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Heva Fernandes – Turma V – FPME TUTORIA 1 • Saber os aspectos fisiológicos e anatômicos do sistema reprodutor feminino e masculino. • Entender puberdade e como ocorrem as alterações anatômicas e fisiológicas puberais (processo de maturação sexual, atuação das glândulas e hormônios envolvidos na capacidade reprodutiva) • Elucidar a fisiologia do sexo e suas fases. • Conhecer as principais orientações sobre os comportamentos de risco para adolescentes. Genitália externa ❖ Vulva ❖ Períneo (vulvoperineal) ❖ Vulva + períneo = PUDENDO FEMININO Vulva ☼ Cobre meato uretral ☼ Porção externa = rica em folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas ☼ Porção interna = umidade, sem pelos Estruturas incluídas: • Monte de vênus, pênil ou monte púbico: pele, tecido adiposo subcutâneo e pelos • Pregas tegumentárias ou formações labiais: grandes e pequenos lábios ☼ Lábios maiores: continuam em direção ao períneo, se unem e formam a comissura posterior/fúrcula, gerando o limite inferior da vulva. Formado por músculo liso, tecido adiposo e glândulas. Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado ☼ Lábios menores/ninfas: se separaram em cima para englobar clitóris, formando o freio/prepúcio. Posteriormente, fundem aos lábios superiores na porção média, raramente alcançam a fúrcula. Não tem tecido adiposo e músculo liso • Espaço interlabial ou fenda vulvar: vestíbulo, meato uretral, introito vaginal e hímen ☼ Vestíbulo: espaço elíptico, começa no clitóris e termina até o hímen, local que abriga muitos orifícios: uretra + vagina + glândulas parauretrais + de Bartholin ☼ Hímen: fecha parcialmente o orifício vaginal. Rompe na primeira relação sexual ou no parto. Os vestígios do hímen rompido se chamam carúnculas mirtiformes • Órgãos eréteis: clitóris e bulbolvestibulares ☼ Clitóris: composto por 2 corpos cavernosos que se inserem no ramo isquiopúbico, possui raiz corpo e glande (única visível q é recoberta pelo prepúcio e tem alta sensibilidade cutânea por que tem várias terminações nervosas), revestido por epitélio estratificado pavimentoso, centro nervoso do coito ☼ Bulbovestibulares: corresponde ao corpo esponjoso do masculino, são 2 estruturas eréteis de cada lado do orifício vaginal, entre fáscia inferior do diafragma urogenital e os músculos bulbocavernosos • Glândulas acessórias: parauretrais (ou de Skene) e vulvovaginais (ou de Bartholin) ☼ Parauretrais: estão na lateral e na região + posterior (lateroposterior) da uretra ☼ Vulvovaginais de Bartholin: cada lado do introito vaginal, posterior do vestíbulo, entre os pequenos lábios e o hímen Períneo Conjunto de partes moles = músculos e aponeuroses Está entre a vulva e o ânus Anatomicamente dividido em anterior/genital e posterior/retal Músculos do períneo • Diafragma ou assoalho pélvico: levantador do ânus e coccígeo + obturador interno + piriforme • Períneo anterior: superficiais (transverso superficial, isquiocavernoso e bulbocavernoso) profundos (transverso profundo e esfíncter externo da uretra) • Períneo posterior: esfíncter externo do ânus Vascularização • Artéria pudenda interna = ramo da hipogástrica • Emerge com nervos pelo canal do pudendo Genitália interna • Vagina • Útero • Tubas uterinas • Ovários (gônadas) Heva Fernandes – Turma V – FPME Vagina Receber pênis e sêmen, hímen da parte +próxima do óstio vaginal/introito. Ao redor do introito há músculos bulbocavernosos/constritores da vagina (pompoarismo?) • Tubo fibromuscular • Revestido por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado • Posterior à bexiga e uretra e anterior ao reto • Presença de hímen no orifício: membrana Útero Retém óvulo fecundado, órgão da gestação, posição anteverso flexão (virado na direção anterior do corpo, acima da bexiga), aspecto de oblíquo *Variação anatômica: útero retrovertido. Pode ser predisposição para desenvolvimento da endometriose, condição é causa para infertilidade feminina **Qualquer uma das posições é perdida durante a dilatação uterina na gravidez ***Outras variações anatômicas: mal formações ☼ Útero bicorno ☼ Útero unicorno ☼ Útero duplo ou didelfo ☼ Útero septado ☼ Útero retrovertido 3 camadas 1. Perimétrio/Serosa: cobertura peritoneal externa 2. Miométrio: músculo liso – contrações uterinas I. Externa: longitudinal II. Média: +espessa, circular, ricamente vascularizada III. Interna: oblíqua e longitudinal 3. Endométrio: membrana mucosa que reveste a cavidade uterina. Epitélio simples colunar I. Funcional: +superficial e sobre descamação durante menstruação II. Basal: +profunda, fica intacta Partes anatômicas 1. Colo/Cérvice: está entre vagina e corpo do útero. Epitélio simples colunar secretor de muco (é glandular) com pouco músculo liso e não descama durante menstruação na parte uterina; epitélio estratificado pavimentoso na parte vaginal 2. Corpo ➢ Fundo: parte superior ➢ Cornos: ângulos, “esquinas do útero”, onde começam as tubas 3. União colo + corpo = istmo 2 escavações ☼ Vesico-uterina: entre o útero e a bexiga ☼ Retrouterina: fundo de saco de Douglas, entre o útero e o reto Relações anatômicas ☼ Inferiormente: bexiga ☼ Superiormente: ovários e tubas ☼ Posteriormente: reto ☼ Lateralmente: sigmoide e ceco Tubas uterinas Recolhem óvulo na superfície do ovário, conduzem o óvulo pelos ovidutos. Estão entre os cornos uterinos e os ovários 4 regiões 1. Intersticial/intramural/parte uterina 2. Ístmica 3. Ampola: local que ocorre a fecundação 4. Infundíbulor: possui 25 fímbrias na parte +distal (mais próxima dos ovários) 3 camadas 1. Mucosa com epitélio colunar simples ☼ Células secretoras: secreta muco ☼ Células ciliadas: transporte do ovócito 2. Muscular ☼ Músculo liso circular +interna ☼ Músculo liso longitudinal +externa 3. Serosa Ovários Gônadas femininas, produzem óvulos, 3-4cm Epitélio germinativo: pavimentoso ou cúbico simples 2 regiões • Córtex: +externo, revestido de epitélio celômico/germinativo, contém folículos ovarianos • Medula: +interna, possui estroma + rica vascularização Funções • Formam ovócitos • Produzem hormônios Ligamentos de sustentação ☼ Suspensor do ovário: liga ovário ☼ Mesovário e mesossalpinge: recebe a vascularização, nutrição, entre ovário e tuba ☼ Útero-ovárico: liga ovário ao útero ☼ Largo/Amplo: toda lateral do útero ☼ Redondo ☼ Útero-sacro ☼ Cardeal Heva Fernandes – Turma V – FPME Vascularização Artérias uterina, ovariana e vaginal Composto por • Testículos (1 par de gônadas): produz hormônios andrógenos = masculinos (células intersticiais ou de Leydig, ficam entre os túbulos seminíferos= sistema endócrino) e espermatozoides (túbulos seminíferos, pode ser até 900 túbulos, 90% do peso dos testículos = sistema reprodutor) • Canais: rete testis, eferentes, epididimários, deferentes, vesículas seminais, canais ejaculatórios e uretra • Pênis: órgão para cópula ☼ Corpo esponjoso: recobre uretra ☼ Corpo cavernoso: está na parte dorsal ☼ Cobertos por túnica albugínea, tecido conjuntivo *Não há tecido adiposo no pênis • Acessórios ☼ Bolsas escrotais: sistema de cobertura que rodeia testículos + epidídimo ☼ Próstata e glândulas bulbouretrais (de Cowper): secretam e formam sêmen Vesículas seminais, próstata e sêmen Vesículas seminais Frutose, ácido cítrico, prostaglandinas e fibrinogênio Aumento volume do sêmen Nutrição até espermatozoide fecundar óvulo Prostaglandina: torna possível a mobilidade do esperma dentro do genital feminino + contrações peristálticas do útero e trompas É o último a ser liberado e o que há em maior quantidade = empurra para dentro da vaginaPróstata Cálcio, íon citrato, fosfato, enzima de coagulação e pró-fibrinolisina Aspecto leitoso do sêmen Alcalino = neutraliza acidez do canal deferente Sêmen Espermatozoides Líquidos Líquido da: Vesícula seminal Próstata Canal deferente Glândulas bulbouretrais Aspecto leitoso: liq da próstata Aspecto de consistência de muco: liq das vesículas seminais e glândulas mucosas Aspecto em coágulo: enzima coaguladora do liq da próstata + fibrinogênio = isso mantem sêmen no colo do útero + imóvel por alguns minutos após coagulação Ação do HHG LH estimula células de Leydig a produzir testosterona A testosterona das células de Leydig estimula as células de Sertoli FSH estimula as células de Sertoli FSH + testosterona = espermatogênese Hormônios importantes para espermatogênese - Resumo Hormônio Secretado por Estimula ... Testosterona Células de Leydig Crescimento e divisão cell germinativas LH Hipófise anterior Células de Leydig FSH Hipófise anterior Células de Sertoli Estrogênios A partir da testosterona pelas células de Sertoli Libido, função erétil, produção de espermatozoides GH Hormônio do crescimento Controle das funções metabólicas basais dos testículos Divisão precose das espermatogônias Sua ausência gera infertilidade Fisiologia Heva Fernandes – Turma V – FPME 1. Esperma é produzido nos túbulos seminíferos (pode ser até 900 unidades e cada uma pode ter >1metro) 2. Esperma é lançado no epidídimo (6 metros) 3. Esperma é lançado no canal deferente, que se alarga na ampola do canal deferente, um pouco antes da próstata 4. Esperma se une ao conteúdo expelido pelas vesículas seminais (uma de cada lado da próstata) via dueto prostático 5. É lançado na uretra interna 6. Conteúdo da próstata é lançado ao ducto ejaculatório que se une ao ducto prostático 7. Esperma + líquido = sêmen, é lançado na uretra interna e depois na uretra externa 8. Uretra contém muco excretado por glândulas uretrais + glândulas bulbouretrais (glândulas de Cowper) Espermatogênese Ocorre nos túbulos seminíferos durante vida sexual ativa Estimulada pelos hormônios gonadotrópicos da glândula hipófise anterior aos 13 anos de idade (puberdade) O ciclo dura 74 dias (Guyton) 2 tipos de células na parede dos túbulos • Células germinativas/espermatogônias: fazem a espermatogênese • Células de Sertoli/nurse cells: suporte e nutrição das células germinativas Sentido da produção de espermatozoide: da membrana basal para a luz Passo a passo: 1. Célula germinativa primordial 2. Espermatogônia (2n) = células germinativas imaturas 3. MITOSE 4. Espermatócito primário (2n) 5. MEIOSE 1 6. Espermatócito secundários (n) 7. MEIOSE 2 8. Espermátides 9. Espermiogênese: diferenciação da espermátide em espermatozoide (achatado + flagelo) 10. Espermatozoides (esperma) 1 espermatócito primário = 4 espermatozoides *2n: 46 cromossomos Anatomia do espermatozoide Cabeça + cauda Cabeça: núcleo + acrossomo (capuz espesso, contém muito aparelho de golgi, responsável por secretar enzimas importante para a fecundação Cauda: esqueleto central (microtúbulos que juntos são chamados de axonema), membrana celular fina que recobre axonema, mitocôndrias na porção proximal da cauda Velocidade do esperma: 1-4mm/min *enzimas proteolíticas + hialuronidase = estão no acrossomo e possibilitam penetração no óvulo após dissolução da zona pelúcida • Hialuronidase: quebra ácido hialurônico intercelular que mantém células granulosas ovarianas juntas • Enzimas proteolíticas: digerem proteínas estruturais das células de tecido ovariano que revestem óvulo o O óvulo é revertido por camadas de células granulosas provenientes dos ovários (ZONA PELÚCIDA) e o esperma deve dissolver para fertilizar o Ao dissolver, a membrana da superfície do esperma se liga as proteínas receptoras do óvulo > todo o acrossomo se dissolve rapidamente e todas as enzimas acrossômicas são liberadas > isso gera +dissolução > penetração o Quando o esperma penetra zona pelúcida, há liberação de íons de cálcio > liberação de grânulos corticais do oócito > isso impede a ligação de outros espermatozoides ao oócito Heva Fernandes – Turma V – FPME Estocagem do espermatozoide Testículos: produzem 120 milhões de espermatozoides por dia Estocados em epidídimo + canal deferente (+ quantidade) Ficam inativos (mantidos reprimidos por substâncias inibitórias), mas mantendo fertilidade por 1 mês Se +atividade sexual > -tempo de armazenamento Epidídimo e células de Sertoli produzem líquido com hormônio (texto+estrogênio) + enzimas + nutrientes que MATURA esperma Fisiologia do espermatozoide Meio neutro ou ligeiramente alcalino + alto temperatura = ATIVIDADE Meio ácido pode causar morte Sobrevida no genital feminino: 1-2 dias São homólogos Pênis Clitóris Corpo esponjoso Bulbovestibulares Próstata Glândulas parauretrais de Skene Glândulas bulbouretrais (secretam muco durante sexo) Glândulas vulvovaginais de Bartholin Processo de mudanças corporais mediadas pela ação de esteroides gonadais e adrenais Transição entre infância e adolescência • Aceleração do crescimento • Desenvolvimento de caracteres sexuais secundários • Início das funções reprodutivas • Alterações biopsicossociais Faixa etária • Meninas: 8-13 anos • Meninos: 9-14 anos Infância • Poucos esteroides sexuais • Hipófise possui grande sensibilidade ao feedback negativo = produz pouco FSH e LH Puberdade • Adrenarca: produção de andrógenos pelo córtex adrenal ☼ Entre 6-8 anos ☼ Independente do eixo hipofisário-gônadas ☼ DHEAS (sulfato de dehidroepiandrosterona): aumenta odor nas axilas, acne e pelos pubianos • Ativação do eixo hipotálamo-hipófise-gônada: aumento da sensibilidade da hipófise ao GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas), liberado pelo hipotálamo, possibilita liberação de FSH e LH que atuarão nas gônadas, estimulando produção de testosterona e estrógeno Núcleo arqueado do hipotálamo libera GnRH de forma pulsátil > hipófise fica cada vez mais sensível e é estimulada a produzir FSH e LH > atuam nas gônadas > produção de testosterona e estrógeno > gametogênese *Esse eixo funciona desde a 10ªsemana de vida e é responsável pela diferenciação entre meninos e meninas **Esse eixo é autorregulado pelo feedback negativo Variações no nível de funcionamento do eixo H-H-G nas diferentes idades Período gestacional 11ª semana Hipotálamo secreta GnRH Hipófise libera LF e FSH No final: -GnRH, -LH, +esteroides sexuais pela unidade feto-placentária Período peri-natal +Transitórios de LH, FSH e esteroides Até 6 meses (menino) Até 12 meses (menina) HHG hipofuncionamento Inibição do SCR Alta sensibilidade hipotalâmica ao feedback negativo Heva Fernandes – Turma V – FPME Infância -LH e FSH nível sérico Secreção de LH e FSH em pulsos de baixa frequência e amplitude Período puberal 2 anos antes do surgimento dos 1ºs sinais físicos de puberdade Gradualmente +amplitude e frequência dos pulsos de GnRH +LH e FSH Vida adulta Eixo HHG pleno funcionamento LH, FSH e esteroides sexuais em pleno funcionamento SILVERTHORN pg840 • Gonadarca: aumento da produção de esteroides sexuais ☼ Ação do FSH e LH ☼ Testículos: produção de testosterona ☼ Ovários: estrógenos ☼ Isso gera o aparecimento dos caracteres sexuais secundários Adrenarca e gonadarca são independentes Sequência da puberdade em meninas 1. Início: 8-13 anos 2. Telarca: aparecimento do broto mamário 3. Estirão puberal: 11-12 anos 4. Pubarca: aparecimento pelos pubianos 5. Menarca: aparecimento da menstruação6. Desaceleração do crescimento Sequência da puberdade em meninos 1. Início: 9-14 anos 2. Aumento volume testicular >4ml = avaliado com orquidômetro de Prader 3. Pubarca: aparecimento pelos pubianos 4. Desenvolvimento genital 5. Mudança na voz 6. Estirão puberal: 13-14 anos 7. Ginecomastia: surgimento de mama nos meninos, há regressão, ocorre quando há aumento relativo de androgênios em relação a estrogênios (é diferente de lipomastia = obesidade, +tecido celular subcutâneo que gera aparecimento de mama) Meninas crescem e param de crescer primeiro que os meninos Meninos são 13cm maiores que as meninas *Estirão puberal: crescimento do esqueleto e órgãos internos com alteração das proporções corporais • Pico de aquisição da massa óssea • Aumento da gordura em meninas • Aumento dos músculos em meninos • Aumento da força e resistência do sistema circulatório e respiratório • Mediado por: esteroides gonadais, hormônio de crescimento (GH) e hormônios tireoidianos *Menarca precoce em meninas: genética, obesidade (leptina influencia menarca), ambiente (desreguladores endócrinos: pesticidas, Ftalatos (batom, esmalte, plástico) , bisfenol A (plástico) = essas substâncias se ligam aos receptores do eixo hipotalâmico- hipofisário-gonodal e começam a cascata hormonal + cedo) Estágios de Tanner • Serve para acompanhar a puberdade • Utilizado no exame físico do adolescente • 3 tipos de tanner Mama ☼ M1: mamas infantis, pré-púbere ☼ M2: broto mamário, elevação da mama e da aureola= TELARCA ☼ M3: aumento da mama e da aureola, sem separação dos contornos ☼ M4: projeção da aureola e papila para formar uma segunda saliência acima do nível da mama, geralmente coincide com a MENARCA ☼ M5: mama adulta, saliência somente das papilas Genital masculino ☼ G1: escroto e pênis quase do mesmo tamanho, volume testicular <3ml, pré-púbere ☼ G2: volume testicular >=4ml, parede escrotal +fina ☼ G3: pênis aumenta comprimento ☼ G4: pênis aumenta largura, pele escrotal escurece, volume testicular em 12ml, geralmente coincide com ESTIRÃO ☼ G5: genital adulto, parede escrotal +fina, volume testicular >=15ml Pelos pubianos ☼ P1: sem pelos, pré-púbere ☼ P2: pelos longos e pouco pigmentados ☼ P3: pelos +grossos indo para púbis ☼ P4: pelo adulto sem atingir região mediana da coxa ☼ P5: pelo adulto que atinge região mediana da coxa Desenvolvimento puberal Desenvolvimento das mamas Desenvolvimento genital M1 Mamas pré- adolescentes G1 Pênis, testículos e escroto de aparência e tamanho infantis M2 Broto mamário Pequena elevação de mama e papila Aumento diâmetro da auréola 8-13 anos G2 Início de aumento de testículos e escroto (pele fica +fina e avermelhada) Não há aumento do pênis 9-14 anos M3 Crescimento da mama e auréola Não há separação dos contornos da mama e da auréola 10-14 anos G3 Continua o crescimento do escroto Pênis aumenta em comprimento 10,5-15 anos Heva Fernandes – Turma V – FPME M4 Crescimento e projeção da auréola e da papila formando elevação cima do corpo da mama 11-15 anos G4 Continua o crescimento do escroto e testículos Pênis aumenta em comprimento e diâmetro Glande fica evidente 11,5-16 anos M5 Estádio adulto com projeção da papila, pois auréola retorno para contorno geral da mama 13-18 anos G5 Genitais adultos em tamanho e forma 12,5-17 anos Desenvolvimento puberal P1 Ausência de pelos Antes da puberdade P2 Crescimento espaçado de pelos finos, hipopigmentados, lisos ou encaracolados ao longo dos grandes lábios Meninas: 9-14 anos Meninos: 11-15 anos P3 Pelos +escuros, +espessos e +encaracolados, distribuídos na sínfise púbica Meninas: 10-14,5 anos Meninos: 11,5-16 anos P4 Pelos do tipo adulto, não atinge superfície interna das coxas Meninas: 11-15 anos Meninos: 12-16,5 anos P5 Pelos adultos em tipo e quantidade, atinge superfície interna da coxa Meninas: 12-16,5 anos Meninos: 15-17 anos Resumindo: Puberdade precoce: meninas <8anos e meninos <9anos Causas • Central: quando ocorre alteração na secreção no hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) • Periférica: quando não há a ativação do eixo hipotálamo- hipófise, há somente a ativação das gônadas com consequente aumento dos níveis dos hormônios sexuais • Pode ocorrer em decorrência da exposição a algum hormônio (ex. medicamentos) ou poque as glândulas passaram a produzir por algum motivo os hormônios sexuais de forma precoce • Quando nenhuma causa é definida, se diz que a puberdade precoce é idiopática Tratamento: bloqueio puberal, usado em crianças com diagnostico bem definido e com comprometimento na estatura por fechamento precoce das cartilagens de crescimento devido essa ação hormonal Consequências (SBP): transtornos psicológicos e de comportamento; maior risco de abuso sexual; baixa estatura quando adulto; maior risco de obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral e certos tipos de câncer - atribuído à exposição precoce ao hormônio estrógeno Puberdade tardia: meninas >14anos e meninos >15anos Causas • Falta na produção dos hormônios hipotalâmico- hipofisários (hipogonadismo hipogonadotrófico) ou a uma ausência de produção dos hormônios gonadais (hipogonadismo hipergonadotrófico). Pode gerar problemas psíquicos por falta de identificação com o grupo Tratamento: hormonal Ato sexual masculino Estímulos Estímulo físico/neuronal: • Sensação sexual: a partir de sinais sensoriais neurais, sendo a glande do pênis a fonte + importante, devido as terminações sensoriais 1. Massagem da glande estimula órgãos terminais sensoriais 2. Sinais sexuais vão para nervo pudendo > plexo sacral > medula > cérebro • Sinais sexuais podem partir de áreas adjacentes ao pênis, como estimulação do epitélio anal, saco escrotal e região perianal • Sinais sexuais podem partir de áreas interna, como uretra, bexiga, próstata, vesículas seminais, testículos e canal deferente = ou seja, o enchimento desses órgãos por secreções pode causar o impulso sexual, por isso, infecção e inflamação leves e drogas afrodisíacas, que irritam mucosa uretral e bexiga, podem causar desejo sexual Estímulo psíquico: • O pensamento ou sonho sexual • Sonhos podem causar emissões/ejaculações noturnas, comum na adolescência Estágios Ereção peniana • 1º efeito do estímulo sexual • Grau de ereção é proporcional ao grau de estimulação • Causada por impulsos parassimpáticos que passam da região sacral da medula espinal pelos nervos pélvicos para pênis • Parassimpático: liberação de óxido nítrico, peptídeo intestinal vasoativo e acetilcolina > formação de monofosfato cíclico de guanosina (GMP) > relaxamento das artérias do pênis e músculos lisos dos corpos cavernosos e esponjosos > aumento do fluxo sanguíneo + vasodilatação + pressão sanguínea elevada + redução do retorno venoso Heva Fernandes – Turma V – FPME • Tecido erétil: sinusoides cavernosos (corpo esponjoso + cavernoso) que não contém sangue quando pênis está flácido, mas que ficam dilatados quando o fluxo sanguíneo flui rapidamente sob pressão, quando a saída venosa é parcialmente ocluída Emissão e ejaculação • Clímax • Causada por impulsos simpáticos • A emissão começa com a contração do canal deferente e ampola + contração próstata e vesículas seminais que expelem líquido na uretra interna > espermatozoides são empurrados para frente > contrações rítmicas e ondulatórios da pressão do tecido erétil do pênis, dos ductos genitais e da uretra ejaculam o sêmen da uretra para exterior • Enchimento da uretra interna com sêmen provoca sinais sensoriais que dão sensação de plenitude Resolução • Fim do orgasmoe excitação masculina em 1-2minutos *Covid-19 e disfunção erétil Vírus se multiplica em região intersticial > inflamação vasos sanguíneos > vasculite > coágulos obstruem dos vasos > trombos podem ir para pulmão e coração + fibrose pulmonar (-captação de oxigênio) + medo, insegurança financeira, desemprego, problemas no nível psíquico = mudança do fluxo sanguíneo também na região peniana > disfunção erétil Ato sexual feminino Estímulos Estímulo físico/neuronal: • Sensação sexual: a partir de sinais sensoriais neurais, sendo a glande do clitóris a fonte + importante, devido as terminações sensoriais • Sinais sexuais vão para nervo pudendo > plexo sacral > medula > cérebro • Sinais sexuais podem partir de áreas adjacentes da vulva, como estimulação do epitélio anal, saco escrotal e região perianal Estímulo psíquico: • O pensamento ou sonho sexual Ereção e lubrificação femininas • Tecido erétil entre o introito e clitóris • Controlado por nervos parassimpáticos • Dilatação das artérias do tecido erétil > acúmulo de sangue > contração do introito > +prazer • Lubrificação: glândulas bilaterais de Bartholin Orgasmo feminino: • A contração rítmica dos músculos perineais > causam motilidade uterina e das trompas + dilação do canal cervical por ate 30 minutos = ajuda na propulsão dos espermatozoides Educação sexual: processo que visa educar, ou seja, esclarecer jovens e adolescentes a respeito da responsabilidade particular de cada um quando esses decidem entregar seu corpo a alguém = vida sexual prazerosa, consciente e responsável • Fator preventivo: -conhecimento, +vulnerabilidade • Começou a ser debatida após o aparecimento do HIV e a necessidade de discussão sobre formas de prevenção Dados comprovam que: • -conhecimento sobre diversos métodos contraceptivos levam a +gravidez na adolescência • -taxas de gestação em adolescentes com maior grau de escolaridade • +evasão escolar tbm contribui para os índices de gravidez precoce Geração Z: • Modernidade líquida = descarte de pessoas, não aprofundamento das relações, conexões “virtuais”, sexo sem compromisso cresceu • Pessoas dessa geração não veem mais os impactos da AIDS em um contaminado, graças aos coquetéis que melhoraram a qualidade de vida destes. Infelizmente isso dá a falsa sensação de que ISTs não são um problema, o que leva a redução da adesão à camisinha • Epidemia de sífilis no Brasil • MASSSSS, é também a geração que transa menos desde 1920 (crise econômica) ☼ Mais tempo em frente a telas ☼ Consciência de ISTs ☼ Maior acesso a pornografia ☼ Aumento do individualismo entre os jovens Referências Rezende obstetrícia fundamental https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/proteger_cuidar_adolescentes_atencao_basica_2ed. pdf https://www.youtube.com/watch?v=4TNa-B7INCg https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala- aula/5daa86414340d20011fb25a5/5daa7e5a132ed4001119e6e0/video/5daa7e3375f1530028c31 708 https://www.sanarmed.com/puberdade https://www.youtube.com/watch?v=nbHy8MQbT8I https://www.nilofrantz.com.br/utero-retrovertido/ https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala- aula/5dab06fe4340d20011fb3133/5dab062c132ed4001119f232/video/5daaeaeb75f1530028c336 df https://core.ac.uk/download/pdf/228382364.pdf https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala- aula/5dab06fe4340d20011fb3133/5dab062c132ed4001119f232/video/5dab060c5008ea002696dc 53 https://www.youtube.com/watch?v=7MbSpt7Z80Y https://www.youtube.com/watch?v=OzrU9l4lsXw http://marianazorron.com.br/puberdade-precoce-e-atrasada/ https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2016/09/Puberdade-Precoce.Leila_.Ve4_.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/proteger_cuidar_adolescentes_atencao_basica_2ed.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/proteger_cuidar_adolescentes_atencao_basica_2ed.pdf https://www.youtube.com/watch?v=4TNa-B7INCg https://www.sanarmed.com/puberdade https://www.youtube.com/watch?v=nbHy8MQbT8I https://www.nilofrantz.com.br/utero-retrovertido/ https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala-aula/5dab06fe4340d20011fb3133/5dab062c132ed4001119f232/video/5daaeaeb75f1530028c336df https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala-aula/5dab06fe4340d20011fb3133/5dab062c132ed4001119f232/video/5daaeaeb75f1530028c336df https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala-aula/5dab06fe4340d20011fb3133/5dab062c132ed4001119f232/video/5daaeaeb75f1530028c336df https://core.ac.uk/download/pdf/228382364.pdf https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala-aula/5dab06fe4340d20011fb3133/5dab062c132ed4001119f232/video/5dab060c5008ea002696dc53 https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala-aula/5dab06fe4340d20011fb3133/5dab062c132ed4001119f232/video/5dab060c5008ea002696dc53 https://aluno.sanarflix.com.br/#/portal/sala-aula/5dab06fe4340d20011fb3133/5dab062c132ed4001119f232/video/5dab060c5008ea002696dc53 https://www.youtube.com/watch?v=OzrU9l4lsXw http://marianazorron.com.br/puberdade-precoce-e-atrasada/ Heva Fernandes – Turma V – FPME Ciclo menstrual GNRH > LH + FSH > Estrogênio + Progesterona Estímulos externos influenciam o ciclo menstrual Pulsos de GNRH de alta frequência pode se relacionar com níveis elevados de LH Pulsos de GNRH de baixa frequência pode se relacionar com níveis elevados de FSH 2 fases: ciclo ovariano e endometrial Ciclo ovariano 1. Folicular: -estrogênio, -progesterona, +FSH, desenvolvimento folicular > +Estrogênio • Ao final: folículo dominante, pico de LH E 36h há a liberação da ovulação 2. Lútea Ciclo endometrial 1. Proliferativa: 2. Secretora Teoria das 2 células Esteroidogênese ovariana = transformação de hormônios masculinos em femininos • Teca: estimuladas pelo LH > produção de androgênios a partir de colesterol • Granulosa: estimuladas pelo FSH > estimulada aromatase que faz o processo de aromatização, ou seja, converte androgênios (testosterona e outros) em estrogênios (estrona e estradiol)
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