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COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM - UND 03

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UNIDADE 3
A GRAMÁTICA E SUAS PARTES
TÓPICO 1
AS CLASSES DE PALAVRAS
AS CARACTERÍSTICAS DE CADA CLASSE
Na Língua Portuguesa as palavras são
classificadas de acordo com a função que
exercem dentro de uma frase. São
reconhecidas dez classes de palavras, e cada
uma delas tem um papel específico na frase.
Logo, qualquer expressão ou palavra na nossa
língua, dependendo das suas características,
está conectada a uma dessas dez classes de
palavras.
VARIÁVEIS
• Substantivo
• Artigo
• Adjetivo
• Numeral
• Pronome
• Verbo
INVARIÁVEIS
• Advérbio
• Preposição
• Conjunção
• Interjeição
O substantivo é uma classe gramatical, logo é
objeto de estudo da morfologia. Entretanto,
dentro da oração, ele possui função sintática. Por
isso, é importante entendê-lo a partir desses dois
prismas, ou seja, morfológico e sintático.
De maneira bem sucinta, podemos dizer que
substantivo é a palavra que nomeia os seres com
vida ou sem vida, ou seja, tudo que recebe um
nome é um substantivo.
SUBSTANTIVO
TIPOS DE SUBSTANTIVO
• Comum - Quando não especificam, pelo contrário,
generalizam. Exemplo: menino, criança, país, estado,
cidade.
• Próprio - Quando especificam, quando particularizam.
Exemplo: João, Brasil, Joinville, Maria.
• Simples - Nomes que possuem apenas uma palavra.
Exemplo: Chuva, anjo, flor, fogo
• Compostos - Nomes formados por duas palavras.
Exemplo: Guarda-chuva, porta-copo, guarda-roupa
• Concretos - Quando sua existência é independente, ou
seja, não precisa de algo ou de alguém para se
manifestar. Exemplo: Mesa, duende, bruxa, sofá
• Abstratos - Quando sua existência depende de algo
ou de alguém. Exemplo: Raiva (existe no ser com
raiva), Beleza (existe no ser que é belo).
• Coletivos - Quando indicam coleção, conjunto de
seres, desde que pertençam à mesma espécie.
Exemplo: Fauna (animais de uma região), biblioteca
(livros), vocabulário (palavras)
O adjetivo é uma classe de palavras
que atribui características aos substantivos, ou
seja, ele indica suas qualidades e estados.
Essas palavras variam em gênero (feminino e
masculino), número (singular e plural) e grau
(comparativo e superlativo).
ADJETIVO
TIPOS DE ADJETIVOS
• Adjetivo Simples - apresenta somente um radical.
Exemplos: pobre, magro, triste, lindo, bonito.
O menino pobre, andava sem destino
• Adjetivo Composto - apresenta mais de um radical.
Exemplos: luso-brasileiro, superinteressante, rosa-
claro, amarelo-ouro.
Ela escolheu aquele suéter amarelo-ouro.
• Adjetivo Primitivo - palavra que dá origem a outros
adjetivos. Exemplos: bom, alegre, puro, triste, notável.
É notável a inteligência do rapaz.
• Adjetivo Derivado - palavras que derivam de
substantivos ou verbos.
Exemplos: articulado (verbo articular), visível
(verbo ser), formoso (substantivo formosura), tristonho
(substantivo triste).
O menino andava tristonho pela escola.
• Adjetivo Pátrio (ou adjetivo gentílico) - indica o local
de origem ou nacionalidade de uma pessoa.
Exemplos: brasileiro, carioca, paulista, europeu,
espanhol.
Aquela jovem moça é paulista de coração.
Os advérbios são uma classe de palavras que
costuma acompanhar os verbos, dando-lhes características.
Além disso, eles também acompanham adjetivos e outros
advérbios. Podem ser classificados como:
• Advérbios de tempo
• Advérbios de lugar
• Advérbios de modo
• Advérbios de intensidade
• Advérbios de afirmação
• Advérbios de negação
• Advérbios de dúvida
ADVÉRBIO
Esta classe indica a ideia numérica dos seres. De
acordo com as ideias que exprimem, o numeral pode ser
classificado da seguinte maneira:
• Cardinais: por expressar a quantidade exata dos
seres.
• Ordinais: por expressar a ordem dos seres.
• Multiplicativos: por expressar aumento de proporção
de uma quantidade ou multiplicação.
• Fracionários: por expressar diminuição de proporção
de uma quantidade ou divisão.
NUMERAL
Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo,
indica se ele está sendo empregado de maneira definida
ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo
tempo, o gênero e o número dos substantivos.
Os artigos se dividem em:
• Artigos Definidos - Determinam os substantivos de 
maneira precisa: o, a, os, as. Por exemplo: Eu 
comprei o carro.
• Artigos Indefinidos - Determinam os substantivos de 
maneira vaga: um, uma, uns, umas. Por exemplo: Eu 
comprei um carro.
ARTIGO
Preposição é a palavra invariável que liga dois
termos da oração, subordinando um ao outro.
Sintaticamente, as preposições não exercem
propriamente uma função: são consideradas
conectivos, ou seja, elementos de ligação entre termos
oracionais.
As principais preposições essenciais que elencamos
para seus estudos são:
a, ante, até, após, com, contra, dês / desde, em, entre, 
para, perante, por, sem, sob, sobre.
PREPOSIÇÃO
LOCUÇÕES PREPOSITIVAS
As locuções prepositivas são duas ou mais palavras
com valor de uma preposição, sendo que a última é
sempre uma preposição essencial.
Podemos elencar, como de uso mais frequente, as
seguintes locuções prepositivas:
CONJUNÇÃO
As conjunções são vocábulos gramaticais cuja função
é reunir ou relacionar orações em um mesmo
enunciado. Quando houver duas ou mais palavras com a
função de conjunção, dizemos que se trata de
uma locução conjuntiva. As conjunções e locuções
conjuntivas têm o objetivo de unir duas ou mais orações
ou palavras.
Exemplo :
• O cachorro fugiu de casa. O cachorro voltou no dia
seguinte.
• O cachorro fugiu de casa, mas voltou no dia seguinte.
Podemos dizer, então, que conjunções são palavras
invariáveis que conectam orações, estabelecendo entre
elas uma relação de subordinação ou de coordenação.
Portanto, as conjunções são classificadas em:
• Conjunção coordenativa: são as que simplesmente
coordenam as orações. Não estabelecem relação de
dependência sintática (sentido). Dividem-se em:
▪ Aditivas: são as que expressam relação de soma. Ex.:
nem, e, não só, mas também.
▪ Adversativas: são as que expressam relação de
adversidade ou oposição. Ex.: mas, porém, todavia,
contudo, não obstante, entretanto.
▪ Alternativas: são as que expressam sentido de
alternância ou exclusão. Ex.: ou, ou... ou, ora... ora,
seja... seja, quer... quer.
▪ Conclusivas: estas exprimem relação de conclusão.
Ex.: logo, assim, portanto, por isso, pois (posposto ao
verbo).
▪ Explicativas: são as que exprimem sentido de
explicação. Ex.: que, porque, pois (anteposto ao
verbo).
• Conjunção subordinativa: são as que ligam duas
orações e estas são dependentes uma(s) da(s)
outra(s).
▪ Causais: expressam relação de causa. Ex.: porque,
pois, porquanto, como (= porque), pois que, visto
que, visto como, por isso que, já que, uma vez que,
entre outras.
▪ Concessivas: são as que iniciam orações adverbiais
que exprimem concessão. Ex.: embora, conquanto,
ainda que, mesmo que, se bem que, apesar de que,
entre outras.
▪ Condicionais: são as que iniciam orações adverbiais
que exprimem condição. Ex.: se, caso, contanto que,
salvo se, desde que.
▪ Conformativas: são as que iniciam orações adverbiais que indicam
conformidade. Ex.: conforme, segundo, como, consoante.
▪ Comparativas: estas iniciam orações adverbiais que exprimem
comparação. Ex.: como, mais... que, menos... que, maior... que, menor...
que, entre outras.
▪ Consecutivas: são as que iniciam orações adverbiais que indicam
consequência. Ex.: que (combinado com tal, tanto, tão, tamanho), de
sorte que, de forma que.
▪ Finais: são as que iniciam orações adverbiais para expressar finalidade.
Ex.: para que, a fim de que.
▪ Proporcionais: estas iniciam as orações adverbiais que indicam
proporção. Ex.: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto
mais, quanto menos.
▪ Temporais: iniciam orações adverbiais que exprimem tempo. Ex.: quando,
enquanto, logo que, depois que, antes que, desde que, sempre que, até
que, assim que, todas as vezes que.
▪ Integrantes: estas iniciam as orações subordinadas substantivas que
representam sujeito, objeto direto etc. Ex.: que, se.
A interjeição é uma das classesde palavras
invariáveis. Ela exprime sensações e estados
emocionais. Dito em outras palavras, com a interjeição
traduzimos de modo vivo nossas emoções. Podemos
dizer que o uso dessa classe é mais frequente em
textos narrativos, nos quais há a apresentação de falas
coloquiais, pois contribuem para transmitir ao leitor as
emoções e reações das personagens. significado da
interjeição dependerá do momento em que é expressa
e também da entonação de voz.
INTERJEIÇÃO
Classificação das interjeições:
• De alegria: Ah! Eh! Oh! Oba! Viva!
• De dor: Ai! Ui!
• De animação: Vamos! Coragem!
• De chamamento: Psiu! Olá! Alô!
• De desejo: Quem me dera! Tomara! Oxalá!
• De silêncio: Psiu! Boca fechada! Quieto!
• De aplauso: Bis! Viva! Bravo!
• De medo: Ui! Uh! Ai! Credo! Que horror!
• De espanto, surpresa: Ah! Oh! Nossa! Xi!
• De alívio: Ufa! Ah! Uf! Arre! Uai!
• De afugentamento: Fora! Xô! Passa!
Dentre as classes de palavras, podemos dizer
que o verbo é a palavra que mais varia. Sendo
assim, ele indica: pessoa, número, tempo,
modo, estados e fenômenos naturais e voz. Ele
exprime o que se passa, isto é, um
acontecimento representado no tempo. Agora
que já sabemos qual a função dos verbos, vamos
conhecer um pouco mais sobre eles.
VERBO
O verbo constitui-se basicamente em duas partes:
radical e terminação (desinência). Veja o exemplo com
os verbos amar, sofrer e partir, conjugados no presente
do indicativo:
A língua portuguesa é riquíssima em vocábulos e
existem, aproximadamente, cerca de onze mil verbos,
divididos em três subgrupos chamados de conjugações.
Conjugar um verbo é dizê-lo em todas as suas formas
nas diversas pessoas, números, tempos, modos e
vozes. São três as conjugações:
• Pertencem à primeira conjugação os verbos
terminados em -ar: amar, cantar, dançar;...
• Pertencem à segunda conjugação os verbos
terminados em -er; -or: fazer, comer, crescer;
compor; expor;...
• Pertencem à terceira conjugação os verbos
terminados em -ir: pedir, partir, sentir...
O verbo apresenta várias flexões. São elas:
• Pessoa: Primeira (eu, nós)
Segunda (tu, vós)
Terceira (ele, eles)
• Número: Singular (refere apenas uma pessoa)
Plural (refere a mais de uma pessoa)
• Modo: Indicativo (indica fato que ocorre, ocorreu ou
ocorrerá) Ex: Pedro partiu ontem.
Subjuntivo (indica um fato hipotético, não é
certo que ocorrerá) Ex: Quem sabe eu vá a reunião;
Imperativo (indica ordem, pedido, súplica,
sugestão, convite) Ex: Vá embora!
• Tempo:
PRESENTE PRETÉRITO
• Pretérito 
Perfeito
• Pretérito 
Imperfeito
• Pretérito 
Mais que 
Perfeito
FUTURO
• Futuro do 
Presente
• Futuro do 
Pretérito
• Voz verbal: em algumas ações verbais, o verbo admite estruturas
com diferentes atuações do sujeito. São os casos em que o verbo
sofre a flexão de voz. São três as vozes verbais, vamos conhecê-
las?
• Ativa: é quando o sujeito é o agente da ação verbal, ou seja, ele
pratica a ação. Ex.: Os alunos estudaram muito para a avaliação.
Neste caso, o sujeito da frase é “Os alunos”, e estes realizaram a
ação do verbo estudar.
• Passiva: é quando o sujeito é paciente da ação verbal, isto é, ele
recebe ou sofre a ação. Ex.: Carolina foi machucada por Aline.
Neste caso, o sujeito é “Carolina”, e este sofre ou recebe a ação
expressa pelo verbo machucar.
• Reflexiva: acontece quando o sujeito é agente e paciente da
ação verbal. Dito em outras palavras, ele pratica a ação em si
mesmo e a recebe. Ex.: Cláudio penteou-se assim que levantou.
Note que o sujeito “Cláudio” pratica e recebe a ação expressa
pelo verbo.
Além das conjugações e flexões, os verbos
apresentam-se sob diferentes formas,
denominadas formas nominais. São
elas: infinitivo, gerúndio e particípio.
Apresentam terminações próprias que
podem identificá-las com facilidade:
PRONOMES
Pronomes são palavras empregadas na frase utilizadas
para substituir um substantivo ou para acompanhá-lo,
determinando sua extensão. Vejamos alguns exemplos:
Os acadêmicos estudaram muito para a prova, mas ela
era difícil.
Perceba no exemplo acima como o pronome “ela”
substitui o substantivo “prova”, evitando que o termo seja
repetido na frase. O pronome, portanto, é um elemento de
coesão textual.
Os pronomes pertencem à classe de palavras variáveis
e podem ser classificados em: pessoais, possessivos,
demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos.
Pronome pessoal é aquele que substitui o
substantivo. Eles indicam os seres que representam as
pessoas do discurso. Eles se dividem em três tipos: do
caso reto, do caso oblíquo e os de tratamento. Essa
classificação se dá de acordo com a função que eles
exercem nas orações.
Exemplo:
Cláudio saiu mais cedo do trabalho. Ele precisava ir
ao médico.
Patrícia foi ao shopping comigo.
PRONOMES PESSOAIS
PRONOMES PESSOAIS
Pronomes possessivos: são os que fazem referência
às pessoas do discurso, indicando a relação de posse
existente. Sendo assim, eles mantêm com os pronomes
pessoais uma estreita relação, pois designam o que
pertence aos seres referidos pelos pronomes pessoais.
Exemplo:
Você sabe o que há de errado com sua mãe?
Estas flores no vaso são minhas.
PRONOMES POSSESSIVOS
PRONOMES POSSESSIVOS
O pronome demonstrativo, assim como o possessivo,
também mantém um vínculo estreito com os pronomes
pessoais, pois indica, com relação às pessoas do discurso,
o que delas está mais próximo ou distante, no espaço e
no tempo. Exemplo:
Esta semana a turma está com sorte.
Esse mês vai haver muitas provas.
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Pronomes indefinidos referem-se à 3ª pessoa
do discurso e, como o nome indica, de maneira
imprecisa, indefinida. Faz-se uma divisão entre os
pronomes indefinidos. São eles: variáveis e
invariáveis.
Exemplo:
Poucos vieram para o passeio. (Variável)
Ninguém pode me obrigar a fazer isso.
(Invariável)
PRONOMES INDEFINIDOS
Pronomes interrogativos: como o nome sugere, os
interrogativos são usados para formular perguntas diretas
ou indiretas.
Ex.: Que assunto é esse? (pergunta direta)
Diga-me que assunto é esse. (pergunta indireta)
PRONOMES INTERROGATIVOS
PRONOMES RELATIVOS
Pronomes relativos: são os que substituem um
substantivo citado anteriormente e dão início a uma nova
oração. Ex.:
Comprei uma casa. A casa é perfeita. (SUBSTANTIVO)
A casa que comprei é perfeita. (PRONOME RELATIVO)
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
A colocação pronominal faz referência à posição
dos pronomes pessoais oblíquos átonos em relação ao
verbo.
Os pronomes pessoais oblíquos átonos são: me, te,
se, o(s), a(s), lhe(s), nos, vos.
O pronome pode estar em três posições distintas
em relação ao verbo:
• Próclise
• Mesóclise
• Ênclise
Chamamos de próclise quando o pronome se
posiciona antes do verbo. Nas mais diversas situações de
escrita, nas quais se faz necessária a linguagem padrão,
precisamos utilizá-la corretamente. Vamos conhecer
algumas delas.
A próclise é empregada quando:
• Antes do verbo houver palavras de sentido negativo.
Ex.: Nada me faz voltar atrás.
• Antes do verbo houver um advérbio.
Ex.: Naquela cidade se fala alemão.
PRÓCLISE
• Antes do verbo houver pronomes (relativos,
indefinidos e demonstrativos)
Ex.: Isso me deixou muito feliz.
• Antes do verbo houver preposição seguida de
gerúndio.
Ex.: Em se tratando de saneamento, o Brasil ainda
tem que investir muito na área de tratamento de
esgoto.
Denomina-se mesóclise o fato de o pronome
posicionar-se no meio do verbo. Em duas situações é
admitido o emprego da mesóclise. Vejamos:
• Verbo no futuro do presente.
Ex.: Comprar-te-ei um presente. (comprarei + te)
• Verbo no futuro do pretérito.
Ex.: Comprar-te-ia um presente, se tivesse dinheiro.
(compraria + te)
MESÓCLISE
A ênclise ocorre quando o pronome se encontra
depois do verbo. São justificativas para a ênclise:
• Frase iniciada com verbo.
Ex.: Entregaram-me os relatórios no momento da
reunião.
• Depois de pausa.
Ex.: Crianças, comportem-se!
• Verbo no infinitivo impessoal.
Ex.: Irei contar-lhe tudo sobre a reunião.
ÊNCLISE
TÓPICO 2
PONTUAÇÃO,ACENTUAÇÃO E O 
USO DO HÍFEN
O EMPREGO DOS SINAIS DE 
PONTUAÇÃO
Na linguagem escrita, utilizamos sinais para
marcar pausas, ritmo, divisões das ideias,
relacionamento das palavras e grupos de palavras entre
si, como também os sinais que indicam a entonação na
voz e melodia do texto. Esses são chamados de sinais de
pontuação e permitem à escrita maior clareza e
simplicidade. Além de pausa na fala e entonação da voz,
os sinais de pontuação reproduzem, na escrita, nossas
emoções, intenções e anseios.
PONTO FINAL (.)
O ponto final representa a pausa máxima da voz. É
empregado ao final de frases imperativas e declarativas
(afirmativas).
Exemplos:
Estude para a avaliação. (frase imperativa)
Vamos redigir o relatório ainda hoje. (frase
declarativa/afirmativa)
Em abreviaturas também utilizamos o ponto final
(exceto em unidades de medida: m (metros), h (horas),
kg (quilogramas). Veja: Sr. (senhor), Sra. (senhora), Srta.
(senhorita), p. (página), etc. (et cetera), Cia.
(companhia).
DOIS PONTOS (:)
Os dois-pontos são empregados, na escrita, para
marcar uma sensível suspensão da voz na melodia de
uma frase não concluída. São empregados nos seguintes
casos:
• Para iniciar uma enumeração.
Exemplo:
O computador tem a seguinte configuração:
- memória RAM 500 MB;
- HD 120 GB;
- fax-modem; ...
• Antes de uma citação.
Exemplos:
“Eu lhe responderia: a vida é uma ilusão”... (A.
PEIXOTO)
Como já diz a música: o poeta não morreu.
• Para iniciar a fala de uma pessoa, personagem.
Exemplo:
O repórter disse: – Nossa reportagem volta à cena
do crime.
• Para indicar esclarecimento, um resultado ou
resumo do que já foi dito.
Exemplos:
O Ministério da Saúde adverte: fumar é prejudicial
à saúde.
PONTO E VÍRGULA (;)
Como o próprio nome indica, este sinal serve de
intermediário entre o ponto e a vírgula, podendo
aproximar-se ora mais daquele, ora mais desta, segundo
os valores pausais e melódicos que representa no texto.
Emprega-se o ponto e vírgula nos seguintes casos:
• Para itens de uma enumeração. 
Exemplo: As vozes verbais são:
a) voz ativa;
b) voz passiva;
c) voz reflexiva.
• Para aumentar a pausa antes das conjunções
adversativas – mas, porém, contudo, todavia – e
substituir a vírgula.
Exemplo:
Deveria entregar o documento hoje; porém só o
entregarei amanhã à noite.
• Para separar orações coordenadas que já tenham
vírgula em seu interior.
Exemplo:
“Não gostem, e abrandem-se; não gostem,
quebrem-se; não gostem, e frutifiquem”. (Pe. Antônio
Vieira)
VÍRGULA (,)
A vírgula é um recurso textual que pode modificar
o sentido do texto. Por isso, é sempre importante que
você revise bem seus escritos para verificar se suas
intenções estão claras.
A vírgula também marca uma pequena pausa e
deve indicar uma mudança na entonação. Ela ainda é
usada nos seguintes casos:
• Para separar o nome de localidades das datas.
Exemplo: Indaial, 14 de janeiro de 2012.
• Para separar o vocativo.
Exemplo: Senhor, eu preciso que você envie a ata
da reunião com antecedência.
• Para separar o aposto (APOSTO é um termo que se
junta a outro de valor substantivo ou pronominal para
explicá-lo ou especificá-lo melhor).
Exemplo:
Brasília, capital da república, fundou-se em 1960.
• Para separar expressões explicativas ou retificativas,
tais como: isto é, aliás, além, por exemplo, além disso,
então.
Exemplos:
O sistema precisa de proteção, isto é, de um bom
antivírus.
• Para separar orações coordenadas assindéticas. (Oração
coordenada assindética é aquela colocada justaposta, ou
seja, uma ao lado da outra, sem qualquer conectivo que as
enlace).
Exemplos:
“Os anos vieram,/ o menino crescia,/ as esperanças
maternas de D. Carmo iam morrendo”. (Machado de Assis)
• Para separar orações coordenadas sindéticas, desde que não 
sejam iniciadas por e, ou, nem. (Oração coordenada sindética 
é aquela ligada por uma conjunção coordenativa. No exemplo 
a conjunção coordenativa é a vogal “e”.)
Exemplo:
“Nas horas nobres deitava no chão, cruzava as mãos 
debaixo da cabeça e ficava olhando as nuvens...” (Lygia 
Fagundes Telles)
• Para separar orações adjetivas explicativas. (Oração adjetiva
explicativa é aquela que acrescenta ao antecedente uma
qualidade acessória, isto é, esclarece a qualidade ou a sua
significação. No exemplo que se segue, a oração adjetiva
explicativa é introduzida pelo pronome relativo “que”.)
Exemplos:
O motorista, que fumava nervosamente, ficou quieto.
• Para separar o adjunto adverbial. (Adjunto adverbial é o
termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de
tempo, lugar, modo, causa, finalidade etc.). O adjunto
adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de
um adjetivo ou de um advérbio. No exemplo anterior, o
adjunto adverbial indica modo.)
Exemplo:
Com a pá, retirou a sujeira.
• Para separar termos da mesma função sintática.
Exemplos:
Gostava dos amigos, da cidade, das coisas.
• Para separar elementos paralelos de um provérbio.
Exemplos:
Tal pai, tal filho.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
PONTO DE INTERROGAÇÃO (?)
É utilizado ao fim de uma palavra, oração ou frase,
indicando uma pergunta direta.
Exemplos: Quem é você?
Por que não me disseram nada sobre o caso?
O ponto de interrogação não deve ser usado nas
perguntas indiretas.
Exemplo:
- Quem chegou? [= interrogação direta]
- Diga-me quem chegou. [= interrogação indireta]
PONTO DE EXCLAMAÇÃO (!)
É usado no fim de frases exclamativas, depois de
interjeições ou do imperativo.
Exemplos:
Ah! Não se esqueça de trazer o material amanhã!
(FRASE EXCLAMATIVA)
Nossa! Que lindo seu trabalho!
(INTERJEIÇÃO)
Coração, para! Ou refreia, ou morre! (A. de
Oliveira)
(IMPERATIVO)
RETICÊNCIAS (...)
Este sinal de pontuação marca uma suspensão na
frase, devido, muitas vezes, a elementos de natureza
emocional. Dito em outras palavras, as reticências
indicam uma interrupção ou suspensão na sequência
normal da frase.
São usadas nos seguintes casos:
• Para indicar suspensão ou interrupção do
pensamento. Exemplos:
Estava digitando quando...
• Para marcar suspensões provocadas por hesitações,
surpresa, dúvida e timidez, comuns na língua falada.
Exemplos:
Fiador... para o senhor?! Ora!...
• Para indicar movimento ou continuação de um fato. 
Exemplo:
E as pessoas foram entrando...
ASPAS (“ ”)
São empregadas nos seguintes casos:
• Citações diretas.
Exemplo:
Segundo Silva (2012, p. 91), a representação é “uma
forma de atribuição de sentido. Como tal, a representação
é um sistema linguístico e cultural: arbitrário,
indeterminado e estreitamente ligado a relações de
poder”.
• Também usamos aspas na representação de nomes de
livros e legendas.
Exemplos:
Já li “O Ateneu”, de Raul Pompéia.
TRAVESSÃO ( - ) 
Este sinal de pontuação é utilizado:
• Para indicar a mudança de interlocutor nos diálogos.
– Por que você não toca? – perguntei.
• Para isolar a fala da personagem da fala do narrador.
– Que deseja agora? – gritou-lhe afinal, a voz
transtornada.
• Para destacar ou isolar palavras ou expressões no
interior das frases (como se fossem parênteses).
Grande futuro? Talvez naturalista, literato,
arqueólogo, banqueiro, político, ou até bispo – bispo que
fosse –, uma vez que fosse um cargo... (Machado de Assis).
PARÊNTESES ( )
Este sinal de pontuação tem a função de intercalar,
no texto, qualquer indicação acessória. É geralmente
utilizado nos seguintes casos:
• Na separação de indicação de ordem explicativa.
Exemplo:
Predicado verbo-nominal é aquele que tem dois 
núcleos: o verbo (núcleo verbal) e o predicativo (núcleo 
nominal).
• Na separação de um comentário ou reflexão. 
Exemplo:
Os escândalos estão se proliferando (a imagem 
política do Brasil está manchada) por todo o país.
A ACENTUAÇÃO DAS PALAVRAS
Na língua escrita, existem sinais que
acompanham as letras. Tais sinais estão
relacionados à pronúncia das palavras. O acento
gráfico é um desses sinais e possui três
nomenclaturas.
São elas:
• Agudo (´);
• Circunflexo (^);
• Grave (`).
A CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM 
A TONICIDADE DAS SÍLABASTodas as palavras da língua portuguesa apresentam
uma sílaba mais forte. Sílaba tônica é aquela pronunciada
com mais intensidade, mais força. As demais sílabas de uma
palavra são chamadas átonas.
Só existe uma sílaba tônica em cada palavra. Por
exemplo: na palavra cadeira, a sílaba tônica é a penúltima
(dei); as outras, (ca) e (ra) são átonas.
Na língua portuguesa, a sílaba tônica só pode ocorrer
nas três últimas sílabas (sempre contadas de trás para
frente): quando ocorre na última é chamada de oxítona; na
penúltima, de paroxítona; e na antepenúltima, de
proparoxítona.
OXÍTONAS
Oxítona é uma palavra que tem a última sílaba
como sílaba tônica, ou seja, a sua última sílaba é aquela
que é pronunciada com mais força. As restantes sílabas
da palavra são átonas, sendo pronunciadas com menor
intensidade.
Acentuam-se todas as palavras oxítonas
terminadas em:
• a(s) – Pará, sofás, babá, está...
• e(s) – café, chulé, boné, pontapé...
• o(s) – jiló, avó, avôs...
• em, ens – também, parabéns, alguém...
PAROXÍTONAS
Paroxítonas são palavras que têm a penúltima
sílaba da palavra como sílaba tônica. Maioritariamente
não são acentuadas e representam a maioria das palavras
da língua portuguesa.
Exemplos de palavras paroxítonas:
• amigo (a-mi-go);
• vizinho (vi-zi-nho);
• felicidade (fe-li-ci-da-de);
Os casos onde as palavras paroxítonas devem ser
acentuadas seguem a seguinte regra das palavras
terminadas em:
• L – amável, louvável, túnel...
• N – elétron, próton, hífen...
• R – açúcar, câncer...
• X – ônix, tórax...
• Ps – bíceps, tríceps, fórceps...
• us – vírus, bônus, ânus...
• ã(s) – órfã, ímã...
• ão(s) – bênção, órfãos, órgãos...
• ei(s) – pônei, jóquei...
• i(s) – táxi, júris, tênis...
• um, uns – bônus, álbum, álbuns...
• Ditongo crescente – sério, ânsia, mágoa,
substância...
PROPAROXÍTONAS
Proparoxítona é uma palavra que tem a
antepenúltima sílaba como sílaba tônica, ou seja, a
sua antepenúltima sílaba é aquela que é pronunciada
com mais força. As restantes sílabas da palavra são
átonas, sendo pronunciadas com menor intensidade.
Todas as palavras levam acento.
Ex.: sábado, elétrico, música, matemática,
límpido, lúcido, lâmpada, fôlego, excêntrico, gênio,
crânio, sílaba etc.
CRASE
A crase é um fenômeno fonético que
corresponde à união do a preposição com o a
artigo, ou ainda os pronomes demonstrativos
aquele, aquela. Quando ocorre essa união,
devemos indicá-la com o acento grave. Existem
regras para o uso correto do acento grave. Para
melhor explicação e visualização, dispomo-las
em um quadro, que segue:
HÍFEN
O hífen é um sinal gráfico cujas funções estão
associadas a uma infinidade de ocorrências linguísticas,
Entre essas funções, podemos citar: ligar palavras
compostas; fazer a junção entre pronomes oblíquos e
algumas formas verbais; separar as sílabas de um dado
vocábulo; ligar algumas palavras precedidas de prefixos
etc.
Com o advento da Nova Reforma Ortográfica,
houve algumas mudanças em relação à sua
aplicabilidade.
CASOS DE UTILIZAÇÃO DO HÍFEN
• O hífen é usado quando o prefixo termina em vogal e
a segunda palavra começa com a mesma vogal.
Anti-inflamatório - Anti-inflacionário - Micro-ondas
- Micro-organismo
Nota importante:
Essa regra padroniza algumas exceções já vigentes
antes do Acordo, como auto-observação, auto-ônibus e
contra-atacar.
• Tal regra não se aplica aos prefixos “-co”, “-pro”, “-re”,
mesmo que a segunda palavra comece com a mesma
vogal que termina o prefixo.
Coobrigar – Coadquirido – Coordenar – Reeditar –
Proótico – Proinsulina
• Com prefixos, emprega-se o hífen diante de palavras 
iniciadas com “h”.
anti-higiênico - anti-histórico - extra-humano -
pró-hidrotrópico - super-homem
• Emprega-se o hífen quando o prefixo terminar em
consoante e a segunda palavra começar com a
mesma consoante.
inter-regional - sub-bibliotecário - super-resistente
• Com o prefixo “-sub”, diante de palavras iniciadas por
“r”, usa-se o hífen.
sub-regional - sub-raça - sub-reino
• Diante dos prefixos -além, -aquém, -bem, -ex, -pós, -
recém, -sem, - vice, usa-se o hífen.
além-mar - aquém-mar - recém-nascido - sem-
terra - vice-diretor - bem-humorado
• Diante do advérbio “mal” , quando a segunda palavra 
começar por vogal ou “h”, o hífen está presente.
mal-humorado - mal-intencionado - mal-educado
• Com os prefixos “-circum” e “-pan”, diante de palavras 
iniciadas por “vogal, m, n ou h”, emprega-se o hífen.
circum-navegador - pan-americano - circum-
hospitalar - pan-helenismo
• Com sufixos de origem tupi-guarani, como “-açu”, “-
guaçu”, “-mirim”, usa-se o hífen.
jacaré-açu - cajá-mirim - amoré-guaçu
CASOS QUE NÃO SE USA HÍFEN
Não se usa mais o hífen quando o prefixo terminar
em vogal e a segunda palavra começar com uma vogal
diferente.
• Não se usa mais o hífen em determinadas palavras
que perderam a noção de composição.
O hífen ainda permanece em substantivos
compostos que perderam sua significação individual para
construir uma unidade semântica, como também
naqueles que designam espécies botânicas e zoológicas.
bem-te-vi - couve-flor - guarda-chuva - erva-doce -
pimenta-de-cheiro
• Não se emprega mais o hífen em locuções substantivas,
adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais,
prepositivas ou conjuntivas.
fim de semana - café com leite
• Quando a segunda palavra começar com “r” ou “s”,
depois de prefixo terminado em vogal, retira-se o hífen
e essas consoantes são duplicadas.
• O hífen será mantido quando os prefixos terminarem
com “r” e o segundo elemento começar pela mesma
letra.
hiper-requintado - inter-regional - super-
romântico - super-racista
• Não se emprega o hífen quando o prefixo termina
em vogal e o segundo elemento começa por
consoante diferente de “r” ou “s”.
anteprojeto – autopeça – contracheque –
extraforte – ultramoderno
• O hífen não deve ser usado quando o prefixo
termina em consoante e a segunda palavra começa
por vogal ou outra consoante diferente.
Hipermercado – hiperacidez – intermunicipal –
subemprego – superinteressante - superpopulação
• Diante do advérbio “mal”, quando a segunda palavra
começar por consoante, não se emprega o hífen.
Malfalado – malgovernado – malpassado -
maltratado
TÓPICO 3
LÍNGUA PORTUQUESA: DÚVIDAS 
PERTINENTES NA ESCRITURA DE 
UM TEXTO
AMBIGUIDADE
A ambiguidade consiste na duplicidade de sentido
e, acredite, nem sempre ela é um problema. Muitas
vezes, a ambiguidade é fruto de uma intenção
determinada e clara, encontrada especialmente em
textos publicitários e humorísticos. Em outras ocasiões,
porém, ela surge sem que seja desejada e pode até
causar algum tipo de constrangimento.
AMBIGUIDADE - EXEMPLO
Ana encontrou o gerente da loja com o seu irmão
Nesse exemplo o duplo sentido da frase acontece
em relação à expressão seu irmão.
Da maneira como a frase foi escrita não é possível
saber se o irmão na frase é irmão de Ana ou irmão do
gerente da loja.
Soluções de escrita para deixar a frase sem
ambiguidade:
•Ana encontrou o seu irmão com o gerente da loja.
•Ana encontrou o gerente da loja com o irmão dele.
ESTRANGEIRISMOS
Entende-se por estrangeirismos palavras e expressões
de línguas estrangeiras utilizadas cotidianamente em um país
onde a língua oficial é outra, como no caso do Brasil: o uso do
inglês “misturado” com a Língua Portuguesa.
O “Samba do Approach”, dos compositores Zeca
Pagodinho e Zeca Baleiro, é um exemplo da presença do
estrangeirismo na nossa língua.
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...
Lembre-se, ao utilizar palavras estrangeiras elas devem 
ser grafadas em itálico 
PLEONASMO
O pleonasmo pode ocorrer como uma
repetição desnecessária. Nesse caso
o pleonasmo se torna vício de linguagem e é
denominado pleonasmo vicioso. Acontece
comumente na interação oral entre os falantes.
Por exemplo:
“descer para baixo”, “subir para cima”, “sair
para fora”.

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