e a cura já não é mais possível. O princípio da não-maleficência prepondera sobre o da beneficência, ou seja, tomam-se medidas que proporcionam o alívio da dor em primeira instância.
PRINCÍPIO DA JUSTIÇA
· Muitas pessoas confundem o significado dos termos Justiça e Direito. 
· A Justiça é um princípio moral, enquanto o Direito o realiza no convívio social. 
· Hartmann, em 1949, propôs que a justiça moral é individual e a justiça jurídica é social. A Justiça é mais ampla que o Direito. 
· O Princípio da Justiça é normalmente interpretado através da visão da justiça distributiva. 
· Justiça, em termos de bioética, refere-se à igualdade de tratamento e à justa distribuição das verbas do Estado para a saúde, a pesquisa, e a prevenção, para todos aqueles que fazem parte da sociedade. 
· Para Guy Durand, “há justiça quando se obtém o que se merece, recebe-se o que é devido, colhe-se aquilo a que se tem direito”.
· Na bioética, fala-se mais na justiça distributiva que na cumulativa. Podendo significar, por exemplo, a retidão na alocação de recursos, no acesso à saúde proporcionado por esses recursos.
· Como objetivo do princípio da justiça, a doutrina costuma enfatizar que seria evitar a exploração de certos grupos de pessoas, por exemplo, crianças, prisioneiros, negros empesquisas e desigualdade no acesso a tratamentos, transplantes, entre outros. 
· Da análise da literatura básica da Bioética são listadas oito concepções de justiça, ou princípios materiais de justiça: 
O mérito pessoal; 
O valor social de um indivíduo; 
O bem do maior número;
O respeito da livre escolha;
A prioridade aos mais desfavorecidos;
Os tratamentos fundamentais de cada um;
Igualdade de tratamento em casos similares; 
A referência ao acaso.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
· Também chamado de TCLE
· Biodireito
· 1931: O Ministério da Saúde alemão publicou um documento que regulamentava, de forma muito ávida e contemporânea, as “Novas Terapias e Experimentação Humana”, abordando: 
· A vontade do participante; 
· A diferença entre ensaios terapêuticos e nãoterapêuticos;
· A responsabilidade do médico como pesquisador e como terapeuta
· O esquecimento cultural e legal no qual recaiu essa norma do Terceiro Reich.
· Contrasta penosamente com outra publicação da época, que introduziu com sucesso o conceito de “vidas indignas de serem vividas” e o tornou a base do genocídio.
· Experiências dos campos de concentração e das torturas médicas que caracterizaram esse período. 
· Qualquer que seja a forma eleita para a pesquisa/procedimentos em seres humanos, ela sempre envolve riscos. 
· Às vezes ela é invasiva, razão pela qual existe ampla preocupação com o resguardo da dignidade do sujeito da pesquisa em suas dimensões: Física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual. 
· Bem como com a observância dos quatro referenciais básicos da Bioética: Autonomia, Beneficência, Não-maleficência e Justiça.
CÓDIGO DE NUREMBERG
· O primeiro parágrafo refere-se in extenso ao “consentimento voluntário”, ocupando quase tanto espaço quanto todos os demais parágrafos juntos.
· Não bastava ratificar a livre vontade de participação daquele momento em diante. 
· Devia haver a garantia de que uma sociedade não voltaria a perder a orientação moral ao ponto de se corromper e cometer as maldades do nacional-socialismo.
TRATADO DE HELSINK
· Inaugura a análise acadêmica, posteriormente assumida pela bioética, da probidade de pesquisas biomédicas. 
· Propõe que as pesquisas que violam normas éticas não fossem publicadas. 
· Atualizações de 1964 a 2000. 
· 2001 atualizações sobre o efeito Placebo.
RELATÓRIO DE BELMONT
· A comissão de médicos composta por James Childress e Tom Beauchamp, que foram os principais médicos que elaboraram o Belmont Report, em 1978. 
· Esta Comissão foi criada em 12 de julho de 1974.
· A sua elaboração extrapolou o período previamente estabelecido, devido a complexidade do tema proposto e às discussões que surgiram entre seus membros sobre qual a melhor estratégia a ser seguida.
· Uma proposta era a de elaborar documentos temáticos, abordando pequenos grupos vulneráveis ou situações peculiares de pesquisa. 
· Outra era a proposta de elaborar um documento abrangente e doutrinário, como de fato acabou ocorrendo.
PRINCÍPIO DA PRIVACIDADE E DA CONFIDENCIALIDADE
· A confidencialidade, um dos preceitos morais mais antigos da prática médica, continua sendo um tema extremamente atual no exercício da relação médico-paciente. 
· Juramento Hipocrático já prezava por confidencialidade
· A confidencialidade é um dos pilares fundamentais à sustentação de uma relação médico-paciente produtiva e de confiança
· É esta garantia que faz com que os pacientes procurem auxílio profissional quando necessitam, sem medo de repercussões econômicas ou sociais que possam advir de seu estado de saúde.
· Durante muito tempo houve o entendimento de que estas informações pertenciam ao médico assistente ou à instituição
· Da visão de que o médico era o dono das informações foi que surgiu a denominação “arquivo médico”. 
· Os profissionais e as instituições são apenas seus fiéis depositários.
· Os prontuários são do paciente, o médico é fiel depositário – tem a obrigação de guardar a informação para que ela continue sendo guardada em segurança.
· Os médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde e administrativos que entram em contato com as informações têm apenas autorização para o acesso às mesmas em função de sua necessidade profissional, mas não o direito de usá-las livremente.
· Dessa forma, os profissionais somente deverão ter acesso às informações que efetivamente contribuam ao atendimento do paciente.
· A garantia da preservação do segredo das informações é uma obrigação legal. 
· O dever prima facie é uma obrigação que se deve cumprir, a menos que conflite, numa situação particular, com um outro dever de igual ou maior porte.
· Constituem exceções à preservação de segredos devido ao risco de vida associado ou ao benefício social que pode ser obtido.
· Risco à saúde pública.
· A preservação de segredos profissionais é um direito do paciente e uma conquista da sociedade.
· Segredo, sigilo, omissão. 
· Segredo pode ter o significado de mera ocultação ou de preservação de informações. Os segredos dizem respeito à intimidade da pessoa, portanto devem ser mantidos e preservados adequadamente. 
· A palavra sigilo, em diferentes idiomas ,tem caracterizado cada vez mais os aspectos de ocultação e menos os de preservação.
· Omissão de informações é uma situação que permite verificar a diferença entre segredo e sigilo. 
· Confidencialidade sugere confiança, que é a base para um bom vínculo terapêutico
· A privacidade é a limitação do acesso às informações de uma dada pessoa, bem como do acesso à própria pessoa e à sua intimidade. É a preservação do anonimato e dos segredos. 
· A quebra de confidencialidade, não autorizada de informações fornecidas em confiança, somente é eticamente admitida quando:
· Um sério dano físico a uma pessoa identificável e específica tiver alta probabilidade de ocorrer (não-maleficência); 
· um benefício real resulta desta quebra de confidencialidade (beneficência);
· for o último recurso, após ter sido utilizada a persuasão ou outras abordagens (autonomia); 
· este procedimento for generalizável;
· e mesmo assim é prudente a participação do CEP, CONEP, CRM, CFM, etc.
MORTE E MORRER
· Quem tem o direito sobre a própria vida?
· A pessoa fragilizada pela doença pode/tem condições de decidir sobre?
· Torna-se legítima a indagação acerca do alcance do princípio de autonomia da pessoa nas controvérsias morais em relação à eutanásia
· Eutanásia: ato de tirar a vida do ser humano
· Etimologicamente significa “Boa Morte”. Contudo, o termo significa morte sem dor, sem sofrimento desnecessário.
· Atualmente, é entendida como uma prática para abreviar a vida, a fim de aliviar ou evitar sofrimento para os pacientes.
· O termo supracitado é ilegal no Brasil, porém é aceito em alguns países, como na Holanda e na Bélgica
· Vale ressaltar que o Código de Ética Médica brasileiro de 1988 tem todos os artigos alusivos ao tema contrários à participação do médico na eutanásia e no suicídio assistido
· Praticar suicídio assistido é passível de pena
· Distanásia: 
· Com a modernização da medicina, novos estilos de praticar a ciência e novas atitudes e abordagens diante da morte e do doente terminal emergiram.
· O paradigma tecnocientífico da medicina se orgulha, com bastante razão, diante dos significativos avanços obtidos nos últimos cem anos nas ciências e na tecnologia biomédica
· Atualmente, doenças e feridas antigamente letais são curáveis desde que tenham tratamento adequado.
· A evolução de um estilo de medicina na qual o médico deixa de ser um profissional liberal e se torna um funcionário, que atua no contexto de uma empresa hospitalar no setor privado.
· O fator econômico predomina e determina o procedimento.
ORTOTANÁSIA 
· Etimologicamente, o termo significa "morte correta" (orto: certo, thanatos: morte). Assim, nomeia-se ortotanásia "o não prolongamento artificial do processo de morte além do que já seria o processo natural, feito, entretanto, com intervenção médica”.
· Profissionais da saúde estão interligados por um propósito ético e moral comum, e precisam ser norteados por umamoral e ética que norteiam as decisões. 
· Os 04 (quatro) pilares da bioética precisam ser discutidos o tempo todo.
· Cuidados Paliativos: O direito de morrer.
· A ortotanásia é a conduta do médico que, frente a uma morte iminente e inevitável, suspende a realização de atos para prolongar inutilmente a vida do paciente.
· Não o submetendo a um tratamento fútil, mas sim respeitando a sua dignidade através do emprego de cuidados paliativos. A ortotanásia pode ser considerada como gesto regido pela beneficência.
· Pela não-maleficência no sentido da prevenção e remoção de situações prejudiciais.
· A justiça dá a cada um o que necessita e tem direito.
· O paciente em condição de terminalidade tem direito a cuidados paliativos que incluem:
· A busca intensiva pela melhoria da qualidade de vida;
· Promoção de conforto;
· Alívio da dor em sua totalidade.
· Há a necessidade da conjugação de três requisitos:
· Morte iminente e inevitável do paciente; 
· Existência do consentimento do paciente, ou de seus familiares, para a supressão ou interrupção do tratamento e sua conversão em cuidados paliativos;
· Atuação do médico visando a um estado completo de bem-estar físico, psíquico, social e espiritual do paciente.
· O tema é polêmico não só no Direito e na Medicina, mas em todas as áreas que envolvem a ética do conhecimento humano.

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