Para Roberto DaMatta (1987), primeiramente, os evolucionistas tendiam a selecionar arbitrariamente um aspecto do mundo social das culturas examinad...

Para Roberto DaMatta (1987), primeiramente, os evolucionistas tendiam a selecionar arbitrariamente um aspecto do mundo social das culturas examinadas e retirá-lo de seu contexto para a melhor análise. Em outras palavras, tratavam uma série de eventos interconectados como entidades apartadas da totalidade. Portanto, seria através dessa descontextualização que era possível classificar o “local” da evolução a que pertenceria àquela cultura. Contudo, tal concepção não se manteria se qual outra ideia não estivesse subjacente a ela? Costumes e práticas sociais teriam uma essência comum, a partir da qual se desenvolveriam. As coisas terrenas não mudam de estágio, elas permanecem sempre no mesmo lugar evolutivo, independentemente dos recursos materiais e técnicos que desenvolvam. Humanos são seres celestiais que vieram de outros planetas para habitar a Terra. De forma alguma é possível comparar o estágio evolutivo que determinada manifestação da humanidade está. A humanidade foi criada por Deus, fazendo com que o evolucionismo seja também um tipo de criacionismo.