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SOBRE A METODOLOGIA USADA DURANTE AS AULAS DE LÍNGUA INGLESA E FORMAS DE AVALIAÇÃO
O ensino de inglês nas escolas vem sendo cada vez mais presente, sobretudo depois de ser previsto pelo Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O idioma foi escolhido pela BNCC pelo seu caráter de comunicação internacional. A língua inglesa é a que possui mais influência e relevância dentre todas as faladas ao redor do mundo. Devido a isso, existe uma grande importância no que diz respeito ao aprendizado do inglês durante a vida escolar dos alunos. Baseada nesses critérios as metodologias e formas avaliativas usadas durante as aulas de língua inglesa serão baseados na Base Nacional Comum Curricular. 
Conheça o que diz a Base Nacional Comum Curricular sobre o ensino da Língua Inglesa.
Segundo o site: https://www.englishstars.com.br/bncc-base-nacional-comum-curricular-ensino-de-inglees
 A Base Nacional Comum Curricular ou BNCC é um documento normativo que visa a orientar as escolas na elaboração dos seus currículos escolares, almejando um ensino mais equivalente em todo o país. A BNCC contempla uma série de aprendizados considerados essenciais para os alunos longo da jornada na Educação Básica. Vale ressaltar que a Base não é uma estrutura fixa ou o currículo pronto, mas sim diretrizes para guiar as instituições nesse processo. É preciso que cada uma delas construa os seus currículos considerando suas particularidades e necessidades.
A língua inglesa na BNCC
Em relação ao aprendizado da língua inglesa, foi definido pela BNCC que o ensino do idioma é obrigatório a partir do Anos Finais do Ensino Fundamental. Isso quer dizer que em qualquer escola do país, a partir desta etapa escolar, deve constar na sua grade o ensino do inglês.
Por que o inglês?
De acordo com o documento, a justificativa pela escolha do inglês, e não de outro idioma, está relacionada com o seu papel na comunicação mundial. A língua é vista como franca e é utilizada por falantes espalhados por todo o mundo, com diferentes repertórios culturais e linguísticos.
A proposta da BNCC é que o aprendizado do inglês seja realizado da mesma forma que o português. Isso quer dizer que a língua inglesa deve ser aprendida por meio de práticas linguísticas cotidianas, discursivas e da reflexão sobre elas. Desse modo, os alunos conseguem desenvolver uma autonomia no uso comunicativo no idioma nativo e do estrangeiro. 
A explicação que a Base apresenta para a escolha desse idioma é:
“Aprender a língua inglesa propicia a criação de novas formas de engajamento e participação dos alunos em um mundo social cada vez mais globalizado e plural, em que as fronteiras entre países e interesses pessoais, locais, regionais, nacionais e transnacionais estão cada vez mais difusas e contraditórias. Assim, o estudo da língua inglesa pode possibilitar a todos o acesso aos saberes linguísticos necessários para engajamento e participação, contribuindo para o agenciamento crítico dos estudantes e para o exercício da cidadania ativa, além de ampliar as possibilidades de interação e mobilidade, abrindo novos percursos de construção de conhecimentos e de continuidade nos estudos. É esse caráter formativo que inscreve a aprendizagem de inglês em uma perspectiva de educação linguística, consciente e crítica, na qual as dimensões pedagógicas e políticas estão intrinsecamente ligadas” - página 241 da BNCC.
As competências e habilidades
A Base se divide em competências e habilidades que todo estudante deve desenvolver ao longo de toda a Educação Básica. As definições dos conceitos são apresentadas no próprio documento como:
“Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.”
“As habilidades expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares.”
Na prática, as “competências” estão relacionadas com a qualidade de apreciar e resolver uma situação problema, ou seja, a capacidade de se mobilizar recursos para solucionar determinado desafio, é o saber-conhecer ou saber-saber. Já em relação às habilidades, elas podem ser conceituadas como a aplicabilidade de alguma competência, ou seja, saber-fazer.
Todo o processo de construção do conhecimento do estudante é guiado através das competências e habilidades. Levando isso para o dia a dia escolar, o professor ao lecionar determinado conteúdo está tornado o aluno competente (saber-saber). Ao aplicar esse aprendizado em situações problema, como por exemplo por meio da resolução de questões, o aluno desenvolve a habilidade, o saber-fazer.
Competências específicas da Língua Inglesa
No documento há tabelas com as habilidades para cada ano da escolaridade. O objetivo é guiar tanto os docentes quanto a escola para a construção de seus currículos, adequando-os às realidades locais. 
Além das competências gerais que são estipuladas para todos os alunos da Educação Básica, têm as competências específicas que são aquelas ligadas a cada área do conhecimento. 
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS E SUAS
TECNOLOGIAS PARA O ENSINO MÉDIO
1. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo.
2. Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitar as diversidades, a pluralidade de ideias e posições e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer, com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e promovam os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.
4. Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como respeitando as variedades linguísticas e agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza. 
Fonte : BNCC.
Por sua vez, a Língua Inglesa, cujo estudo é obrigatório no Ensino Médio (LDB, Art. 35-A § 4º), deve ser compreendida como língua de uso mundial, pela multiplicidade e variedade de usos, usuários e funções na contemporaneidade, assim como definido na BNCC do Ensino Fundamental – Anos Finais.
No Ensino Médio, a contextualização das práticas de linguagem nos diversos campos de atuação permite aos estudantes explorar as utilizações do inglês na cultura digital, nas culturas juvenis e em estudos e pesquisas, como também ampliar suas perspectivas em relação à sua vida pessoal e profissional. Além disso, abrem-se possibilidades de aproximação e integração com grupos multilíngues e multiculturais no mundo global – contanto que estes saibam se comunicar em inglês –, com diferentes repertórios linguístico-culturais.
No Ensino Médio, trata-se de expandir os repertórios linguísticos, multissemióticos e culturais dos estudantes, possibilitando o desenvolvimento de maior consciência e reflexão críticas das funções e usos do inglês na sociedade contemporânea – para problematizar os motivos pelos quais ela se tornou uma língua de uso global, por exemplo. Nas situações de aprendizagem do inglês, os estudantes
podem reconhecer o caráter fluido, dinâmicoe particular dessa língua, como também as marcas identitárias e de singularidade de eus usuários, de modo a ampliar suas vivências com outras formas de organizar, dizer e valorizar o mundo e de construir identidades.
Aspectos como precisão, padronização, erro, imitação e domínio da língua são substituídos por noções mais abrangentes e relacionadas ao universo discursivo nas práticas situadas dentro dos campos de atuação, como inteligibilidade, singularidade, variedade, criatividade/ invenção e repertório. Trata-se de possibilitar aos estudantes cooperar e compartilhar informações e conhecimentos por meio da língua inglesa, como também agir e posicionar-se criticamente na sociedade, em âmbito local e global.
As aprendizagens em inglês permitirão aos estudantes usar essa língua para aprofundar a compreensão sobre o mundo em que vivem, explorar novas perspectivas de pesquisa e obtenção de informações,
expor ideias e valores, argumentar, lidar com conflitos de opinião e com a crítica, entre outras ações relacionadas ao seu desenvolvimento cognitivo, linguístico, cultural e social. Desse modo, eles ampliam sua capacidade discursiva e de reflexão em diferentes áreas do conhecimento.
O intuito do documento para o aprendizado do inglês é de que esse processo ocorra de maneira natural e para isso são estipulados cinco eixos:
Oralidade: tem como foco a compreensão e a produção oral, a fala e a escuta, visando sempre a construção de significados entre os falantes.
Leitura: envolve a interpretação e compreensão dos diversos gêneros textuais presente na língua inglesa.
Escrita: tem como objetivo o desenvolvimento nos estudantes de uma escrita autoral, autêntica, criativa e autônoma.
Conhecimentos linguísticos: é a prática de utilizar, compreender e refletir acerca da língua inglesa, buscando articular suas esferas da oralidade, escrita e leitura.
Dimensão Intercultural: está relacionado com o entendimento do contínuo processo de interação cultural em uma realidade contemporânea e interligada.
Fonte: BNCC.

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