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GUYTON 16 - A MICROCIRCULAÇÃO E O SISTEMA LINFÁTICO - TROCAS CAPILARES, LÍQUIDO INTERSTICIAL E FLUXO DE LINFA- MED 3

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1 
 
A MICROCIRCULacÃO E O SISTEMA 
LINFÁTICO: TROCAS CAPILARES, LÍQUIDO 
INTERSTICIAL E FLUXO DE LINFA 
ELUSA PAIVA – MED 3 
 Funções principais da microcirculação: 
- transporte de nutrientes 
- excreção de metabólitos 
 Cada tecido controla seu fluxo de 
acordo com as suas necessidades 
metabólicas 
 Capilares  paredes delgadas e 
formadas por só 1 camada de tec. 
epitelial 
- facilita as trocas 
ESTRUTURA DA MICROCIRCULAÇÃO E 
DO SISTEMA CAPILAR 
 Artérias se ramificam  arteríolas  
metarteríolas 
 Metarteríolas  são arteríolas 
terminais que apresentam 
revestimento muscular liso (esfincter 
pré-capilar) que circunda a origem de 
um capilar, abrindo e fechando sua 
entrada 
- controle do fluxo sanguíneo capilar 
 Vênulas  têm revestimento musc. 
mais fraco, a pressão é menor, mas 
são capazes de contrair 
 
 
 
 
 
 
Estrutura da parede capilar 
 Camada unicelular de cél. epiteliais, 
circundada por fina membrana basal 
 Seu diâmetro é muito pequeno, 
necessário para a passagem de 
células e substâncias 
Poros na membrana capilar 
 São vias de passagem que ligam o 
MIC e o MEC 
 Fenda intracelular  canal que 
permite a difusão de subst. 
- localizadas nas margens das cél. 
endoteliais 
 Vesículas plasmalêmicas / cavéolas  
endocitose e transcitose de 
macromoléculas 
- podem coalescer e formar canais 
vesiculares 
Tipos especiais de poros nos capilares 
de alguns órgãos 
 Adaptados às necessidade do órgãos 
 Cérebro  junções oclusivas (tight 
junctions) só permitem a passagem 
de cél. muito pequenas 
 Fígado  fendas entre as cél. são 
muito abertas; passagem de quase 
todas as subst. 
 Membranas capilares gastrointestinais 
 tamanho intermediários 
 Glomérulos renais  presença de 
fenestrações que atravessam o 
endotélio, permitindo a filtração 
2 
 
FLUXO DE SANGUE NOS CAPILARES – 
VASOMOTILIDADE 
 O fluxo capilar é intermitente 
- ou seja, com interrupções 
- devido a vasomotilidade  
contração das metarteríolas e 
esfincters pré capilares 
Regulação da vasomotilidade 
 Ocorre pela [ ] de O2 nos tecidos 
 consumo O2 
 [ ] O2 tecidual 
 frequência e duraç períodos 
intermitentes 
 O2 disponível p/ tecidos 
Função média do sistema capilar 
 É a representação da função de 
vários leitos capilares atuando de 
forma intermitente, em resposta as 
condições teciduais locais específicas 
 Intensidade média de fluxo sanguíneo 
no leito capilar 
 Pressão capilar média 
 Transferência média de subst. 
TROCA DE H2O, NUTRIENTES E 
SUBST. ENTRE O SANGUE E O 
LÍQUIDO INTERSTICIAL 
Difusão por meio da membrana capilar 
 É o principal mecanismo de troca 
 Ocorre por meio do gradiente de 
concentração (do  [ ] para  [ ]) 
- portanto, quanto maior a 
concentração da substância, maior a 
sua intensidade/velocidade efetiva de 
difusão 
- e quanto maior a molécula, menor 
a sua velocidade de difusão 
 Subst. lipossolúveis  passam direto 
pela membrana, não precisam passar 
pelos poros (ex: O2 e CO2) 
 Subst. hidrossolúveis  passam pelos 
poros (ex: H2O, glicose, Na+2...) 
 A permeabilidade dos poros capilares 
varia de acordo com seus diâmetros 
moleculares 
- alguns tecidos precisam de  
permeabilidade capilar que outros 
INTERSTÍCIO E LÍQUIDO INTERSTICIAL 
 Interstício  espaço entre as cél. 
 Líquido intersticial  líquido 
presente nesses espaços; tem os 
mesmos constituintes do plasma, mas 
com  proteínas 
 Presença de 2 estruturas sólidas: 
1 - feixes de fibras de colágeno  são 
muito fortes e percorrem longas 
distâncias; responsável pela maior 
parte da força tensional dos tecidos 
2- filamentos de proteoglicanos  são 
delgados e retorcidos, formando uma 
trama de delicados filamentos 
reticulares 
- “pila em arbusto” / “brush pile” 
- gel tecidual = filamentos 
proteoglicanos + líquido entre eles 
 gera resistência ao fluido do líq. 
 Também há líq. “livre” no interstício 
(sem mol. proteoglicanos) 
- aumentam em caso de edema 
 A FILTRAÇÃO DO LÍQUIDO PELOS 
CAPILARES 
 Determinada por: 
- pressões osmóticas, hidrostáticas e 
coloidais 
- coeficiente de filtração capilar 
 Pressão hidrostática nos capilares  
força a saída do capilar p/ líq. 
intersticial 
 Pressão osmótica  saída do líq. 
intersticial p/ sangue 
- gerada por proteínas plasmáticas 
3 
 
 Sistema linfático  leva proteína e 
líq. em excesso que extravasam p/ o 
interstício 
Forças de Starling 
 Determinam se o líq. vai do sangue 
p/ líq. intersticial ou o inverso 
 São 4: 
1- Pressão capilar (Pc)  para fora da 
membrana 
2- Pressão do líquido intersticial (Pli)  
- quando +, para dentro 
 - quando -, para fora 
3- Pressão coloidosmótica plasmática 
capilar (p)  osmose p/ dentro 
4- Pressão coloidosmótica do líquido 
intersticial (li)  osmose p/ fora 
 Pressão efetiva de filtração (PEF)  é a 
soma dessas forças 
- PEF = Pc + Pli + p + li 
- se +  filtração líq. pelos capilares 
- se -  absorção líq. pelos capilares 
 Coeficiente de filtração capilar (Kf) 
 capacidade das membranas em 
filtrar H2O sob certa PEF 
- determinado pelas forças de 
Starling, nº de capilares e nº de poros 
em cada capilar 
filtração = Kf x PEF 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA LINFÁTICO 
 Retira o líq. do espaço intersticial 
para o sangue 
- também proteínas e grandes 
partículas 
 
Canais linfáticos 
 Ducto toráxico  MMII, cabeça, 
braço e hemitoráx esquerdo 
 Ducto linfático direito  cabeça, 
braço e hemitórax direito e pescoço 
 
 
 
 
 
 
Capilares linfáticos terminais e sua 
permeabilidade 
 Filtração  ocorre na extremidade 
arterial do capilar 
 Reabsorção  ocorre na 
extremidade venosa do capilar 
 Capilares linfáticos  conduzem 
1/10 do líq. de volta para o sangue 
- contém subst..  peso molecular 
(ex: proteínas) 
Formação da linfa 
 É derivada do líq. intersticial 
 A linfa no ducto torácico tem [ ] 
de 2-5 mg/mL de proteínas, vindas 
principalmente do fígado e do 
intestino 
 Também faz a absorção dos lipídios 
dos alimentos 
 Grandes partículas (ex: bactérias) 
podem chegar à linfa 
- conforme a linfa passa pelos 
linfonodos, essas partículas são quase 
inteiramente removidas e destruídas 
 
 
 
4 
 
Intensidade do fluxo linfático 
 100mL  ducto toráxico 
 20mL  ducto linfático direito 
 Fluxo total  120mL/ h ou 2-3 L/dia 
 
Efeito da pressão do líq. intersticial 
sobre o fluxo linfático 
  pressão  fluxo 
 Fatores que  pressão: 
-  Pc 
- P 
- pli 
- permeabilidade capilar 
 Limiar  > 0mmHg o fluxo atinge 
um platô 
- pois as superfícies externas dos 
vasos ficam comprimidas, o que 
impede o fluxo 
 
Bomba linfática aumenta o fluxo de linfa 
 Todos os canais linfáticos têm válvula 
 Bomba automática isolada  mesmo 
que tenha pouco enchimento, a linfa 
é bombeada para o segmento 
seguinte 
 Ocorre por: 
- contração da parede do vaso 
linfático 
- contração musc. circundantes 
- movimentação corporal 
- pulsação artérias adjacentes 
- compressão externa do corpo 
(drenagem) 
 
 Por fim, os fatores que determinam o 
fluxo linfático são: 
- pressão no líq. intersticial 
- atividade da bomba linfática 
(válvulas) 
 Então, o sist.. linfático tem papel no 
controle: 
- da [ ] de proteínas nos líq., 
- do volume e da pressão do líq. 
intersticial 
Significância da pressão negativa do líq. 
intersticial como forma de manter os 
tecidos unidos 
 União é feita pelas fibras de tec. 
conjuntivo 
- insuficiência nessa função  a 
pressão negativa do líq. intersticial 
forma um vácuo entre os tecidos 
- quando se perde essa pressão 
negativa, ocorre um acumulo de líq. 
nos espaços  edema