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1984 George Orwell

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Prévia do material em texto

1 
 
 
ETEC ERMELINDA GIANNINI TEIXEIRA 
Informática 
 
 
 
 
 
 
 
1984 – George Orwell 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santana de Parnaíba, SP 
 2018 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
1984 – George Orwell 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado na escola técnica 
estadual de São Paulo, ETEC. Ermelinda 
Giannini Teixeira, no 3°ano do Ensino Médio, 
na disciplina de História, para obtenção de 
nota final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santana de Parnaíba, SP 
 2018 
3 
 
Sumário 
Biografia do autor: ................................................................................................................. 5 
Resenha do livro: ................................................................................................................... 6 
Eventos históricos à época da realização do livro: .................................................................... 8 
Eventos históricos citados no livro: ........................................................................................ 9 
Batalha da Faixa Aérea Um (Batalha da Grã-Bretanha) ..................................................... 9 
Inquisição na Idade Média .................................................................................................. 9 
Guerra da Coreia ............................................................................................................. 10 
Revolução Francesa ........................................................................................................ 11 
Revolução Inglesa ............................................................................................................ 12 
Revolução Americana ...................................................................................................... 13 
Eventos históricos citados no Apêndice: .............................................................................. 15 
Independência dos Estados Unidos ................................................................................. 15 
COLONIZAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS ...................................................................... 15 
GUERRA DOS SETE ANOS ............................................................................................ 15 
METRÓPOLE AUMENTA TAXAS E IMPOSTOS ............................................................. 15 
PRIMEIRO CONGRESSO DA FILADÉLFIA ..................................................................... 16 
SEGUNDO CONGRESSO DA FILADÉLFIA .................................................................... 16 
CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS ..................................................................... 16 
Comuna de Paris ............................................................................................................. 16 
CONTEXTO HISTÓRICO ................................................................................................. 17 
Internacional Comunista ................................................................................................... 17 
Características físicas e psicológicas dos personagens fictícios: ......................................... 18 
Biografia dos personagens históricos: ................................................................................. 20 
Carlos Magno ................................................................................................................... 20 
Julio Cesar ....................................................................................................................... 21 
Chaucer ........................................................................................................................... 22 
Shakespeare .................................................................................................................... 22 
Byron................................................................................................................................ 22 
Milton ............................................................................................................................... 23 
Jonathan Swift .................................................................................................................. 24 
Charles Dickens ............................................................................................................... 24 
Oliver Cromwell ................................................................................................................ 25 
São Sebastião .................................................................................................................. 26 
Personagens Mitológicos citados no Apêndice: ................................................................... 27 
Baal .................................................................................................................................. 27 
Osíris................................................................................................................................ 28 
4 
 
Moloque ........................................................................................................................... 28 
Astarote ............................................................................................................................ 30 
Rumpelstichen ................................................................................................................. 30 
Personagens Históricos citados no Apêndice: ..................................................................... 32 
Jeová ............................................................................................................................... 32 
Karl Marx .......................................................................................................................... 32 
Thomas Jefferson ............................................................................................................ 33 
Ideologias citadas e criticadas no livro: ................................................................................ 34 
Socialismo ........................................................................................................................ 34 
Capitalismo ...................................................................................................................... 34 
Neobolchevismo ............................................................................................................... 35 
Liberalismo ....................................................................................................................... 37 
Ceticismo ......................................................................................................................... 38 
Stalinismo ........................................................................................................................ 39 
Nazismo ........................................................................................................................... 40 
Fascismo .......................................................................................................................... 42 
Os três “países” citados no livro: .......................................................................................... 44 
Oceania ............................................................................................................................ 44 
Eurásia ............................................................................................................................. 44 
Lestásia ............................................................................................................................ 44 
Minha história ...................................................................................................................... 45 
Referência Bibliográfica ....................................................................................................... 46 
 
 
5Biografia do autor: 
 
George Orwell (1903-1950) é o pseudônimo de Eric Arthur Blair, escritor e jornalista inglês, 
conhecido pelo livro “1984”, cujo enredo se passa num país fictício onde há um regime político 
totalitário. O personagem principal do livro é um funcionário público consciente da opressão 
que vivia. 
George Orwell nasceu em Motihari, na índia Britânica. Veio de família aristocrata. Seu pai 
trabalhava no Departamento de ópio do Serviço Civil indiano e sua mãe teve grande influência 
em sua carreira literária. Os estudos de Orwell foram feitos na Escola São Cipriano e 
posteriormente no EtonCollege. 
Em 1922, Orwell trabalhou em Burma, atual Myanmar, assumindo posto na polícia do império. 
Em Twante, atuou como oficial sub-divisional e foi promovido a Assistente de 
Superintendência Distrital. A experiência em Burma gerou o romance “BurneseDays” (1934) 
e vários ensaios. 
De volta a Londres, Orwell resolveu viver experiência como mendigo, o que também fez em 
Paris e serviu de material para o livro “Down out In Paris and London”, (1933). Mas seus livros 
mais famosos foram “A Revolução dos Bichos” (1945) e “1984” (1949), uma das publicações 
mais vendidas do século 20. 
Inicialmente adepto das ideias do comunismo, George Orwell abandonou o pensamento 
socialista quando tomou conhecimento das atrocidades e da falta de liberdade dos países 
comunistas. O livro “1984” era uma crítica aos regimes totalitários. Na obra, ele retratava um 
mundo fictício, no qual, o personagem Winston Smith era o único que preservava um senso 
de liberdade interior. 
George Orwell morreu vítima de tuberculose aos 46 anos, em Londres. 
6 
 
Resenha do livro: 
 
História relatada no ano de 1984, onde há um Estado com regime extremamente totalitário, 
comprovada através da vigilância - que instala um aparelho chamado teletela em sua casa 
que transmite notícias, te observa e avalia - do Grande Irmão (o estado), imposta pelo partido 
(Ingsoc). 
Acontecendo na Oceania, onde o clima era totalmente dominado pelo medo e repressão, dado 
que quem pensava contra o regime era acusado de cometer uma crimideia. 
“Guerra é paz, liberdade é escravidão e ignorância é força” - lema do Partido. Apesar de contar 
a história no futuro, foi inspirado em regimes totalitários de 1930, criticando o fato de cidadãos 
comuns serem induzidos a sempre ficarem satisfeitos com tudoo que era realizado e 
transmitido pelo governo, meio que eram obrigados a servir o estado, através do controle total. 
Muito mais que nazismo ou stalinismo é possível apresentar diversas formas de controle do 
governo e mercado sob a sociedade. 
Neste contexto vive Winston Smith (o protagonista), que trabalha no Ministério da Verdade, 
que de verdadeiro não tem nada. Sua função é modificar/falsificar notícias que desmintam os 
feitos do governo. Ex: uma notícia onde informações não são iguais às que o Grande Irmão 
falou em um passado recente ou não, os jornais são alterados. Tudo o que provaria o erro do 
Grande Irmão é modificado. O Grande Irmão nunca erra. 
Um exemplo disso é o relato de Winston dizendo que a Oceania está em guerra com a Eurásia 
e que a Lestásia é aliada. Porém ele lembra que isso não é bem assim e que é diferente. È 
óbvio que as pessoas se recordam, mas fingem não lembrar, visto que seriam impostas como 
criminosas, pois contraria o que diz o partido. Assim, vivem em um ambiente totalmente 
manipulado, zelando apenas a sobrevivência. A crimideia acontecia justamente quando 
alguém questionava algum documento pregado pelo partido, a punição era aplicada pela 
Policia do Pensamento que eliminava o serzinho. “Crimideia não acarreta a morte: crimideia 
é a morte.” 
Relatando a vida de Winston, que compra um diário por impulso e nele começa a fazer alguns 
relatos de como se sente inconformado com a configuração em que vive. Questionando a 
forma com que o Partido governa a Oceania e seus métodos, o modo como a história é 
alterada para garantir uma versão que defenda os interesses do partido -transmitida pelo 
Ministério da Verdade, como o Ministério do Amor elimina pessoas e as controlam através de 
suas teletelas, e como o Ministério da Pujança falseia dados para que a população sempre 
seja/esteja na pobreza. Diz o quanto o repudia, desejando que ele acabe, desejando ser livre, 
embora não saiba realmente o que é liberdade. 
 
7 
 
Winston atualizava seu diário usando o canto “cego” de seu apartamento. Assim, não recebia 
comentários em nem era focalizado pela teletela. A mentira do partido era a prova que ele 
procurava, sendo curioso e não burro joga no buraco da memória o papel que poderia 
incrimina-lo. Revoltado escreve “liberdade é poder dizer que dois mais dois são quatro” e 
critica “fabricas russas ainda possuem placas com o lema: dois mais dois são cinco se o 
partido quiser.” 
O ápice da história acontece quando o protagonista se envolve com Júlia através de um 
bilhete escrito pela própria onde dizia “eu te amo.”. Um romance discreto e proibido, porque 
ela poderia ser presa pelo Grande Irmão. Winston já foi casado e por isso seria proibido casar-
se novamente (separou-se devido à grande devoção de sua esposa ao Partido). O amor e o 
sexo são vistos como repulsivo. Um casal não pode demonstrar nenhum tipo atração física 
pelo parceiro. O casamento seria ato exclusivo e unicamente para gerar e criar filhos. 
Juntos eles vão atrás de membros da Confraria, a procura de sua liberdade. Porém o Grande 
Irmão tem olhos em todo e qualquer lugar, e Winston Smith acabou sendo preso. 
O’Brien tornou-se seu torturador. Winston, torturado e drogado começa a aceitar o mundo e 
passa para o próximo estágio que consiste em: aprender, entender e aceitar. Mas o ritual só 
poderia ser concluído no quarto 101, mais conhecido como o inferno personalizado, lugar 
onde se utilizavam pavores das pessoas como forma de tortura. Sendo absolvido ele 
finalmente está completamente adaptado ao mundo, sendo manipulado como todos os outros, 
agora ama o Grande Irmão. 
Por fim, 1984 é reflexo do que nossa sociedade se tornou. É estranho e incrível ao mesmo 
tempo, alguém que faleceu em 1950, tenha uma visão tão clara do mundo em que viveríamos. 
O Partido hoje pode ser comparado com a imprensa. Tudo o que ela diz é verdade, nada é 
questionado. Ela nos mostra o lado que alguém quer que vejamos. É difícil encontrar hoje 
uma notícia que nos mostra a total realidade. 
 
 
 
8 
 
Eventos históricos à época da realização do livro: 
 
• Criação da Escola Superior de Guerra, com sede no Rio de Janeiro 
A Escola Superior de Guerra (ESG), criada em agosto de 1949, pela Lei 785/49, é um Instituto 
de Altos Estudos de Política, Defesa e Estratégia, integrante do Ministério da 
Defesa do Brasil. A Escola destina-se a desenvolver e consolidar os conhecimentos 
necessários ao exercício de funções de direção e assessoramento superior para o 
planejamento da Defesa Nacional, nela incluídos os aspectos fundamentais da Segurança e 
do Desenvolvimento. 
A ESG funciona como centro de estudos e pesquisas, a ela competindo planejar, coordenar 
e desenvolver os cursos que forem instituídos pelo Ministro de Estado da Defesa. A Escola 
não desempenha função de formulação ou execução da Política do País. Seus trabalhos são 
de natureza exclusivamente acadêmica, sendo um foro democrático e aberto ao livre debate. 
 
• Fundação da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). 
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) é 
uma associação brasileira de magistrados. Congrega 36 associações regionais, sendo 27 de 
juízes estaduais, sete de trabalhistas e duas de militares. Atualmente é presidida por Jayme 
de Oliveira, que tomou posse em 15 de dezembro de 2016. 
Desde a sua fundação, em 10 de setembro de 1949, a AMB está voltada para a qualificação 
dos magistrados e a excelência no exercício da profissão, promovendo debates e cursos de 
especialização ebuscando esclarecer a sociedade acerca das atribuições dos profissionais 
do Judiciário. 
A AMB mantém convênios com as escolas estaduais e outras instituições de ensino, 
investindo na excelência no exercício da profissão, e na consolidação da cidadania brasileira. 
 
• A Câmara dos Deputados aprova o acordo firmado entre a Itália e o Brasil no Rio 
de Janeiro. 
Aprova o Acordo firmado na cidade do Rio de Janeiro, a 8 de outubro de 1949, entre os 
governos do Brasil e da Itália, para incentivar as relações e colaboração dos dois países e dar 
solução às questões atinentes ao Tratado de Paz de 10 de fevereiro de 1947. 
Art. 1º É aprovado o Acordo firmado na cidade do Rio de Janeiro, 8 de outubro de 1949, entre 
os Governos do Brasil e da Itália, para incentivar as relações e colaboração dos dois países 
e dar solução às questões atinentes ao Tratado de Paz de 10 de fevereiro de 1947. 
Art. 2º A presente lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições 
em contrário. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_da_Defesa_(Brasil)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_da_Defesa_(Brasil)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Magistrado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Magistrado
9 
 
 
Eventos históricos citados: 
 
Batalha da Faixa Aérea Um (Batalha da Grã-Bretanha) 
Batalha da Grã-Bretanha, também conhecida como Batalha da Inglaterra, foi travada entre 
as forças aéreas da Alemanha nazista (Luftwaffe) e a força aérea britânica (RAF - Royal Air 
Force). Essa batalha representou o primeiro movimento alemão com o objetivo de concretizar 
a posterior invasão das ilhas britânicas. 
Tendo em vista o objetivo maior que era a invasão terrestre no Reino Unido, o líder 
alemão Adolf Hitler queria o domínio aéreo de toda a extensão do Canal da Mancha, como 
também do sul da ilha britânica, pois isso era estrategicamente relevante. 
 
Inquisição na Idade Média 
A Inquisição foi um movimento da Igreja Católica, iniciado nos fins da Idade Média, 
estabelecido com a missão de barrar o desenvolvimento dos chamados movimentos 
heréticos. De origem grega, a palavra heresia significava originalmente “aquele que escolhe” 
e foi reinterpretada pelos clérigos como qualquer ideia ou manifestação que ameaçasse a 
vigência dos inquebráveis dogmas católicos. 
A primeira tentativa de promover esse tipo de perseguição religiosa apareceu nos escritos do 
abade Pedro, o Venerável, que defendia a tese de que, para se combater os hereges, seria 
necessário o cumprimento de quatro estágios que envolviam a investigação, a discussão, o 
achado e a defesa do indivíduo relacionado a esse tipo de prática. Já no ano de 1215, o 
Concílio de Latrão determinou que todo aquele que negasse o catolicismo seria excomungado 
e entregue às autoridades para que sofresse as devidas punições. 
Pouco tempo depois, um sacerdote espanhol chamado Domingos de Gusmão articulou o 
estabelecimento da “Milícia de Jesus”. Esta primeira instituição abrigava todos aqueles que 
estivessem dispostos a utilizar de armas e violência para defender a hegemonia católica. 
Nesse tempo, a propagação dos cátaros, uma expressiva seita da Baixa Idade Média, serviu 
como um primeiro alvo dos inquisidores responsáveis por execuções que visavam reprimir o 
restante da população com a terrível morte na fogueira. 
Já nessa época, os inquisidores circulavam pelas cidades em busca de confissões e 
denúncias que permitissem o acionamento do processo investigativo. Nicolau Aymerich foi 
um dos mais célebres inquisidores medievais, pois chegou a escrever uma obra em que 
determinava uma série de conselhos para que a identificação de hereges e feiticeiras fosse 
promovida. Segundo algumas estimativas, mais de 50 mil pessoas, sendo a maioria mulheres, 
foram mortas por algum envolvimento com a feitiçaria. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_a%C3%A9rea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha_nazista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luftwaffe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_A%C3%A9rea_Brit%C3%A2nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_A%C3%A9rea_Brit%C3%A2nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilhas_brit%C3%A2nicas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adolf_Hitler
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canal_da_Mancha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sul
10 
 
No século XV, a atuação dos inquisidores passou a se enfraquecer e, dessa forma, outras 
motivações ganharam força no desenvolvimento de tal patrulha religiosa. Sob esse novo 
contexto, principalmente na região ibérica, observamos a violenta ação da Inquisição Católica 
contra os judeus, historicamente marginalizados pelo fato de serem “culpados pela morte de 
Cristo”, por sua visível posição de destaque no desenvolvimento das atividades comerciais e 
no ambiente das universidades. 
Outra importante motivação que justificou o reavivamento da Santa Inquisição foi o processo 
de formação dos Estados Nacionais. Na Espanha, o processo de expulsão dos mouros só foi 
possível mediante o sistemático confisco dos bens de judeus que eram perseguidos pelos 
investigadores da Igreja. Apesar de tentarem se converter para fugirem de toda essa 
perseguição, os judeus eram alvo da desconfiança da população genuinamente católica e 
eram distintos pela alcunha de “cristãos novos”. 
O medo e os terrores impostos pelo Tribunal da Santa Inquisição foram somente abolidos a 
partir do século XIX. No século seguinte, o tribunal foi transformado na “Congregação para a 
Doutrina da Fé” e limitou sua ação a questionar os teólogos católicos que discutiam os dogmas 
de sua crença. Apesar de extinta, os moldes de ação da Inquisição ainda se mostram vivos 
na ação invasiva dos regimes totalitários e das facções religiosas fundamentalistas. 
 
Guerra da Coreia 
 A Guerra da Coréia é fruto da disputa velada entre os Estados Unidos e a ex-URSS, antigos 
aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Ao final desta, em 1945, estes países dividiram a 
Coréia em duas zonas de influência, com o sul ocupado pelos norte-americanos e o norte 
dominado pela União Soviética. Ambas são divididas pelo Paralelo 38º, firmado como marco 
divisor na Conferência de Potsdam. Em 1947, na tentativa de unificar a Coréia, a Organização 
das Nações Unidas – ONU - cria um grupo não autorizado pela URSS, para pretensamente 
ordenar a nação através da realização de eleições em todo o país. Esta iniciativa não tem 
êxito e, no dia 09 de setembro de 1948, a zona soviética anuncia sua independência como 
República Democrática Popular da Coréia, mais conhecida como Coréia do Norte. A partir de 
então, a região é dividida em dois países diferentes - o norte socialista, apoiado pelos 
soviéticos; e o Sul, reconhecido e patrocinado pelos EUA. 
Os governos norte-americano e soviético continuam a reivindicar o controle total do território 
coreano. A região fronteiriça entre as duas Coreias torna-se um ponto explosivo e delicado, 
de pura tensão. Começa a luta doutrinária, as propagandas ideológicas viajam de um ponto 
a outro dos dois países. Até que, no dia 25 de junho de 1950, alegando uma suposta 
transgressão do Paralelo 38º, o exército da Coréia do Norte invade o Sul, dominando sua 
capital, Seul, em 03 de julho. A ONU não aceita esse ataque e manda suas tropas, lideradas 
pelo general americano Douglas MacArthur, para expulsar os socialistas, que pretendem 
http://www.infoescola.com/historia/segunda-guerra-mundial/
http://www.infoescola.com/historia/conferencia-de-potsdam/
11 
 
unificar o país sob a bandeira do Comunismo. A URSS não intervém diretamente, apenas 
cede auxílio militar. Mas, neste momento, inicia-se o confronto entre as duas potências por 
um espaço de amplas vantagens comerciais e territoriais, mesmo com o risco de deflagrar 
uma terceira guerra mundial.No mês de setembro, as forças das Nações Unidas tentam resgatar o litoral da região oeste, 
sob o domínio dos norte-coreanos, atingindo sem muitas dificuldades Inchon, próximo a Seul, 
onde se desenrola uma das principais batalhas, e depois de poucas horas elas ingressam na 
cidade invadida, com cerca de cento e quarenta mil soldados, contra setenta mil soldados da 
Coréia do Norte. O resultado é inevitável, vencem as forças sob o comando dos EUA. Com o 
domínio do Sul, as tropas multinacionais seguem o exemplo dos norte-coreanos e também 
transgredem o Paralelo 38º. Seguem então na direção da Coréia do Norte, entrando logo 
depois em sua capital, Pyongyang, ameaçando a fronteira chinesa ao acuar os norte-coreanos 
no Rio Yalu, sede de intensa batalha. 
O governo chinês, ao se sentir em perigo, envia trezentos mil homens em socorro da Coréia 
do Norte, entrando assim na Guerra e colocando em risco a paz mundial. As tropas chinesas 
forçam o General MacArthur a recuar e, em 04 de janeiro de 1951, conquistam Seul, 
dominando o Sul. Logo depois, entre fevereiro e março, um novo avanço dos norte-
americanos expulsa as forças chinesas e norte-coreanas e as obriga a retornar ao Paralelo 
38º. A partir daí os jogos de forças permanecem estáveis, equilibrados, prolongando esta 
guerra por mais dois anos, com muitas mortes de lado a lado. Ao longo de quase três anos, 
uma sangrenta batalha entre irmãos mancha a história de uma das culturas mais célebres da 
Ásia. A paz é assinada finalmente em 27 de julho de 1953, através do Armistício de 
Panmunjon. A fronteira estabelecida em 1948 é mantida, e é criada uma região 
desmilitarizada entre as duas Coreias, mas até hoje não se chegou a uma resolução decisiva 
neste território, e a tensão permanece, com ameaças constantes pairando no ar. Apesar do 
final da Guerra Fria entre os EUA e a URSS, hoje extinta, a pressão ideológica persiste, mais 
preocupada atualmente em encontrar pretextos para intervenções em corridas armamentistas 
nucleares, uma vez que a Coréia do Norte está continuamente se gabando de ter o domínio 
de elevadas tecnologias na esfera militar. 
 
Revolução Francesa 
A Revolução Francesa marcou o fim da Idade Moderna e foi um movimento social e político 
que ocorreu na França em 1789 e derrubou o Antigo Regime, abrindo o caminho para uma 
sociedade moderna com a criação do Estado democrático. Além disso, acabou influenciando 
diversos lugares no mundo, com os seus ideais de “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” 
(Liberté, Egalité, Fraternité). 
http://www.infoescola.com/curiosidades/armisticio/
http://www.infoescola.com/geografia/zona-desmilitarizada-da-coreia/
http://www.infoescola.com/geografia/zona-desmilitarizada-da-coreia/
http://www.infoescola.com/historia/guerra-fria/
http://idade-moderna.info/
12 
 
O período em que ocorreu a revolução, era bastante conturbado para o país. Regido por um 
regime absolutista, os franceses se viam obrigados a pagarem impostos extremamente caros, 
para sustentar os luxos da nobreza. Sob influência dos Iluministas¹ o terceiro estado se 
levantou contra a opressão do absolutismo. 
Os ideais percorreram a Europa, atravessaram o oceano e chegaram a América Latina, a qual 
influenciou o movimento da Inconfidência Mineira. Pelo seu caráter difusor é que a Revolução 
Francesa foi e é considerada o acontecimento que marca a passagem para a Idade 
Contemporânea. 
Iluministas: Grupo de filósofos e intelectuais que questionavam a ordem divina de poder, e 
acreditavam que a ordem social era definida pelos homens, sendo passível a modificações e 
alterações. 
 
Revolução Inglesa 
 O processo revolucionário inglês teve suas origens no processo de formação do Estado 
Absolutista inglês. Desde seus primórdios, a monarquia inglesa teve o seu poder limitado pela 
criação do parlamento inglês. Assinada em 1215, a Magna Carta previa subordinação do rei 
ao Parlamento. Dessa forma, a consolidação do absolutismo só foi possível a partir da 
ascensão da dinastia Tudor. 
No governo de Henrique VIII, a criação do anglicanismo ampliou o poder de ação do rei. Além 
disso, o rompimento das relações entre o Estado e a Igreja Católica também instituiu o 
confisco das terras clericais. Com essas medidas, o governo de Elizabeth I (1558 – 1603) 
obteve as condições para ampliar seu favor junto à burguesia ao incentivar a ampliação das 
atividades mercantis inglesas. 
É importante ressaltar que grande parte da burguesia inglesa era de orientação religiosa 
protestante e, por isso, apoiavam o controle exercido pelo rei junto à Igreja Anglicana. O 
anglicanismo, que possui aparência católica e conteúdo calvinista, era uma religião que 
acabava estreitando os vínculos entre o Estado e a burguesia. No entanto, com o fim do 
governo de Elizabeth I essa relação harmoniosa ficou estremecida. 
Com a chegada de Jaime I (1603 – 1625) – da dinastia Stuart – foram tomadas algumas 
medidas que prepararam o cenário revolucionário inglês. Primeiramente, ele deu continuidade 
a Lei dos Cercamentos. Segundo essa nova lei, as terras destinadas ao uso do campesinato 
foram confiscadas para a criação de ovelhas utilizadas na produção de lã para a indústria 
têxtil inglesa. Dessa maneira, as camadas populares inglesas já se colocaram contra o novo 
poder estabelecido. 
Sucedendo o governo de Jaime I, Carlos I (1625 – 1648) buscou ampliar os poderes da 
nobreza concedendo vantagens políticas e legais aos seguidores do catolicismo. A burguesia, 
de maioria protestante, viu nessa medida uma ameaça a seus interesses comerciais e, ao 
13 
 
mesmo tempo, a possibilidade da ascensão de um governo centralizado de orientação 
católica. 
Ameaçados por essa situação, a burguesia se mobilizou junto aos camponeses empobrecidos 
pelos cercamentos para lutarem contra a autoridade real. Com isso, instala-se uma guerra 
civil. Liderados por Oliver Cromwell, o chamado Exército Puritano conseguiu subjugar os 
partidários da nobreza e instituíram um novo governo. Entre outras medidas, o governo de 
Cromwell – criado em 1649 – decretou os chamados Atos de Navegação, que estabeleciam 
medidas de incentivo ao desenvolvimento dos negócios da burguesia. 
Com a morte de Cromwell, em 1658, o governo foi sucedido por seu filho Richard Cromwell, 
que não resistiu às pressões da nobreza monarquista. Com isso, houve a restauração da 
dinastia Stuart sob o comando de Jaime II. Temendo a retomada do regime absolutista, a 
burguesia se aliou ao genro de Jaime II, Guilherme de Orange. Organizando forças para a 
deflagração da Revolução Gloriosa, a burguesia derrotou o poder real novamente. Cumprindo 
um acordo pré-estabelecido com a burguesia inglesa, Guilherme de Orange chegou ao trono 
e assinou a chamada Declaração de Diretos. 
Nesse documento encontravam-se várias medidas que subordinavam o rei ao Parlamento e 
beneficiavam os negócios da burguesia. De acordo com alguns estudiosos, foi a partir do 
processo revolucionário que a Inglaterra obteve condições de se tornar uma das mais 
influentes nações capitalistas do mundo. 
 
Revolução Americana 
A Revolução Americana, também conhecida como Guerra da Independência dos Estados 
Unidos, começou no ano de 1775. Os conflitos tiveram início a partir da assinatura do 
Tratado de Paris, que acabou com a Guerra dos Sete Anos, incorporou o Canadá à 
Inglaterra e desencadeou batalhas no território norte-americano. 
O principal motivo que levou à revolução foi o fato de a Inglaterra ter imposto aos colonos 
diversos aumentos de impostos. A metrópole também tentava restringir os direitos dos 
colonos, que se viram obrigados a lutar pela independência dos Estados Unidos. 
Os conflitos começaram oficialmente em 19 de abril de 1775, quando os militares britânicos 
seguiram para Lexington para confiscar armas dos colonos norte-americanos. As tropas 
britânicas foram derrotadas nesse primeiro conflito. 
As treze colônias inglesas nos Estados Unidos,que correspondiam a Massachusetts, 
Rhodes Island, Connecticut, Nova Hampshire, Nova Jersey, Nova Iorque, Pensilvânia, 
Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia, passaram a 
vivenciar conflitos com os ingleses e a exigir a emancipação. 
14 
 
Os norte-americanos já estavam muito insatisfeitos com o forte domínio inglês. Esse 
sentimento deu origem a um movimento popular que foi fundamental para a proclamação 
da independência dos Estados Unidos, no dia 4 de julho de 1776. 
Durante a Revolução Americana as revoltas nas colônias inglesas aconteceram até o ano 
de 1783. Essa articulação deu origem aos Estados Unidos da América. 
As ofensivas entre os ingleses e os colonos norte-americanos tiveram intensa participação 
de Thomas Jefferson, que, ao final da guerra, foi responsável por redigir a Declaração da 
Independência dos Estados Unidos; e também de George Washington, que era líder das 
tropas americanas. 
A revolta contra a metrópole foi resultante de um processo de amadurecimento dos colonos 
rumo à luta por sua independência da Inglaterra. Com isso, é possível afirmar que a 
Revolução Americana conduziu os Estados Unidos ao papel de República. 
A partir dessa revolução, a burguesia colonial agrária dos Estados Unidos assumiu uma 
posição privilegiada. Uma curiosidade sobre a Revolução Americana é que, durante os 
conflitos diversos ingleses tiveram que lutar ao lado dos colonos contra a Inglaterra. A 
revolução também foi importante para a formação da identidade cultural dos Estados 
Unidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.grupoescolar.com/pesquisa/estados-unidos.html
15 
 
Eventos históricos citados no Apêndice: 
 
Independência dos Estados Unidos 
Antes da Independência, os EUA eram formados por treze colônias controladas pela 
metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas 
colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era 
também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas 
cobrados dos colonos norte-americanos. 
 
Colonização dos estados unidos 
Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante 
conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a 
colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças 
acentuadas: 
COLÔNIAS DO NORTE: região colonizada por protestantes europeus, principalmente 
ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o 
objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. 
Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com 
as seguintes características: mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas 
propriedades e produção para o consumo do mercado interno. 
COLÔNIAS DO SUL: colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram 
uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto 
Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação 
para a metrópole e monocultura. 
 
Guerra dos sete anos 
Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma 
guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo 
assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, 
principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, 
os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra. 
 
Metrópole aumenta taxas e impostos 
A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam 
a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o 
monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa), Lei do Selo (todo 
16 
 
produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar 
(os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas). 
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de 
protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston (The Boston Tea Party). Vários 
colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram 
todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu 
dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade. 
 
Primeiro congresso da Filadélfia 
Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem 
medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter 
separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas 
restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia. 
Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, 
adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma 
destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano 
era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis 
Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de 
independência. 
 
Segundo congresso da Filadélfia 
Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar 
a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de 
Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a 
independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu 
entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha. 
 
Constituição dos estados unidos 
Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características 
iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, 
optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do 
cidadão. 
 
Comuna de Paris 
A Comuna de Paris foi a primeira tentativa da história de criação e implantação de um governo 
socialista. Teve início com a revolução proletária na capital francesa, durando de 18 de março 
a 28 de maio de 1871. 
17 
 
 Contexto histórico 
A situação de Paris ficou muito complicada quando Napoleão III assinou o tratado de rendição 
na guerra da França contra a Prússia. A capital francesa ficou cercada pelo exército prussiano, 
levando grande desconforto, revolta e preocupação para os parisienses. 
Com o clima político tenso, uma insurreição popular estourou em março de 1871, derrubando 
o governo republicano em Paris. Jacobinos e socialistas constituíram um novo governo para 
a cidade, chamado de Comuna de Paris. 
COMO TERMINOU 
Os antigos governantes, representantes do governo republicano burguês que haviam sido 
retirados do poder de Paris, conseguiram organizar uma reação ao governo revolucionário 
socialista da Comuna de Paris. Com forte aparato militar e policial, a alta burguesia da cidade 
reagiu com força e violência, prendendo ou executando os líderes e demais integrantes da 
Comuna de Paris. 
Em 28 de maio de 1871, os republicanos retomaram o poder na capital francesa, acabando 
com a primeira experiência de um governo revolucionário e socialista de composição operária. 
 
Internacional Comunista 
A Internacional Comunista é o nome dado a vários movimentos comunistas de cunho 
multinacional. O mais famoso foi a chamada "Terceira Internacional" também chamado de 
"Comintern". A história da Internacional Comunista remonta a 1864, quando foi criada 
a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), integrada por organizações operárias dediversos países europeus. O mentor e principal líder da AIT era Karl Marx. A repressão e as 
crescentes divergências internas enfraqueceram a organização, que acabou sendo extinta 
em 1876. 
Treze anos depois, em 1889, foi criada em Paris a Segunda Internacional dos Trabalhadores. 
Sua direção seguia a doutrina marxista, mas encontravam-se presentes em seu interior 
diferentes correntes do movimento operário. Até a eclosão da Primeira Guerra 
Mundial em 1914, a luta contra a guerra foi uma das principais bandeiras da Internacional. 
Com o desenrolar do conflito, entretanto, as divergências vieram à tona e terminaram por 
enfraquecer a unidade da associação. 
Em 1919, logo após a vitória dos comunistas na Revolução Russa, foi criada a Terceira 
Internacional, ou Internacional Comunista, ou ainda Komintern. Seu principal objetivo era criar 
uma União Mundial de Repúblicas Soviéticas. Dominada pelo Partido Comunista da União 
Soviética, a Internacional emitia diretrizes que deveriam ser seguidas por todos os seus 
filiados. Em 1943, em plena Segunda Guerra Mundial, a Internacional Comunista foi 
dissolvida com a finalidade de tranquilizar os aliados ocidentais da União Soviética. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comintern
https://pt.wikipedia.org/wiki/1864
https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_Internacional_dos_Trabalhadores
https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx
https://pt.wikipedia.org/wiki/1876
https://pt.wikipedia.org/wiki/1889
https://pt.wikipedia.org/wiki/Internacional_Socialista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marxismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Guerra_Mundial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Guerra_Mundial
https://pt.wikipedia.org/wiki/1914
https://pt.wikipedia.org/wiki/1919
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Russa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Komintern
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sovietes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Comunista_da_Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Comunista_da_Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/1943
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica
18 
 
Características físicas e psicológicas dos personagens fictícios: 
 
Winston Smith: 39 anos, úlcera varicosa acima do tornozelo direito, usava um macacão azul 
(Uniforme do Partido) que enfatizava seu corpo magro, frágil, miúdo, cabelo muito claro, rosto 
naturalmente sanguíneo e pele áspera, fumava com grande frequência, apaixonou-se por 
Julia, era contra o Partido 
O’Brien: homem grande, corpulento, de pescoço grosso e rosto rude, jocoso, brutal, 
aparência imponente, usava óculos posicionados na altura do nariz, usava relógio de pulso. 
Julia: trabalhava no Departamento de Ficção, garota de ar provocador, de uns 27 anos, 
abundante cabelo preto, rosto sardento e movimentos bruscos, atléticos, trazia uma faixa 
estreita, escarlate, símbolo da Liga Juvenil Antissexo, enrolada na cintura por cima do 
macacão, assexuada. 
Grande Irmão: uns 45 anos, bigodão preto e feições rudemente agradáveis, cabelo preto, 
cheio de força e misteriosa calma. 
Emmanuel Goldstein: o Inimigo do Povo, era tão importante quanto o "Grande Irmão". 
Goldstein deixou o partido pois não concordava com as opiniões do "Grande irmão". Após sua 
saída do partido, surgiram vários grupos guerrilheiros contrários ao "Grande irmão". Após a 
sua fuga, o "Grande irmão" instituiu os "dois minutos de ódio" que consistia em que as pessoas 
tinham que ir a teletela mais próxima, se possível, e atacar a imagem de Goldstein, que surgia 
na TV. Condenado a morte, o traidor original, rosto judaico chupado, envolto por uma vasta 
lanugem de cabelo branco e munido de um pequeno cavanhaque, um rosto inteligente, usava 
óculos, nariz esguio, parecia a cara de uma ovelha e a voz, também. 
Tillotson: homenzinho com ar escrupuloso, cavanhaque escuro, usa óculos. 
Ampleforth: sujeito afável, ineficiente e sonhador, orelhas extremamente peludas, com um 
surpreendente talento para manipular rimas e metros, vivia às voltas com a produção de 
versões adulteradas. 
Syme: trabalhava no Departamento de Pesquisas, filólogo especialista em nova fala, sujeito 
minúsculo, cabelo escuro e grandes olhos protuberantes ao mesmo tempo tristonhos e 
zombeteiros, virulentamente ortodoxo. 
Parsons: vizinho de Winston, homenzinho rechonchudo, estatura média, louro, cara de sapo, 
35 anos, possuía pneus de gordura incipientes na cintura e no pescoço, movimentos 
energéticos e juvenis, rosto rosado, alta capacidade de transpiração, trabalhava no Ministério 
da Verdade, de estupidez paralisante, 35 anos. 
Filho do Sr. e Sra. Parsons: 9 anos, bonito, com cara de brigão, trajava calções azuis, 
camisetas cinzas e lenços vermelhos de amarrar no pescoço, participava da Liga dos Espiões. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_irm%C3%A3o
19 
 
Filha do Sr. e Sra. Parsons:7 anos, trajava calções azuis, camisetas cinzas e lenços 
vermelhos de amarrar no pescoço, participava da Liga dos Espiões. 
Sra. Parsons: pálida, aparência emaciada, cabelo ralo, rosto enrugado, dava impressão de 
ter poeira acumulada nas rugas do rosto, esposa de Parsons, devia ter uns 30 anos 
9aparentava muito mais), tinha o hábito de deixar as frases pela metade. 
Mãe de Winston: mulher alta, majestosa, mais para calada, movimentos lentos, cabeleira 
clara magnífica. 
Pai de Winston: moreno, magreza, sempre vestindo roupas escuras impecáveis, e de óculos. 
Irmã de Winston :bebe minúsculo, frágil, sempre em silencio, com grandes olhos atentos, 
doentia, muito silenciosa, cujo rosto a magreza tornara simiesco, de dois ou três anos. 
Velho: vestia um terno escuro bem-posto, cabelo muito branco coberto por um boné preto, 
rosto rubro, olhos azuis cheios de lagrimas, cheirava a gim. 
Ginasta: jovem, magra mas musculosa, vestia túnica e sapatos de ginástica, entusiasmada. 
Capitalistas: usavam estranhos chapéus cilíndricos, circulavam pela cidade com carros 
cintilantes ou em carruagens puxadas por cavalos. 
Katharine: velha, com rosto jovem e muito maquiado, lábios vermelhos, prostituta, ex-mulher 
de Winston, alta, loura, muito ereta, dona de movimentos esplendidos, rosto atrevido, feições 
aduncas, dotada da mente mais estúpida, vulgar e vazia, corpo branco. 
Rutherford: caricaturista famoso, homem monstruoso, juba de cabelo ensebado e grisalho, 
rosto balofo, marcado, grossos lábios negroides, corpo arqueado, vergado, adernado, nariz 
quebrado, foi executado. 
Dono do barzinho: homem muito velho, recurvado, porém ágil, bigodes grisalhos. 
Barman: um rapaz grande, forte, dono de um nariz adunco e antebraços colossais. 
Sr. Charrington: homem de uns 70 anos, compleição frágil e recurvada, nariz comprido e 
benevolente e olhos benignos distorcidos pelas lentes grossas dos óculos, cabelo quase 
branco, porém as sobrancelhas eram bastas e continuavam pretas, movimentos delicados e 
irrequietos, usava um velho paletó de veludo preto, passava um ar de intelectualidade, 
possuía uma voz suave, como que amortecida. 
Martin: empregado de O’Brien, homenzinho moreno de paletó branco, com um rosto em forma 
de losango completamente destituído de expressão 
 
20 
 
Biografia dos personagens históricos: 
 
Carlos Magno 
Carlos Magno (742-814) foi Imperador da dinastia dos Carolíngios, um dos mais importantes 
imperadores da Idade Média. Dominou a maior parte da Europa central, parte da Espanha e 
a Itália do centro e do Norte. 
Carlos Magno (742-814) nasceu no Reino Franco, no dia 2 de abril de 742. Era neto de Carlos 
Martel, o Salvador, que libertou o cristianismo da ameaça islâmica, em 732, e filho de Pepino, 
o Breve, rei dos francos. Nessa época, a Europa estava dividida em vários reinos rivais, pois 
perdera a unidade após a queda do Império Romano, no século V. Embora dividida 
politicamente, a Europa estava unificada pelo catolicismo,onde o papa exercia o poder 
supremo. 
Carlos Magno tinha 26 anos quando seu pai faleceu, e ignorando os direitos de seus 
sobrinhos, também herdeiros, apoderou-se dos Estados do irmão e reunificou sob seu 
controle, todos os reinos francos. Em 774, o rei lombardo Desiderio, seu maior rival, exigia do 
papa Adriano I que coroasse um de seus filhos como herdeiro do trono franco. O papa não 
concorda e seus territórios são invadidos. O papa pede socorro a Carlos Magno, que reúne 
seu exército e derrota Desiderio. 
Após ter sido confirmado à Igreja os territórios já garantidos por seu pai, Carlos Mago concede 
ao papa, a Toscana, a Córsega e os ducados de Espoleto, Benevento e Veneza. Para si 
próprio, reservou o poder efetivo, se fez proclamar “Carlos, por Graça de Deus, Rei dos 
Francos e Lombardos e Patrício dos Romanos”. Seu reino já estava ampliado, mas alegando 
ter como incumbência induzir os pagãos a aceitar o cristianismo. 
Carlos Magno passou 47 anos de seu reinado em constantes guerras, nas quais defendia as 
fronteiras, subjugava dezenas de tribos, anexava aos domínios francos a maior parte da 
Europa. O vasto “Império Carolíngio” abrangia as atuais, França, Holanda, Bélgica, Suíça, 
Alemanha, partes da Itália, Espanha, Áustria, Hungria e as repúblicas Tcheca e Eslovaca. 
Em 777 Carlos Magno inicia a construção de seu palácio em Aquisgrana - que os franceses 
chamavam de Aix-laChapelle e os alemães, Aachen, no atual território da Alemanha. Lá 
construiu uma capela e uma escola, a “Academia Palatina”. Foi analfabeto até a idade adulta, 
quando aprendeu a ler e escrever em latim. Acreditava no valor da educação e mandou vir à 
sua escola notáveis sábios da época a fim de lecionarem para os oficiais e os paladinos – 
cavaleiros escolhidos pela bravura demonstrada nos campos de batalha. 
Interessado em desenvolver a capacidade política e cultural de seus administradores, criou 
escolas em vários outros centros do Império, em sua maioria, fundadas junto a mosteiros e 
bispados, onde se lecionava gramática, retórica, geometria, aritmética, latim, astronomia, 
21 
 
música e outras matérias. Nas artes em geral destacou-se a arquitetura. Esse período de 
florescimento das artes e da cultura ficou conhecido como “Renascimento Carolíngio”. 
Em 800, na noite de natal, Carlos Magno foi consagrado, pelo papa Leão III, “Imperador do 
Sacro Império Romano”, que revestido desse atributo reviveria o antigo Império Romano. Em 
806, Carlos Magno dividiu o governo entre seus filhos, mas em 813 nomeou Ludovico, o Pio 
– o único filho legítimo, estabelecendo o caráter hereditário do Império. Mas a união da Europa 
não duraria muito. O Império acabou dividido entre os três filhos de Ludovico, com a assinatura 
do tratado de Verdun, em 843. 
Carlos Magno faleceu em seu palácio, em Aachen, no dia 28 de janeiro de 814. 
 
Julio Cesar 
Caio Júlio César (nome real de Gaius Julius Caesar) foi um militar e governante romano no 
período de transição no final do período republicano da história de Roma Antiga. Nasceu em 
Roma em 13 de julho de 100 a.C. e faleceu em 15 de março de 44 a.C. no mesmo local de 
nascimento. 
Pertencente a dinastia Julio-Claudiana, Júlio César teve um papel fundamental na passagem 
da República para o Império Romano. Durante o seu governo (outubro de 49 a.C. a 15 de 
março de 44 a.C.) fez grandes conquistas militares para Roma. 
Em 82 a.C., escapou das perseguições impostas pelo ditador romano Sila; 
De 81 a.C. a 79 a.C. prestou serviço militar em regiões da Ásia e Sicília; 
Na década de 70 a.C. atuou como advogado; 
Em 69 a.C. assumiu o cargo de questor do Império Romano na região da Hispânia; 
Em 65 a.C. assumiu o cargo de edis curuis; 
Em 63 a.C. foi eleito pontifexmaximus e pretor urbano; 
Em 58 a.C., comanda, com vitória, as tropas romanas na Gália na Batalha de Bribacte; 
Em 52 a.C. comanda o exército romano na Gália na campanha vitoriosa na campanha da 
Batalha de Alésia; 
Em 48 a.C. derrotou Pompeu na Grécia e tornou-se ditador romano; 
Em 47 a.C. comanda o exército romano na Campanha Militar no Egito. Neste mesmo ano 
conheceu Cleópatra; 
Sai vitorioso, em 46 a.C., durante a campanha militar no norte da África; 
Em 15 de março de 44 a.C. foi assassinado por Brutus, após uma conspiração do Senado 
Romano. 
 
 
22 
 
Chaucer 
Geoffrey Chaucer (c. 1343 - 25 de outubro, 1400) foi 
um escritor, filósofo, cortesão e diplomata inglês. Embora tenha escrito muitas obras, é mais 
lembrado pela sua obra narrativa inacabada, Os Contos da Cantuária ("The Canterbury 
Tales" em inglês), uma das mais importantes da literatura inglesa medieval. 
Às vezes chamado de pai de literatura inglesa, é atribuído a Chaucer por alguns estudiosos o 
fato de ter sido o primeiro autor a demonstrar a legitimidade artística do inglês nativo, em vez 
do francês ou do latim. 
 
Shakespeare 
Nasceu em 23 de abril de 1564, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. Nesta região 
começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita. Com 18 
anos de idade casou-se com Anne Hathaway e, com ela, teve três filhos. No ano de 1591 foi 
morar na cidade de Londres, em busca de oportunidades na área cultural. Começa escrever 
sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta 
época escreveu aproximadamente 150 sonetos. 
Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na 
dramaturgia que ganhou destaque. No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de 
Lorde Chamberlain, que possuía um excelente teatro em Londres. Neste período, o contexto 
histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de 
ouro sob o reinado da rainha Elisabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro 
elisabetano, foi de grande importância. Escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que 
marcam até os dias de hoje o cenário teatral. 
Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos 
seres humanos, independentemente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, 
sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição 
humana, são constantes nas obras deste escritor. 
No ano de 1610, retornou para Stratford, sua cidade natal, local onde escreveu sua última 
peça, A Tempestade, terminada somente em 1613. Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior 
dramaturgo de todos os tempos, de causa ainda não identificada pelos historiadores. 
 
Byron 
George Gordon Byron, 6º Barão Byron FRS (Londres, 22 de janeiro de 1788 — Missolonghi, 
19 de abril de 1824), conhecido como Lorde Byron, foi um poeta britânico e uma das figuras 
mais influentes do romantismo. Entre os seus trabalhos mais conhecidos estão os extensos 
poemas narrativos Don Juan, A Peregrinação de Childe Harold e o curto poema lírico 
SheWalks in Beauty. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/1343
https://pt.wikipedia.org/wiki/25_de_outubro
https://pt.wikipedia.org/wiki/1400
https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fil%C3%B3sofo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cortes_(pol%C3%ADtica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diplomata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contos_da_Cantu%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_inglesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_inglesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vern%C3%A1culo
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_francesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
23 
 
 
Byron é considerado um dos maiores poetas britânicos,[1] e permanece vastamente lido e 
influente. Ele percorreu toda a Europa, especialmente Itália, onde viveu durante sete anos. 
No fim da vida, Byron juntou-se à Guerra de independência da Grécia contra o Império 
Otomano, motivo pelo qualmuitos gregos reverenciam-no como um herói nacional.[2] Morreu 
aos trinta e seis anos de idade de uma febre contraída em Missolonghi. Muitas vezes descrito 
como o mais extravagante e notório dos maiores poetas românticos, Byron foi tanto festejado 
quanto criticado em sua vida pelos excessos aristocráticos, incluindo altas dívidas, numerosos 
casos amorosos com homens e mulheres (como, por exemplo, com a meia-irmã da escritora 
Mary Shelley, Claire Clairmont), além de boatos de uma relação escandalosa com sua meia-
irmã, autoexílio[3] e homossexualismo[4] sendo também um dos primeiros escritores a 
descrever os efeitos da maconha (falta fonte). 
Segundo consta, a causa da morte parece ter sido uremia, complicada por febre reumática 
(falta fonte). Sua filha, Ada Lovelace, colaborou com Charles Babbage para o engenho 
analítico, sendo considerada assim a mãe da ciência da computação. 
 
Milton 
John Milton (1608-1674) foi um poeta inglês, um dos principais representantes do classicismo 
de seu país. Autor de "O Paraíso Perdido", um dos poemas épicos mais importantes da 
literatura universal. 
John Milton (1608-1674) nasceu em Cheapside, Londres, no dia 9 de dezembro de 1608. Filho 
de John Milton Senior e Sara Jeffrey. Estudou na StPaul'sCollege, em sua cidade natal. Em 
1625 ingressa no Christ'sCollege, em Cambridge. 
Em 1631, antes de se formar, começou a escrever os primeiros poemas e sonetos em latim, 
italiano e inglês. Sentia-se predestinado ao ofício. Foi tutor do teólogo americano Roger 
Williams. Em 1632 concluiu o curso e tornou-se Mestre de Artes. Viajou para França e para a 
Itália, onde fez amizade com Galileu Galilei. 
De 1641 a 1660, também escreveu em prosa, peças teatrais, artigos e ensaios sobre política 
e religião. Em 1642 casa-se com Mary Powell, de 16 anos. Depois de um mês o casamento é 
desfeito. Lutou em defesa da lei que permitisse o divórcio. Depois de dois anos Mary retorna. 
Juntos tiveram quatro filhos. Em 1652 Mary falece com complicações do parto do quarto filho. 
Em 1656 John casa-se com Katherine Woodcock. Em 1658 fica novamente viúvo. 
Participou da vida política do país. Em 1644 publica "Areopagitica", uma conclamação à 
liberdade de imprensa, sem preocupações com direitos autorais. Em 1649 apoia o movimento 
liderado por Oliver Cromwell, defensor do puritanismo britânico. Quando Cromwell se tornou 
ditador da República Inglesa, nomeou Milton um de seus secretários. Dedicou-se de corpo e 
24 
 
alma à causa da liberdade. Ficava até altas horas da noite, preso em sua escrivaninha, sob a 
luz fraca de uma vela. 
Após a publicação de vários discursos controvertidos, e com a restauração da monarquia, foi 
preso, junto com todos os partidários de Cromwell. Nesse período fica cego e com a saúde 
frágil, foi libertado pouco tempo depois. Casou-se pela terceira vez em 1663, com uma jovem 
de 25 anos, e viveu os últimos anos de sua vida em dificuldades financeiras. 
Já completamente cego dita o poema "O Paraíso Perdido", sobre a queda de Lúcifer e o 
pecado original, que foi publicado em 1667. Quatro anos depois, lançou "O Paraíso 
Reconquistado", uma sequência do primeiro poema, onde Cristo vem à Terra reconquistar o 
que Adão teria perdido. 
John Milton faleceu em ChalfontstGiles, Inglaterra, no dia 8 de novembro de 1674. 
 
Jonathan Swift 
Jonathan Swift (1667-1745) foi um escritor, poeta, crítico literário e prosador satírico irlandês. 
É o autor de As Viagens de Gulliver – obra prima da literatura do século XVII, que mistura 
viagem aventura e ficção científica. 
Jonathan Swift (1667-1745) nasceu em Dublin, Irlanda, no dia 30 de novembro de 1667. Filho 
de pais protestantes anglo-irlandeses ficou órfão de pai poucos meses antes de nascer. Sua 
mãe foi para a Inglaterra deixando o filho aos cuidados de seu tio Godwin. Com seis anos 
começou seus estudos no KilkennyGrammarSchool. 
Em 1691, Jonathan Swift foi para Oxford e em 1693 concluiu o doutorado em Teologia pela 
Universidade de Oxford. Em 1695 foi ordenado sacerdote na Igreja da Irlanda, o ramo irlandês 
da Igreja Anglicana. Nesse mesmo ano voltou para Moor Park e retomou o cargo de secretário 
de Sir Temble. Em 1696 iniciou o que seria sua grande obra “O Conto do Tonel”, uma sátira 
em prosa onde critica os extremos religiosos do catolicismo e do Calvinismo. Em 1697 
escreveu “A Batalha dos Livros”, uma sátira em prosa para defender uma obra de Temble que 
foi muito criticada. Com a defesa ironiza os conservadores e os liberais. 
Em 1699, com a morte de Temble, passou por dificuldades financeiras. Voltou para a Irlanda 
como capelão e secretário do Conde de Berkeley. Em 1700 foi nomeado vigário de Laracor. 
Em 1701 publicou seu primeiro panfleto político onde toma partido pelos whigs (liberais), 
sente-se atraído pelo mundo da política. 
Jonathan Swift faleceu em Dublin, Irlanda, no dia 19 de outubro de 1745. Foi sepultado na 
Catedral de St. Patrick. 
 
Charles Dickens 
Charles Dickens (1812-1870) foi um escritor inglês, autor dos romances “David Copperfield”, 
“Oliver Twist”, “Christmas Carol”, entre outras, foi o mais popular e humano dos romancistas 
25 
 
ingleses. Mestre do suspense, do humor satírico e do horror, retrata a Londres de sua época. 
Foi recebido pela Rainha Vitória como um grande representante das letras inglesas. 
Charles John Huffam Dickens (1812-1870) nasceu em Landport, no sul da Inglaterra, no dia 
07 de fevereiro de 1812. Tinha cerca de dois anos de idade quando a família se mudou para 
Londres, e depois para Chatham. Filho de John Dickens e Elizabeth Barrow teve que deixar 
a escola quando seu pai, sempre às voltas com dívidas, foi preso. 
Charles Dickens passou a trabalhar numa fábrica de tinturas, onde permaneceu por vários 
meses. Sua servidão termina e ele volta à escola, quando seu pai recebe uma inesperada 
herança, com a qual paga as dívidas e reconquista a liberdade. 
Charles Dickens ficou famoso e era solicitado como orador. Criou sua própria companhia de 
teatro e percorreu o país, escrevendo peças e representando. Esse fato talvez explique as 
características teatrais de alguns de seus personagens. Em seus últimos anos, costumava ler 
suas obras em público. 
Charles Dickens conheceu o sucesso, porém sofreu algumas amarguras: além do amor infeliz 
aos 19 anos, viu a morte prematura de seis de seus dez filhos e separou-se da sua mulher 
em 1858. Viveu com a atriz Ellen Ternam, que o acompanhou até seus últimos dias. 
Charles Dickens faleceu, em consequência de um acidente vascular cerebral, em Higham, 
Inglaterra, no dia 09 de junho de 1870. Seu corpo foi sepultado na Abadia de Westminster. 
Encontra-se escrito em sua lápide: “Apoiante dos pobres, dos que sofrem e dos oprimidos, 
com sua morte, um dos maiores escritores da Inglaterra desapareceria para o mundo". 
 
Oliver Cromwell 
Oliver Cromwell (1599-1658) foi um militar, ditador inglês e líder da Revolução Puritana que 
ocorreu na Inglaterra e substituiu a Monarquia por uma República. Governou como ditador 
com o título de Lorde Protetor do Estado Unificado (Inglaterra, Escócia e Irlanda). 
Oliver Cromwell (1599-1658) nasceu em Huntington, Inglaterra, no dia 25 de abril de 1599. 
Filho de pequeno proprietário rural recebeu formação religiosa puritana (nome dado à religião 
calvinista na Inglaterra) que lhe marcou a personalidade. Era fervoroso adversário do 
anglicanismo, do catolicismo e do poder real. Em 1628 foi eleito para a Câmara dos Comuns. 
Em 1629, diante dos conflitos entre o rei Carlos I e o Parlamento, o rei resolveu dissolvê-lo e 
iniciar um governo pessoal que os ingleses denominaram de “tirania dos onze anos” (1629-
1640). 
Em 1657, o ditador recusa o título de rei, mas aceita a constituição conhecida como 
“HumblePetitionandAdvince” que lhe deu o direito de indicar um sucessor. Após sua morte, 
seu filho Ricardo assumiu o poder, mas a insatisfação era geral e em 1660, a monarquia é 
restauradacom Carlos II no poder. 
Oliver Cromwell faleceu em Londres, Inglaterra, no dia 3 de setembro de 1658. 
26 
 
 
São Sebastião 
São Sebastião (França, 256 d.C. – 286 d.C.) originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi 
um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador 
romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável 
(que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima). 
 De acordo com Actos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um 
soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção 
de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos 
imperadores Diocleciano e Maximiano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se 
de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal, a Guarda Pretoriana. 
Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador 
a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas 
(que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado em 
um rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), 
apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado 
até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana) 
resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas catacumbas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/256
https://pt.wikipedia.org/wiki/286
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rtir_crist%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Santo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_imperadores_romanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_imperadores_romanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diocleciano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%B3crifo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambr%C3%B3sio_de_Mil%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_romano
https://pt.wikipedia.org/wiki/283
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diocleciano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maximiano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guarda_Pretoriana
https://pt.wikipedia.org/wiki/286
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trai%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADmbolo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Iconografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Irene_da_Tessal%C3%B4nica
27 
 
Personagens Mitológicos citados no Apêndice: 
 
Baal 
Baal era o nome do deus supremo adorado na antiga Canaã e Fenícia. A prática do culto a 
Baal infiltrou a vida religiosa judaica durante o tempo dos juízes (Juízes 3:7), tornou-se comum 
em Israel durante o reinado de Acabe (1 Reis 16:31-33) e também afetou Judá (2 Crônicas 
28:1 -2). A palavra baal significa "senhor"; o plural é baalim. Em geral, Baal era um deus da 
fertilidade que, de acordo com a crença comum, permitia que a terra produzisse colheitas e 
pessoas produzissem crianças. Diferentes regiões adoravam Baal de diferentes maneiras, e 
ele provou ser um deus altamente adaptável. Várias localidades enfatizavam um ou outro de 
seus atributos e desenvolveram "denominações" especiais do Baalismo. Baal-Peor (Números 
25:3) e Baal-Berite (Juízes 8:33) são dois exemplos de tais divindades localizadas. 
Segundo a mitologia cananeia, Baal era o filho de El, o deus principal, e Asherah, a deusa do 
mar. Baal era considerado o mais poderoso de todos os deuses, eclipsando El, que era visto 
como bastante fraco e ineficaz. Em várias batalhas, Baal derrotou Yamm, o deus do mar, e 
Mot, o deus da morte e do submundo. As irmãs/consortes de Baal foram Ashtoreth, uma deusa 
da fertilidade associada com as estrelas, e Anate, a deusa do amor e da guerra. Os cananeus 
adoravam Baal como o deus do sol e como o deus da tempestade - ele geralmente é 
representado segurando um relâmpago - que derrotava inimigos e estimulava a colheita. Eles 
também o adoraram como um deus da fertilidade que providenciava crianças. O culto a Baal 
estava enraizado na sensualidade e envolvia prostituição ritualística nos templos. Às vezes, 
apaziguar Baal necessitava o sacrifício humano, geralmente o primogênito de quem fazia o 
sacrifício (Jeremias 19:5). Os sacerdotes de Baal apelavam ao seu deus em ritos de abandono 
selvagem que incluíam gritos de êxtase e ferimentos auto infligidos (1 Reis 18:28). 
Antes de os hebreus entrarem na Terra Prometida, o Senhor Deus os advertiu contra a 
adoração dos deuses de Canaã (Deuteronômio 6:14-15), mas Israel voltou-se à idolatria de 
qualquer maneira. Durante o reinado de Acabe e Jezabel, no auge do culto a Baal em Israel, 
Deus confrontou diretamente o paganismo por meio do Seu profeta Elias. Em primeiro lugar, 
Deus mostrou que Ele, não Baal, controlava a chuva através do envio de uma seca que durou 
três anos e meio (1 Reis 17:1). Então Elias convocou um confronto no Monte Carmelo para 
provar de uma vez por todas quem o Deus verdadeiro era. Durante todo o dia, 450 profetas 
de Baal pediram ao seu deus para enviar fogo do céu - certamente uma tarefa fácil para um 
deus associado com relâmpagos - mas "não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma" 
(1 Reis 18:29). Após os profetas de Baal desistirem, Elias fez uma oração simples, e Deus 
respondeu imediatamente com fogo do céu. A prova foi esmagadora, e o povo "caiu de rosto 
em terra e disse: O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!" (Versículo 39). 
28 
 
Em Mateus 12:27, Jesus chama Satanás de "Belzebu", ligando o diabo a Baal-Zebube, uma 
divindade filisteia (2 Reis 1:2). O Baal do Antigo Testamento era nada mais do que demônios 
disfarçados de deuses, e toda a idolatria é, em última análise, uma forma de adoração ao 
diabo (1 Coríntios 10:20). 
 
 
Osíris 
Osíris era o deus superior dos egípcios que, durante o Império Antigo, assumiu a vertente de 
deus funerário e, a princípio, era acessível somente aos reis. Com a democratização espiritual 
do Egito Antigo, Osíris passou a ser acessível a todos após a morte, desde que cumprissem 
as ritualísticas básicas em sua homenagem. 
Sabe-se que Osíris é oriundo da região de Busílis, no Baixo Egito, de onde partiu para ser o 
mais importante deus de todo o Império Antigo. Consequentemente, era um dos mais 
populares, cultuado desde épocas remotas até o fim da independência política do Egito. Em 
sua homenagem foram construídos diversos templos, sempre respeitando a deusa que era 
considerada sua esposa, Ísis. A tríade que completava a principal família de deuses míticos 
do Egito completava-se com o filho Hórus. Osíris e Ísis eram reconhecidos por julgar a alma 
dos egípcios quando morriam e decidir sobre seu destino. Mas, no início de seu culto, era 
conhecido apenas por ser a reencarnação de forças da terra e das plantas. O crescimento da 
representação de Osíris na cultura religiosa do Antigo Egito foi monumental a ponto de 
substituir o culto solar. 
A representação mais antiga de Osíris data de 2300 a.C. Sua imagem variou bastante durante 
a história, sendo representado como homem mumificado, em pé, deitado, com a pele negra 
ou verde e, ocasionalmente, como um animal. Normalmente aparece com a cabeça coberta 
por uma mitra branca, representando um ser bondoso que assegura vida e felicidade eterna 
para todos os seus protegidos. Apesar de Osíris ser o nome mais popular e difundido, também 
foi identificado com uma série de outros nomes. 
No contexto da mitologia grega, Osíris é protagonista de uma difundida lenda de prosperidade 
da terra e da vegetação egípcia. Osíris teria sido responsável por governar a terra e, através 
das águas do Nilo, ressuscitar a vida existente em torno do rio sempre que a seca matava 
tudo. Ele teria ensinado aos humanos as técnicas necessárias para a civilização, para a 
agricultura e para a domesticação de animais. 
 
Moloque 
Tal como acontececom grande parte da história antiga, a origem exata da adoração a 
Moloque não é clara. Acredita-se que o termo Moloque tenha originado com o mlk fenício, que 
se refere a um tipo de sacrifício feito para confirmar ou absolver um voto. Melekh é a palavra 
http://www.infoescola.com/historia/antigo-imperio-egipcio/
http://www.infoescola.com/historia/egito-antigo-visao-geral/
http://www.infoescola.com/antiguidade/baixo-egito/
http://www.infoescola.com/hidrografia/rio-nilo/
http://www.infoescola.com/biologia/domesticacao/
29 
 
hebraica para “rei.” Era comum para os israelitas combinarem o nome de deuses pagãos com 
as vogais na palavra hebraica para ‘vergonha’: "bosheth". Foi assim que a deusa da fertilidade 
e da guerra, Astarte, tornou-se Ashtoreth. A combinação de mlk, melekh e bosheth resultou 
em "Moloque", que poderia ser interpretado como "o governante personificado de um sacrifício 
vergonhoso". Ele também foi grafado como Milcom, Milkim, Malik e Moloch. Ashtoreth era sua 
consorte, e a prostituição ritual era considerada uma importante forma de adoração. 
Os fenícios eram um grupo vagamente reunido de pessoas que habitavam Canaã (atual 
Líbano, Síria e Israel) entre 1550 a.C. e 300 a.C. Além de rituais sexuais, a adoração a 
Moloque incluía o sacrifício de crianças, ou "passar as crianças pelo fogo." Acredita-se que 
os ídolos de Moloque eram estátuas de metal gigantes de um homem com a cabeça de um 
touro. Cada imagem tinha um buraco no abdômen e possivelmente braços estendidos que 
faziam uma espécie de rampa ao buraco. Um incêndio era acendido em ou em torno da 
estátua. Os bebês eram colocados nos braços ou no buraco da estátua. Quando um casal 
sacrificava o seu primogênito, eles acreditavam que Moloque iria assegurar a prosperidade 
financeira para a família e para as crianças futuras. 
A adoração a Moloque não se limitava à Canaã. Monólitos no Norte de África possuem a 
gravura "mlk" - muitas vezes escrita "mlk'mr" e "mlk'dm", que pode significar "sacrifício do 
cordeiro" e "sacrifício do homem". No norte da África, Moloque foi rebatizado de "Kronos". 
Kronos migrou para Cartagena, na Grécia, e sua mitologia cresceu para incluir o seu tornar-
se um titã e pai de Zeus. Moloque é afiliado e às vezes equiparado a Baal, embora a 
palavra ba'al também tenha sido usada para designar qualquer deus ou governante. 
Em Gênesis 12, Abraão seguiu o chamado de Deus para ir para Canaã. Embora o sacrifício 
humano não tenha sido comum em Ur, terra natal de Abraão, ele era bem estabelecido em 
sua nova terra. Mais tarde, Deus pediu que Abraão oferecesse Isaque em sacrifício (Gênesis 
22:2). Mas então Deus distinguiu-se de deuses como Moloque. Ao contrário dos deuses 
cananeus nativos, o Deus de Abraão abominava o sacrifício humano. Deus ordenou que 
Isaque fosse poupado, e Ele providenciou um carneiro para tomar o seu lugar (Gênesis 22:13). 
Deus usou este evento como uma ilustração de como iria fornecer o Seu próprio Filho para 
tomar o nosso lugar. 
Mais de 500 anos depois de Abraão, Josué liderou os israelitas a saírem do deserto em 
direção à Terra Prometida. Deus sabia que os israelitas eram imaturos e facilmente distraídos 
da adoração do único e verdadeiro Deus (Êxodo 32). Antes de os israelitas terem sequer 
entrado em Canaã, Deus advertiu-os a não participarem no culto a Moloque (Levítico 18:21) 
e repetidamente lhes disse para destruir as culturas que adoravam aquele falso deus. Os 
israelitas não deram ouvidos às advertências de Deus. Em vez disso, eles incorporaram a 
adoração a Moloque em suas próprias tradições. Até mesmo Salomão, o rei sábio, foi 
30 
 
influenciado por esse culto e construiu locais de adoração a Moloque e outros deuses (1 Reis 
11:1-8). A adoração a Moloque ocorreu nos "lugares altos" (1 Reis 12:31), bem como na ravina 
estreita fora de Jerusalém chamada de vale de Hinom (2 Reis 23:10). 
Apesar dos esforços ocasionais por reis piedosos, a adoração de Moloque não foi abolida até 
o cativeiro dos israelitas na Babilônia. (Embora a religião babilônica tenha sido panteísta e 
caracterizada pela astrologia e adivinhação, ela não incluía o sacrifício humano.) De alguma 
forma, a dispersão dos israelitas em uma grande civilização pagã conseguiu finalmente 
eliminá-los de seus falsos deuses. Quando os judeus retornaram à sua terra, eles 
consagraram-se a Deus, e o Vale de Hinom foi transformado em um lugar para queimar o lixo 
e os corpos dos criminosos executados. Jesus utilizou este lugar como uma analogia – o fogo 
eternamente ardente consumindo inúmeras vítimas humanas - para descrever o inferno, onde 
aqueles que rejeitam a Deus vão queimar por toda a eternidade (Mateus 10:28). 
 
Astarote 
Astaroth é um demônio príncipe coroado do inferno, seu nome é dado também a uma deusa 
Cananéia. 
É mencionado em A chave Menor de Salomão (um livro que contem descrições detalhadas 
de demônios do século 16) como um demônio muito poderoso e sábio. Ele é descrito como 
um homem nu, com asas de pena, usando uma coroa e segurando uma serpente em sua mão 
como um chicote. 
Aparece montado em uma besta infernal, que é caracterizada como um dragão e em outras 
versões variando entre cachorro, lobo e até um escorpião. Astaroth é um demônio da primeira 
hierarquia, que seduz por meio da vaidade e filosofias racionalizadas. 
Seu adversário é São Bartolomeu, que pode proteger os seres humanos que resistiram a suas 
tentações. Para outros, ele ensina ciências matemáticas e artesanatos, pode tornar os 
homens invisíveis e conduzi-los a tesouros escondidos, e responde a cada pergunta dirigia a 
ele. Também é conhecido por dar aos seres mortais o poder sobre serpentes. 
É o príncipe dos acusadores e inquisidores. De acordo com alguns demonologistas do século 
16, agosto é o mês durante o qual os ataques deste demônio contra o homem são mais fortes. 
Sendo um duque poderoso e muito sábio, Astaroth pode mostrar aos homens todas as 
ciências conhecidas, além de governar 40 legiões de espíritos. 
 
Rumpelstichen 
É o antagonista de um conto de fadas de origem alemã, O Anão Saltador. O conto foi coletado 
pelos Irmãos Grimm e publicado pela primeira vez em 1812 na coletânea Contos de Grimm, 
sendo revisado em edições posteriores. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Irm%C3%A3os_Grimm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contos_de_Grimm
31 
 
Para impressionar o rei, um moleiro muito pobre inventa que a filha é capaz de fiar palha e 
transformá-la em ouro. O rei chama a moça, fecha-a numa torre com palha e uma roda de 
fiar, e exige-lhe que transforme a palha em ouro até de manhã ou terá sua garganta cortada 
(em outra versão, o rei ameaça trancar a jovem para sempre em uma torre). Ela já tinha 
perdido toda a esperança, quando aparece um duende no quarto e transforma toda a palha 
em ouro em troca do seu colar; na noite seguinte, pede-lhe o seu anel. Na terceira noite, 
quando ela não tinha nada para lhe dar, o duende faz a transformação em troca do primeiro 
filho que a moça desse à luz. 
O rei fica tão impressionado que decide se casar com ela, mas quando nasce o primeiro filho 
do casal, o duende regressa para reclamar o seu pagamento: "Agora dá-me o que me 
prometeste". A rainha ficou assustada e ofereceu-lhe toda a sua riqueza, se este a deixasse 
ficar com a criança. O duende inicialmente recusa, mas por fim aceita fazer uma troca: a 
rainha poderia ficar com a criança se ela conseguisse adivinhar o nome dele no prazo de três 
dias. No primeiro dia, ela falhou, mas antes da segunda noite, o seu mensageiro ouve o 
duende a saltar à volta de uma fogueira, cantando. Existem muitas variações da canção, mas 
a mais conhecida é: 
"Hoje eu frito, amanhã eu cozinho! 
Depois de amanhã será o filho da rainha! 
Coisa boa é ninguém saber 
Que o meu nome é Rumpelstilskin!" 
Quando o duende foi entrar-se com a rainha no terceiro dia, ela revela o nome dele e o duende 
perde sua

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