Buscar

Aprenda a fazer resenha de Cavalos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Cavalos
As Pelagens de todas as raças
A maioria das pessoas que lida com cavalos, desde o mais humilde peão até o
especialista, como o médico veterinário, faz a maior confusão, misturando tipos de
pelagem e confundindo os nomes das cores e suas variedades.
A origem da variedade de cores da pelagem dos eqüinos está nos genes individuais, que
são em número de 30 ­ o que resulta em milhares de combinações possíveis. Para
algumas raças, a cor é uma consideração de essencial importância. Por exemplo: No
cavalo appaloosa, a coloração é variada e, uma das mais comuns é a mosqueada, porém,
nem todo cavalo mosqueado é um appaloosa.
Na maioria das espécies de animais a cor de cada raça apresenta várias misturas mais ou
menos uniformes, não variando mesmo sob influência de idade, clima etc.
O cavalo, pelo contrário, oferece numerosas diferenças, mesmo aquelas próprias de
certas raças conhecidas como o Palomino, o Boulonnais etc.
 
 
   
Dizem os estudiosos que o pêlo de um cavalo é tão individual quanto a impressão
digital de um ser humano, e os registros de animais nobres, como os que são feitos pelo
Stud Book Brasileiro para os puros­sangue ingleses, empregados nas corridas, são uma
boa prova disso: cada animal tem seus sinais particulares rigorosamente anotados, logo
após o seu nascimento, e assentados numa carteira de identidade que o acompanhará
pelo resto da vida. A cor, as marcas e os redemoinhos do pêlo são dados desse
documento que será examinado a cada deslocamento do cavalo e antes de cada corrida
da qual ele venha a participar.
A descrição das diversas pelagens dá idéia da coloração simultânea, às quais
acrescentamos os sinais e particularidades que os eqüinos nos oferecem ao exame, com
detalhes suficientes para permitir a identificação exata de um determinado animal e sua
diferenciação entre outros animais de um rebanho, principalmente para o registro
genealógico.
No entanto, diversos fatores podem influir na não­identificação imediata da pelagem,
isto sem transformar completamente os caracteres básicos da mesma, tais como:
1. Este fator ocasiona a não­identificação da pelagem do potro senão algumas
semanas mais tarde. Ex: o tordilho nasce muitas vezes negro, castanho, baio ou
alazão, mas todos com pêlos brancos espalhados pelo corpo. 
2. Sexo ­ observamos que nos garanhões as cores são mais vivas e brilhantes 
3. Luz ­ a luz solar aumenta a vivacidade dos tons e reflexos, mas quando muito
intensa, queima as pontas dos pêlos dando à pelagem uma tonalidade desbotada. 
4. Clima ­ o calor torna os pêlos lisos e brilhantes, enquanto o frio, a umidade e o
vento tornam­se longos e descorados. 
5. Alimentação ­ uma boa alimentação, administrada regularmente, é fator para se
obter pêlos lisos e brilhantes, acentuando com isso, ainda mais, os reflexos da
pelagem. 
6. Saúde ­ animais mantidos em condições adequadas, com cuidados higiênicos
regulares, possuindo, portanto uma saúde perfeita mostra como reflexo de seu
estado, pêlos finos, sedosos e brilhantes. Por outro lado, animais com estado
patológico, ficam com os pêlos descorados, quebradiços e grosseiros. 
As crinas são de coloração idêntica aos pêlos nas pelagens ditas simples e
uniformes (preto, branco, alazão); são escuras ou pretas em outras (baio e
castanho) ou mescladas (tordilho e rosilho). São usadas longas, tosadas ou com
toalete seguindo diversas modalidades. 
     
Cavalos
Marcas e Peculiaridades especiais
As marcas são particularidades independentes das pelagens (dos pêlos), mas tão visíveis
que se sobrepõem a certos sinais gerais ou mesmo especiais, a ponto de impressionar
imediatamente a vista do observador, razão pela qual são enquadradas no capítulo de
pelagem como elementos de identificação, para uma boa resenha do animal. 
As marcas são naturais ou congênitas, isto é, que nascem com ela, e artificiais ou
adquiridas, isto é, que surgem depois do nascimento. 
MARCAS NATURAIS OU CONGÊNITAS 
Golpe de machado ­ depressão existente na unção do garrote. 
Golpe de lança ­ depressão muscular, subcutânea, sem sinal de cicatriz, muito parecida
com o golpe de uma lança, encontrada nos músculos da tábua do pescoço, braços,
coxas, nádegas, etc. 
Embandeirada ­ cauda levantada, pode apresentar­se voltada para a direita ou esquerda
(cavalo de raça árabe). 
Cabana ­ orelhas caídas. 
MARCAS ADQUIRIDAS OU ARTIFICIAIS 
Cicatrizes acidentais ou operatórias, marcas a fogo (ferro quente) e marcas químicas
(para identificar o proprietário) ­ quase sempre sobre estas cicatrizes nascem pêlos
brancos nos animais cuja pelagem é escura, e pêlos escuros, nos animais, cuja pelagem
é clara. 
Troncho ou mocho ­ quando as orelhas são cortadas na base, comidas enroladas ou
deformadamente tortas. 
Embandeirado artificialmente ­ rabo levantado e voltado para a direita ou esquerda
através de uma intervenção cirúrgica, denominanda "niquitagem", feita com o objetivo
de imprimir mais elegência no animal ou por fraude, quando se quer dar a característica
inata do árabe puro em cavalos mestiços ou comuns. 
Pitoco ou suro ­ rabo cortado, sendo a designação de suro mais empregado para aves. 
Os sinais brancos encontrado na face, focinho e pernas são meios de identificação e vêm
registrados na documentação exigida pelas entidades responsáveis. Além desses sinais,
marcas no próprio corpo do animal ou manchas brancas podem ocorrer na parte inferior
do ventre e nos flancos. as marcas na carne do cavalo são mais frequentes nos
clydesdale doq que em cavalos de outras raças. 
SINAIS E PARTICULARIDADES ESPECIAIS
Na cabeça: 
Celhado ­ quando pêlos brancos aparecem nas sobrancelhas. 
Vestígio de estrela ­ quando aparecem pêlos brancos esparsos na fronte. 
Estrelinha ­ quando há uma pequena pinta branca na fronte. 
Estrela ou flor ­ formada por uma mancha branca na fronte, podendo ter várias formas:
em coração, em losango, em meia lua, em U. Pode ser "escorrida". 
Luzeiro ­ formado por uma malha na fronte, podendo ser também "escorrido". 
Filete ­ determinado por um estreito fio de pêlos brancos que escorre pela fronte ou
chanfro. 
Cordão ­ determinado por uma fina mancha branca (mais largo que o filete), que se
estende da fronte ao chanfro, e até as narinas às vezes, podendo ser interrompido ou
desviado. 
Frente aberta ­ quando o cordão se alarga tomando toda a frente da cabeça e indo até a
região das narinas. 
Façalvo ­ determinada por malha branca sobre as faces laterais da cabeça ou somente
sobre um dos lados (esquerdo ou direito). 
Beta ­ pinta branca que corre entre as narinas. 
Bebe em branco ­ quando um dos lábios ou ambos são brancos, devendo isto ser
esclarecido no resenho. 
Cabeça de mouro ­ se uma mancha escura (pêlos mais escuros ou pretos) toma toda a
cabeça. 
Com embornal ­ se a mancha abrange apenas a parte inferior da cabeça. As
particularidades acima citadas devem ser descritas na resenha, se possível com um
esboço dos contornos e desvios. 
No Pescoço:
crinado ­ quando o animal apresenta a crina branca ou desbotada. Esta particularidade é
comumente encontrada na pelagem Alazão, variedade amarilho. Deve ser mencionada
no resenho somente quando aparecer nas pelagens mais escuras. Neste caso a cauda
poderá ou não acompanhar a cor da crineira. 
No tronco: 
Listra de burro ­ listra estreita, mais escura que a pelagem, que se estende ao longo da
linha dorsal, indo da cernelha à base da cauda. 
Faixa crucial ­faixa escura que corta transversalmente a cernelha, geralmente de
pelagem vermelha, alcançando as espáduas. 
Pangaré ­é o animal que apresenta a parte inferior do ventre, face interna das coxas e
outras partes do corpo, esbranquiçadas. 
Rabicão ­animal que apresenta fios brancos na cauda interpolados com outros mais
escuros. 
Nos Membros: 
Zebruras ­ estrias que cortam transversalmente os joelhos e jarretes. 
Bragado ­ quando o animal apresenta malhas brancas no terço posterior do ventre e nas
partes internas das coxas. 
Cana­preta ­ se o animal apresenta canelas pretas nas pelagens que não as incluem. 
Calçado ­ quando a cor brancoaparece nos membros, bem delimitada, nas pelagens que
não incluem o branco nestas partes. Conforme a extensão do branco o calçamento
recebe as seguintes denominações: 
Cascalvo ­quando somente os cascos são brancos 
Calçado sobre coroa ­quando o branco está situado apenas na circunferência da coroa do
casco. 
Baixo calçado ­ quando o branco vai até o boleto. 
Médio Calçado ­ quando o branco abrange a qualquer parte da canela. 
Alto Calçado ­quando o branco alcança os joelhos e jarretes 
Arregaçado ­quando o branco ultrapassa estas articulações (joelhos e jarretes),
alcançando os antebraços e pernas. 
Argel ­ quando um só membro é calçado. 
Manalvo ­ somente os anteriores são calçados. 
Pedalvo ­ somente os posteriores são calçados. 
Calçado em diagonal ­ quando o calçamento é no bípede em diagonal, devendo ser
esclarecido apenas qual o anterior que forma a diagonal. 
Trialvo ­ quando três membros são calçados (baixo, médios ou altos); devendo ser
citado na resenha da seguinte forma: "trialvo anterior esquerdo" ­ estando nisto explícito
que o único membro não calçado é o anterior direito. 
Quatralvo ­ quando todos os membros são calçados. 
Coloração dos Cascos: 
Cascos de matéria córnea azul­ardósia (casco escuro) são considerados ideais.
Acredita­se que a ceratina de que se compôem tenha textura densa e de grande rigidez.
Em contrapartida, um casco branco é tido por "mole", incapaz de resistir bem à usura.
Não há prova de que essas asserções sejam verdadeiras. Pés brancos acompanham
pernas "calçadas". Os appallosa e outros cavalos mosqueados têm cascos "tigrados"
(com litras verticais negras). 
SISTEMÁTICA DO RESENHO 
Os dados de pelagem, de que se lança mão para o resenho, devem obedecer à seguinte
sistemática: modalidade ou categoria, tipo, subtipo (se for o caso), variedades,
particularidades gerais, particularidades especiais e finalmente particularidades
independentes da pelagem. 
Examina­se o animal de diante para trás, de cima para baixo e da esquerda para a
direita, de ambos os lados e, também, deve ser visto por trás. Todos os sinais e marcas,
bem como certas taras, devem ser detalhadamente citados. 
O exército enumerou os tipos de pelagem pela ordem alfabética, considerando apenas
onze tipos, que são: alazão; baio; branco; castanho; lobuno; mouro; preto; rosilho;
tobiano; tordilho e vermelho.   
Classificação das Pelagens 
Os trabalhos conhecidos que enfocam a questão das pelagens seguem habitualmente a
classificação francesa que, em parte, também seguimos.
A pelagem é o conjunto de pêlos, de uma ou de diversas cores, espalhados pela
superfície do corpo e extremidades, em distribuição e disposição variadas, cujo todo
determina a cor do animal. Apesar de haver muitos matizes diferentes, todas as pelagens
agrupam­se inicialmente em três modalidades ou categorias ­ simples, compostas e
conjugadas ou justapostas, cada uma delas com suas divisões e, que no total, forma 76
pelagens diferentes.
SIMPLES
São as pelagens formadas por pêlos e crinas da mesma cor.
    
Tipo branco
1. sujo ­ é um branco encardido, levemente amarelado. 
2. porcelana ­ quando a pele é escura, dando um reflexo azulado, que faz lembrar a
louça de porcelana. 
3. pombo ou leite ­ quando a coloração é fosca, sem brilho. 
     
Tipo alazão
É formado por um grande número de matizes, que vão de uma coloração
aloirada clara até uma avermelhada, lembrando a canela, ou de uma coloração
vermelho escura, queimada, lembrando a cutícula da castanha, tendo sempre as
crinas e as extremidades da mesma cor do corpo ou mais claras, nunca escuras. 
1. claro ­ quando a cor é loira, clara e pálida. 
2. ordinário ­ quando a cor é de canela. 
3. escuro ou tostado ­ quando é da cor do café torrado ou do mogno. 
4. aleonado ­quando é de um tom amarelo­claro, com as extremidades mais
carregadas, lembrando o leão. 
5. queimado ­ quando a coloração lembra o café torrado, bastante carregado. 
6. careja ­ quando a coloração lembra a cereja madura. 
7. gateado, lavado ou sopa­de­leite ­ quando a tonalidade amarelo­clara desce
uniformemente para os membros, geralmente acompanhada de "gateaduras"
pelas canelas, antebraços e jarretes, bem como de lista de mulo e banda crucial
(quase sempre apagadas). 
8. vermelho, sangüíneo ou colorado ­ quando a coloração é de um vermelho vivo,
lembrando o sangue de boi. 
Tipo baio simples (crina, cola e estremidades claras)
 Obs. Todas as variedades do baio simples podem apresentar ou deixar de apresentar
listra de mulo, banda crucial e zebruras, embora, algumas vezes, sejam um tanto
apagadas.
1. claro ou palha ­ quando se parece com a cor da palha do trigo. 
2. ordinário ­ quando o amarelo é o intermediário entre o palha e o escuro. 
3. escuro ­ quando a tonalidade do amarelo é mais carregada. 
4. encerado ­ quando a coloração amarela é mais sombria, lembrando a cera bruta. 
5. camurça ou Isabel (encardido) ­ com coloração baia um pouco encardida,
lembrnado peça íntima do vestuário da princesa austríaca, Isabel Carla Eugênia,
filha de Filipe II, que governou os Países Baixos de 1601 a 1604, quando se deu
o cerco de Ostende. A princesa fez a promessa de que só trocaria de roupa
depois do rendimento da praça, o que só aconteceu após oito meses ­ daí ter
surgido a pelagem Isabel (lenda). 
6. amarelo ou amarilho ­ quando a coloração amarela é dourada, lembrando a gema
do ovo e apresentando, obrigatóriamente, crina e cola bem mais claras que o
pêlo do corpo, razão pelo que também é conhecido como baio ruano. O baio
amarelo ou baio amarilho é ainda mais conhecido, em certas regiões da Zona Sul
do Estado de São Paulo, por baio marinho, portanto, uma corruptela da palavra
amarilho. Também é chamado "palomino". 
Tipo preto
Formado por pêlos pretos, que vão de um preto desbotado até um preto com
intenso brilho. 
1. maltinho, pezenho ou macaco ­ quando dá a impressão de desbotado, com laivos
ruços, lembrando o pez negro e por esta razão é conhecido pela designação de
pezenho. 
2. ordinário ­ quando não mostra reflexos. 
3. murzelo ou franco ­ com laivos arroxeados, como a amora madura. 
4. azeviche ­ quando a coloração preta dá um reflexo brilhante. Obs. ­ alguns
hipólogos consideram o preto­azeviche, não como tipo e, sim, como
particularidade do preto murzelo ou preto franco. 
COMPOSTAS 
Pêlos bicolores misturados, com crina e cola diferentes. 
GRUPO A ­ tipos de pelagem formados por pêlos bicolores (amarelo na base e preto na 
extremidade)
Lobuno, libuno ou lobeiro
Formado por pêlos bicolores, isto é, amarelos na base e pretos na extremidade, de modo
que dão ao conjunto uma coloração pardo­acinzentada. Um cavalo lobuno, submetido à
tosquia, de maneira que as extremidades negras dos pêlos sejam tosadas, tornar­se­á
baio pela coloração amarela da base dos respectivos pêlos. 
GRUPO B ­ Tipos de pelagem com pêlos de uma só cor no corpo e com crineira, cola e 
extremidades escuras.
Castanho
Formado por pêlos avermelhados no corpo, com intensidade diversa, semelhante à
cutícula da castanha e caracterizada pela coloração negra da crineira, cola e membros.
Baio­cabos­negros
Formado pela gama de pêlos claros amarelados da cor da palha de trigo até a gama bem 
escura do bronzeado.
GRUPO C ­ Tipos de pelagem formados por pêlos de duas ou mais cores, misturados
pelo corpo, crineira, cola, membros, ou tendo as extremidades escuras
 
Tordilho
É formado pela mistura de pêlos brancos constituindo o fundo, com a mescla de pêlos
pretos, cinzentos, etc., com menor ou maior intensidade da disseminação destes pêlos
pelo corpo.
 Rosilho ­ formado pela mistura de pêlos brancos, num fundo de pêlos amarelados ou
alazões, vermelhos ou castanho­escuros, que dão ao conjunto matizes róseos. Rosilho
branco, ou rosado, propriamente dito, é uma pelagem rosilha, muito clara, que não se
enquadra nos dois subtipos de rosilho citados, por apresentar fundo branco (claro) com
interpolação de pêlos avermelhados ou amarelados, mostrando, via de regra,
despigmentação das aberturas naturais (melado) e oferecendo variedades,consoante a
maior ou menor intensidade da mescla de pêlos vermelhos e amarelos.
JUSTAPOSTAS OU CONJUGADAS
Malhas e pintas de contorno irregular, mescladas com branco.
   
Tobiano ou pampa
Constituido pela conjugação de branco com outros tipos de pelagens, formando malhas
extensas, irregulares ou não, mas bem destacadas. Se a cor branca predomina, a palavra
"pampa" deve antecederàs cores; e vice­versa, se for o contrário. Assim, por exemplo:
pampa­preto, se a predominância for o branco sobre o preto, preto­pampa, no caso
contrário. 
1. pampa preto 
2. pampa vermelho 
3. pampa castanho­escuro 
4. pampa baio 
5. pampa rosilho castanho 
6. preto pampa 
7. vermelho pampa 
8. tordilho begro pampa 
9. castanho­escuro pampa
Pintado
Formado por pequenas malhas, ou melhor, por pintas escuras (pretas,
avermelhadas, alazãs ou castanhas), justapostas no fundo predominante branco,
dando a impressão de que foram artificialmente pintadas. O cavalo persa, muito
apreciado como animal de circo caracteriza­se por este tipo de pelagem,
formando pintas escuras, pequenas, porém bem destacadas, justapostas no fundo
branco, baio, tordilho, alazão e castanho­claro. 
1. pintado de castanho 
2. pintado de vermelho 
3. pintado de alazão 
4. pintado de preto (ex: cavalo persa e appallosa)

Continue navegando