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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Avaliação de Direito Civil - Curso: Direito – Unidade Betim - Turno: Noite 
Professora: Carolina Borges
Aluno (a): Vitória Soares De Paula
 ESTUDO DIRIGIDO
1) Discorra sobre os vícios redibitórios no CDC, abordando seus principais aspectos e prazos.
· O Prazo para reclamar dos vícios redibitórios é de 30 dias bens móveis ou 1 ano para bens imóveis da entrega efetiva. A exceção ocorre quando o comprador só puder conhecer do vício mais tarde, quando o prazo passa para 180 dias para bens móveis e 1 ano para imóveis contados da ciência do vício.
2. Mariana comprou de Roberto um imóvel por um preço bastante favorável, tendo em vista que Roberto foi transferido para outra cidade. Ao contratar empreiteiros para realizar obras necessárias no local, algumas semanas depois da aquisição, Mariana foi acionada judicialmente por Almir, que sustenta ser o real proprietário do imóvel, o qual lhe teria sido injustamente usurpado por Roberto. Mariana não tem elementos para se defender no processo relativo a um fato ocorrido antes da sua aquisição e, resignada a perder o bem, precisaria ao menos recuperar o dinheiro que por ele pagou, bem como as despesas que efetuou para a realização de obras no local, pois, embora estas não tenham chegado a ser realizadas, ela não pôde reaver o sinal pago aos empreiteiros.Contudo, no contrato de compra e venda assinado entre Mariana e Roberto há uma claúsula que exclui a garantia da evicção. Sobre o caso, responda aos itens a seguir.
A) É possível a Mariana reaver o preço pago pelo imóvel? Qual medida processual deve ser tomada por ela para poder reaver o preço pago pelo imóvel no mesmo processo em que é acionada por Almir? Justifique. 
· Sim.
Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.
O dispositivo discursou em sancionar com maior gravidade em alienante em saber da existência da evicção e não informou o adquirente sobre os riscos. A omissão dolosa pelo silencio internacional da parte a respeito de qualidade da coisa que a outra parte ignorava, implica não somente a necessidade da restituição dos valores pagos como ainda a imposição de indenização, Para exercer seu direito à indenização decorrente da evicção no mesmo processo em que é privada da propriedade do bem, em lugar da ação autônoma, Mariana deve recorrer à denunciação da lide em face de Roberto, seu alienante imediato (Art. 125, inciso I, do CPC). 
 B) Além do preço pago, pode Mariana exigir o reembolso das despesas efetuadas com o objetivo de realizar obras no local? Justifique sua resposta. 
· Analisando o caso acima Mariana pode sim pois implica não somente a necessidade da restituição dos valores pagos como ainda a imposição de indenização, O direito à indenização, por sua vez, abrange não apenas o valor do bem, mas igualmente à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção, o que inclui as despesas efetuadas com o objetivo de realizar obras necessárias no local (Art. 450, inciso II, do CC).
 
3. Jorge adquiriu, pela via do comércio eletrônico, um aparelho refrigerador para sua residência, com garantia contratual de 60 dias contra qualquer avaria ou defeito de fabricação. Setenta dias após o recebimento, o refrigerador começou a apresentar superaquecimento, com queda brusca de potência, com grande elevação de temperatura, tornando sua utilização inviável. 
O adquirente, de imediato, comunicou à fabricante, para que esta procedesse ao conserto do produto, com a substituição das partes viciadas, se possível, e, caso contrário, promovesse a restituição imediata da quantia paga pelo bem, monetariamente atualizada. 
Cinco dias após a resposta administrativa negativa da fabricante, à motivação de ter “expirado o prazo de garantia contratual”, Jorge procura você, como advogado, para promover a ação de restituição dos valores pagos, monetariamente atualizados, mais perdas e danos. Na contestação judicial, Geleiras S/A apresenta defesa genérica, sem impugnar especificamente os fatos, os argumentos e os pedidos formulados pelo autor da demanda. 
Diante do exposto, responda: A fabricante Geleiras S/A tem razão ao argumentar, administrativamente, que não lhe compete consertar o produto, não cabendo, igualmente, a restituição dos valores, em virtude da perda do prazo da garantia contratual?
· De acordo com o Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito.
Parágrafo único. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações, então nesta situação a fábrica não tem razão, pois a garantia contratual e complementar á legal e será conferida mediante termo escrito.
 
4.Na petição inicial, a autora narrou que adquiriu da ré um cachorro da raça Spitz Alemão, no valor de R$ 11.000,00, para ser utilizado como reprodutor em seu canil e que isso não foi possível em virtude de doença inflamatória intestinal, de origem genética, que acabou ocasionando o óbito do animal. Com suporte na alegação de que se tratava de doença preexistente, pugnou em juízo a anulação do negócio jurídico, o ressarcimento do valor pago e a reparação de danos materiais e morais. Julgado improcedente o pedido pelo Juiz de Primeiro Grau, foi interposto recurso para o Tribunal.
1. Apresente quais alegações poderiam ser utilizadas pela autora no recurso interposto afim de requerer a anulação do negócio jurídico. Fundamente apresentando o instituto jurídico  e suas características.
· Analisando o caso acima podemos classificar nesta situação esta diante de um contrato oneroso e do vício redibitório que e aquele vicio que atinge o objeto, ou seja o adquirente so terá ciência desse vicio após sua aquisição, ou seja defeito oculto, um vicio desconhecido pelo adquirente, sendo defeitos graves que atrapalhou sua utilização, podendo ser utilizado o Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.
2. Não obstante o vício ter sido detectado dentro do prazo legal de 180 dias, a ação somente foi ajuizada noventa dias após ter sido descoberto. Neste caso, você, como Juiz, como julgaria a causa?
· Nessa situação a autora não tem direito pois ela excedeu o prazo de 30 dias, o adquirente tem o prazo de 180 dias a contar da tradição para ter ciência deste vicio, e parti da ciência em 30 dias para ajuizar ação, sendo que ela excedeu este prazo de 30 dias não ajuizando a ação.

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