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Monitoramento de UTI via Web - Sistema Embarcado

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Monitoramento de UTI via Web.
Paulo R. L. Medeiros, Wagner R. Costa, Breno Pantoja e José F. Almeida1 (Orientador)
Instituto de Estudos Superiores da Amazônia, Av. Gov. José Malcher, 1148 – Nazaré – Belém-PA.
Resumo Este1artigo trata de um Sistema de Software e 
Hardware para monitoramento de imagem em salas de UTI 
(Unidade de Terapia Intensiva). Este tipo de tecnologia permite 
maior mobilidade de acompanhamento em tempo real de todas 
as situações relativas ao ambiente visualizado.
Palavras-chaves  Monitoramento, UTI.
I. INTRODUÇÃO
Uma das áreas médicas de maior cuidado se refere à 
assistência em ambientes de terapia intensiva. Em muitas 
situações, algumas eventuais intervenções necessitam 
acontecer ao menor aviso [1]. Por isso, as atenções voltadas 
para ali devem ser sempre constante. A substituição dessa 
rotina é algo não cogitado e nem poderia ser, segundo [2], 
entretanto, alguns serviços podem estar agregados de tal 
forma que facilitem sua melhoria.
A utilização da computação no setor médico deu uma 
nova direção em todos os níveis desse conhecimento. Um 
exemplo é a comunicação WAP. Este tipo de comunicação 
por acesso de telefonia viabiliza a utilização de serviços e 
recursos computacionais de forma remota. Um outro exemplo 
encontrado em [3] se refere ao controle de dados de pacientes 
de risco cardiovascular, utilizando tecnologias médicas que 
apresentam informações por videoconferência. Em suma, a 
área de monitoramento de pacientes envolve uma diversidade 
de problemas e por isso cada vez mais a utilização de 
tecnologias eficientes ou apropriadas têm se tornado 
freqüentes [1-4]. Este projeto tem como proposta um sistema 
que envolve a tecnologia JAVA [5], bastante utilizada por 
desenvolvedores da área da computação e o uso de 
equipamentos de baixo custo (como por exemplo: uma 
webcam, microcontroladores e microprocessadores), a fim 
de permitir o monitoramento de uma Unidade de Terapia 
Intensiva.
Neste trabalho utilizou-se um Banco de dados em 
linguagem Mysql [6-8] para tratar a questão da segurança e 
da autenticação dos dados do cliente. A página web a ser 
disponibilizada terá, assim, uma criptografia na autenticação 
para uma total garantia de que as imagens do paciente fiquem 
protegidas. Também serão utilizados Cookies e Sessões para 
armazenar informações dos usuários. Essa página utiliza um 
servidor de páginas no formato JSP, chamado de RESIN. 
Dessa forma, esse software tem uma comunicação serial com 
o hardware, que com dois motores de passos e controlado 
11 pauloricardo@comp.iesam-pa.edu.br Tel +55-91-3442-1851; 
brenop86@hotmail.com Tel. +55-91-3233-2373; wagner.r26@gmail.com 
Tel +55-91-3273-2846; wirelinux@gmail.com Tel +55-91- 81830838;
por um Microcontrolador (PIC), disponibiliza ao usuário a 
função de movimento de uma webcam.
II COMPONENTES UTILIZADOS
2.1. Linguagem JSP (Java Server Pages) 
O JSP é uma linguagem de programação em Java, tem 
uma portabilidade de sua plataforma, onde permite sua 
execução em vários tipos de plataforma como Windows, 
Unix, e até Linux. Além de ser uma linguagem orientada a 
objeto, é de fácil o desenvolvimento de sistemas complexos.
Uma vantagem do JSP é que as páginas podem ser 
modificadas e ser automaticamente recompiladas, sem 
comprometer o funcionamento do sistema. Outro ponto 
importante é a utilização de Servlets que são classes Java . 
Estas classes estão bem estruturadas e definidas e quando 
instaladas junto a um servidor local – um Servlet Container é 
um servidor que permite a execução de Servlets e é muito 
conhecido como Servidor de aplicações Java.
2.2. Aplicações Multimídia de Rede
As aplicações desse tipo diferem significantemente das 
tradicionais aplicações orientadas para dados manipulados na 
Web, e-mail etc. Portanto, estas aplicações multimídia 
possuem características que as diferem das demais aplicações 
de rede, por exemplo: Vare ressaltar que considerações com o 
tempo são aplicações multimídia altamente sensíveis a 
atrasos na transmissão e ás variações que podem ocorrer 
nesses atrasos; tolerância á perdas ocasionais que podem 
causar falhas ocasionais na exibição de um vídeo e tais 
perdas podem ser parcial ou totalmente camufladas;
Estas diferenças sugerem que uma arquitetura de rede 
projetada inicialmente para comunicação confiável de dados 
possa não ser adequada para suportar aplicações multimídia. 
Assim, inúmeros esforços têm sido feitos para permitir que a 
arquitetura Internet possa oferecer suporte aos serviços 
exigidos por esse novo tipo de aplicação [9].
Prover serviços de vídeos consiste em um sistema 
especializado de distribuição multimídia cujo propósito é a 
coleção, armazenamento, distribuição e apresentação de 
imagens em movimentos. Existem hoje duas técnicas 
utilizadas para oferecer serviços de vídeo: primeiro, 
download and play a qual é uma técnica que requer que o 
arquivo de vídeo seja completamente transferido para o 
cliente antes de ser usado ou visualizado. Outra técnica é o 
que é conhecido como streaming, ou seja, nesta técnica o 
sinal de vídeo é transmitido ao cliente e sua apresentação 
inicia-se após uma momentânea espera para armazenamento 
dos dados em um buffer. 
Neste trabalho optou-se para trabalhar com streaming. Com 
esta técnica na transmissão de vídeo não é preciso fazer o 
download prévio de um arquivo. Dessa maneira, o 
recebimento de informações é feito continuamente, enquanto 
mostra ao usuário. Esta técnica também reduz o tempo de 
início da exibição e ainda elimina a necessidade de 
armazenamento local do arquivo. Uma transmissão eficaz 
de sinais de vídeo através de redes com baixa largura de 
banda requer alta taxa de compressão de dados para garantir a 
qualidade visual da apresentação. A técnica de compressão 
mais comum atualmente é conhecida por MPEG (Motion 
Pictures Experts Group).
3.3. Streaming de vídeo/armazenado 
Neste tipo de aplicação, a requisição de arquivos de vídeo 
é feita pelo que está armazenado em servidores. Nesse caso, o 
conteúdo multimídia foi pré-gravado e armazenado em um 
servidor. Como resultado, o usuário pode controlar o vídeo 
mostrado à distância com funções similares aos disponíveis 
em um DVD. Para este tipo de aplicação, a transmissão de 
conteúdo multimídia só acontecerá sob a demanda do cliente, 
podendo existir vários usuários conectados ao servidor 
simultaneamente; cada um visualizando um conteúdo 
diferente.
2.4. Streaming de vídeo ao vivo
Este tipo de aplicação é similar à tradicional transmissão 
de rádio e televisão, conhecida como broadcast. Através 
disto, o usuário assume uma posição passiva e não controla 
quando o stream5 começa ou termina. A única diferença está 
no fato dessa transmissão ser feita através da Internet. Tais 
aplicações permitem ao usuário receber um sinal de rádio ou 
de televisão ao vivo que foi emitido de qualquer parte do 
mundo. Neste caso, como o streaming de vídeo não é 
armazenado em um servidor, o usuário não pode controlar a 
exibição da mídia.
Neste tipo de transmissão podem, também, existir muitos 
usuários recebendo o mesmo conteúdo simultaneamente. Este 
tipo de transmissão pode fazer distribuição de duas formas: a 
unicast, a qual é uma conexão ponto-a-ponto entre o usuário 
e o servidor e no qual cada usuário recebe seu próprio stream 
do servidor. Dessa forma, cada usuário conectado a um 
stream tem sua própria conexão e os dados vêm diretamente 
do servidor. De outra forma, com o multicast, ocorre quando 
o conteúdo é transmitido sobre uma rede com suporte à 
multicast e no quais todos os que estiverem conectados na 
rede compartilham o mesmo stream.Assim, preserva-se a 
largura de banda, podendo ser extremamente útil para redes 
locais com baixa largura de banda.
2.5. Vídeo interativo em tempo real
Este tipo de aplicação permite utilizar áudio e vídeo para 
comunicar-se em tempo real. Como exemplos de aplicações 
interativas em tempo real têm softwares de telefonia e vídeo 
conferência na Internet, onde dois ou mais usuários podem se 
comunicar oral e visualmente. Aplicações desse tipo 
envolvem muitos indivíduos ou grupos de indivíduos em uma 
espécie de diálogo. O objetivo é não manter uma simples 
conversa bilateral, mas suportar uma reunião entre dois ou 
mais participantes remotamente.
2.6 Streaming de vídeo na internet 
A Internet não é naturalmente adequada à transmissão de 
informação em tempo real. Para executar multimídia sobre a 
Internet, muitas questões precisam ser respondidas: 
multimídia indica intenso tráfego de dados. O hardware atual 
não oferece largura de banda suficiente ? As aplicações 
multimídia estão geralmente relacionadas com multicast, ou 
seja, o mesmo fluxo de dados e não múltiplas cópias, é 
enviado a um grupo de receptores. Por exemplo, uma 
transmissão de vídeo ao vivo pode ser enviada a milhares de 
clientes. Os protocolos desenvolvidos para aplicações 
multimídia precisam considerar o multicast para reduzir o 
tráfego; O preço para agregar recursos de rede aos atualmente 
existentes torna-se impraticável. Aplicações em tempo real 
requerem largura de banda, então, precisa haver alguns 
mecanismos para que essas aplicações reservem os recursos 
necessários ao longo da rota de transmissão; a Internet é uma 
rede de transmissão de pacotes que são encaminhados 
independentemente através de redes compartilhadas. As 
tecnologias atuais não podem garantir que dados de tempo 
real não irão encontrar seu destino sem serem desordenados. 
Alguns novos protocolos de transporte precisam ser usados 
para garantir que os dados de áudio e vídeo sejam mostrados 
continuamente, na ordem correta e em sincronismo; é 
necessário que existam algumas operações padrão para as 
aplicações gerenciarem o transporte e apresentação de dados 
multimídia.
2.7. Protocolos de tempo real
Um grupo de pesquisa da IETF conhecido por Integrated 
Services Working Group desenvolveu um avançado modelo 
de serviço para a Internet chamada Integrated Services de 
tempo real que pode ser visto através do RFC 1633. Esses 
serviços irão habilitar redes IP a fornecer serviços de 
qualidade para aplicações multimídia. Formado por 
protocolos como o RSVP (Resource ReServation Protocol – 
Protocolo de Reserva de Recursos), juntamente com o RTP 
(Real-Time Transport Protocol – Protocolo de Transporte em 
Tempo Real), RTCP (Real-Time Control Protocol – 
Protocolo de Controle de Tempo Real) e o RTSP (Real-Time 
Streaming Protocol – Protocolo de Fluxo Contínuo em 
Tempo Real), o RFC 1633 fornece fundamentos para 
serviços de tempo real. Sua proposta trata de permitir a 
configuração e o gerenciamento das aplicações tradicionais e 
multimídia em uma única infra-estrutura.
2.8. Enviando multimídia de um servidor de streaming
Uma das formas de fornecer vídeo pela Internet se dá 
através dos servidores de streaming, que tratam de enviar 
sinais de vídeo para reprodutores de mídia. Este servidor 
pode ser proprietário, como aqueles comercializados pela 
RealNetworks (Real Media Server) e Microsoft (Media 
Server) ou um servidor de streaming de domínio público 
(ROS2001). Com um servidor de streaming, áudio e vídeo 
podem ser enviados sobre UDP (preferencialmente, em 
relação ao TCP) utilizando protocolos da camada de 
aplicação, mais adequados do que streaming via servidor 
HTTP. Uma simples arquitetura para servidor de streaming 
descreve os seguintes passos: um navegador Web faz uma 
requisição HTTP para obter um arquivo de descrição da 
apresentação, conhecido também por arquivo metafile; o 
servidor Web retorna o arquivo utilizado ao navegador para 
identificar o reprodutor de mídia adequado para exibir o 
vídeo; o arquivo é repassado para o reprodutor contendo 
informações referentes à localização do vídeo no servidor de 
streaming; o reprodutor faz a requisição do arquivo 
diretamente ao servidor de streaming. A partir deste 
momento, servidor e reprodutor interagem diretamente 
utilizando seus próprios protocolos e podem permitir uma 
interação maior do usuário com o stream de vídeo.
2.9. Codificação e compressão de vídeo
Antes da transmissão do vídeo através de um computador 
na rede, ele precisa ser digitalizado e comprimido. Os 
computadores transmitem bits na rede, assim, toda 
informação precisa ser representada como uma seqüência de 
bits. A compressão é importante porque o vídeo não 
comprimido consome uma quantidade muito grande de 
armazenamento e largura de banda. Um vídeo é uma 
seqüência de imagens, normalmente exibidas a uma taxa 
constante. Uma imagem digital não comprimida consiste em 
uma matriz de pontos, sendo cada ponto codificado em um 
número de bits que representam luminosidade e cor. Existem 
dois tipos de redundância em vídeo, os quais podem ser 
explorados para compressão. Para os tipos de compressão, 
tem-se: a compressão espacial, existente na imagem 
fornecida. Por exemplo, uma imagem que consiste de muitos 
espaços em branco pode ser eficientemente comprimida. E a 
compressão temporal, a qual consiste na repetição da imagem 
numa imagem subseqüente. Se por exemplo, uma imagem e a 
subseqüente imagem forem exatamente iguais, não há razão 
para re-codificar a imagem, é mais eficiente simplesmente 
indicar durante a codificação que a imagem subseqüente é 
igual a anterior.
O padrão de compressão conhecido por MPEG (Motion 
Pictures Experts Group) é, sem dúvida, a técnica de 
compressão mais popular. Este inclui o MPEG 1 para vídeo 
com qualidade de CD-ROM (1.5 Mbps), MPEG 2 para vídeo 
com qualidade de DVD (3-6 Mbps), e MPEG 4 para 
compressão de vídeo orientada a objetos. O padrão de 
compressão H.261 que faz parte da arquitetura de protocolos 
H.323 também é muito popular na Internet. Existem ainda 
inúmeros padrões de compressão “proprietários”.
2.10. Segurança
Segurança com cookies e sessões são importantes, pois 
eles permitem armazenar informações que podem ser 
utilizadas enquanto o usuário estiver navegando entre as 
páginas de um site. Cookies é um arquivo-texto que no qual 
se pode armazenar em memória para ser recuperado 
posteriormente pelo servidor> com isto se pode saber, por 
exemplo, quantas vezes o usuário entrou no site, pois esse 
método nos garante uma autenticação segura e confiável. 
Sessão é um período de tempo e dura quanto o usuário 
permanecer navegando pelas páginas de um site.
2.11. MD5
 
Criptografia MD5 é a codificação de dados em 
informações aparentemente sem sentido, para que pessoas 
não consigam ter acesso às informações que foram cifradas. 
Há vários usos para a criptografia: proteger documentos 
pessoais, transmitir informações confidenciais pela Internet 
ou por uma rede local, etc. Por ser um algoritmo 
unidirecional, um hash MD5 não pode ser transformado 
novamente na password que lhe deu origem. O método de 
verificação é, então, feito pela comparação das duas hash 
(uma da base de dados, e outra de tentativa de login). 
O MD5 só pode ser descriptografado pela Message Di-
gests que são funções hash capazes de gerar um código de ta-
manho fixo, em uma direção, a partir de informação de tama-
nho totalmente sem nexo. Estes códigos hash são bem úteis 
para seguranças de senha. Para ser liberado o acesso, de um 
determinadosistema, por exemplo, como monitoramento de 
câmeras via web, o usuário tem de informar seu login e se-
nha, a senha será criptografada. Por outro lado, o código hash 
necessita ser re-gerado e comparado com a seqüência dispo-
nível posteriormente, se ambos se regularem, o acesso é libe-
rando.
A API do Java implementa dois algoritmos de criptogra-
fia Message Digest, são MD5 e o SHA -1. Como a linguagem 
foi desenvolvida para web, o JSP chama o uma classe Java 
para fazer a criptografia em MD5.
2.12. Banco de Dados Mysql 
Banco de dados que vamos usar e o MySQL que utilizar 
baixa demanda de recursos de hardware, Simplicidade de 
administração, protocolo de rede enxuto, È o mais veloz do 
mercado, Otimizado para as aplicações típicas da web, onde 
ocorrem mais consultas do que atualizações.
Mysql é um software de Gerenciamento de Base de 
Dados (SGBD), onde utiliza a linguagem SQL (Structured 
Query Language - Linguagem de Consulta Estruturada) como 
uma interface gráfica. Em uns dos Banco de dados mais 
populares do mundo, já utilizando superando 10 milhões de 
downloads e instalações.
2.13 - Base de Dados com Web Site
Para ter a segurança de um portal seguro e ter controle 
total de informações e comodidade, o Mysql é uma solução 
para monitoramente via web. Não somente guardar tais 
informações, ter acesso as imagem em tempo real, a Base de 
Dados Mysql correspondeu perfeitamente com a linguagem 
em JSP.
2.14. Motor de Passos
Um motor de passos é um dispositivo mecânico eletro-
magnético que podem ser controlados digitalmente através de 
um hardware específico ou através de software. Este tipo de 
motor tem três estados de operação: desligado (não há 
alimentação suprindo o motor, nesse caso não existe 
consumo de energia, e todas as bobinas estão desligadas), 
parado (pelo menos uma das bobinas fica energizada e o 
motor permanece estático num determinado sentido, nesse 
caso há consumo de energia, mas em compensação o motor 
se mantém alinhado numa posição fixa.) ou rodando (as 
bobinas são energizadas em intervalos de tempos 
determinados, impulsionando o motor a girar numa direção).
O movimento de um motor de passo pode ser brusco ou 
suave, dependendo da freqüência e da amplitude dos passos 
em relação ao estado inercial. Assim, os motores de passos 
recebem uma classificação especial em relação aos comuns, 
sendo adequados àquelas situações em que se necessita ter o 
controle preciso do movimento, a partir de sinais 
provenientes de um circuito controlador. Os sinais enviados 
ao motor pelo circuito controlador devem obedecer a uma 
ordem específica de pulsos e estarem perfeitamente 
sincronizados.
2.15. Microcontrolador.
O microcontrolador é “um componente eletrônico capaz 
de executar tarefa, programável e pode ser utilizado no 
controle de processos lógicos” (PIC 16F877A, 2006).
Utilizou-se neste sistema o microcontrolador 16F628A da 
família PIC que são fabricados pela empresa Microchip 
Tecnology, os quais utilizam arquitetura RISC. Este possui 18 
pinos, sendo 16 portas configuráveis como entrada ou saída.
2.16 Comunicação Serial
É a comunicação quebrada em partes menores e 
transmitida seqüencialmente. Estas partes menores são os 
bits. Quando é enviado um bit por vez através de um canal, 
no receptor esses bits juntam-se formando a mensagem 
original. A taxa de transferência refere-se à velocidade com 
que os dados são enviados através de um canal. O número de 
transferências corresponde ao numero de bits. Por exemplo: 
se você enviar 9600 bauds, corresponde a uma taxa de 
transferência de 9600 dados por segundo - bps. (RS232, 
Acesso em: 11 out. 2007).
III. O SISTEMA
3.1. Hardware
Para a interface de comunicação serial entre o PC 
(software) e o circuito (hardware), utiliza-se o conversor de 
nível de tensão padrão RS232 para TTL/CMOS (MAX232 – 
CI) acrescido de quatro capacitores (1 µF / +50 VCC). O 
circuito integrado dedicado MAX232 estabelece a conversão 
dos níveis de tensão do microcontrolador PIC 16F628A (0 
VCC e +5 VCC) para os níveis de tensão da porta serial do 
computador padrão RS232 (-12 VCC e +12 VCC) e vice-
versa.
RS-232 é um padrão para troca série de dados binários 
entre um DTE (terminal de dados) e um DCE (comunicador 
de dados). É comumente usado nas portas serial dos PCs. 
Nesse protocolo de comunicação alguns caracteres são 
enviados um a um como um conjunto de bits. A codificação 
mais comumente usada é o “start – stop assícrono” que usar 
um bit de início, seguindo por sete ou oito bits de dados 
possivelmente um bit de paridade, e um ou dois bits de 
parada sendo, então necessário 10 bits para enviar um único 
caractere.
Para este trabalho, foi criado uma Placa de Circuito 
impresso conforme o esquema lógico, conforme mostrado na 
Fig. 1.
Fig. 1: Circuito Motor de Passo
Observando-se o diagrama esquemático da Fig. 2, 
verifica-se que o circuito e os motores de passos (Motor 1 – 
J1 e Motor 2 – J2) são alimentados com +12 Vcc (J3). A 
tensão de alimentação do circuito, ao passar pelo regulador 
de tensão (78L05 – U1), é transformada em +5 Vcc, 
habilitando, assim, o microcontrolador PIC 16F628A (CI1). 
Como os motores de passos trabalham com +12 Vcc e o 
microcontrolador PIC 16F628A gera pulsos de +5 Vcc, é 
necessário amplificar o sinal de tensão usando-se um driver 
de corrente (ULN2803A – CI3). Esse driver de corrente 
transforma os pulsos de +5 Vcc proveniente do 
microcontrolador PIC 16F628A em pulsos de +12Vcc, 
possibilitando o funcionamento dos motores de passo.
 
Diretório Instalação Resin
Bin Conf Logs Work Webapps
Fig. 2: O diretório do servidor local RESIN.
3.2. Suporte da Câmera 
 
Fig. 3. Suporte da Câmera.
Neste trabalho, usaram-se dois motores (Fig.3) de passos 
para movimentar uma webcam. Um dos motores foi preso 
num suporte de ferro e onde se movimentara para esquerda e 
direita. Um outro motor será preso de lado e se movimentara 
para baixo e para cima.
3.3. Programação do PIC
A programação do PIC 16F628A foi feita em Linguagem 
C usando o software freeware chamado SourceBoost. A 
programação desenvolvida inicia se habilitando as portas do 
Microcontrolador, as quais serão usadas para enviar tensão ao 
motor de passos, ou seja, serão setadas como portas para 
saída de tensão (trisX = 0). Posteriormente é habilitada a 
chave geral de interrupção, pois este software fica num laço 
while infinito aguardando uma interrupção na porta serial. 
Esta interrupção será equivalente a um caractere que será 
enviado pelo Computador ao Microcontrolador. Depois se 
habilitou as interrupções de periféricos e finalmente a 
interrupção de dados recebidos pela serial (pie1.5).
O laço while que aguarda a interrupção na porta serial do 
PIC contém 4 funções para tratar os movimentos da câmera 
(para Cima, para Baixo, para Esquerda e para Direita). A 
distinção de acionamento de cada função está no caractere 
que será recebido, por exemplo, caso seja um “l”(left), será 
chamada a função “stepLeft”, a qual irá realizar uma 
seqüência de envios de pulsos nas portas em que está 
conectado o motor de passos, e este realizará movimentos 
para a esquerda a cada “l” recebido.
Esse movimento se dá em um pulso em uma bobina do 
motor, em um delay e em um outro pulso na segunda bobina, 
e novamente um delay e, assim, sucessivamente até a quarta 
bobina e um último delay.
3.4. Software de Interface com o Usuário
Este Servlet Container Resin é o servidor onde ficaram 
todas as informações páginas em JSP, imagens, arquivos jar, 
arquivos de configuração. O usuário terá um login e senha 
para ter acesso à página de Monitoramento – no caso, no 
interior de uma unidadede UTI. Tudo está conectado em uma 
Base de Dados em Mysql para a validação do mesmo, como 
mostra a Fig. 4. 
Fig 4: Ilustra o primeiro Acesso, o usuário terá informar login e senha para 
sua autenticação com Banco de Dados Mysql.
Na Web o usuário terá total controle da câmera depois de 
sua autenticação no Banco de Dados. Isto é feio através de 
comunicação serial em Java (outro sistema de software além 
do JSP será instalado no servidor onde o administrador terá 
controle e quem estiver acessando as páginas via web).
O usuário terá controle através dos botões depois de sua 
validação de login e senha. Os botões girarão a câmera em 
sentido de 180º graus para direita e esquerda e 30º graus para 
cima e baixo, como ilustra a Fig3.
3.5. Software Desktop
Desenvolveu-se também um software em que poderá ser 
acessado no Computador em que o hardware estará 
conectado. Este tem um sistema no qual, fará o controle e 
fluxo de dados na própria máquina onde está à base de dados, 
webcam em tempo real, e terá administração total do sistema.
Além de visualizará a UTI também em tempo real através 
de uma webcam, este software na desktop usa a mesma base 
de dados do WebSite, no qual se poderá fazer um cadastro, 
atualizar dados e excluir usuários. O administrador do 
Servidor terá estes privilégios, para cadastrar campos como 
exemplo: nome, login, senha, endereço, telefone, RG e CPF. 
Tudo conectado em Banco de Dados no Mysql e armazenado 
e protegido por criptografia em MD5 para esconder a senha.
Para sua autenticação e proteção de dados dos usuários. O 
administrador do sistema terá passar por uma tela de login 
para sua validação. Logo em seguida irá para tela principal e 
terá a Webcam, a mesma do WebSite e os botões para 
movimentação em tempo real.
O sistema foi desenvolvido em linguagem Java, que 
permite usos de APIs e bibliotecas em JMF (Java Media 
Frameworks). Este tipo de ferramenta é opcional e utiliza 
arquivos de medias e áudio com vídeo. Para configurar uma 
Webcam e chamar a classe responsável pra reproduzir vídeos, 
no código fonte, necessita-se de um programa instalado 
chamado de “JMStudio”. Este programa configura o IP da 
máquina e a porta para sua configuração. Com este pacote e o 
programa JMStudio (ambos são disponibilizados no site da 
Sun) foi possível transmitir áudio e vídeo no jframe na tela 
principal do software.
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho apresentou uma metodologia de 
programação para o desenvolvimento de software e 
hardware cujo intuito é utilizá-lo no monitoramento de 
pacientes em UTIs através de computadores pessoais.
REFERÊNCIAS
[1] R. Sabbatini, “A Informática no Hospital Moderno. 
Check-Up: Ciências & Novidades”. Informática Médi-
ca, ano 3, nº 18, pp 30-33, 2001.
[2] T. G. Greenspan, M. Welsh, R. Juang, A. Alm, “Vital 
Signs Monitoring and Patient Tracking Over a Wireless 
Network”. In: Engineering in Medicine and Biology 
Society, IEEEEMBS’05. 27th Annual International 
Conference of the 2005 Page(s):102 – 105, 2005.
[3] Bonacina, S. and Masseroli, M (2006) “A Web 
Application for Managing Data of Cardiovascular Risk 
Patients”. In: Engineering in Medicine and Biology 
Society. IEEE-EMBS'06. 28th International Conference 
Annual Aug. 30 2006-Sept. 3, 2006.
[4] M.I. Bagues, J. Bermudez, A. Burgos, A., Goni, A. 
Illarramendi, J. Rodriguez, A. Tablado, (2006). “An 
Innovative System that Runs on a PDA for a 
Continuous Monitoring of People”. In: Computer-Based 
Medical Systems. IEEE-CBMS 2006. 19th International 
Symposium on Page(s):151 – 156, 2006.
[5] B.Hans, ”Java Server Page”3rd ed., Sebastopol, 
CA/US,, pp. 37- 126, 1999.
[6] Monty Widenius M. and Axmark D. and MySQL AB, 
“MySQL Reference Manual”, 1rd ed., Sebastopol, 
CA/US, 2002.
[7] Parsian M. “JDBC Metadata, MySQL and Oracle 
Recipes” New York, 2006.
[8] Comaniciu, D., Ramesh, V., and Meer, P. Real-Time 
Tracking of Non- Rigid Objects Using Mean Shift. In 
Proceedings, Conference on Computer Vision and 
Pattern Recognition, vol. 2, pp. 142–149, 2000.
	Paulo R. L. Medeiros, Wagner R. Costa, Breno Pantoja e José F. Almeida1 (Orientador)

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