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NOME DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itabuna 
2021 
 
 
 
ARQUITETURA E URBANISMO 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO – 
PTG 
 
Itabuna 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO – 
PTG 
 
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo- 
PGT, apresentado como requisito parcial para a obtenção 
de média bimestral nas disciplinas de Homem, Cultura e 
Sociedade; Estética e História da Arte; Estudos Sociais e 
Econômicos e Ecologia Urbana. 
 
 
NOME DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Considerada uma questão bastante complexa e analisada sob várias perspectivas 
teóricas e práticas, o bem-estar urbano reflete um modo pelo qual as pessoas 
produzem e replicam as condições de qualidade de vida de sua existência. A falta de 
planejamento urbano acaba dificultando a vida do cidadão tanto no campo coletivo 
como no individual. Assim, enquanto componente de um contexto viável e sustentável 
que se faz necessário diante do crescimento demográfico, a necessidade de promover 
qualidade de vida nos pequenos e grandes centros assumem configurações bastante 
mutáveis, tornando seu enfrentamento algo cada vez mais complexo e desafiador. 
Em linhas gerais, o bem-estar urbano representa uma expressão genérica que 
contempla diferentes classificações e situações. Envolvem diferentes tipos de 
indicadores, quais sejam: mobilidade urbana; condições ambientais urbanas; 
condições habitacionais urbanas; atendimento de serviços coletivos urbanos e 
infraestrutura urbana. Dentro da tipologia apresentada, esta pesquisa se concentra 
no município de Itabuna, a maior cidade do sul e extremo sul da Bahia, a qual 
necessita cada vez mais estudado na contemporaneidade para lidar com seu 
crescimento territorial e populacional. 
Este tipo de progresso demanda em ações de avaliação e formulação de 
políticas urbanas, desenvolvida por profissionais capacitados da área. Implica, direta 
ou indiretamente, em uma nova ótica que engloba setores como sociedade, Estado 
e poder privado, visto que, todos são responsáveis pela conservação da estrutura 
municipal. Assim, quando um destes se isenta de seu compromisso para com o bem-
estar social, pode ter como consequência a perda da qualidade de vida dos cidadãos. 
Premissas como essas, fazem com que o profissional que atua na área de 
arquitetura e urbanismo seja tomado por implicações práticas que perpassam pelo 
estudo das legislações pertinentes bem como a viabilidade da aplicação. Por isso, 
quando identificada a possibilidade de ação, é singular o acompanhamento de um 
profissional adequado para que as ações sejam compatíveis com a realidade do 
município e os déficits estruturais apresentados sejam devidamente sanados.
 3 
Esses apontamentos serviram como ponto de partida para a realização desta 
pesquisa, que foi direcionada pelo seguinte problema: no que tange ao bem estar 
urbano dentro do cenário atual no município de Itabuna, quais as carências e 
qualidades presentes e quais as contribuições da arquitetura e do urbanismo para seu 
enfrentamento e potencialidade? 
Diante desse questionamento, o objetivo geral foi investigar a cidade de Itabuna 
através de uma análise de sua atual estrutura e as demandas colocadas à arquitetura 
e urbanismo como forma de contribuir para o enfrentamento de suas insuficiências e 
o desenvolvimento urbano sustentável como forma de resolução, mantendo a 
identidade da cidade. Assim, foram definidos como objetivos específicos: descrever 
as principais deficiências e potencialidades do município, compreendendo as 
implicações sociais e ambientais desse fenômeno; e discutir as estratégias de 
enfrentamento promovendo a superação das deficiências constatadas. 
 Sabe-se que o desenvolvimento urbano sustentável se caracteriza como um 
fenômeno complexo que engloba circunstâncias econômicas, ambientais, políticas e 
socioculturais e atingir esse objetivo requer engajamento desde o período de análise 
da situação vigente, passando pelo amplo leque de estratégias e instrumentos 
necessários para alcançar os objetivos tanto de suprir as necessidades da geração 
atual, como atender as necessidades das próximas gerações sem esgotar os recursos 
para o futuro. 
Diante disso, este estudo voltou-se para a compreensão e aprofundamento do 
conhecimento acerca das necessidades desse tipo de dinâmica urbana dentro do 
contexto itabunense. Considerando que, em muitos municípios brasileiros existe a 
escassez de ações de planejamento e gestão integrada com a conservação dos 
aspectos locais, o desenvolvimento urbano sustentável é complexo de ser 
implantado, espera-se que os resultados desta pesquisa possam contribuir para uma 
maior análise em relação a esse tema, para colocar em voga a necessidade de dispor 
um cuidado diante das ações de avaliação e formulação de políticas urbanas. 
Assim, a pesquisa fornece um compilado de informações relevantes em um tema que 
ainda se mostra incipiente, evidenciando suas repercussões na sociedade, em 
implicações que podem melhorar sua qualidade de vida. 
 
 
 4 
1. DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO (tarefa 1) 
 
 
De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas 
(IBGE) em 2010, ocorrido a nível nacional, Itabuna trata-se do 5° município mais 
populoso da Bahia, e no nordeste brasileiro a cidade ocupa a 10ª posição, com uma 
população de 204.667 habitantes. 
No que se refere à mobilidade urbana, de acordo com o DETRAN, 
Departamento de Trânsito, através da CIRETRAN, Circunscrição Regional de Trânsito 
(2015), Itabuna possui a 5ª maior frota da Bahia com 67.983 veículos 
(Fevereiro/2016), sendo de automóveis mais de 31 mil veículos, além de que a cidade 
recebe diariamente milhares de outros veículos de cidades da região. Em se tratando 
dos serviços de transporte coletivos urbanos, Itabuna dispõe da Associação das 
Empresas de Transportes Urbanos de Itabuna – AETU, criada em 1988. Dados de 
2019 da empresa revelam que atualmente 90% dos usuários do Transporte Coletivo 
Urbano de Itabuna fazem uso de maneira frequente das duas empresas de transporte 
coletivo, que contam com uma frota de 90 ônibus no total. 
Diante dessa quantidade de veículos circulando no trajeto urbano, em especial 
no centro da cidade, onde concentra-se boa parte do comércio, observa-se que nos 
horários considerados de pico, a exemplo das primeiras horas do dia e do final da 
tarde, o tráfego torna-se lento, demorando alguns minutos para o veículo percorrer um 
pequeno trajeto. Dentre os locais com maior lentidão pode-se citar o entorno da 
rodoviária, a Avenida Princesa Isabel, a Avenida Cinquentenário, Avenida Amélia 
Amado, Rua Ruffo Galvão, Rua Paulino Vieira, Avenida Beira Rio, Avenida Juraci 
Magalhães, Rua Adolfo Maron, Avenida Inácio Tosta Filho, Avenida Fernando Cordier, 
Rua Professor Alício de Queiroz, Praça Camacan, Avenida Nações Unidas, Avenida 
Manoel Chaves, Praça Olinto Leoni, rotatória do Jardim do Ó e a Praça Adami. 
 No tocante às condições ambientais o município de Itabuna é reconhecido 
como um polo de concentração em relação aos municípios circunvizinhos, o que 
caracteriza a cidade como de porte médio, segundo padrões do IBGE. Seu território 
é composto 100% pelo bioma Mata Atlântica. Dos mais de 200 mil habitantes, 97% 
residem na zona urbana. Mesmo com todos os seus predicativos, Itabuna, assim como 
a maioria das cidades brasileiras, não dispõe de sistema de monitoramento da 
qualidade ambiental de seu território. Suas ações em prol do meio ambiente ocorrem 
 5 
quase sempre através de trabalhos desconexos e inconsistentes de levantamentos 
ambientais. 
Sobre as condições habitacionais, segundo o censo IBGE Rural (2010), dados 
que 97% das residências urbanas (num total de 60.764) recebiam a água oriunda da 
rede geral,ao passo que 3% possui outra forma de abastecimento de água, por 
exemplo, poço ou cisterna na propriedade. Esses 97% em sua maioria são fornecidos 
pela Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMASA), que, de acordo com o 
anuário de 2018, além de fornecer água, também é responsável pelo saneamento 
básico do município. Ainda dentro desse panorama pluvial é possível destacar que 
Itabuna possui uma malha de rede coletora de esgoto de mais de 300 km, 
representando 81% de toda área urbana do município. Nos bairros periféricos há um 
déficit de coleta de esgoto. O escoamento é feito através de fossa séptica, fossa 
rudimentar, vala, rios ou lagos ou não possuem nenhum tipo de escoadouro do esgoto. 
O consumo total de água (residencial, comercial, público, industrial e misto) no 
ano de 2020 foi de 18.331,46 m³ de acordo com o Sistema Nacional de Informações 
sobre Saneamento (SNIS) do Ministério das Cidades. De acordo com o website 
Infosanbas (Informações sobre Saneamento Básico), vinculado ao Departamento 
de Engenharia de Saúde Pública (DENSP) da FUNASA / Ministério da Saúde e 
em parceria com o Programa Nacional de Saneamento Rural (PNSR), a partir de 
dados coletados no censo do IBGE rural, mostra que em 2010 a cidade possuía 
60.764 domicílios urbanos e 2.255 domicílios rurais e 89% do esgoto produzido “in 
natura” são despejados nas águas do rio que cruza a cidade, o rio Cachoeira, tendo, 
no decorrer de 2016 cerca de 10.000.000 m³ de esgoto não tratado lançados nas 
águas desse rio. 
Em se tratando dos serviços coletivos urbanos, de acordo com o site oficial da 
Prefeitura Municipal (2021), Itabuna dispõe da coleta de lixo realizada por uma 
empresa privada custeado pela Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo da prefeitura 
local. O itinerário é dividido em seis rotas. A 1ª rota ocorre das 7:00 às 9:30 da manhã 
percorrendo 27 bairros; o 2° percurso ocorre das 09:00 às 12:00 em 23 bairros; o 3° 
itinerário engloba 05 distritos rurais e tem início às 14:00; a 4ª trajetória ocorre às 
18:00 e perpassa por 22 bairros; o 5° roteiro se inicia às 20:00 horas em 13 áreas da 
cidade; e, por fim, o 6° percurso corresponde a 25 bairros com duração das 21:00 às 
04:00 da manhã. 
No tangente à infraestrutura disponível, o município de Itabuna é um centro 
 6 
regional de comércio, indústria e variados serviços, destacando-se a saúde e 
educação. Após a quebra da produção cacaueira devido ao surgimento da vassoura 
de bruxa, a cidade tem no comércio, na indústria e no plantio de lavouras, 
possibilidades econômicas. Possui importância comercial significativa por estar 
situada às margens da BR-101 e BR-415 e faz divisa com as cidades de Ilhéus 
(importante polo turístico estadual e nacional), Itajuípe, Buerarema, Governador 
Lomanto Júnior (também conhecida como Barro Preto), Ibicaraí e Itapé. 
Em relação à produção industrial a cidade se destaca com indústrias de grande 
porte como Kissex, Produtos Padim, Delphi Cacau, Cambuci S/A (Penalty) e Trifil. O 
município conta também com o Shopping Jequitibá, um dos maiores do nordeste 
brasileiro, com mais de 150 lojas. Ao longo dos anos a cidade tem se consolidado 
como o maior polo médico (possuindo três hospitais através do complexo da Santa 
Casa de Misericórdia, além de duas maternidades, Hospital de Base e uma Policlínica 
regional), atendendo cerca de 121 municípios compactuados, além de ser a maior 
prestadora de serviços e de educação do sul da Bahia, tendo uma universidade 
estadual em parceria com Ilhéus, uma universidade federal, três faculdades 
presenciais, além de polos de faculdade à distância. 
No quesito oferta de equipamentos comunitários, a rede telefônica móvel conta 
com as coberturas 2G, 3G, 4G e as coberturas mais modernas e maior alcance, 4.5 e 
5G, porém nenhuma delas sendo ofertada de forma pública. A cidade não dispõe do 
serviço de gás canalizado, sendo este fornecido de forma comercial. O município 
possui diversos pontos de ônibus, sendo em sua maioria sem infraestrutura para se 
abrigar de chuva e sol. Assim como há um número reduzido de praças públicas, não 
abrangendo os 71 bairros existentes na cidade. Em menor número ainda se 
encontram as estruturas de parques infantis e academias ao ar livre, voltados 
principalmente às crianças e aos idosos, como forma de lazer. 
Em se tratando dos elementos de identidade da cidade, Itabuna possui grande 
importância no cenário regional e baiano, a exemplo de suas terras historicamente 
produtoras de cacau e, a respeito da identidade cultural, juntamente com Ilhéus, 
ambas são terras do famoso escritor Jorge Amado. Sobre o esporte, Itabuna possui 
dois times de futebol, sendo eles o Itabuna Esporte Clube e o Grapiúna Atlético Clube. 
Conta ainda com um estádio de futebol, uma vila olímpica. Possui ainda um Teatro 
Municipal, com capacidade para seiscentas pessoas, duas emissoras de TV’s filiadas 
à Rede Globo e Rede Record, três sedes de Rádios AM e quatro de Rádios FM. 
 7 
2 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 
 
Depois de ter discorrido sobre o presente tema na cidade de Itabuna, percebe-
se que nela existem diversos problemas, destacando-se entre eles o transporte das 
massas, desrespeito ao meio ambiente, que é a poluição, mau uso e ocupação do 
solo urbano e a falta da política nacional de mobilidade urbana sustentável. 
No que se refere à mobilidade urbana, o Plano Diretor aprovado em 2008, 
através da LEI 2.111/08, no seu Art. 15, seção I do capítulo I do partido urbanístico 
infere que dentre os elementos considerados como estruturadores da organização 
espacial está a mobilidade urbana e a acessibilidade interna, ou seja, é garantido por 
lei que o cidadão deve ter seu direito de ir e vir preservado. Da mesma forma a LEI Nº 
2.344, de 30 de dezembro de 2015 compreende que mobilidade urbana vai muito além 
de quantidade de carros num município, uma vez que necessita de olhares para outros 
segmentos da mobilidade, como o uso de bicicletas, motos, transportes automotivos 
individuais como moto e bicicletas e transportes coletivo como ônibus. 
Algo capaz de manter a individualização, aumentar o bem-estar da 
população e reduzir a emissão de gases liberados pelos veículos é o uso de bicicletas. 
Disponibilizar bicicletas para aqueles que não possuem, seja custeado pelo governo 
municipal, estadual ou federal, ou ainda facilitar o acesso a elas de modo semelhante 
ao aluguel, assim como a iniciativa existe de forma expressiva em várias cidades pelo 
mundo e em diversas capitais do Brasil, consiste em uma ideia economicamente viável 
e ambientalmente sustentável. Também deve haver investimento principalmente na 
construção de ciclovias e reparo daquelas já existentes, além do planejamento, se 
necessário, de uma espécie de rodízio, no qual nem todos poderão utilizar automóveis 
todos os dias. Tais ações teriam um grande impacto na melhoria da qualidade dos 
itabunenses. 
No tocante às condições ambientais, vigora no município de Itabuna a lei N°. 
2.195 de 27 de junho de 2011, capítulo II, seção I da competência municipal, inciso X: 
Proporcionar os meios necessários à conscientização dos cidadãos para as 
características de Itabuna, bem como ambiente e comunidade, levando-os a 
assumir seus direitos e deveres, isto é, seu nicho ou função ecológica na 
conservação e na preservação daquelas características, com o apoio dos 
diversos setores da sociedade. Lei municipal N°. 2.195 de 27 de junho de 
2011. 
Frente a isso, tanto setores privados como o público podem promover a 
 8 
conscientização pública para a questão ecológica. Segundo Teixeira (2013), a meta 
mais ousada, e a de maior impacto num primeiro momento, para diversas cidades em 
todo o país é a eliminação dos lixões a céu aberto. Recentemente, Itabuna passou a 
contar com um aterro sanitário diminuindo as chances de contaminação, transmissão 
de doenças e também diminui o impacto visual. Outra possibilidade seria a criaçãode 
cooperativas ou fábricas de reciclagem para ajudar a proteger a natureza de uma 
cidade que produz seu próprio lixo e ainda lida com o lixo de visitantes de cidades 
vizinhas, aumentando ainda mais o seu volume final. 
Os 3 “R’s” reduzir, reciclar e reaproveitar trazem consigo uma tríade de muita 
importância para atenuar o desgaste causado pelo descarte inapropriado do lixo e 
com isso ajudar o planeta. De acordo com a ABRECON (Associação Brasileira para 
Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição), o Brasil desperdiça 8 
bilhões de reais por ano, já que não recicla os materiais adequadamente. Desta forma, 
uma alternativa cabível é o incentivo à criação de postos de coletas seletivas, apoio à 
reciclagem e postos de reaproveitamento de resíduos, diminuindo assim, a 
superlotação dos aterros e gerando novos empregos. 
 “Para que os resíduos possam ser reutilizados, estes devem ser 
classificados e caracterizados de acordo com suas características. Assim, o 
seu reaproveitamento irá permitir uma reutilização sem perda significativa da 
sua qualidade inicial, conforme determina a Lei 12.305/2010” - Política 
Nacional dos Resíduos Sólidos. 
Além disto, outras opções seriam o investimento em biodigestores, 
equipamento utilizado para reaproveitar material orgânico (restos de alimentos e fezes 
de animais misturados com água) e que tem como produto biogás e biofertilizantes, 
compostagem, um processo de reciclagem da matéria orgânica feito por 
microrganismos capazes de degradá-la, como forma de melhorar o meio ambiente 
Sobre as condições habitacionais, um dos assuntos mais relevantes da 
atualidade é o uso dos recursos hídricos do planeta. Sendo assim, políticas ambientais 
e públicas, além das novas tecnologias e pesquisas estão sendo criadas e iniciadas a 
fim de promover melhoras no tratamento e incentivar o reuso da água nos diversos 
ambientes. Segundo o site da UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, a 
Organização Mundial de Saúde (2019) em um de seus estudos, aponta que: "Se os 
padrões permanecerem, bilhões de pessoas estarão em escassez absoluta de água 
doce até 2025. A humanidade condena rios e lagos de forma que estes não têm tempo 
 9 
para se recompor". Nesse ensejo, são notórias as dificuldades iminentes que surgem 
após a discussão sobre a utilização consciente da agua. 
Um meio cabível e simples para diminuir um pouco desta dificuldade na cidade 
de Itabuna é o reaproveitamento da água da chuva. O próprio solo poderia ser utilizado 
para esse recolhimento ao manter gramas, plantas ou até mesmo pisos permeáveis, 
ao invés de cobri-lo com cerâmicas e/ou cimento. Isto evitará alagamentos e, 
consequentemente, reduzirá a lentidão recorrente nos horários de pico do trânsito de 
dias chuvosos, além de diminuir a quantidade de água escoada para o sistema pluvial. 
À níveis residenciais podem ser realizadas a coleta com uso de calhas, baldes e barris 
e utilizar a água para molhar plantas, limpar a casa e lavar veículos, conscientização 
da população e educação das crianças e jovens em idade escolar através de 
palestras, eventos e projetos como a criação de fertilizantes e adubos feitos à mão. 
Ainda, como medida de enfrentamento à pequena porcentagem de esgoto 
tratado, sugere-se a ampliação e reestruturação das estações de tratamento, o que, 
além de aumentar a quantidade de esgoto tratado e reduzir a poluição do Rio 
Cachoeira, tornará propício o reuso indireto planejado da água, que é quando os 
efluentes, depois de tratados, são descarregados de forma planejada nos corpos de 
águas superficiais ou subterrâneas, para serem utilizadas a jusante, de maneira 
controlada, no atendimento de algum uso benéfico. 
Em se tratando dos serviços coletivos urbanos, o dióxido de carbono é um 
dos maiores contribuintes para o efeito estufa ao se acumular na atmosfera. Em dias 
de chuva, percebe-se uma dificuldade no escoamento da água e consequentemente 
há alagamentos em diversos pontos da cidade. A falta de políticas públicas de 
incentivo ao cuidado com o meio ambiente, além da frota de automóveis ser 
consideravelmente grande, causam um “efeito dominó” pois a atmosfera fica 
carregada de poluentes e no solo os bueiros ficam entupidos, tornando a circulação 
dos cidadãos ainda mais difícil e sofrível nesses dias. 
Para o cenário itabunense, medidas de contenção desses males destaca-se 
a implantação de energia renovável, com enfoque na energia solar. Muitos países 
estão acordando para essa realidade, a exemplo da Austrália, uma das pioneiras nas 
aulas e o Brasil está começando a despertar para essa tendência mundial futura. A 
ideia para o município não é criar a própria frota, mas adquirir através de convênios 
públicos ou privados. Trata-se de um investimento com retorno a longo e médio prazo, 
porém com grande possibilidade de sucesso, uma vez que o clima tropical brasileiro 
 10 
e em especial o clima baiano teria uma utilização ainda mais ampla. 
No tangente à infraestrutura disponível, observa-se que o município possui 
potencial para uma infraestrutura ainda maior e bem mais moderna em vários 
aspectos. Se tratando da cidade de Itabuna, pode-se notar uma falta de investimentos 
amplos em opções de lazer, saúde e educação públicas acessível para todos, além 
da quantidade de filhos da terra que vão embora em busca de melhores oportunidades 
de emprego. Parcerias para atrair empresários e gestores voltados para o crescimento 
urbano sustentável e investimento em cursos profissionalizantes para tornar os jovens 
profissionais competentes e qualificados para lidar com as novas demandas que se 
apresentam. 
No quesito oferta de equipamentos comunitários observa-se a escassez de 
opções de lazer gratuitas e saudáveis na cidade. Por ter 71 bairros, uma opção seria 
a criação de praças públicas em bairros distantes do centro, onde as opções de lazer 
são ainda menores e a reforma de praças já existentes. Reestruturar o piso 
favorecendo a segurança de idosos e crianças, iluminação e arborização, bancos 
coloridos ou temáticos, revitalização paisagística através do plantio de árvores e 
grama são boas alternativas. Ainda nesses ambientes promover a instalação de 
parques infantis ou de equipamentos de ginástica ao ar livre são boas opções de 
desenvolvimento sustentável aliado ao bem-estar dos munícipes. 
Por fim, em se tratando dos elementos de identidade da cidade uma 
solução sustentável é tornar Itabuna referência no ecoturismo, aproveitando a cultura 
da região que possui fama histórica devido à produção de cacau, aliado à mata 
atlântica e a facilidade de acesso ao município. Reviver os tempos áureos do cacau 
na região, semeando novas árvores frutíferas de origem regional, a exemplo do 
próprio cacau e da jaca, preservando a conservação da natureza, ao mesmo tempo 
em que se expandem os negócios locais e os projetos culturais tomam evidência no 
cenário regional, estadual e nacional. Proporcionar aos hóspedes trilhas na mata 
nativa com esportes praticados dentro da mata, cisternas para captar e reaproveitar a 
água das chuvas, separar os resíduos e oferecer alimentos produzidos na região. 
 
 
 
 11 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao estudar o urbanismo, entende-se as cidades e promove-se o crescimento e 
desenvolvimento aliados às condições dignas de vida da população. O processo de 
urbanização acelerado e descontrolado das cidades resultam em diversas 
deformações culturais e sociais. 
Esta pesquisa buscou investigar o desenvolvimento urbano da cidade de 
Itabuna, salientando as principais deficiências e potencialidades do município, através 
da análise de sua atual estrutura e as demandas colocadas à arquitetura e urbanismo 
como forma de contribuir para o enfrentamento de suas insuficiências e o 
desenvolvimento urbano sustentável. Nesse sentido, em um primeiro momento, foi 
relevante descrever as principais características estruturais dacidade. Assim, foi 
verificado que se trata de um município que necessita de ações voltadas para 
mobilidade urbana; condições ambientais urbanas; condições habitacionais 
urbanas; atendimento de serviços coletivos urbanos e infraestrutura urbana, 
dentre outras situações. 
De maneira geral, constatou-se que o município possui um grande potencial na 
área do desenvolvimento urbano, o que aumenta suas possibilidades, em 
perspectivas futuras, de se tornar um novo polo voltado para nichos como indústria, e 
saúde dentro do cenário baiano. Outro ponto discutido incluiu as estratégias de 
enfrentamento de escassez dos recursos naturais. De certa maneira, foi verificado que 
a literatura sobre esses aspectos com enfoque na cidade de Itabuna ainda se mostra 
escassa. Contudo, constata-se que além de contar em sua maioria, com dados 
fornecidos pelos órgãos públicos, é necessário aprofundar a discussão científica-
acadêmica desta temática, pois é uma área com grandes chances de ascensão e é 
preciso ainda se estruturar na literatura através de pesquisas científicas feitas a nível 
regional e municipal. 
Nessa prospectiva, é fundamental revelar esse tema e estimular a produção de 
pesquisas de cunho científico no âmbito da arquitetura e urbanismo. O 
aprofundamento dessa discussão poderá fornecer aos acadêmicos subsídios e 
maiores conhecimentos sobre a temática. Com efeito, tenderá a elevar a qualidade 
de vida da população, frente à necessidade de apoio ao meio ambiente, que pode se 
estender às próximas gerações. 
 
 12 
REFERÊNCIAS 
 
ABRECON. Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil 
e Demolição (2011). Brasileiro produz por ano meia tonelada de resíduos de 
construção civil. Disponível em: https://abrecon.org.br/brasileiro-produz-por-ano-
meia-tonelada-de-residuos-de-construcao-
civil/#:~:text=Hewerton%20Bartoli%2C%20vice%2Dpresidente%20da,n%C3%A3o%
20reciclar%20materiais%20de%20constru%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 
25.abr.2021. 
AETU. Associação das Empresas de Transporte Urbano de Itabuna. (2019). 
Compromisso permanente com a qualidade no transporte coletivo. Disponível 
em: http://aetu.com.br/institucional/ Acesso em: 22.abr.2021 
DETRAN. Departamento de Trânsito (2015). DETRAN Itabuna - BA – Unidade 5ª 
CIRETRAN. Disponível em: 
https://www.detranbahia.org/ciretran-itabuna/. Acesso em: 22.abr.2021. 
EMASA. (2018) Empresa Municipal de Água e Saneamento. Base de dados de 
2018. Disponível em: http://www.emasaitabuna.com.br/site/wp-
content/uploads/2020/02/ANU%C3%81RIO-BASE-DE-DADOS-2018.pdf. Acesso 
em: 24.abr.2021. 
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, (2010). Dados demográficos 
de Itabuna – BA. Disponível em: 
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/itabuna/panorama. Acesso em: 22.abr.2021. 
 
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