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Mecanismos microbianos de patogenicidade Aula 3

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AMANDA V. AMARAL 
Mecanismos microbianos de patogenicidade 
(aula 3) 
Diferença entre: 
• Patogenicidade 
Capacidade que o microrganismo tem de causar 
doença 
• Virulência. 
Grau de extensão da patogenicidade 
Para o microrganismo infectar o hospedeiro é 
necessário: 
1- Ter acesso ao hospedeiro 
2- Aderência aos tecidos 
3- Penetração dos tecidos 
4- Evitando as defesas do hospedeiro 
Propriedades contribuintes para a patogenicidade 
e virulência: 
1- Portas de entrada (Mucosas do trato 
respiratório, trato genitourinario, mucosa 
ocular) 
Obs: Alguns microrganismos conseguem causar 
doenças sem penetrar o organismo 
1- Cárie 
2- Espinhas 
No trato respiratório as pessoas estam sujeitas a 
pegar desde um resfriado comum, até infecções 
mais graves como Covid 19 e h1n1. 
No trato Gastrointestinal a maioria dos 
microrganismos são inativados pelos ácidos do 
estômago, mas os que sobrevivem causam 
doenças como hepatite B, giardiase e amebise 
sendo eliminados pelas fezes. 
Trato genitourinario associados a doença como 
HIV, herpes e sifilis. 
PELE: É considerada o maior orgão do corpo 
humano, atuando como barreira defensiva contra 
doenças, mas, alguns patogenos conseguem 
romper essa barreira. 
Os fungos conseguem colonizar a pele integra, e 
alguns microrganismos se aderem pelos folículos 
pilosos e ductos sudoríparos. 
Para ocorrer a doenças, alguns fatores devem ser 
atendidos: 
• Porta de entrada preferencial 
• Quantidade de microrganismos invasores 
• Capacidade de aderência do 
microrganismo 
Ex: 
O estreptococos só ira causar pneumonia caso seja 
inalado, se o microrganismo for engolido não 
ocorrera sinais ou sintomas. 
 
Devem ser avaliados a: 
- Toxicidade do microrganismo (Se os efeitos das 
toxinas são locais ou sistêmica) 
- Invasividade (Crescimento adicional no sitio 
original e em sitios distantes) 
Tais fatores determinam os danos teciduais e a 
doença. 
DANOS AOS TECIDOS: 
1- Dano direto 
2- Por meio de subprodutos bacterianos 
DI50 x DL50 
DI50: Expressão da virulência de um 
microrganismo 
Dose infectante para 50% da população 
Ex: Bacilus anthrascis pode entrar por três meios; 
1- Pele (DI50= 10 a 50 endosporos) 
2- Gatrintestinal ( “ = 250.000 a 1.000.000 
endosporos) 
3- Inalação ( “ = 10.000 a 50.000 endosporos) 
 AMANDA V. AMARAL 
VIA PREFERENCIAL: VAI SER AQUELA ONDE A 
FORMA INFECTANTE (DI50) FOR A MENOR 
QUANTIDADE DE MICRORGANISMOS QUE E 
CAPAZ DE CAUSAR A DOENÇA. “PELE” 
DL50: Dose letal para 50% de uma amostra da 
população 
Potência de uma toxina 
 
Capaz de produzir a doença com a menor 
quantidade de toxina (Toxina botulinica) 
 
ADERÊNCIA 
 
Possui adesinas, que são agentes ligantes aos 
receptores dos hospedeiros. 
Bacterias agrupadas em um biofilme, são mais 
resistentes a desinfectantes e antibioticos 
Dentre os mecanismos de patogenicidade do 
biofilme estão: 
- Adesão 
- Agregação de bactérias 
- Quorum sense (Comunicação entre as bactérias) 
- Atividade enzimática 
- Barreira fisíca 
- Fonte de nutriente 
Fatores que contribuem para que os patógenos 
ultrapassem as defesas do hospedeiro: 
- Presença de cápsula 
Microrganismo que possui cápsula inpede a 
fagocitose do hospedeiro. 
- Presença de parede celular 
Possui algumas proteinas (Proteina M)que impede 
a fagocitose e é mais resistente a calor e acidez. 
- Produção de enzimas 
- Variação antigênica 
Método de danificação das células do hospedeiro: 
- Utilização dos nutrientes do hospedeiro 
Ex: Sideróforos que capturam ferro do hospedeiro. 
- Dano direto a região da invasão 
- Produz toxinas 
- Induzindo reações de hipersensibilidade 
Exotoxinas: 
Proteinas produzidas dentro da bactéria Gram + 
Secretadas e liberadas 
Agem destruindo parte das células ou inibindo 
certas funções 
Endotoxinas: 
Fazem parte da membrana externa da parede 
Gram – São liberadas quando as bactérias morrem
 AMANDA V. AMARAL

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