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R ESU MO 
 
O objetivo desse trabalho é realizar um diagnóstico na empresa pesquisa da e 
identificar práticas executadas na organização e estabelecer relação com as teorias estudadas no Segundo Bimestre do curso de Recursos Humanos, com base na matéria de Matemática Aplicada, bem como, apresentar a empresa técnicas que favoreçam melhor a tomada de decisões fazendo uso das ferramentas administrativas e dos recursos materiais e patrimoniais e economia e mercado avaliar o cenário macroeconômico. 
A empresa estudada atua no ramo de fabricação e distribuição de cervejas e 
refrigerantes bem como bebidas não carbonatadas e não alcoólicas . É uma empresa 
de capital aberto, sedia da em São Paulo, mas com atuações em todo o Brasil e no Continente. No total o pera em 16 países das Américas. (Antigua, Argentina, Barbados, Brasil, Canadá, Chile, Cuba , Dominica, Guatemala , Nicarágua , Panamá, Paraguai , República Dominicana , Saint Vincent e Uruguai ). 
De acordo com os estudos das matérias supracitadas , uma empresa eficiente com fluxo produtivo , atendendo a demanda do mercado com qualidade e preço 
Competitivo necessita usar todas as ferramentas possíveis para planejar , controlar, fiscalizar e gerenciar todos os processos empresariais, dando -lhe condições de atuar no mercado de forma competitiva primando pelo bem estar da empresa e de todos os seus colaboradores. 
Palavras -chave: Matemática Aplicada - Recursos Materiais e Patrimoniais – 
Economia e Mercado
1. IN TR ODU Ç ÃO 
 O presente projeto integrado multidisciplinar (PIM II) vem apresentar empresa do ramo de Fabricação e distribuição de Cervejas e Refrigerantes , e Bebidas não carbonatadas e não alcóolicas sob a denominação de Ambev S .A. A Companhia foi constituída como Gimba Suprimentos de Escritório S .A . Em 8 de Julho de 2005. Em 26 de outubro de 2 005, a Companhia foi adquirida pela InterBrew Internacional B .V., transformada em uma sociedade limitada, teve sua denominação alterada para In Bev Participações Societárias Ltda e seu objeto social passou a ser a participação, direta e indireta , em quais quer sociedades. Em 22 de abril de 2009 , a Companhia foi transformada em uma sociedade anônima , sob a denominação InBev Participações Societárias S .A ., mantendo seu objeto social como a participação, direta e indireta em quaisquer sociedades. Entre novembro de 2005 e janeiro de 2006 , a Companhia adquiriu em bolsa de valores 296.900 .000 ações preferenciais de emissão da Companhia de Bebidas das Américas – Ambev. Adicionalmente, em 3 de julho de 2009 , a Companhia subscreveu 9.874 ações preferenciais de emissão da Companhia de Bebidas das Américas – Ambev . Em agosto de 2007 e em dezembro de 2010, o capital social da Companhia de Bebidas das Américas – Ambev foi grupado e desdobrado, respectivamente , o que resultou na participação, da Companhia na Companhia de Bebidas das Américas – Ambev, de 14.894.370 ações preferenciais representativas de 0.476% do capital social total da Companhia de Bebidas
O intuito do presente projeto é demonstrar através de pesquisa realizada na empresa a través de levantamentos financeiros, planejamento e metas a serem alcançadas que utiliza -se muito das disciplinas cursadas no 2º bimestre, que são Matemática Aplicada, Economia e Mercado e Recursos Materiais e Patrimoniais. Toda pesquisa procura entrelaçar o conhecimento teórico adquirido ao longo do curso e aplicá-lo de forma prática no funcionamento da empresa , tentando assim harmonizar e otimizar o funcionamento de qualquer empresa e que serve para qualquer segmento . A Companhia realiza o monitoramento dos gases de efeito estufa e adotou um inventário mais amplo para monitoramento , passando a englobar todas as suas unidades produtivas, incluindo as cinco plantas verticalizadas ( vidros, rolhas , rótulos, extrato e xarope) e as cinco maltarias (Musa, Cympay, Pampa , Navegantes e Passo Fundo). Em 2015 , foi realizada auditoria do inventário pela KPMG Auditores Independentes que comprovou a sistemática e confiabilidade dos dados reportados. Durante o exercício social de 2015 , a Companhia destinou o montante total de, aproximadamente , R$ 93,0 milhões para cumprimento de regula mentos e adesão às melhores práticas ambientais, divididos da seguinte forma (aproximadamente ): (i ) investimento no imobilizado : R$41 ,8 milhões; tratamento de água e efluentes: R$25,2 milhões; e destinação de resíduos : R$26,0 milhões. A Companhia é franqueadora das seguintes franquias, no segmento de bares : Nosso Bar, Seu Boteco, BarBrahma, Quiosque Chopp Brahma, Carrinho Chopp Brahma, Chopp Brahma Express e P i t S top Skol
2. MATEMÁTICA APLICADA 
 
Para entendermos conceitos de administração e economia, constatamos que 
os cálculos com uns do nosso cotidiano são muito úteis nesse processo. A través de exercícios práticos verificamos a importância do estudo e entendimento da aplicação da matemática nas organizações como por exemplo se calcular riscos em investimentos, planejar custos, calcular salários, provisionar despesas, etc. 
 
2.1. Cálculos Básicos Aplicados 
 
A Ambev informou em relatório de resultados que "planeja manter o foco na 
gestão de custos e despesas, como forma de enfrentar o atual cenário econômico . A companhia estima que o cenário macroeconômico continuará desafiador no Brasil na segunda metade do ano. A empresa também informou que vai manter o foco nas atuais iniciativas comerciais, para impulsionar o desempenho de vendas no curto prazo [. ..]" ( Revista Eletrônica - Valor.com .br - 2015) . 
 A companhia informou que "as vendas no país foram beneficiadas por um
clima mais quente em abril e maio, o que resultou em uma antecipação das vendas de verão. A Ambev teve um desempenho sólido das marcas Corona , Bud Light e outras marcas no país, segundo a própria empresa informou. [ .. .]" (Revista Eletrônica - Valor Economico - Valor.co m.br - 2015).
3. ECONOMIA E MERCADO 
 
De acordo com os estudos da Unidade I do livro Texto Economia e Mercado definimos Economia como Ciência que trata do conflito entre os recursos escassos 
das sociedades e das necessidades infinitas dos indivíduos antes , agora e no futuro . 
 Foram abordadas diferentes necessidades dos indivíduos, destacando a teoria formulada pela Pirâmide de Maslow, que estabeleceu uma hierarquia entre 
elas, partindo da base representada pelas necessidades fisiológicas até chegar ao 
topo, em que estão classificadas as necessidades de autorrealização . 
 
3.1 Fronteira de possibilidades de produção (FPP) 
Ferramenta importante utilizada pelos economistas para indicar a possibilidade de diferentes alternativas de produção de bens e serviços, mantida a eficiência da economia, com base no seu estágio tecnológico. 
 
3.2 Sistemas Econômicos 
 
Sistemas Econômicos são estudados por uma divisão da economia que analisa os métodos e instituições pelas quais as sociedades determinam a propriedade, a direção e a alocação dos recursos econômicos e suas respectivas
trajetórias de desenvolvimento econômico. 
 De forma gera l, os sistemas econômicos representam a forma organizada de
uma sociedade para o desenvolvimento de suas atividades econômicas. 
 Na atualidade podemos distinguir a existência de trêsgrandes opções de
sistemas econômicos: 
 Primeiramente , há aqueles baseados em comandos centralizados, que estabelecem por exemplo, o que deve ser (ou não) produzido. 
 Cabe também ao governo, nesse caso, definir o quanto deve ser produzido . O 
que se pretende é o planejamento de cotas para determinados tipos de produção . 
 Cuba e Coréia do Norte são exemplos de nações que se valem desse tipo de 
sistema econômico. Comunismo ou Socialismo são termos usualmente associados 
com esse tipo de sistema. 
 Socialismo é a denominação genérica para um conjunto de teorias 
socioeconômicas, ideologias e políticas que objetivam eliminar as desigualdades 
entre as diferentes classes sociais . 
 Em Utopia, Thomas More mostra um modelo de sociedade mais justa. 
5 
 
 Também há os sistemas pautados na liberdade de atuação dos agentes que 
participam da economia, sem a intervenção do Estado ou um comando central no estabelecimento de quantidades, preços, etc. dos vários produtos componentes da economia. Capitalismo é o termo usualmente associado com esse tipo de sistema. 
 Um dos fenômenos diretamente relacionado com o capitalismo é a 
globalização, que é descrita como a adoção de processos de aprofunda mento da integração econômica social, cultural , política; é impulsionada pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos paises do mundo no fim do século XX . 
 Vasconcellos (2007 , p. 424 ) define globalização produtiva como: 
[.. .] produção e distribuição de valores dentro de 
 redes em escala mundial, com o acirramento da 
 concorrência entre grupos multinacionais . O 
 crescimento tecnológico acelerado gerou maior 
 eficiência produtiva e maiores condições de 
 produtividade. 
Sobre globalização financeira, Vasconcelos (2007, p . 424 ) indica : 
 É o processo iniciado principalmente a partir dos anos 
 80, com o crescimento do fluxo financeiro internacional 
 baseado no mercado de capitais e dos desenvolvimentos dos 
 mecanismos de diminuição de risco (derivados , hedge, 
 opções, et c . ). Representou uma queda do poder do sistema 
 bancário internacional e crescimento dos chamados 
 investidores institucionais , como os fundos de pensões 
O capitalismo é dominante no mundo ocidental desde o fim do Feudalismo. É 
baseado no reconhecimento dos direitos individuais, em que toda propriedade é 
predominantemente privada e o governo existe para banir a ação de violência 
humana . Nesse sistema, o Estado depende principalmente de três órgãos: a polícia, o exército e as cortes encarregadas da aplicação das leis. 
 O Estado pode ser um importante aliado nessa busca pela inovação, 
promovendo a integração entre os agentes à medida que direciona recursos 
utilizados em processos que objetivam o desenvolvimento ciêntifico, econômico e social. 
 Embora o comércio internacional tenha sido associado com o 
desenvolvimento do capitalismo por mais de 500 anos, alguns pensadores afirmam que uma série de tendências associadas à globalização tem agido para aumentar a mobilidade de pessoas e de capitais, reforçando o argumento de que o capitalismo deve cada vez mais ser visto como um sistema verdadeiramente mundial. 
3.3 Panorama econômico e financeiro do Brasil 
 
 
 Fig.1 Revista Eletrônica Exame (2018) 
 
 Para os empreendedores , 2017 marcou o início do fim da crise: o crescimento 
acumulado do PIB foi de 1% durante o ano. Ao mesmo tempo, de pois de dois anos de queda, o consumo das famílias cresceu no mesmo ritmo . 
 É fato que estes resultados estão longe dos números impressionantes de 
alguns a nos atrás – em 2010, o crescimento do PIB foi de 7,5 %, em plena crise econômica global. Ainda assim, as cifras de anos anteriores tornam as de 2017 um oásis em meio ao deserto: o total de riqueza produzida no país caiu 3,5% , tanto em 2015 quanto em 2016. 
 Portanto, é natural que os empreendedores – especialmente os micro e 
pequenos , que sentem os efeitos das oscilações econômicas antes dos demais – se 
perguntem: e agora? Será que a maré boa vai durar? 
 Para os economistas , a resposta a esta pergunta é simples : pode-se dizer 
que 2018 tende a ser melhor do que 2017 , mas ainda longe de ser suficiente para que a economia volte aos níveis pré-crise. A maioria dos indicadores tende a subir, mas nada que deva gerar euforia no mercado. 
 Para o Fundo Monetário Internacional (FMI) o país deve crescer 1,9% em 
2018 , puxado pela valorização das commodities e pela flexibilização do mercado internacional, favorecendo as exportações.
Já o Boletim Focus, do Banco Central, é mais otimista: no início deste ano , a 
previsão de crescimento foi revisada de 2,68% para 2 ,7%. Alinhada à visão do BC , a Consultoria Tendências faz uma projeção otimista e semelhante : 2,8% de expansão . 
 Estes números são muito importantes para os empreendedores: quando a 
economia está aquecida , todos saem ganhando . Como os micro e pequenos 
negócios são tidos como os motores da economia, a tendência é que a alta do PIB gere resultados animadores. 
 
 Estabilização dos níveis de desemprego. 
 Quando a população se sente mais segura quanto à estabilidade de seu 
emprego, pensa menos antes de abrir a carteira. Portanto, a queda do desemprego é música para os ouvidos dos empreendedores – principalmente de mercados tidos como supérfluos, como restaurantes diferenciados e turismo. 
 Porém, 2018 ainda não será o ano no qual os níveis de emprego chegarão 
perto dos registrados em 2010: o impacto da crise foi forte. Portanto, a retomada do trabalho – principalmente do registrado em carteira – deve demorar um pouco mais. 
 Mas, por que os níveis de emprego levam tanto para reagir à recuperação? É 
porque, à medida que o mercado se reaquece, quem havia desistido de procurar 
volta a buscar uma posição, aumentando o universo de pessoas disputando um trabalho. Além disso , os empresários procuram saber bem onde estão pisando antes de investir em contratações assim, há uma boa notícia: pelo menos, o desemprego deve parar de aumentar. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) projeta que ele deve fechar 2018 na casa dos 12%, muito próximo à taxa atual. 
Economistas mais otimistas projetam 10% . De qualquer modo , as estimativas de 
Geração de vagas variam entre 700 mil e 1 milhão. 
 Mesmo tímida, a volta da geração de postos de trabalho já mostrou 
resultados: o índice de intenção de consumo das famílias fechou 2018 em leve alta, o que é uma excelente notícia para os empresários. 
 Custo do crédito, uma incógnita. 
 A taxa básica de juros (Selic) é um índice muito importante para o mercado, já 
que estabelece as bases do preço do crédito. Para empresários que pensam em 
abrir uma filial , mudar-se para um ponto comercial maior ou investir na qualificação de funcionários, é importante que o crédito seja barato : isso permite que eles tomem empréstimosa taxas mais acessíveis.
De modo geral, os economistas projetam uma Selic mais modesta , abaixo dos 7%. Caso a previsão se concretize, seria uma excelente notícia para quem pretende contar com o apoio de um empréstimo para crescer. 
 Entretanto , cabe um alerta: as eleições presidenciais de outubro prometem 
ser extremamente polarizadas . A incerteza repele o investimento estrangeiro, 
puxando o dólar para cima. Como o Brasil depende muito de insumos importados , isto tende a pressionar a inflação. Quando isso acontece, o Banco Central costuma usar o aumento da Selic como mecanismo de controle . 
Portanto, a cautela é o melhor conselho. O empresário deve monitorar muito bem o cenário e deixar as grandes decisões financeiras para depois do pleito. Menos medo do leão graças ao Refis . No fim do ano passado, o Congresso Nacional aprovou o Refis, mecanismo de renegociação das dívidas das empresas . Mas a notícia não foi inteiramente posi tiva: o presid ente Mic hel Teme r ve to u a par te d o p roje to que t rata va da 
reneg oci ação dos déb i to s de mi cro e pe q ue na s emp resas . 
C om i sso, o pre si dente do Seb rae, G ui l he rme A fi f D omingo s, se re uni u com ele para 
pressio ná-lo pe la ap rovação d e medi d a semel ha nte pa ra os e mp reended ores d e 
menor porte . P orta nto, há a e xp ectati va de q ue o C ongresso d er r ube os ve tos, o u 
que o ut ro pro jeto se ja e ncami nhado para tapar es te b uraco. C o nse q ue nteme nte, há 
a po ssi bi li dade de q ue as MPE s q ue deve m a o F i sco p ossam fle xi bi lizar a qui tação 
dos d ébi tos, o q ue g era a l ívi o fi na ncei ro e mai s possi bi lida des de i nvestir em 
cresci mento . 
 Margem p ara investimen tos e m ges tão f inanc eira e d e process os 
 P or mai s que o ce nário de 2018 não prometa nada d e e xt raordi nário, ele 
tende a ser m ui to mai s fér ti l q ue o de a nos a nteriores . Graças a i sto , as empresas 
prete nd e m i n ve s tir em me l horia s para se us p rocessos de gestão . 
 D e aco rdo co m o rela tóri o A genda 201 8, elabo rado e di vulga do p ela 
cons ul tori a De lo i tte, a ge stão de processos é a pri nci pal p ri orid ade das empresas 
ent revi stadas para 2018 (53%), seg ui da pela g estão fi na ncei ra. 
 A lém di sso, as orga ni zaçõe s pre tend e m i nves tir 3% do fa t urame nto em 
soluções de tec nologi a ao lo ngo d o a no. Isso si gni fica que a te ndê nci a é que os 
negóci o s i nvi stam cada ve z mais e m meca ni smos como sistema s de gestão de 
modo a mi ni mi za r p erdas , otimi zar p rocessos e a ume ntar o s l ucros . Q uem não 
pensar ni sso tende a ficar para trás. 
3.4 Re cursos de Prod ução 
 
 S egundo os ma nuai s de eco nomia, os c ha mado s rec ursos p roduti vo s (o u 
fatores de p rodução ) são ele me ntos uti li za dos nos pro cessos prod uti vos de todos os 
ti pos de bens (me rcado ri as) necessá ri os à nossa vi da mate ria l. D essa for ma, 
referem-se ao s c hamados i ns umos (como o t rabal ho, a ma téria -pri ma e o ca pi tal ). 
 P ara K arl Ma r x, pe nsador d o séc ulo X IX q ue prod u zi u uma d as mais 
i mportantes cr íti cas à est r ut ur a da soci eda de capi tali sta, os rec ursos prod u ti vos 
estaria m di vi di do s da segui nte forma no co nte xto de u ma so ci edad e de classes: a os 
proletári os ( trab a lhado res , o perá rios) ca beria o t rabal ho (re c urso de pouco valo r ), 
i sto é, sua fo rça d e trabal ho é vi sta c o mo rec urso p rod uti vo; enq ua nto q ue os meio s 
de p rodução , como a fábri ca, a máq ui na e o capi ta l ( rec ursos mai s va li osos), 
estaria m e xcl usi vame nte so bre o pode r de uma c lasse d o mina nte , a classe 
burg uesa. 
 A ssi m, em linhas g erais, os p rinci pai s rec ursos pro d utivos estão e ntre : 
traba l ho, terra , ma téri a -pri ma, capi ta l e ca paci da de de produção. A o se ini ci ar pela 
questão da terra e nq ua nto fa tor d e p roduçã o , de ma nei ra geral refere -se aos 
recursos na t urai s q ue d e la pod em ser e xtra ídos. Logo , da ter ra de pendem ce rtas 
ati vi dades, co mo e xtra ção de mi nérios (mi nério de fe rro, cobre , es ta nho, o uro, pra ta, 
etc.) , e xt ração de petró leo, alé m é cla ro das mai s di versas c ult uras agr íco las e da 
própri a cons tr ução ci vi l. O u seja , e nq uan to i ns umo, ora a te rra for nece matéri a s -
primas nat urai s (petró le o e fer ro, por e xe mplo) q ue ape nas sã o e xtra ídas pelo 
homem , ora e la co ntribui co m seus n ut rien te s às pla ntações , se m se fa lar de s ua 
necessi da de f ísica para a co ns tr ução d e casas, prédi os, fáb rica s e outros 
empreendi me ntos . D a í se u valor eco nômico ser um d os mai ores e m ter mos de 
recursos prod uti vos. L ogo, i ndepe nde nte d a na t ure za do ra mo d e ati vi dade que tem 
a terra como meio de prod ução, vale di zer q ue o s recursos pro ve ni en te s são 
recursos escassos. 
 Outro fa tor de p rodução f unda me ntal e que ce r tame nte so f re u e so fre 
tra nsfor mações ao lo ngo da hi stó ri a é o traba lho : esforço huma no, f ísico o u me ntal 
(i nte le ct ual ) para a prod ução de be ns e se r vi ços. Obvi ame nte, e nq ua nto fato r de 
produção, o t rabal ho di spe nsa mai ores e xp licaçõe s, poi s, a d espei to de esta r entre 
os rec ursos prod uti vo s de meno r va lo r eco nômico, é ce rta me n te p rotagoni sta de 
qualq ue r modelo de p rod ução. A fi na l, é por mei o do traba l ho que o homem i nterage 
e tra ns forma se u meio e a nat ure za (e, at ra vés de téc ni ca s, ob tém o q u e necessi ta 
para sua vi d a mate ri al ). S eja no campo, co l he ndo fr utos , seja na ci dade , no chão d a 
fábrica , o traba l had or e s tá p rese nte com s ua força de t rabal ho, em mai or o u me no r 
grau de especi ali za ção. 
 C o mo já ci tado, o próprio capi tal é um rec urso p rodutivo , o u se ja, um i ns umo 
necessári o. O capi tal em si não se re fere ape na s à i dei a d e di nhe i ro cor rente, ma s a 
bens fabrica dos p elo homem p ara a p rod ução de o utros be ns. É o q ue a econo mia 
chama de be ns de capi ta l, a exe mplo de máqui nas, tec no logia , ferrame n ta s, 
computado res, estradas de ferro, por tos, fábri cas, etc . S eg undo Nogami e P assos 
(200 5, p. 1 3), tai s i nst rume ntos, e ntreta nto, de vem ser co nsi derados como capi tal 
fi na ncei ro e não co nsti t uem ri q ue za, mas si m di reito a e la . Não have rá a ume nto d e 
ri que za na soci eda de se esses direi tos de pape l (como própri o di nhei ro, certi ficad os, etc.) a ume ntare m se m q ue o corra a ume nto correspo ndente de b e ns de ca pi tal 
(edi f ício s, eq ui pa mento , e s toque s , etc .). Fi nal me nte, e não me nos i mpor ta nte, mas 
mui to ligad o a esse ú ltimo recurso ap rese ntado, e s tá a ca paci dad e empresari al: 
refere-se à capaci d ade e à f unção do empresá rio no processo de p rod ução, poi s ele 
é que m o rga ni za o s de mais rec ursosprodutivos , i nveste , cor re r i sco s e l uc ra, 
la nça ndo mão de seus rec ursos fi na nce i ros, capaci da de admini st rati va e 
empreendedora. 
 D e fato , pa ra o funci o name nto do cap i tali smo, o i nves timento de capi ta l pe la 
cla sse b urg uesa ( usando aq ui uma ter minologi a de Mar x e não o se n ti do p ejo ra t i vo 
que a pala vra a dqui ri u a o lo ngo do tempo) em rec ursos prod uti vos o u fato res de 
produção é u ma co ndi ção si ne q ua no n, o u se ja, se m a q ual e sse tipo de p rodução 
não se s uste nta ri a. Mas uma o bser va ção de ve se r fei ta e nq ua nto po nderação 
acerca d o ca pi tali s mo: a geração da pobre za, da exp lora ção dos mais f racos, d a 
desi gua lda de so ci al conseq ue nte d a má di stri b ui ção de rend a e ta ntos outros 
proble mas soci a i s são conseq uê nci a di reta do modo de p rod ução capi tali sta. D essa 
forma , um d os desafios co ntemp orâ neos e stá na te nta ti va de eq uaci o na r fo rma s e 
caminho s para a p romoção do cresci me nto eco nô mi co co ncomita nteme nte ao 
desen vol vi me nto soci al e ta mbém s us te ntá vel (do po nto de vi sta ambi en ta l) . A lé m 
di sso, d ent re os fato res d e prod uçã o ap resentados é ce rta me nte o trabal ho , d ado o 
aspecto soci al e nvol vi do, que de ve ass umir a di antei ra d as preoc up ações de todos, 
poi s a o trab al hador d eve m ser assegu rada s, mini mame nte, boas condi çõe s de 
salário e d e dese mpe nho de s uas f unçõe s no p rocesso prod uti vo. 
 D e a cordo co m o se nho r Ri ca rdo Rittes - V i ce P resi de ne fi na ncei ro e d e 
relaçõe s co m i nvesti dores A mbe v em e ntre vi sta na premi ação V alor 10 00 e m S ão 
Pa ulo (2017): 
S egundo Ricardo Rit tes, [ ...} e nxerga um c enário 
 ec onôm ic o desafiador nes te ano devido ao des em prego 
 elevado e cons equente redução na re nda dos 
 c ons um idores . "Apes ar dis s o, s eguim os c onfiantes em 
 um a c urva asc endente de res ultados no Brasil, 
 rec onhec endo o potenc ial do pa ís a longo prazo e 
 ac reditando no c resc im ento do m erc ado interno", bem 
 c om o o exec utivo des tac ou ainda que a estratégia da 
 c om panhia c ontinua s endo o projeto a longo praz o 
 bas eado em cinc o frentes . "Bus c amos reforç ar noss as 
 princ ipais m arc as ; ac elerar o s eguim ento prem ium ; 
 reforç ar a c ategoria de near be ear e ex pandir a 
 partic ipaç ão em oc as iões de c ons umo dentro e fora de 
 c as a. Além diss o, trabalhamos c ons tantemente para 
inovar e s urpreender os nos s os c onsum idores c om as 
 m elhores m arc as e experiências , s empre focados na 
 qualidad e das nos s as bebidas ".
Lu cro líq uido a justado d a A mbe v so be 23 ,2 % n o 4º trimestre , com b om 
des empen ho de vend a de cervejas no Brasil ( ht tp: //br .re ute rs.com /) 01 /03/2018 
 [.. .] S Ã O P A ULO (Re uters) - A A mbev teve l ucro l íq ui do aj ustado d e 4 ,506 
bi lhões de reais no q uarto tri mes tre, al ta de 23,2 por ce nto em relação ao mesmo 
per íodo do a no a nterior , i mp ulsi onado p e lo de sempe nho de ve nda de cer ve jas no 
Brasi l, i n fo rmo u a e mp resa de bebi d as ne sta q ui nta - fei ra. O l ucro a ntes de j uros, 
i mpostos, dep reci ação e amor tização (Eb i td a) aj us tado s ubi u para 7 ,2 96 bi l hõe s de 
reai s, a nte 6 ,015 b i l hões no q ua rto tri mest re de 201 6, com a va nço da margem 
Eb i tda de 3 pontos , p ara 4 8,6 por cento. A recei ta l íq ui d a reporta da no t rimestre 
subi u 1 4 p or ce nto na comparação a nual pa ra 1 5,03 bi lhões de reai s, com a ume nto 
de 4,6 p or ce nto nos vol umes ve ndi do s. Já as d espesa s co m ve nd as, gerai s e 
admini stra ti vas a ume ntaram 15,7 por ce nto no tri mes tre na comparação a nual . A 
recei ta d as operações no B rasil, q ue i ncl ui cer ve jas e refri ge ra ntes , s ubi u 13 ,8 p or 
cento , be ne fi ci ada pela e xc l usão do ICMS da b ase d e cálc ulo das co nt ribui çõe s de 
PIS /C ofi ns, di sse a A mbe v. O vol ume de ve ndas no pa ís s ubi u 2 ,9 po r ce nto, 
enq uanto a recei ta líq ui da por hec toli t ro (ROL/ hl ) a va nço u 1 0,7 por ce nto. "No B rasi l, 
os resultados da no ssa ope ração de cer veja mel ho rara m consi ste n teme nte ao lo ngo 
do ano. E speci alme nte no q uar to t ri mestre , nosso trimes tre mai s fo rte, e ntregamos 
uma recei ta l íq ui da rob usta (+1 5,2% ), b ene fici a da po r um a ume nto sa udá ve l da 
ROL/ hl (+9 ,6%) j unto com só li do s vol umes ( +5,1%)", di sse a empresa em 
comuni ca do. P ara 201 8 , a pesar de esp erar um 1 º tri mest re de safi ado r por co nta d o 
i mpacto do Car na va l mai s cedo e de um ve rão me nos q ue nte , a Ambev está oti mista 
com a ve nda de cer ve jas no pa ís . “O B rasil é um merca do ú ni co e a mel ho ra no 
cenário macroeco nômico d eve s uste ntar o cresci me nto do merca do d e cer ve ja. 
 " V amos conti n uar i nvesti ndo em no ssas pla tafor mas co mercia i s e e m nossa s 
marcas”, d i sse o vi ce -presi den te fi na nce i ro e d e relações com i n ves ti dores da 
C ervejaria Ambev, Ri cardo Ri ttes, e m com uni cado . (P or Raque l S te nze l) 
03/06/2018. 
5. C ON S ID ER AÇÕES FINAIS OU C ON C LU S ÃO 
Ao fi nal do p rese nte proje to in te grado m ulti di sci plinar (P IM II), conc l ui q ue a 
Empresa A mbev S.A. é uma o rga ni zação de gra nde p or te, que e stá no mercado há 
mui tos anos e q ue tem uma e st r ut ura compat íve l co m o s ua prod uçã o. 
 Investe em Tecno logi as bem como e m p rofissi onai s qua li fi cadoss e 
preocupa-se com o bem estar dos seus c li entes i nte rnos (co laboradores, sóci os, 
aci oni stas) e e xter nos – (cli e ntes) . 
Em e ntre vi sta com alg uns ve nde dores e represe nta ntes da marca aq ui na 
ci dade de P aul íni a, obser vei q ue a E mpresa i nves te si gni fi cati va mente em 
tecno lo gi as co nfor me as ci tadas no tópi co 4 - Rec ursos Mate ri ai s e P atri mo ni ai s 
faze ndo parce ria s com empre sas de si stemas mó ve i s de log ís ti ca (como a parce ri a 
da HB S IS ) co n tri bui nd o na agi li dad e de e nt rega de se us p rod u to s. De ssa fo r ma, 
conseg ue ate nder a dema nda de vendas e di stri b ui ção em todo o terri tó rio, bem 
como os seus represen ta ntes e ve nded ores te m a seg ura nça de trabal ha r para uma 
Empresa q ue l hes dá to do o s upo rte nece ssário para o bo m de sempe nho de se u 
traba l ho. 
No me u pon to de vi sta, é uma Orga ni za ção For te e sólida. D e senvo l ve uma 
admini stra ção t ranspa rente, i nveste m ui to em rec ursos hu ma nos, fi na nce i ros, 
patri moni ai s, bem como uti li za -se d e todas as téc ni cas di spon ívei s pa ra um 
plane jame nto econô mico e fi caz, proc ura ndo ati ng i r os ob jeti vos p lane ja dos. 
6. R E FE R ÊN C IAS 
 
Tex tua is: 
 
BA T ISTA E dua rdo, V AL VE RDE S anti ago, C A VA LE IR O Jea n C arlos, MAR T INS D O 
FA NNO Ma ur ício, F EL IX Lui z C arlos - M ATEMÁT IC A APL IC AD A - S ão P aulo; 
Ed i tora S ol 116 p. II 
BRAS IL - E nci clopédi a li vre Wi ki pe di a 
C AV ALE IRO Jea n C arlos , VA LV E RD E Sa ntiag o, MAR TIS D O FA NN O Ma ur íci o - 
R ECUR S OS MATE R IAIS E PAT R IM ON IA IS - Sã o P aulo : E di tora So l. 201 1 
MA NZAL L I Maur íci o Feli pe, D ITT IC IO C la udi o, OL IVE IRA D A S ILV A A dalberto - 
EC ONOMIA E MER C ADO - Sã o P aulo; E di tora S o l. 2018 
MA RT INS (2005) 
MORE Thomas (UT OP I A-2011) 
SILV A C esar Ro berto Lei te da - E conomia e Mercados - Intro du ção à Econ omia - 
19ª E d. 2010 - E di tora S araiva 
VA S C ONC EL LOS (200 7, P .4 24) 
Sites: 
 
Re vi sta E le t rô ni ca E xame - 2017 (ww w.e xa me .abril.com .br) 
Jorna l Ele trô ni co - Va lor Eco nômico - 201 6 ( www. va lor.co m.br ) 
 
FIGU RA 1 (Re vi sta E xame ) 
FIGU RA 2 (Banco M u nd i al) 
FIGU RA 3 (www.ambe v.com .br) 
FIGU RA 4 (www.ambe v.com .br)

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