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PROVA Psicologia, genero e sexualidade FTC

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PERGUNTA 1 
3,75 pontos 
1. Sobre os aspectos históricos da discussão sobre sexualidade, gênero, identidade de gênero e orientação 
sexual, assinale a alternativa correta: 
 
 
 
 
 
 A
. 
Ao se tratar das questões relativas à violência em relação ás sexualidades não heterossexuais, não se 
deve considerar o cristianismo dominante na sociedade brasileira, visto ser este baseado na lógica do 
amor e respeito às diferenças. 
 
 
 
 
B
. 
 
As sexualidades que não correspondiam à norma homossexual eram consideradas patologias por 
diversos setores científicos nacionais e internacionais, mas a partir da década de 90, avanços sócio-
políticos e institucionais começam a acontecer. 
 
 
 
 
C
. 
 
No século XIX, em que a sexualidade se apresenta no pensamento ocidental enquanto um tema de 
interesse científico, logo se consolida um amplo discurso desnormatizador e de liberdade dos 
prazeres, do sexo e dos corpos 
 
 
 D. 
Ao longo da história vemos que o saber médico e psicológico, em seu papel de regulador do 
“normal” e do “patológico”, produziu e validou a patologização das sexualidades não 
heterossexuais. 
 
 
 
 
E. 
 
Ao longo da história vimos que o saber médico e psicológico, em seu papel de questionador do 
“normal” e do “patológico”, transformou e despatologizou as sexualidades não heterossexuais. 
 
 
 
 
 
 
 
PERGUNTA 2 
3,75 pontos 
1. Conforme Paiva (2008), o senso comum considera que o psicólogo é o profissional mais 
preparado para trabalhar com a sexualidade. Raramente, entretanto, forma-se psicólogos para 
lidar com a vida sexual em contextos que não sejam clínicos. Diante disso, propõe que os 
profissionais olhem sempre para os contextos nos quais as pessoas se constroem. Sendo 
assim, considerando a perspectiva adotada pela autora, podemos afirmar que: 
 
 
 A. Adotando a perspectiva sexológica, a ampliação da consciência será um objetivo 
prático mais interessante que substitui com vantagem a noção de saúde psicossexual 
frequentemente concebida como “natureza revelada” pelo discurso biomédico. 
 
 B. O construcionismo mais radical considera que o desejo sexual não é construído pela cultura e 
pela história a partir das energias e capacidades do corpo. 
 
 C. Algumas abordagens antropológicas disseminaram, de 1920 a 1990, relatos que ilustravam 
unicidade de costumes sexuais e seus sentidos em várias sociedades, fundamentados no sexo 
biologicamente determinado e estável subjetivamente. 
 
 
 
 
D. 
 
É necessário redescobrir que essa sexualidade socialmente construída possibilita novos 
saberes para as psicologias sociais ou diversas teorias psicodinâmicas vigentes desde o 
século XX que sustentam pretensões universalistas. 
 
 E. A emergência do HIV/Aids foi não provocou questionamentos aos paradigmas sexológicos ou de 
influência cultural nos estudos sobre gênero e sexualidade. 
 
 
 
 
PERGUNTA 3 
 
3,75 pontos 
1. Analise as alternativas a seguir e assinale a correta em se tratando da discussão sobre gênero e 
sexualidade a partir das psicologias: 
 
 
 A. adolescentes e jovens devem ter acesso ao conhecimento científico para superação 
dos mitos e tabus que envolvem saúde e sexualidade. 
 
 B. A identidade de gênero tem a ver com a forma com que o outro nos classifica. 
 
 C. A orientação sexual se refere à atração afetivo sexual de uma pessoa por outra/s e a 
mesma é racionalmente escolhida pelas pessoas ao se tornar jovem. 
 
 D. Gênero é um Conceito usado para se referir às dimensão biológica que nos constitui 
enquanto homens e mulheres, bem como intersexo. 
 
 E. adolescentes e jovens devem ter acesso ao conhecimento científico apenas quando os 
pais permitirem, independente da idade. 
 
 
PERGUNTA 4 
1. Sobre orientação sexual, podemos afirmar que: 
3,75 pontos 
 
 
 
 
 
 A. Guarda íntima relação com o gênero, pois os gays geralmente são mais femininas e as lésbicas 
masculinas. 
 
 
 
 
B. 
 
Diz respeito ao interesse romântico e/ou sexual de uma pessoa, ou seja, como ela se sente em 
relação a outras pessoas. 
 
 
 
 
C. 
 
É livremente escolhida por volta dos primeiros anos da adolescência. 
 
 
 
 
D. 
 
Pode ser mudada quando realizado um tratamento psicológico com profissionais competentes. 
 
 
 
 
E. 
 
É geralmente heterossexual e a mudança dessa tem relação com o advento de valores não 
religiosos na sociedade. 
 
 
 
 
 
PERGUNTA 5 
3,75 pontos 
1. Sobre as diferentes violências que a população LGBTQIA+ enfrenta diuturnamente nesse país, pode-se 
afirmar que: 
 
 
 
 
 
 A. As violências com as quais pessoas LGBT+ se deparam tentem a ser via agressões físicas e 
morte. Dificilmente perpassam aspectos subjetivos e relacionais, gerando violências 
psicológicas. 
 
 
 
 
B. 
 
Apesar de crianças LGBT+ passar por diversas instituições que controlam e vigiam as 
expressões de gênero e sexualidade, esse processo não e interpretado como violento para as 
mesmas. 
 
 
 
 C. Na escola, ensinam-se modelos binários de se entender no mundo que são ricos para o 
entendimento da realidade, organizando a subjetividade da criança que não pode se deparar com 
processos singulares de construção de si. 
 
 
 
 
D. 
 
Em uma sociedade de gêneros binários, as violências perpassam com baixa frequência o 
processo de socialização primário, bem como as fases de desenvolvimento infantil. Tendem a 
emergir na socialização secundária. 
 
 
 
 
E. 
 
O Brasil é um país com altos índices de violência contra pessoas LGBT+. E essa violência faz 
muitas vítimas, seja por homicídios, por suicídios, ou por sequelas das violências LGBTfóbicas – 
ou seja, aquelas motivadas pela orientação sexual e/ou pela identidade de gênero de uma pessoa. 
 
 
 
 
 
PERGUNTA 6 
3,75 pontos 
1. Sobre as questões relativas à homossexualidade e os saberes da ciência psi e médica, pode-se afirmar que: 
 
 
 
 
 
 A. A partir de 1973, a Associação Americana de Psiquiatria retirou das novas tiragens do Manual 
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-II) a homossexualidade como uma 
categoria de transtorno. 
 
 
 
 
B. 
 
Já na década de 1970, a psicologia brasileira, produziu normativas que questionavam a 
patologização da homossexualidade. 
 
 
 
 
C. 
 
Em 17 de maio de 1999, a Assembleia-Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) retira a 
homossexualidade da sua Classificação Internacional de Doenças (CID). 
 
 
 
 
D. 
 
No Brasil, as mudanças em relação à classificação das orientações sexuais não heterocentradas 
aconteceram no período ditatorial, que possibilitava ricas manifestações coletivas, artísticas e 
cientificas. 
 
 
 
 
E. 
 
Com o advento do governo federal atual, todas a diversidade de gênero e sexualidade tem sido 
considerada na elaborarão das politicas públicas de educação e saúde, bem como o respeito aos 
direitos humanos das minorias sociais. 
 
 
3,75 pontos 
PERGUNTA 7 
1. Sobre as diferentes orientações sexuais, podemos considerar correta a seguinte alternativa: 
 
 
 
 
 
 A. As pessoas bissexuais são aquelas que sentem amor, afeto e/ou atração sexual por 
pessoas do mesmo gênero que ela ou de gêneros diferentes do dela. Tendem, 
inclusive, a não aceitar a monogamia imposta socialmente 
 
 B. A Mulher que sente amor, afeto e/ou atração sexual por outras mulheres é denominada lésbica. 
Exceto as masculinizadas que tendem a ser homens trans. 
 
 
 
 
C. 
 
A Pessoa pansexual geralmente sente amor, afeto e/ou atração sexual por pessoas de qualquer 
gênero ou por qualquer ser. 
 
 
 
 
D. 
 
Gays são Homens que sente amor, afeto e/ou atração sexual por outros homens que 
são reconhecidos socialmente como homens 
 
 E. A pessoa assexual, em termos mais universais, não sente atração sexual por nenhum gênero. 
Contudo, a comunidade assexual é muito diversa e algumas pessoas assexuais sentem atração 
sexual parcial ou condicionada à atração romântica.PERGUNTA 8 
1. Analise as assertivas a seguir e, posteriormente, assinale a alternativa correta: 
 
I - A homofobia é um dispositivo de controle, no sentido foucaultiano (Foucault, 1988), que busca afastar 
todo e qualquer questionamento ou desestabilização da naturalização da norma(lidade) da conduta 
heterossexual, fundando, dessa forma, bases para o reforço do binarismo dos gêneros, o qual se aprende 
(Clauzard, 2002) desde muito cedo e que está disseminado em todas as instituições sociais. Tal 
dispositivo gera discursos cuja finalidade é oprimir todo(a)s aquele(a)s que ousam sentir, experimentar ou 
dizer de suas orientações e/ou identidades sexuais diversas da heterossexualidade, de modo que essas 
pessoas passam a ser estigmatizadas. 
 
II - O estigma pode ser considerado como dispositivo de controle cujo objetivo é a manutenção, em 
alguns grupos que exibem uma diferença indesejável, do sentimento de menos valia social imputado a 
eles. 
 
III - De maneira equivalente ao estigma, a homofobia enquanto dispositivo de controle promove uma 
percepção negativa e homogeneizada da homossexualidade, no campo social, que resulta, no campo 
individual, em uma homofobia interiorizada 
IV - As mulheres homossexuais são vitimizadas, já que, em sendo homo, supostamente deixam de 
cumprir sua função de “fêmea” reprodutora dos filhos “de um macho”, e não são aceitas no universo viril, 
ainda que emasculadas, pois não possuem o pênis. 
 
 
 
 
 
 A. Apenas I, II e IV estão corretas 
 
 
 
 
B. 
 
Apenas a alternativa III está correta 
 
 
 
 
C. 
 
Apenas I, II e III estão corretas. 
 
 
 
 
D. 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
 
 
E. 
 
Todas as alternativas estão corretas 
 
 
 
3,75 pontos 
PERGUNTA 9 
1. Sobre as diferentes orientações sexuais, podemos considerar correta a seguinte alternativa: 
 
 
 
 
 
 A. A Pessoa pansexual geralmente sente amor, afeto e/ou atração sexual por pessoas de qualquer 
gênero ou por qualquer ser. 
 
 
 
 
B. 
 
A Mulher que sente amor, afeto e/ou atração sexual por outras mulheres é denominada lésbica. 
Exceto as masculinizadas que tendem a ser homens trans. 
 
 
 
 
C. 
 
Gays são Homens que sente amor, afeto e/ou atração sexual por outros homens que 
são reconhecidos socialmente como homens 
 
 D. As pessoas bissexuais são aquelas que sentem amor, afeto e/ou atração sexual por 
pessoas do mesmo gênero que ela ou de gêneros diferentes do dela. Tendem, 
inclusive, a não aceitar a monogamia imposta socialmente 
 
 E. A pessoa assexual, em termos mais universais, não sente atração sexual por nenhum gênero. 
Contudo, a comunidade assexual é muito diversa e algumas pessoas assexuais sentem atração 
sexual parcial ou condicionada à atração romântica. 
 
 
 
PERGUNTA10 
 
3,75 pontos 
1. Sobre as questões relativas à homossexualidade e os saberes da ciência psi e médica, pode-se afirmar que: 
 
 
 
 
 
 A. Com o advento do governo federal atual, todas a diversidade de gênero e sexualidade tem sido 
considerada na elaborarão das politicas públicas de educação e saúde, bem como o respeito aos 
direitos humanos das minorias sociais. 
 
 
 
 
B. 
 
Já na década de 1970, a psicologia brasileira, produziu normativas que questionavam a 
patologização da homossexualidade. 
 
 
 
 
C. 
 
No Brasil, as mudanças em relação à classificação das orientações sexuais não heterocentradas 
aconteceram no período ditatorial, que possibilitava ricas manifestações coletivas, artísticas e 
cientificas. 
 
 
 
 
D. 
 
Em 17 de maio de 1999, a Assembleia-Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) retira a 
homossexualidade da sua Classificação Internacional de Doenças (CID). 
 
 
 
 
E. 
 
A partir de 1973, a Associação Americana de Psiquiatria retirou das novas tiragens do Manual 
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-II) a homossexualidade como uma 
categoria de transtorno. 
 
 
 
 
 
PERGUNTA11 
3,75 pontos 
1. Sobre os aspectos históricos da discussão sobre sexualidade, gênero, identidade de gênero e orientação 
sexual, assinale a alternativa correta: 
 
 
 
 
 
 A. 
Ao longo da história vemos que o saber médico e psicológico, em seu papel de regulador do 
“normal” e do “patológico”, produziu e validou a patologização das sexualidades não 
heterossexuais. 
 
 
 
 
B. 
 
Ao longo da história vimos que o saber médico e psicológico, em seu papel de questionador do 
“normal” e do “patológico”, transformou e despatologizou as sexualidades não heterossexuais. 
 
 
 
 C. As sexualidades que não correspondiam à norma homossexual eram consideradas patologias por 
diversos setores científicos nacionais e internacionais, mas a partir da década de 90, avanços 
sócio-políticos e institucionais começam a acontecer. 
 
 
 
 
D. 
 
Ao se tratar das questões relativas à violência em relação ás sexualidades não heterossexuais, não 
se deve considerar o cristianismo dominante na sociedade brasileira, visto ser este baseado na 
lógica do amor e respeito às diferenças. 
 
 
 
 
E. 
 
No século XIX, em que a sexualidade se apresenta no pensamento ocidental enquanto um tema 
de interesse científico, logo se consolida um amplo discurso desnormatizador e de liberdade dos 
prazeres, do sexo e dos corpos. 
 
 
 
 
 
PERGUNTA12 
3,75 pontos 
1. Conforme Paiva (2008), o senso comum considera que o psicólogo é o profissional mais 
preparado para trabalhar com a sexualidade. Raramente, entretanto, forma-se psicólogos para 
lidar com a vida sexual em contextos que não sejam clínicos. Diante disso, propõe que os 
profissionais olhem sempre para os contextos nos quais as pessoas se constroem. Sendo 
assim, considerando a perspectiva adotada pela autora, podemos afirmar que: 
 
 
 A. É necessário redescobrir que essa sexualidade socialmente construída possibilita novos 
saberes para as psicologias sociais ou diversas teorias psicodinâmicas vigentes desde o 
século XX que sustentam pretensões universalistas. 
 
 B. A emergência do HIV/Aids foi não provocou questionamentos aos paradigmas sexológicos ou de 
influência cultural nos estudos sobre gênero e sexualidade. 
 
 
 
 
C. 
 
Algumas abordagens antropológicas disseminaram, de 1920 a 1990, relatos que ilustravam 
unicidade de costumes sexuais e seus sentidos em várias sociedades, fundamentados no sexo 
biologicamente determinado e estável subjetivamente. 
 
 
 
 
D. 
 
O construcionismo mais radical considera que o desejo sexual não é construído pela cultura e 
pela história a partir das energias e capacidades do corpo. 
 
 E. Adotando a perspectiva sexológica, a ampliação da consciência será um objetivo 
prático mais interessante que substitui com vantagem a noção de saúde psicossexual 
frequentemente concebida como “natureza revelada” pelo discurso biomédico. 
 
 
PERGUNTA13 
3,75 pontos 
1. Podemos afirmar quer seja lá qual for a orientação sexual ou a identidade de gênero, o desejo 
e as relações afetivas e sexuais, sendo livres e consentidas, são igualmente válidas, não 
devendo existir hierarquia entre elas. Outra dimensão que deve ser considerada ao se falar de 
gênero, sexualidade e identidade de gênero na psicologia é: 
 
 
 A. A discussão sobre gênero e sexualidade é elemento privativo dos profissionais de 
saúde, em especial, as psicólogas e psicólogos. 
 
 B. Temos que “deixar que as/os adolescentes e jovens descubram as coisas por si 
mesmos/as entre as nuvens de informações parciais, desinformações e franca 
exploração que encontrarão na mídia, internet, pares e pessoas inescrupulosas.” 
 
 C. “Adolescentes e jovens vivendo com HIV têm direitos sexuais e o direito de receber 
tratamento e orientação detalhada de como não se reinfectar ou infectar o(a) 
parceiro(a)”. 
 
 D. “A sexualidade está na escola porque ela faz parte dos sujeitos (...)” Entretanto, ela 
não deve fazer parte do currículo escolar em respeito as crenças religiosas das pessoas. 
 
 E.Hoje as/os jovens tem acesso a muitas informações sobre sexualidades através da 
internet, televisão e vídeos. Sendo assim, não faz mais sentido esses saberes no 
currículo escolar e acadêmico. 
3,75 pontos 
 
3,75 pontos 
PERGUNTA 14 
1. Sobre psicologia, saúde mental, gênero e sexualidade, assinale a alternativa correta: 
 
 
 
 
 
 A. Ao considerarmos saúde como uma condição complexa, que diz respeito ao equilíbrio de 
diversas partes da vida de uma pessoa em sua singularidade e contexto, e não como ausência de 
doença, promover saúde e cuidados em saúde mental para pessoas LGBT+ envolve, 
necessariamente, considerar apenas a dimensão singular da experiência dos sujeitos, já que nossa 
sociedade tende a respeitar a diversidade. 
 
 B. Frente ao contexto de violência que é acoplado à experiência de vida de pessoas LGBT+, e 
considerando seu caráter estrutural no contexto cultural e histórico no qual nos encontramos e do 
qual falamos, a saúde mental dessa população é profundamente prejudicada, marcada pela 
história de violência e apagamento, mas também pelas atualizações dessas violências em seus 
campos relacionais. 
 
 
 
 
C. 
 
Faz-se necessário considerar que as pessoas LGBTs devem ser consideradas e escutadas 
enquanto coletividade, cristalizando-se, assim, o nosso olhar em relação às identidades prescritas 
na sigla LGBT+, pois são pessoas que compartilham a mesma história. 
 
 
 
 
D. 
 
A primeira experiência de correlação do ser LGBT+ com algo ruim que deve ser escondido e 
temido (ocorre geralmente fora do seio familiar), causa culpa, sofrimento, estigma e 
adoecimento, já nos anuncia um marco de experimentação e comunicação do que se sente e 
produz ao ser sujeito atrelado a uma despotencialização de sua pulsão vital. 
 
 
 
 
E. 
 
A ética que deve perpassar o atendimento psicológico é aquela que autoriza a replicação, que se 
encerra na culpa e/ou em repetições e atualizações de dinâmicas relacionais que partem da 
desautorização da potência vital.

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