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ENEM - Resumo - Biologia

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Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Biologia 
 
Água e sais minerais .......................................................................................................................................................................................... 3 
Carboidratos e Lipídeos ..................................................................................................................................................................................... 4 
Aminoácidos, Proteínas e Enzimas .................................................................................................................................................................... 5 
Nucleotídeos, Ácidos Nucleicos, ATP e Vitaminas ............................................................................................................................................. 7 
Revestimento externo das células ................................................................................................................................................................... 10 
Transporte ....................................................................................................................................................................................................... 11 
Citoplasma e Parede Celular ........................................................................................................................................................................... 12 
Respiração Aeróbia ......................................................................................................................................................................................... 14 
Respiração Anaeróbia e Fermentação ............................................................................................................................................................. 17 
Fotossíntese e Quimiossíntese ........................................................................................................................................................................ 18 
Componentes do Núcleo ................................................................................................................................................................................. 22 
Mutações Cromossômicas e Cromatina Sexual ............................................................................................................................................... 23 
Divisão Celular Conceitos Básicos .................................................................................................................................................................... 24 
Código Genético, Síntese Proteica e Mutações Gênicas .................................................................................................................................. 28 
Introdução à Genética ..................................................................................................................................................................................... 29 
Leis de Mendel ................................................................................................................................................................................................ 32 
Interação Gênica ............................................................................................................................................................................................. 35 
Grupos Sanguíneos e Heranças dos Cromossomos Sexuais ............................................................................................................................ 35 
Linkage ............................................................................................................................................................................................................ 37 
Genética de Populações e Engenharia Genética ............................................................................................................................................. 37 
Reprodução ..................................................................................................................................................................................................... 39 
Ovos e Segmentação e Anexos Embrionários.................................................................................................................................................. 39 
Tecido Epitelial ................................................................................................................................................................................................ 45 
Tecido Conjuntivo ........................................................................................................................................................................................... 46 
Tecido Muscular .............................................................................................................................................................................................. 48 
Tecido Nervoso................................................................................................................................................................................................ 49 
Sistema Digestório .......................................................................................................................................................................................... 51 
Sistema Respiratório ....................................................................................................................................................................................... 53 
Sistema Cardiovascular ................................................................................................................................................................................... 53 
Sistema Urinário .............................................................................................................................................................................................. 53 
Sistema Endócrino ........................................................................................................................................................................................... 54 
Sistema Reprodutor ........................................................................................................................................................................................ 57 
Sistema Nervoso e Sensorial ........................................................................................................................................................................... 58 
Categorias Taxonômicas .................................................................................................................................................................................. 59 
Vírus e Viroses ................................................................................................................................................................................................. 60 
Bactérias e Bacterioses .................................................................................................................................................................................... 66 
Protozoários e Protozooses ............................................................................................................................................................................. 71 
Algas ................................................................................................................................................................................................................ 75 
Fungos .............................................................................................................................................................................................................78 
Introdução à botânica ..................................................................................................................................................................................... 81 
Briófitas ........................................................................................................................................................................................................... 82 
Pteridófitas ...................................................................................................................................................................................................... 84 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Gimnospermas ................................................................................................................................................................................................ 85 
Angiospermas .................................................................................................................................................................................................. 87 
Histologia Vegetal ........................................................................................................................................................................................... 94 
Organologia Vegetal ........................................................................................................................................................................................ 99 
Fisiologia Vegetal .......................................................................................................................................................................................... 103 
Hormônios e Movimentos Vegetais .............................................................................................................................................................. 105 
Introdução à Zoologia ................................................................................................................................................................................... 111 
Poríferos ........................................................................................................................................................................................................ 113 
Cnidários ....................................................................................................................................................................................................... 115 
Platelmintos .................................................................................................................................................................................................. 117 
Nematelmintos .............................................................................................................................................................................................. 120 
Anelídeos....................................................................................................................................................................................................... 122 
Moluscos ....................................................................................................................................................................................................... 124 
Artrópodes .................................................................................................................................................................................................... 126 
Equinodermos ............................................................................................................................................................................................... 130 
Protocordados ............................................................................................................................................................................................... 131 
Peixes ............................................................................................................................................................................................................ 132 
Anfíbios ......................................................................................................................................................................................................... 135 
Répteis .......................................................................................................................................................................................................... 137 
Aves ............................................................................................................................................................................................................... 139 
Mamíferos ..................................................................................................................................................................................................... 141 
Relações Ecológicas ....................................................................................................................................................................................... 142 
Estudo das Populações .................................................................................................................................................................................. 146 
Cadeia Alimentar ........................................................................................................................................................................................... 149 
Ecossistemas ................................................................................................................................................................................................. 154 
Sucessão Ecológica ........................................................................................................................................................................................ 161 
Ciclos Biogeoquímicos ................................................................................................................................................................................... 163 
Desequilíbrios Ambientais ............................................................................................................................................................................. 167 
Origem da Vida .............................................................................................................................................................................................. 172 
Teorias Evolucionistas ................................................................................................................................................................................... 176 
Evidências da Evolução .................................................................................................................................................................................. 177 
Mecanismos de Especiação ........................................................................................................................................................................... 179 
Evolução dos Vertebrados ............................................................................................................................................................................. 181 
Evolução do Homem ..................................................................................................................................................................................... 183 
 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Água e sais minerais 
 
Água 
. Substância polar. Pode se unir com 4 outras moléculas de água. 
. Propriedadesda água: 
1. Tensão superficial: formada pelas pontes de hidrogênio. Adesão (parede do tubo) e coesão (entre as moléculas). 
2. Participa de reações químicas: síntese por desidratação da Maltose (glicose + glicose) ou a hidrólise que é o inverso. 
3. Alto Calor Específico: deve-se fornecer muita energia para a água mudar de temperatura (manter a temperatura corporal). 
4. Fotossíntese clássica: água participa da reação onde CO2 + H20 -> C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O. A água da origem ao oxigênio 
liberado. 
5. Quantidade de água é alterada de acordo com idade (+ água em indivíduos jovens), espécie e metabolismo (quanto mais reação 
química mais água). 
6. Água é encontrada em maior quantidade no meio intracelular. 
 
Sais Minerais 
. Funções: 
1. Ativadores enzimáticos: podem atuar como cofator. 
2. Controlam pH: CO3 e PO4. 
3. Equilíbrio Hídrico (osmótico): Na, K, Cl. 
 
. Sódio (Na) e Potássio (K): Na extracelular e K intracelular. Fosfato é o ânion mais presente intracelularmente. 
1. Impulso nervoso 
2. Síntese de proteínas (ajudam a grudar os ribossomos). 
3. Formam muitas substâncias da respiração celular. 
 
. Cálcio (Ca) 
1. Ossos (carbonato e fosfato): raquitismo (perna torta na infância) e osteoporose (porosidade do osso na vida adulta. Mulheres 
começam a diminuir a absorção de cálcio depois dos 20 anos). 
2. Contração muscular: precisam de cálcio para ativar as proteínas deslizantes. Excesso de cálcio pode gerar tetânica muscular 
(espasmos). 
3. Coagulação sanguínea: formação da protrombina no fígado). 
A vitamina D (calciferol) auxilia na absorção do cálcio. 
 
. Ferro (Fe) 
1. Formação da hemoglobina (proteína responsável transporte de gases dentro da hemácia). Anemia ferropriva ou ferropênica 
(provocada pela carência de ferro). 
2. Citocromo: ferro pode ser encontrado na proteína citocromo. Relacionada à respiração celular. 
Vitamina C auxilia na absorção do ferro. Nos vegetais existe o Fe+++ e para ser absorvido para os animais é necessário ser transformado em 
Fe++ (chupar laranja depois da feijoada). 
 
. Iodo (I): 
1. Tireoide: produção de hormônios Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4). 
Hipotireoidismo: a carência do iodo pode fazer a glândula aumentar em uma tentativa de crescer e produzir mais hormônio. Isso é conhecido 
como Bócio Carencial ou Bócio Endêmico (esse termo está errado, mas era usado principalmente no nordeste). Esse problema é corrigido 
pelo sal iodado. 
 
. Fósforo (P): principalmente na forma de íon fosfato (PO4). 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
1. ATP, DNA, RNA. 
2. Fosfolipídio. 
 
. Magnésio (Mg): clorofila (absorção de luz na fotossíntese). 
 
Carboidratos e Lipídeos 
 
Carboidratos, glicídios, hidratos de carbono, açucares 
Polímeros são repetições de um mesmo monômero. 
Funções: 
1. Energética: Carboidratos são a primeira fonte de energia, a segunda é a gordura e a proteína é por último. Mas a fonte mais 
energética é a gordura, mas a quebra é mais lenta e difícil. 
2. Estrutural: celulose (parede celular vegetal), quitina (exoesqueleto) e ribose. 
São divididos em: 
1. Monossacarídeos (3 a 7 carbonos): pentose, hexose. São solúveis em água, não sofrem hidrólise e tem sabor doce. 
 
a. Pentose: desoxirribose (DNA) tem um oxigênio a menos, pois assim é mais estável e menos oxidável. Ribose (RNA). 
b. Hexose: glicose, frutose e galactose. 
 
2. Oligossacarídeo: poucos monossacarídeos. Dissacarídeos: maltose, lactose e sacarose. São solúveis em água, sofrem hidrólise e 
sabor doce. 
 
a. Maltose: glicose + glicose 
b. Lactose: glicose + galactose 
c. Sacarose: glicose + frutose 
 
3. Polissacarídeo: muitos monossacarídeos. São insolúveis em água (muito apolares), sofrem hidrólise, não são doces. 
 
a. Celulose: parede celular vegetal. Polissacarídeo mais abundante. 
b. Quitina: parede celular fungos. Exoesqueleto de artrópodes. 
c. Glicogênio: reserva animal (fígado e músculo). Insulina faz o transporte da glicose do sangue para as células hepáticas). 
d. Amido: reserva vegetal (raiz). 
Lipídeos 
São ésteres de ácido graxo (C = O – OH) + álcool (OH). Forma-se através de síntese por desidratação entre glicerol e ácido graxo formando 
um éster. 
Estrutural (fosfolipídio ou colesterol na membrana plasmática). 
 
Lipídios simples 
1. Glicerídeos (acilgliceróis): glicerol + ácido graxos 
 
Pode ser saturado (só ligações simples, sólidos em temperatura ambiente) ou insaturados (pelo menos uma ligação dupla, líquidos em 
temperatura ambiente). 
Margarina é um óleo insaturado de origem vegetal que é hidrogenado e transformado saturado. 
Os insaturados podem se tornar ruim se passarem de Cis para Trans. Trans conseguem conservar por mais tempo. A reutilização do óleo faz 
o óleo passar de Cis para Trans. 
As gorduras Trans e Saturadas aumentam os níveis de LDL (logo deus leva) no sangue. 
2. Cerídeos (Ceras) 
Impermeabilizantes em folhas, favo de mel, orelha. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
3. Esteroides (Esterídeos). 
 
a. Colesterol: 
Precursor de hormônios (testosterona, estradiol, aldosterona, cortisol). 
Membranas celulares (animal). 
Vitamina D3 (calciferol). O sol em contato com a pele muda a estrutura do colesterol formando a vitamina. 
Formação de sais biliares. 
Colesterol é transportado por lipoproteínas (LDL e HDL). Colesterol vem da alimentação ou é produzido no fígado. Enquanto 
o LDL transporta o colesterol do fígado às células, o HDL faz o inverso, retirando o excesso de colesterol e levando-o de 
volta ao fígado, para ser eliminado pelo corpo. 
É por isso que o LDL (logo deus leva) é conhecido como colesterol ruim e o DHL como colesterol bom. Pessoas com maiores 
índices de HDL no corpo têm menor probabilidade de ter alguma doença no coração, já quem possui um LDL elevado corre 
maiores riscos de sofrer com doenças cardíacas. 
O HDL pode ser encontrado em óleos vegetais e o LDL em hambúrguer, batata frita. 
O excesso de colesterol pode entupir os vasos, e pode solidificar nos vãos formando os ateromas. 
O VLDL tem a função de transportar os triglicerídeos. 
Lipídeos Complexos 
4. Fosfolipídios: presença do fosfato ligada ao glicerol (cabeça) e um ácido graxo (cauda apolar). São moléculas anfifílicas ou 
anfipáticas. 
 
5. Carotenoides: formam os pigmentos. 
 
Beta caroteno: formação da vitamina A. 
Podem fazer fotossíntese assim como clorofila. 
 
6. Esfingolipídios: Parte lipídica e proteica. Formam bainha de mielina. 
 
Aminoácidos, Proteínas e Enzimas 
 
Aminoácidos: NH2 + C=O-OH 
Aminoácidos são anfóteros: pode se comportar como uma base ou ácido. 
 
Existem mais de 300 aminoácidos, mas apenas 20 vão formar proteínas no nosso corpo. 
Tipos de aminoácidos: Naturais (corpo produz), essenciais (alimentação), semiessenciais (produzidos em pequena quantidade no corpo). 
 
 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Proteínas: Proteína é um polímero formado por aminoácidos através de ligação peptídica (síntese por desidratação formando uma amida). 
 
Proteína primária: apenas ligações peptídicas (linear). 
Proteína secundária: hélice (alfa-hélice), Pregueada (beta-pregueada). Proteína fibrosa (tendões por exemplo). 
Proteína terciária: globular. Albumina por exemplo. 
Proteína Quaternária: hemoglobina, junção de 4 proteínas terciárias. 
O que faz as proteínas se enrolarem são as pontes de hidrogênio. Essa forma tridimensional dela que faz ganhar função. 
Desnaturação: quando muda a forma de uma proteína por conta da quebra das pontes de hidrogênio. Temperatura (alta), pH (ácido) podem 
quebrar as pontes de hidrogênio. 
 
Proteínas conjugadas: apresentam grupo prostético. A hemoglobina por exemplo é formada por 4 proteínas conjugadas, pois tem a presença 
do grupo prostético Heme que carrega o íon ferro. Esse grupo prostético pode mudar a forma da proteína para carregar ou não o O2. 
 
Funções das proteínas: 
Estrutural: queratina (impermeabilização, proteínamais abundante no meio intracelular), colágeno (resistência, proteína mais abundantes 
no meio extracelular), albumina (viscosidade sangue, controla a pressão osmótica). 
Energética: vitelo. 
 
Enzimas (biocatalizador) 
Acelera a reação, diminuindo a energia de ativação. 
Não é consumida e sim reciclada. 
A maioria são proteínas. 
A Ribozima é um RNA que atua de forma enzimática e não é uma proteína. 
As enzimas conjugadas são enzimas com mais um sal mineral ou uma vitamina por exemplo. A parte proteica é chamada de apoenzima e a 
parte conjugada é chamada de cofator (quando é um mineral) ou coenzima (quanto é uma vitamina). O cofator muda a estrutura espacial 
da enzima. 
 
Fatores que afetam a velocidade da reação: 
. Temperatura. 
. pH: ponto ótimo das enzimas estomacais é 2, das enzimas da boca é 7, no intestino delgado é 8. 
. Concentração do substrato: aumenta a velocidade até saturar. 
. Inibidores: 
Irreversíveis: Venenos. 
Reversíveis competitivo: a reação vai acontecer. Vai demorar mais, mas vai chegar no máximo de velocidade. 
Reversíveis não competitivo (inibição alostérica): são cofatores que se ligam a enzima e mudam seu sítio ativo. Nunca vai chegar 
na velocidade máxima, mas atua um pouco. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Nucleotídeos, Ácidos Nucleicos, ATP e Vitaminas 
 
Vitaminas 
O termo vitaminas é porque primeiramente foi descoberto que essas substâncias tinham um grupo funcional amina. Mas depois verificou-
se quem nem todas as vitaminas são aminas. Podem ser chamadas de fatores alimentares acessórios. 
Não são energéticas. 
São necessárias em doses mínimas. 
Não são digeridas. 
Podem atuar como coenzimas (vitaminas do complexo B). 
Vitaminas antioxidantes: ECA. 
 
Lipossolúveis: A (cegueirA) D (raquiDismo) E (Estéril) K (Koagulação). 
Hidrossolúveis: C (esCorbuto) e complexo B. 
 
. Vitamina A (retinol ou axeroftol) 
Cegueira Noturna: carência da vitamina A vai dar problema na Rodopsina, não forma bem o bastonete. 
Saúde da retina e tecido epitelial. 
Betacaroteno: precursor da vitamina A (provitamina). 
Fontes: fígado, cenoura, ovos, tomate. 
 
. Vitamina D (calciferol) 
Origem no ergosterol (vegetal). Se transforma no corpo em D2. 
Origem no colesterol (animal). Com a radiação ultravioleta vira a D3. 
Absorção de cálcio e fósforo. 
Carência de Vitamina D: osteomalácia (fragilidade dos ossos), raquitismo (infância). 
Fontes: frutos do mar, óleos de peixes. 
 
. Vitamina K (Filoquinona) 
Produzida no intestino grosso através das bactérias. 
Produção de Protrombina: cascata de coagulação. 
Fonte: couve, brócolis. 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
. Vitamina E (Tocoferol) 
Relacionada à esterilidade. 
Saúde das hemácias. Sua falta pode causar anemias. 
Fontes: amêndoas, cereais. 
 
. Vitamina C (Ácido ascórbico) 
Relacionado a imunidade. 
Escorbuto: Síntese de colágeno. Se há carência de colágeno, os vasos rompem facilmente e causam sangramento. 
Absorção de ferro. 
Fontes: frutas cítricas. 
 
. Vitamina B1 (Tiamina) 
Béri-beri: polineurite causada pela carência. Fraqueza muscular. 
 
. Vitamina B2 (Riboflavina ou vit. G) 
Respiração celular (FAD) e Anticorpos. 
 
. Vitamina B3 (Niacina) 
Previne a Pelagra (Dermatite, Diarreia e Demência). 
 
. Vitamina B9 (Ácido Fólico) 
A carência nas mães pode gerar má formação dos bebês como: espinha bífida e anencefalia. 
Anemia. 
 
. Vitamina B12 
Anemia Perniciosa: auxilia na formação de hemácias. 
 
Ácidos Nucleicos (DNA e RNA) 
Hoje sabe-se que o DNA ou RNA podem ser encontrados fora do núcleo (mitocôndria, cloroplasto, citoplasma). 
São polímeros formados por nucleotídeos. 
Nucleotídeos são formados a partir do ATP, GTP. 
 
Nucleotídeos são formados por 1 Fosfato, 1 Pentose e 1 Base Nitrogenada. 
Nucleosídeo: Pentose + Base nitrogenada. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Pentoses: Ribose (RNA) e Desoxirribose (DNA). 
Bases Nitrogenadas: púricas e pirimídicas. 
 Púricas: Adenina e Guanina. (PUGA) 
 Pirimídicas: Timina (DNA), Citosina e Uracila (RNA). 
Em uma mesma fita, um nucleotídeo se liga ao outro através de uma ligação fosfodiéster. Onde o fosfato de um nucleotídeo (está ligado ao 
carbono 5’) se liga à pentose do outro nucleotídeo no carbono 3’. 
 
 
 
. DNA: Ácido Desoxirribonucleico. 
Dupla Hélice, helicoidal, desoxirribose. 
Entre Fitas as bases nitrogenadas se ligam através de pontes de hidrogênio: A = T | G ≡ C 
Fitas antiparalelas: senso e antisenso. 
DNA sempre é lido de 5’ para 3’. 
Quantidade de A é igual a quantidade de T na outra fita. Quantidade de G é igual a quantidade de C na outra fita. 
A soma das púricas é igual a soma das pirimídicas: A + G = T + C 
A soma das púricas ou a soma das pirimídicas sempre da 50%. 
Watson e Crick (estrutura tridimensional). Imaginaram o DNA como se fosse uma escada. Onde uma volta completa no DNA tem 10 pares 
de base. 
 
. RNA: Ácido Ribonucleico 
Ribose é uma molécula mais instável que a desoxirribose. 
Responsável pela transcrição e tradução do código genético. RNAm, RNAr, RNAt. 
RNA polimerase é a enzima que faz a transcrição. 
Transcrição é sempre de 5’ para 3’. Utiliza-se sempre a antisenso para fazer a transcrição. 
RNA vai utilizar a fita antisenso para fazer a transcrição e no RNAm vai ser colocado a Uracila no lugar da Timina. 
Nos eucariontes: Duplicação e transcrição é dentro do núcleo. A Tradução é no citoplasma. 
Nos procariontes: tudo no citoplasma e deve acontecer tudo de uma vez. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Revestimento externo das células 
 
Eucarionte x Procarionte 
1.Procarionte: carioteca primitiva. Material genético disperso. Formam seres unicelulares (Bactérias, arqueas e cianobactérias). Não tem 
organelas (apenas ribossomos). 
Parede celular de peptoglicanos. 
Células procariontes podem ter plasmídeos: responsáveis por degradação de metais pesados e resistência à antibióticos. Mutações no 
plasmídeo pode gerar resistência. 
Nucleóide: região onde se encontra o cromossomo. 
Pode ter flagelo e fímbrias ou pili. Especializações da membrana. 
 
2. Eucarionte: carioteca verdadeira. Seres uni ou multicelulares (Protozoários, fungos, vegetais e animais). 
A grande diferença entre eucarionte e procarionte é que a 1ª possui organelas e a 2ª não possui (apenas ribossomos). 
 
Membrana plasmática 
Constituição lipoproteica. Os lipídios são fosfolipídios (cabeça polar e cauda apolar). 
Mosaico fluido: proteínas e fosfolipídios podem se deslocar pela membrana. 
Pela membrana pode passar, CO2 e O2. Também pode passar H2O, mas o caminho mais fácil são as aquaporinas. 
Proteínas integrais ou transmembrana. 
Proteínas periféricas ou extrínsecas: função enzimática. 
Colesterol na membrana: dá mais rigidez a bicamada fosfolipídica. 
Glicoproteínas ou glicolipídios: formam glicocálices. Função de proteção mecânica da célula, reter nutrientes para entrarem na célula, 
reconhecimento celular (transplante de órgãos). 
Filamentos de citoesqueleto: forma da célula. 
Parede celular: confere rigidez. É permeável. Vegetais (celulose), bactérias (peptideoglicano), Fungos (quitina), protozoários (sílica). 
 
Especializações da membrana plasmática 
Desmossomos: adesão celular (queratina e caderina). Quando no câncer uma célula se desprende da outra, pode ter um problema nos 
desmossomos. 
Interdigitação: dobras da membrana para adesão celular. 
Microvilosidades: aumento da superfície de absorção. Encontra-se principalmente no intestino delgado. Na intolerância ao glúten (celíaca), 
o corpo identifica o glúten como antígeno e acabam destruindo as microvilosidades, vai ter problema absorção de nutrientes e diarreia. 
Junção oclusiva: como se fosse cimento entre células para evitar penetração de microrganismos, por exemplo. 
Junção comunicante: transporte de substâncias entre células. 
Plasmodesmo: junção comunicante na célula vegetal. 
Hemidesmossomos:metade de um desmossomo. Função de adesão celular. 
 
Cílio e flagelos nos eucariontes vêm do centríolo. Nas bactérias (não tem organelas) essas estruturas vêm da membrana. 
Mesossomo: invaginação da membrana celular de bactérias. Relacionado com respiração bacterianas. Alguns autores afirmam que não 
existem, era uma lesão na célula pelo corante. 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
Transporte 
 
Transporte Passivo 
Sem gasto de energia. 
Difusão simples e facilitada: Passa soluto. 
Osmose: Passa solvente. 
 
- Difusão simples: meio hipertônico para meio hipotônico. Soluto pode ser o O2 ou CO2, passando diretamente pela bicamada lipídica. Pode 
passar água, mas é muito mais difícil. 
 
- Difusão facilitada: moléculas maiores. Canais iônicos. Soluto passa por proteínas (permeases) do meio hipertônico para o hipotônico. 
Aminoácidos, vitaminas, sódio, potássio, glicose, água. Passa através de proteínas. 
 
- Osmose: Passa solvente do meio hipotônico para o hipertônico. Plasmólise (célula vegetal em meio hipertônico). 
 
Transporte Ativo 
Requer gasto de energia. Realizado contra o gradiente de concentração. 
O transporte ativo também é realizado com a participação de proteínas “transportadoras” (carreadoras) da membrana plasmática. 
Bomba de sódio e potássio: Os íons Na+ e K+ são capazes de atravessar normalmente a membrana plasmática por difusão. Assim, se não 
houvesse um processo ativo capaz de contrariar a difusão desses íons, o Na+ e o K+ tenderiam a igualar suas concentrações dentro e fora. 
K é importante para respiração celular e síntese de proteínas. A bomba de Na K é importante para os impulsos nervosos. 
 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
O transporte mediado por proteínas carreadoras ou transportadoras pode ser ativo ou passivo e pode ser classificado em uniporte, simporte 
ou antiporte. 
Uniporte – Refere-se ao transporte ativo ou passivo de um único tipo de molécula ou íon, num único sentido, através de um carreador ou 
canal. Ex.: a proteína da membrana que transporta ativamente íons Ca2+. 
Simporte – Refere-se ao transporte ativo de dois tipos distintos de substâncias, ao mesmo tempo, num mesmo sentido, utilizando o mesmo 
carreador. Ex.: na membrana plasmática das células intestinais existem proteínas que se ligam e transportam simultaneamente sódio e 
aminoácidos. 
Antiporte – É também um transporte ativo em que duas substâncias diferentes são transportadas em sentidos contrários pelo mesmo 
carreador. Ex.: proteína que atua na bomba de sódio (Na+) e potássio (K+), que move o Na+ para fora da célula e o K+ para dentro. 
 
Transporte Ativo em bloco ou massa 
1. Endocitose: há englobamento de partículas ou macromoléculas presentes no meio extracelular e que normalmente não conseguem entrar 
na célula por transporte passivo nem por transporte ativo. Duas modalidades: fagocitose (sólido) e pinocitose (líquido). 
 Fagocitose: englobamento através da formação de projeções da membrana (pseudópodes). A partícula sólida entra no meio 
intracelular, contida no fagossomo. O fagossomo é digerido no interior da célula por meio da ação de enzimas presentes no lisossomo. 
Obtenção de alimento (ameba) e defesa contra corpos estranhos (macrófagos). 
 Pinocitose: certas substâncias aderem seletivamente aos glicídios do glicocálix e, em seguida, são introduzidas na célula. Através 
da pinocitose, é possível compreender como certas substâncias constituídas de macromoléculas (hormônios proteicos, por exemplo), que 
normalmente não podem atravessar a membrana, entram na célula sem precisar sofrer hidrólise. 
2. Exocitose: um processo inverso ao da endocitose e tem por objetivo a eliminação de substâncias da célula. Forma-se no meio intracelular 
uma vesícula ou vacúolo, contendo o material a ser eliminado. Essa vesícula funde-se à membrana plasmática num determinado ponto, 
eliminando o seu conteúdo no meio extracelular. Excreção (clasmocitose) e Secreção (hormônios ou substâncias diversas). 
 
Citoplasma e Parede Celular 
 
Parede Celular: encontrada sobre a membrana plasmática de bactérias, algas, fungos, briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. 
Estrutura espessa, permeável, dotada de grande resistência, visível ao M/O, que determina a forma da célula e desempenha um papel 
mecânico, servindo de reforço e proteção à célula. 
Célula vegetal jovem: parede celular celulósica primária (flexível e delgada para o crescimento). 
Célula vegetal adulta: parede celular celulósica secundária (rígida e espessa). Formada internamente. 
 
Citoplasma 
Entre a membrana plasmática e o núcleo. Formado por citosol (coloide onde estão substâncias dissolvidas), organelas e estruturas 
(ribossomos, citoesqueleto). 
 
Citoesqueleto 
. Microtúbulos: Formado pela tubulina. 
Sustentação à célula. 
Formam os centríolos ou centrossomo: função de formar as fibras do fuso meiótico e mitótico e a formar cílios e flagelos. 
 
. Microfilamentos de actina: formados por actina (proteína mais abundante dentro da célula). 
Contração de células musculares. 
Formação dos pseudópodes e clicose (movimento em células vegetais). 
Dão forma: microvilosidades por exemplo. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
. Filamentos intermediários: formados por proteínas fibrosas (ex. queratina). 
Proteção mecânica e adesão entre células (formação do desmossomo). 
 
Organelas 
. Retículo endoplasmático rugoso: tem ribossomos aderidos as suas paredes. 
Síntese de proteínas que vão para fora da célula (mandadas para o complexo de golgi e depois para fora da célula), enquanto as proteínas 
formadas pelos ribossomos livres ficam dentro da célula. 
Células do pâncreas, fígado, são ricas em RER. 
Está praticamente junto ao liso, sendo que o rugoso está mais próximo ao núcleo e o liso distante. 
 
. Retículo endoplasmático liso: não tem ribossomos aderidos. 
Síntese de lipidios: óleos, fosfolipideos e esteroides (testosterona, progesterona, estrógeno). Células gonadais são ricas em REL. 
Responsável pelo metabolismo do etanol (desintoxicação). Fígado rico em REL. 
 
. Complexo de Golgi: correio da célula. 
Armazenamento, transformação e secreção de proteínas: Recebe as proteínas formadas no RER, finalizam a proteína, empacotam e mandam 
para fora das células ou para membrana plasmática (proteínas de membrana). 
Pode armazenar temporariamente proteínas. 
Formação de mucopolissacarídeos (células caliciformes). 
Formação da lamela média nos vegetais. 
Formação dos lisossomos: enzimas digestivas produzidas no RER, amadurecidas e empacotadas no complexo de golgi. 
Formação do acrossoma dos espermatozoides. 
 
. Lisossomos: digestão celular. Pode fazer autofagia ou heterofagia. 
Quando saem do complexo de golgi, esses lisossomos repletos de enzimas digestivas se fundem a bactérias e fazem a digestão. 
Heterogafia: digestão do material que entra por endocitose. 
Autofagia: digestão de material endógeno. 
Os lisossomos também estão relacionados com o processo da autólise (citólise), fenômeno que consiste na destruição da célula por suas 
próprias enzimas. Para que isso ocorra, é preciso que haja uma ruptura da membrana de vários lisossomos com consequente 
extravasamento das suas enzimas para o hialoplasma. A autólise é um processo que ocorre, normalmente, após a morte do organismo. A 
autólise também acontece em alguns processos patológicos (doenças), como na silicose (perfura os lisossomos). 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
. Peroxissomos: Apresentam a enzima catalase para a degradação da água oxigenada (tóxica ao metabolismo). 
Atua na bainha de mielina na formação da bicamada de fosfolipídios. 
Auxiliam no metabolismo do etanol. 
 
. Mitocôndria: origem na endossimbiose. 
A respiração celular possui três etapas básicas: glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória. A glicólise ocorre no hialoplasma, enquanto o 
ciclo de Krebs e a cadeia respiratória, nascélulas eucariotas, realizam-se nas mitocôndrias. O ciclo de Krebs realiza-se na matriz mitocondrial 
e a cadeia respiratória, nas cristas mitocondriais. 
 
. Núcleo: maior organela. 
 
. Plastos: Encontrados apenas em células eucariotas vegetais. Cromoplastos e leucoplastos. 
Cromoplastos: possuem pigmentos. Relacionam-se com a absorção de luz e com a fotossíntese. Cloroplastos (verdes, presença da clorofila), 
xantoplastos (amarelos, presença da xantofila) e eritroplastos (vermelhos, presença do pigmento licopeno, ficoeritrina ou eritrofila). Plasto 
mais famoso é o cloroplasto. Cloroplasto: plasto com clorofila que faz a fotossíntese. 
Leucoplasto: sem pigmento. Armazenamento de substâncias dentro da célula. Amiloplastos (armazenam amido), oleoplastos (armazenam 
óleos) e proteoplastos (armazenam proteínas). 
 
. Vacúolo: regulação osmótica. 
Reserva de íons e substâncias. 
 
Ribossomos 
Não são organelas. Formados por ácidos nucleicos (RNA) e proteínas. Função de síntese de proteínas. 
Ribossomos das células procariontes são um pouco diferentes dos ribossomos de eucariontes, podendo assim alguns antibióticos atuarem 
em algumas bactérias sobre seus ribossomos sem atuarem sobre os ribossomos do hospedeiro. 
 
Respiração Aeróbia 
 
Respiração celular e fermentação são processos de obtenção de energia a partir de compostos orgânicos. 
Quando o O2 participa, diz-se que o processo é aeróbio (aeróbico). 
Quando não há participação do O2, o processo é dito anaeróbio (anaeróbico). 
A respiração pode ser aeróbia ou anaeróbia, já a fermentação é um processo anaeróbio. 
Existem células que só realizam processo aeróbio (aeróbias estritas); outras que só realizam o processo anaeróbio (anaeróbias estritas); e, 
ainda, existem aquelas que podem realizar as duas modalidades (anaeróbia facultativa). 
 
Respiração Aeróbia 
Normalmente, a respiração aeróbia é feita a partir da glicose. 
O objetivo é pegar uma molécula orgânica, oxidá-la, extrair elétrons e hidrogênio, capturar os elétrons através do NAD e FAD, esses vão 
levar os elétrons para produzir ATP. 
A respiração aeróbia feita a partir da glicose pode ser subdividida em três etapas básicas: glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
1. Glicólise: Processo anaeróbio. Ocorre oxidação parcial da glicose no citosol. 
 
Investimento de 2 ATP’s. 
Glicose se parte em 2. 
NAD+ capturam os elétrons ricos em energia se transformando em NADH. 
2 ADPs capturam os fosfatos se transformando em 2 ATP. 
Ficam os 2 piruvatos (C3 H4 O3). 
 
 
Gasta 2 ATP 
Forma 4 ATP 
Forma 2 NADH (cada NADH pegou 2 elétrons e 2 H+) 
Forma 2 Piruvatos 
 
2. Ciclo de Krebs: Oxidação na matriz mitocondrial. Função de terminar de oxidar a glicose. 
 
Piruvato vai entrar na mitocôndria. 
Piruvato é descarboxilado (liberação de CO2) se transformando em Acetil. 
Acetil é oxidado e vai perder 2e e 2H+. NAD vai capturar. 
Acetil vai se unir à coenzima A. 
Acetil-coA vai pro ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico). 
 
 
 
 
Acetil-coa está na matriz da mitocôndria. 
Acetil-coa (2C) + Oxaloacetato (4C) se unem e formam o Ácido Cítrico ou Citrato (6C). 
Na forma de ácido cítrico as enzimas conseguem quebrar a molécula. 
Perdem-se os 2 Carbonos (saída de CO2). Oxaloacetato é regenerado. 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Saldo de 2 Ciclos de Krebs: 
4 CO2 
6 NADH 
2 FADH2 
2 GTP -> 2 ATP 
 
 
3. Cadeia respiratória: crista mitocondrial. A energia retirada na glicólise e ciclo de Krebs é utilizada na cadeia respiratória. 
 
Fosforilação oxidativa (utilização do oxigênio) com o objetivo de produzir ATP. 
Existem proteínas na membrana da mitocôndria que vão fazer a produção de ATP. 
 
Os NADH e FADH2 vão doar os elétrons. 
O NADH é pegado pela desidrogenase e vai fornecer esses elétrons. Essa proteína vai mandar pra ubiquinona, depois para o 
citocromo, depois pra citocromo oxidase e depois para ATP sintase. Toda vez que os elétrons pulam de uma proteína para outra 
é liberado hidrogênio (prótons) no espaço intermembrana. Isso deixa o meio ácido e propício para atuação da ATP sintase. 
O NAD dá para a NADH desidrogenase. Já o FAD entra na ubiquinona. 
Vai chegar um momento que o NAD vai tentar fornecer elétrons, mas a proteína vai estar saturada e a cadeia respiratória vai 
parar. Por esse motivo, o oxigênio entra no jogo e captura os 2 elétrons no final da cadeia respiratória. 
Quando o Oxigênio captura 2 elétrons, se une ao Hidrogênio e forma água. 
NAD e FAD são aceptores intermediários de elétrons. 
 
 
 
 
 
Saldo: 
2 ATP 
6 NADH 
2 FADH2 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Saldo Total: 
 
 
 
Respiração Anaeróbia e Fermentação 
 
Respiração Anaeróbia 
A respiração anaeróbia é realizada por seres vivos que conseguem sobreviver na total ausência de O2. 
A energia também é obtida através da oxidação de moléculas orgânicas, principalmente a glicose. 
Nessas oxidações há liberação de elétrons e íons hidrogênio (H+). Como nas células dos anaeróbios não existe O2 para receber os elétrons 
e combinar com os íons H+ liberados para neutralizá-los, poderíamos pensar que nessas células ocorre uma intensa acidificação. Isso não 
ocorre. Na respiração anaeróbia, alguma substância inorgânica, diferente do O2, funciona como receptor final dos elétrons e dos íons 
hidrogênio, neutralizando-os e evitando, assim, a acidose da célula. 
Algumas bactérias, por exemplo, fazem a degradação de compostos orgânicos à semelhança do que vimos na respiração aeróbia e usam, 
como aceptores finais compostos inorgânicos, tais como nitratos, sulfatos ou carbonatos. 
 
Fermentação 
Também é um processo anaeróbio de obtenção de energia, feito a partir de compostos orgânicos, em especial a glicose. 
Na fermentação biológica, entretanto, não há cadeia respiratória e os aceptores finais dos íons hidrogênio não são substâncias inorgânicas, 
e sim compostos orgânicos resultantes da própria reação. 
Conforme a natureza química dos produtos orgânicos formados ao final das reações, a fermentação pode ser classificada em diferentes 
tipos: alcoólica, láctica, acética, butírica, etc. 
 
. Fermentação Alcoólica: acontece no citosol. Corresponde à fase de glicólise. Processo anaeróbico. 
Esse tipo de fermentação tem o álcool etílico como produto orgânico final. Nela, a glicose sofre glicólise, originando duas moléculas de ácido 
pirúvico, tal como acontece na respiração. Durante essa glicólise, ocorre saída de hidrogênios (desidrogenação), que são captados por 
moléculas de NAD, formando, então, moléculas de NADH2. Nessa glicólise, à semelhança do que acontece na respiração, há consumo de 2 
ATP e liberação de energia suficiente para produção de 4 ATP. Há, portanto, um saldo energético positivo de 2 ATP (4 ATP produzidos – 2 
ATP gastos = 2 ATP). 
Cada ácido pirúvico resultante da glicólise sofre descarboxilação (liberação de CO2), originando moléculas de aldeído acético. O CO2 é 
eliminado no meio extracelular e o aldeído acético recebe os hidrogênios do NADH2. Ao receber esses hidrogênios, o aldeído acético se 
converte em álcool etílico que, por sua vez, também será eliminado no meio extracelular. 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Na quebra da glicose (oxidação) para produzir piruvato, perde-se hidrogênio. Quem captura é o NAD. 
Cada piruvato vai perder 1 gás carbônico (Liberação de CO2) e vai formar o Etanal. 
O NADH produzido vai devolver os elétrons e hidrogênios para o Etanol. 
Produtos da fermentação alcoólica são o álcool etílico e o gás carbônico. 
 
Se por um acaso o Etanol for oxidado, acontece a fermentação acética e há a formação de vinagre. 
 
. Fermentação Lática 
Nessa fermentação, a glicose sofre glicólise, formando ácido pirúvico, exatamente como acontece na fermentação alcoólica e na respiração. 
Entretanto, o aceptor final dos hidrogênios é o próprio ácido pirúvico.Ao receber os hidrogênios do NADH2, o ácido pirúvico transforma-se 
em ácido láctico. Nessa fermentação, não há descarboxilação (liberação de CO2). 
 
A fermentação láctica é realizada por algumas espécies de micro-organismos (bactérias, fungos, protozoários) e, também, por alguns tecidos 
animais, como o tecido muscular. 
Em nossos músculos esqueléticos, em situação de intensa atividade, pode não haver uma disponibilidade adequada de O2 para promover a 
respiração aeróbia. Nesse caso, as células musculares passam a realizar a fermentação láctica. Entretanto, o acúmulo de ácido láctico nessas 
células provoca fadiga muscular, com dor intensa, o que pode causar a paralisação da atividade muscular. A fermentação láctica, portanto, 
pode ocorrer eventualmente nas células musculares, bastando, para isso, que os músculos sejam excessivamente solicitados e que o 
suprimento de oxigênio oferecido pelo sangue não satisfaça às necessidades celulares. Nessa circunstância, os íons H+ começam a acumular-
se nas células e, então, o ácido pirúvico passa a atuar como receptor final desses íons, transformando-se em ácido láctico. 
Tanto na fermentação láctica como na alcoólica há um saldo energético de 2 ATP / glicose. 
 
Fotossíntese e Quimiossíntese 
 
Quando a fonte de energia utilizada pela reação é a luz, o processo é a fotossíntese; quando a energia utilizada é proveniente de uma reação 
de oxidação, temos a quimiossíntese. 
 
Fotossíntese 
Seres autótrofos (cianobactérias, algas protistas e vegetais). Objetivo de produzir o próprio alimento. 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
O gás oxigênio liberado é proveniente da água. O CO2 é fonte de carbono para o composto orgânico. 
A clorofila é um pigmento verde dos vegetais que contém magnésio (Mg) em sua molécula. Exerce um papel fundamental para a realização 
da fotossíntese, uma vez que é a substância responsável pela absorção da luz. 
 
 
 
1. Fase Clara (fase luminosa, etapa fotoquímica) 
Ocorre na membrana do tilacóide no cloroplasto. No tilacóide as clorofilas estão organizadas no complexo antena e é nele que acontece 
absorção de luz. 
O complexo antena se une a proteínas formando o Fotossistema. No fotossistema existem várias clorofilas (a, b, c e caroteno). Ter vários 
pigmentos fotossintetizantes é importante para absorver melhor os diferentes comprimentos de onda. Clorofila absorve melhor os 
comprimentos de onda na faixa do azul e vermelho. E reflete o verde. Nos fotossistemas acontece a conversão de energia luminosa em 
energia química. 
 
Existem o fotossistema 1 e 2 que se diferenciam no comprimento de onda absorvido. 
A luz atinge o fotossistema 2 e acontece a hidrólise da água, onde o O2 é liberado. Os elétrons dessa quebra começam a ser energizados e 
vão até o centro do fotossistema, onde proteínas de membrana (citocromo) levam os elétrons até o fotossistema 1. Quando acontece esse 
transporte forma ATP. 
Chegam então com menos energia no fotossistema 1, onde são novamente energizados e utilizados para a produção de NADPH. É um 
processo acíclico, pois há a necessidade constante da quebra da água para liberar elétrons. 
Esse processo produz então ATP e NADPH, mas é muito baixa a produção de ATP. Portanto existe um outro processo cíclico, onde vai ser 
gerado mais ATP. 
 
Esse processo cíclico acontece apenas no fotossistema 1 e não ocorre a hidrólise da água. Os elétrons então são energizados pela luz e são 
utilizados para fabricação apenas de ATP e não de NADPH, consequentemente voltam ao fotossistema 1. 
Portanto, fotossistema 1 atua tanto no processo cíclico quanto no acíclico. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
Resumidamente, a etapa fotoquímica utiliza a energia luminosa mais a quebra da água para produzir ATP e NADPH. Esses serão 
indispensáveis na Etapa Bioquímica. 
 
2. Fase escura (bioquímica ou enzimática) 
Fase escura acontece no estroma. Acontece a fixação do CO2 e formação da glicose. 
 
 
Acontece o ciclo de Kalvin, onde é produzida a molécula orgânica. Resumindo, são utilizados o CO2, o NADPH e o ATP para produzir a 
molécula orgânica. 
 
O CO2 entra no ciclo e se une à Ribulose com a ação da enzima rubisco. Acontecem uma série de reações com gasto de ATP e NADPH onde 
em 2 voltas produz uma glicose. As reações seguem acontecendo, gasta ATP e a ribulose é reciclada. 
Além de fazer a fotossíntese, a planta faz a respiração celular, onde as mitocôndrias utilizam a glicose e O2 para produzir muito ATP. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Fatores que determinam influência sobre a Fotossíntese 
O máximo de absorção acontece nos comprimentos de luz azul e vermelho. 
 
Quanto maior a intensidade luminosa maior a velocidade das reações fotossintetizantes. Mas existe um limite (número de cloroplastos). No 
ponto de compensação, quando a luz é suficiente para produzir a mesma quantidade que ela consome (taxa de respiração e fotossíntese se 
igualam). Começa a acumular após o ponto fótico. Os cactos não sobrevivem na sombra, pois seu ponto de compensação é alto. 
 
Outro fator é a temperatura. Onde a taxa de fotossíntese tem como ideal a faixa de 35°. Maior do que isso, as enzimas vão se desnaturar e 
vai cair a taxa de fotossíntese. Menor do que isso, não atingirão o ponto ótimo. 
 
A quantidade de CO2 também é um fator limitante. Quando mais CO2 maior a taxa fotossintetizante, até um limite (0,2%). 
 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Fotossíntese das Bactérias 
A fotossíntese realizada pelas cianobactérias é semelhante à realizada pelas plantas, ou seja, usa água como um dos reagentes e, 
consequentemente, libera O2. Entretanto, existem algumas bactérias fotossintetizantes que vivem em água sulfurosa e usam, como 
reagentes, o CO2 e o gás sulfídrico (H2S), conforme mostra a equação a seguir: 
 
Essas bactérias fotossintetizantes possuem um pigmento semelhante à clorofila das plantas, denominado bacterioclorofila, que absorve 
radiações de comprimento de onda correspondente ao infravermelho. A fotossíntese dessas bactérias não utiliza água como reagente e, 
consequentemente, não libera O2. No lugar da água, utiliza o H2S como fonte de hidrogênio para a síntese da glicose. O enxofre produzido 
pela degradação do H2S forma grânulos que se acumulam temporariamente no citoplasma da célula bacteriana até serem excretados. 
 
Quimiossíntese 
Também é um processo de nutrição autótrofa que consiste na fabricação de substâncias orgânicas a partir de substâncias inorgânicas, 
utilizando energia proveniente de uma reação de oxidação (“energia de oxidação”). 
 
A reação 1 é uma reação de oxidação da amônia (NH3) em que há liberação de energia (“energia de oxidação”). A energia liberada pela 
reação 1 é utilizada na reação 2, que, por sua vez, produz glicose (C6H12O6), a partir do gás carbônico (CO2) e da água (H2O). 
 
Componentes do Núcleo 
 
. Membrana nuclear 
Dupla membrana (2 camadas fosfolipídicas). Poro nuclear é por onde ocorre as trocas. 
Carioteca, cariomembrana e envelope nuclear. Uma membrana lipoproteica constituída por duas lamelas (interna e externa), entre as quais 
existe o espaço perinuclear. Acha-se em comunicação com os canais do retículo endoplasmático e possui poros. 
. Nucleoplasma (carioplasma, cariolinfa, suco nuclear) 
Semelhante ao hialoplasma, constituído por água e proteínas. Nele, mantêm-se suspensos os chamados elementos figurados nucleares, 
representados pelos nucléolos e pela cromatina. 
. Nucléolo (plasmossomo) 
Local de síntese de RNA ribossômico. 
Em determinados momentos do ciclo de vida celular, mais precisamente na fase inicial da divisão celular, as moléculas de RNA-r do nucléolo 
espalham-se e migram para o citoplasma, onde se combinam com proteínas para formar os ribossomos. Na fase final da divisão, novas 
moléculas de RNA-r são sintetizadas e se unem, fazendo surgir novos nucléolos nas células. Numa célula, poderá existirmais de um nucléolo 
por núcleo. 
. Cromatina 
Associação entre histonas e DNA. 
Quando a célula se encontra em intérfase (fase em que a célula não está em processo de divisão), a cromatina organiza-se, formando uma 
rede de finíssimos filamentos que se entrelaçam. Nesses filamentos de cromatina, que alguns autores chamam de cromonemas, 
distinguimos regiões bastante distendidas e algumas regiões mais condensadas. 
As regiões mais distendidas são denominadas de eucromatina e as regiões espiraladas, heterocromatina. 
Heterocromatina: Região mais escura, condensada, DNA inativo. Mais condensadas, coram-se mais em presença de corantes básicos 
(hematoxilina, por exemplo) e, assim, aparecem, no núcleo, algumas manchas mais coradas que, muitas vezes, são confundidas com os 
nucléolos. São conhecidas por falsos nucléolos (cariossomos, cromocentros). 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Eucromatina: Parte mais clarinha, DNA aberto e ativo. Sofrendo leitura para formar proteínas. Durante a divisão celular (mitose ou meiose), 
as regiões de eucromatina, que na intérfase se encontravam distendidas, sofrem uma intensa espiralização, enquanto as regiões de 
heterocromatina permanecem praticamente inalteradas. Com isso, os filamentos tornam-se mais curtos, mais grossos, mais visíveis e 
passam a ser chamados de cromossomos. 
. Cromossomo 
1 molécula de DNA condensada para sofrer mitose ou meiose. 
Cada cromossomo é formado por uma única e longa molécula de DNA. Em certas regiões, essa molécula enrola-se em volta de proteínas 
chamadas histonas. Um conjunto de oito unidades de histonas com o DNA em volta é chamado de nucleossoma. 
Existem células onde os cromossomos se organizam aos pares. Cada par de cromossomos é formado por um cromossomo de origem paterna 
e outro de origem materna, que contêm genes relacionados com as mesmas características. Esses cromossomos são chamados de 
cromossomos homólogos. 
As células que possuem pares de cromossomos homólogos são chamadas de células diploides (2n), e as que não possuem pares de 
cromossomos homólogos são ditas células haploides (n). 
Os dados relativos ao número, forma e tamanho dos cromossomos das células diploides de uma espécie constituem o cariótipo da espécie. 
O sexo feminino, na nossa espécie é homogamético (só forma um tipo de gameta). O sexo masculino é dito heterogamético. 
 
Nos telômeros (sequência de nucleotídeos nas extremidades do cromossomo), a cada divisão celular é perdida uma parte dessa estrutura 
(relacionando com o envelhecimento). 
Centrômero: encontrado no meio do cromossomo duplicado (uma parte estrangulada) onde vai encontrar o DNA + cinetócoro. O cinetócoro 
é um complexo de proteínas onde se fixam as fibras do fuso (centrossomos ou centríolos liberam fibras do fuso para puxar as cromátides 
irmãs para lados opostos). 
Dessa forma, o cromossomo pode ser classificado em metacêntrico, submetacêntrico, acrocêntrico e telocêntrico. 
. Cariótipo 
Vai pegar uma célula da pessoa, corar os cromossomos e colocá-los um ao lado do outro. Utilizado para comparar cromossomos e avaliar 
síndrome e má formações. 
 
Mutações Cromossômicas e Cromatina Sexual 
 
Podem ser numéricas e estruturais. 
Mutações cromossômicas numéricas 
1. Aneuploidias: são mutações numéricas, nas quais há perda ou acréscimo de um ou dois cromossomos em relação ao cariótipo 
normal. Estão subdivididas em trissomias (2n + 1), tetrassomias (2n + 2), monossomias (2n – 1) e nulissomias (2n – 2). 
 
2. Euploidia – São mutações cromossômicas numéricas, nas quais há alteração de todo um conjunto haploide (n) de cromossomos. 
A grande maioria dos organismos eucariontes é normalmente diploide (2n). Assim, indivíduos que apresentam euplodias podem 
ser triploides (3n), tetraploides (4n), etc. A anomalia sempre envolve conjuntos inteiros (n) de cromossomos. Normalmente, usa-
se o termo poliploide para indicar organismos com mais de dois conjuntos de cromossomos. 
 
Muitas plantas cultivadas são poliploides: existem variedades de trigo hexaploides (6n), alguns morangos são octoploides (8n). 
Os vegetais poliploides, muitas vezes, são mais robustos e mais desenvolvidos que seus ancestrais diploides, apresentando folhas, 
flores e frutos maiores. 
 
Mutações cromossômicas estruturais 
Deleção, inversão, duplicação e translocação. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
A. Deleção ou deficiência: Deficiências muito acentuadas podem ser letais, pois implicam a perda de muitos genes. 
 
Cromatina Sexual 
Corpúsculo pequeno, bem corável pelos corantes básicos. 
Tal corpúsculo, que normalmente não existe no núcleo das células masculinas, recebeu o nome de corpúsculo de Barr e, mais tarde, passou 
a ser denominado também de cromatina sexual. Descobriu-se que a cromatina sexual corresponde, na realidade, a um dos cromossomos X 
das fêmeas que, na intérfase, se encontra espiralado. 
As fêmeas de mamíferos compensam a dose dupla de genes do cromossomo X através da inativação de um desses cromossomos. 
O homem com síndrome de Klinefelter (44 A + XXY), embora do sexo masculino, apresenta em suas células uma cromatina sexual. 
 
Divisão Celular Conceitos Básicos 
 
. Intérfase 
Período onde ocorre a duplicação do DNA antes da divisão. Dividido em G1, S e G2. Duram cerca de 23 horas e 30 minutos. 
 
. G1: Crescimento celular e aumento do número de organelas. 
Intensa síntese de RNA e proteínas. 
Cromossomos simples. 
Ponto de checagem (final da G1): saber se a célula cresceu o suficiente, se o DNA está danificado, o ambiente está adequado para a divisão. 
Algumas células (neurônios, fibroblastos e células musculares), ao passarem pelo ponto de checagem, entram em G0. Só voltam ao ciclo 
celular quando recebem um estímulo para se dividir. 
 
. S: Duplicação do DNA (síntese de DNA). 
Duplicação dos centríolos. 
 
. G2: Antecede a mitose. Cromossomos já estão duplicados. 
Ponto de checagem: análise do DNA para ver se foi duplicado corretamente e se a célula cresceu o suficiente. Caso aconteça algum erro a 
célula não vai entrar em mitose. 
Se passar pelo ponto de checagem, começa a separação dos centríolos. 
 
. Mitose 
 
Final da intérfase a célula terá seu DNA e centrossomos duplicados (Fase S). Está pronta para dividir. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Dividida em: Prófase, metáfase, anáfase e telófase. 
 
. Prófase: 
Inicia a condensação dos cromossomos. 
Nucleolo desaparece. 
Migração dos centrossomos para polos opostos. 
Formação do fuso mitótico (fuso acromático). São microtúbulos que saem do centrossomo e vão se conectar ao centrômero. 
Núcleo se fragmenta para que as fibras do fuso se liguem aos cromossomos (Prometáfase). 
 
. Metáfase: 
Cromossomos alinhados na placa equatorial (placa metafásica). 
Máxima condensação para que evitar erro. Essa é a melhor fase para fazer o cariótipo (pela máxima condensação e melhor visualização). 
Todos os cromossomos estão ligados nas fibras do fuso. Essa ligação se dá entre o cinetócoro e as fibras do fuso. Assim, estão prontos para 
puxar as cromátides irmãs para lados opostos. 
Ponto de checagem: verifica se os cromossomos estão alinhados corretamente, se não estiverem pode ser que um cromossomo duplicado 
seja puxado por inteiro. 
 
. Anáfase: 
Ocorre separação das cromátides irmãs e essas são puxadas para polos opostos (rompe o centrômero). 
Uma cópia de DNA para cada lado (cromossomos simples). 
 
. Telófase: basicamente o contrário da prófase. 
Cromossomos se descondensam (necessário para voltar a transcrição de genes). 
Volta o envoltório nuclear. Volta o nucléolo. 
Citocinese (divisão dos citoplasmas). 
 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
. Meiose 
Divididas em fases: Intérfase, Meiose I (reducional) e Meiose II (equacional). 
 
. Intérfase: 
Duplicação do DNA (continua 2n). 
 
. Meiose I: meiose reducional. 
Separação dos cromossomos homólogos. Vai dividiro número de cromossomos ao meio. 
Prófase I, Metáfase I, Anáfase I, Telófase I. 
 
Prófase I: Leptóteno, Zigóteno, Paquíteno, Diplóteno, Diacinese (Linda Zebra Pastando Durante o Dia) 
Desaparecimento da carioteca e nucléolo. 
Condensação. 
Centríolos migram para os polos. 
 
Leptóteno: cromossomos estão finos. 
Zigóteno: sinapse (Zinapse). Cromossomos vão ficar juntos. 
*Paquíteno: crossing over (X da xuxa). Recombinação ou permutação. Troca entre cromossomos homólogos. Não ocorre troca 
entre cromátides irmãs. 
Diplóteno: visualização do quiasma. Vão ficar grudados onde ocorreu o crossing over (o local é denominado quiasma). 
Diacinese: terminalização (migração) dos quiasmas. 
 
 
 
Métafase I: 
Formação da placa equatorial. 
Cromossomos homólogos na placa equatorial. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Anáfase I: 
Separação de homólogos. 
 
Telófase: 
Células separadas vão para meiose II. 
 
. Meiose II: Meiose equacional. Igual a mitose. 
Separação das cromátides irmãs. Cromossomo duplicado vai ser dividido. Conserva a quantidade de cromossomos, mas o DNA que era 
duplicado se torna simples (divisão das cromátides irmãs). 
Prófase II, Metáfase II, Anáfase II, Telófase II. 
 
Prófase II: Fase muito rápida e sem função importante. 
 
Metáfase II: Célula haploide (n) cromossomos na placa equatorial. 
 
Anáfase II: Separação das cromátides irmãs. 
 
Telófase II: divisão celular. 
 
 
 
 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Código Genético, Síntese Proteica e Mutações Gênicas 
 
Características hereditárias 
São aquelas determinadas pelos genes. Tais características são herdadas dos ancestrais e transmitidas aos descendentes (tipo sanguíneo). 
As características que um indivíduo já apresenta ao nascer são chamadas de congênitas e podem ser hereditárias ou adquiridas. Nem toda 
característica hereditária é congênita. Por exemplo: certas doenças hereditárias manifestam-se somente a partir de determinada fase da 
vida, sendo o indivíduo perfeitamente normal ao nascer. 
 
O código genético 
Um gene é um segmento de DNA que contém, na sequência de suas bases nitrogenadas, uma informação codificada a respeito da estrutura 
primária de uma determinada proteína ou polipeptídeo. 
Uma mesma informação pode ser codificada por diferentes tríades (aminoácido glicina, por exemplo). Por isso, diz-se que o código genético 
é degenerado. 
O código genético é universal, ou seja, é o mesmo em qualquer espécie de ser vivo. Assim, a tríade AAA no DNA de qualquer espécie de ser 
vivo codifica o mesmo aminoácido. 
Quando um determinado gene entra em atividade numa célula, ocorre primeiramente o fenômeno da transcrição, isto é, a informação 
codificada no gene é repassada para o RNAm (RNA mensageiro). Cada trinca de bases do RNAm transcrita do gene recebe o nome de códon. 
O RNAm transcrito do gene (segmento de DNA) liga-se ao ribossomo, estrutura celular formada de RNAr (RNA ribossômico) e proteínas, o 
qual tem a função de unir os aminoácidos, segundo a sequência estabelecida pelos códons do RNAm, para formar a cadeia polipeptídica. Os 
aminoácidos dispersos na célula são trazidos pelo RNAt. 
As tríades do RNAt que se ligam aos códons do RNAm são chamadas de anticódons. Assim, cada molécula de RNAt transporta um 
determinado tipo de aminoácido e tem o seu anticódon. 
 
O genoma (conjunto de todos os genes) das células dos eucariontes, no entanto, possui uma grande quantidade de sequências de DNA que 
não são convertidas em produtos funcionais, ou seja, não são traduzidas. Muitas dessas sequências não traduzidas estão localizadas entre 
os genes, separando-os de seus vizinhos. Outras, no entanto, estão presentes nos próprios genes. Nesse caso, as sequências de nucleotídeos 
que são traduzidas recebem o nome de éxons, enquanto as sequências não traduzidas são denominadas íntrons. Assim, quando ocorre a 
transcrição, todo o gene é transcrito em uma longa molécula de RNAm (RNAm precursor ou transcrito primário), que, depois, por meio de 
um processo denominado splicing, é reduzida de tamanho, devido à retirada dos íntrons, e convertida na molécula de RNAm funcional 
(RNAm maduro ou RNA monocistrônico), que contém apenas os éxons. 
Os íntrons (DNA Lixo), permitem que exista uma variedade de transcritos para um mesmo gene. 
 
Mutações gênicas 
Mutação gênica é uma mudança que ocorre no material genético. Essa mudança pode ocorrer espontaneamente ou pode ser induzida por 
certos agentes físicos e químicos, chamados de agentes mutagênicos. Radiações ionizantes (que levam à formação de íons dentro da célula), 
são exemplos de agentes mutagênicos. Essas mudanças no DNA podem ser devido à transformação de uma base nitrogenada ou à 
substituição de uma base nitrogenada por outra; à perda ou adição de um ou mais pares de bases nitrogenadas na molécula de DNA. 
A mutação que troca ou substitui uma base nitrogenada do DNA por outra nem sempre altera a informação que nele está codificada, isto é, 
nem sempre altera a sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica codificada. Lembre-se de que o código genético é degenerado. 
Essas mutações que não alteram a estrutura primária do peptídeo sintetizado são ditas mutações silenciosas. Na maioria dos casos, porém, 
a substituição de uma base no DNA causa alteração do aminoácido e, consequentemente, altera a estrutura primária da proteína sintetizada. 
Quando as mutações provocam a substituição de um aminoácido por outro, elas são ditas mutações de perda de sentido (missense). 
Quando a substituição de uma base por outra que produz um códon terminador, a mutação é dita sem sentido (nonsense). 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
As mutações, sejam elas espontâneas ou induzidas, podem fazer surgir novas características nos indivíduos dessa população. Essas novas 
características poderão ser vantajosas ou desfavoráveis aos indivíduos. Quando um gene mutante determina o surgimento de alguma 
característica vantajosa, ele tende a ser preservado na espécie por meio da seleção natural. 
 
Introdução à Genética 
 
Cada cromossomo é constituído por uma única molécula de DNA e em cada molécula de DNA existem diversos genes. O local que o gene 
ocupa no cromossomo é denominado loco ou locus gênico. 
De um modo geral, nas células diploides (2N), para cada característica hereditária, existe um par de genes. 
 
GENES ALELOS 
Nas células diploides (2N), os cromossomos se distribuem aos pares: são os pares de cromossomos homólogos, um de origem paterna e o 
outro de origem materna. 
Em um par de cromossomos homólogos, os genes que se localizam nos mesmos loci (plural de locus) são ditos genes alelos ou alelomorfos. 
Os genes alelos se relacionam com uma mesma característica e podem ser iguais ou diferentes. Quando o indivíduo apresenta em suas 
células genes alelos iguais para uma determinada característica, esse indivíduo é dito homozigoto ou “puro” para a referida característica; 
quando os alelos são diferentes, o indivíduo é dito heterozigoto ou “híbrido”. 
 
Os cromossomos 1 e 1’ são homólogos. Os genes que neles ocupam os mesmos loci são genes alelos. Os genes alelos se relacionam com 
uma mesma característica. Assim, a é alelo de A. Os cromossomos 2 e 3 são heterólogos (não homólogos). Os genes que neles se encontram 
não são alelos. 
 
Dominância completa ou absoluta – É o fenômeno em que um gene inibe o seu alelo, impedindo-o de manifestar a sua ação. O gene que 
inibe é dito dominante e o que é inibido, recessivo. Em outras palavras, pode-se dizer que um gene é dominante quando manifesta a sua 
ação em dose dupla (homozigose) ou em dose simples (heterozigose), enquanto o gene recessivo só manifesta sua ação na ausência do 
gene dominante ou se estiver em dose dupla (homozigose). 
 
Dominância incompleta ou intermediária – Não existe dominância absoluta entre os alelos. Assim, o indivíduo hereterozigoto apresenta 
uma manifestaçãointermediária entre a dos dois homozigotos. 
 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
Codominância – No indivíduo heterozigoto, os dois alelos manifestam suas ações. 
 
 
O termo genótipo é usado para indicar tanto um gene específico como um conjunto de genes de um indivíduo. Pode-se, por exemplo, falar 
do genótipo total de uma pessoa ou de seu genótipo quanto a uma determinada característica apenas. 
O termo genoma, por sua vez, é usado para designar o lote completo de genes que caracterizam uma espécie, ou seja, a totalidade da 
informação genética contida no DNA da célula (RNA, em alguns vírus). 
 
Fatores do meio ambiente podem exercer influência no fenótipo, levando a uma manifestação que não corresponde exatamente ao que se 
podia esperar em função exclusivamente do genótipo. A essa influência dáse o nome de peristase. Exemplo: uma pessoa que tem um 
genótipo determinante de pele clara (pouca melanina), pode torná-la um pouco mais escura expondo-se com frequência ao sol. 
 
HERANÇA GENÉTiCA 
Nas espécies em que os cromossomos estão distribuídos em dois grupos, autossomos e heterossomos (alossomos, cromossomos sexuais), 
a herança pode ser autossômica ou heterossômica. Quando os genes estão localizados em autossomos, a herança é dita autossômica. 
Quando localizados nos heterossomos, a herança pode ser parcialmente ligada ao sexo, ligada ao sexo ou, ainda, restrita ao sexo. 
 
Cromossomos sexuais humanos – Os cromossomos sexuais X e Y possuem partes homólogas e partes não homólogas. Quando os genes se 
localizam nas partes homólogas do X e do Y, a herança é dita parcialmente ligada ao sexo (incompletamente ligada ao sexo, 
pseudoautossômica); quando localizados na parte X específica, a herança é ligada ao sexo (ligada ao X); quando se localizam na parte Y 
específica, temos a herança restrita ao sexo (holândrica). 
Devido à influência dos hormônios sexuais, certos genes autossômicos podem se comportar diferentemente nos dois sexos, ou seja, 
manifestar-se em um dos sexos como dominante e no sexo oposto como recessivo. Nesse caso, a herança é dita influenciada pelo sexo. É 
o caso, por exemplo, do gene para a calvície na espécie humana, que se comporta como dominante no sexo masculino e como gene recessivo 
no sexo feminino. 
Também devido aos efeitos dos hormônios sexuais, existe ainda a chamada herança com efeito limitado ao sexo. Nesse caso, os genes 
autossômicos ocorrem nos dois sexos, mas só se manifestam em um deles. Um bom exemplo ocorre no gado leiteiro, onde os genes 
destinados à produção de leite estão presentes nos machos e nas fêmeas, mas manifestam-se apenas nas fêmeas. 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
 
POLIALELIA (ALELOS MÚLTIPLOS) 
Para certas características genéticas, como cor das flores na planta dente-de-leão, existem apenas dois genes alelos diferentes (FV e FB) e, 
consequentemente, esses dois genes podem originar apenas três genótipos distintos (FVFV, FVFB e FBFB). Para algumas características, 
entretanto, existem mais de dois genes alelos diferentes que podem ocupar os mesmos loci num par de cromossomos homólogos. 
Um bom exemplo de polialelia aparece na característica coloração da pelagem em coelhos, em que se encontram as variedades aguti 
(selvagem), chinchila, himalaia e albino. Nessa característica, existe uma série de quatro genes alelos. 
Na série anterior de genes alelos, a ordem de dominância de um gene sobre o(s) outro(s) ocorre na seguinte sequência: C> cch > ch > ca. O 
gene C é, portanto, o mais dominante dessa série, uma vez que domina todos os outros; já o gene ca é o mais recessivo de todos. 
 
O mesmo ocorre para o sistema ABO. 
 
PLEIOTROPIA 
Constitui o fenômeno em que um mesmo genótipo é responsável por mais de uma manifestação fenotípica. 
Em camundongos, o mesmo par de genes alelos que determina a coloração cinza ou branca da pelagem também é responsável pela maior 
ou menor agressividade do animal. 
• Gene B, que condiciona a formação de pelagem cinza e comportamento muito agressivo. 
• Gene b, que condiciona a formação de pelagem branca e comportamento pouco agressivo. 
 
 
Genes letais 
Genes letais são aqueles que, ao manifestarem sua ação, acarretam a morte do indivíduo, o que pode ocorrer durante a vida embrionária 
ou na vida pós-natal. Pode ser dominante para a letalidade (homo e heterozigose) ou recessivo para a letalidade (homozigose apenas). 
Um gene letal dominante é o que causa a doença Coreia de Huntington. O gene responsável por essa doença é um gene letal dominante. 
 Heredogramas 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
 
Leis de Mendel 
 
O sucesso que Mendel teve em seus experimentos deve-se a várias particularidades, tais como: a escolha de plantas de cultivo fácil e de 
ciclo reprodutivo curto, permitindo observar várias gerações em curto tempo; o grande número de descendentes que as plantas utilizadas 
geram a cada reprodução, permitindo avaliar estatisticamente os dados com grande margem de acerto; a escolha de plantas com flores que 
possuem órgãos reprodutores fechados dentro das pétalas, o que garante a autofecundação, gerando linhagens puras (nessas plantas, a 
fecundação cruzada só ocorre quando provocada, isto é, quando se deseja); a escolha de características contrastantes e bem visíveis, como 
cor das flores, aspecto das sementes, altura das plantas. 
 
1ª LEI DE MENDEL 
1ª Lei de Mendel (lei da segregação dos fatores, lei da pureza dos gametas) = “Cada caráter é determinado por um par de fatores que se 
segregam (separam-se) durante a formação dos gametas. Assim, cada gameta tem apenas um fator para cada característica”. 
A 1ª Lei trabalha com apenas 1 característica: monohibridismo. 
De acordo com a 1ª Lei de Mendel, um indivíduo que tem nas células do seu corpo o genótipo Aa para uma determinada característica, 
quando for produzir os seus gametas, formará metade contendo o gene A e a outra metade, o gene a. Tal ocorrência se explica pela meiose. 
 
Resumo ENEM 2019 – Murilo Leone Miranda Fajardo 
A 1ª Lei de Mendel permite concluir que: 
• se para uma determinada característica o indivíduo possui o genótipo AA, quando esse indivíduo formar seus gametas, 100% deles terão 
o gene A para a referida característica. 
• se para uma determinada característica o indivíduo possui o genótipo aa, 100% dos gametas formados por esse indivíduo terão o gene a 
para a referida característica. 
• se para uma determinada característica o indivíduo possui o genótipo Aa, formará dois tipos de gametas: 50% dos quais deverão ter o 
gene A e 50%, o gene a. 
 
Quando são analisadas características determinadas por apenas um par de genes alelos, ou seja, quando há no genótipo apenas um par de 
genes alelos, estamos diante de uma situação de monoibridismo. Ao observar simultaneamente características determinadas por dois pares 
de genes alelos, fala-se em di-hibridismo; se forem analisadas simultaneamente características determinadas por três pares de genes alelos, 
haverá um tri-hibridismo, e assim por diante. Analisando-se, ao mesmo tempo, características determinadas por vários pares de genes 
alelos, fala-se em poli-hibridismo. 
Quando dois ou mais pares de genes alelos estiverem localizados em diferentes pares de cromossomos homólogos, tem-se um caso de 
segregação independente. A transmissão das características condicionadas por dois ou mais pares de genes que se segregam 
independentemente obedece à 2ª Lei de Mendel. 
 
2ª LEI DE MENDEL 
Conhecida também por lei da segregação independente dos fatores, a 2ª Lei de Mendel pode ser assim enunciada: Fatores (genes) que 
condicionam dois ou mais caracteres segregam-se (separam-se) independentemente durante a formação dos gametas (gametogênese), 
recombinando-se ao acaso, de maneira a estabelecer todas as possíveis combinações entre si. 
Assim como acontece com a 1ª Lei, a explicação e a compreensão da 2ª Lei de Mendel são dadas pela

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