Buscar

Parasitologia Resumo - Taenia Saginata e Sollium

Prévia do material em texto

Taenia saginata e Taenia solium
 
· Morfologia:
· Escólex: órgão de fixação- cabeça ou pé;
· Colo: “pescoço” – região germinativa.
· Estróbilo: “corpo” – conjunto de anéis.
· Tipos de proglotes:
Proglotes jovens
Proglotes maduras – protandria (primeiro anel que amadurece é o masculino).
Proglotes grávidas 
· Ovos:
· São semelhantes para Taenia saginata e Taenia solium;
· Esférico, 30 a 40 um;
· Embrióforo: membrana externa;
· Oncosfera ou embrião hexacanto: infectante para os hospedeiros intermediários;
· Ovos muito resistentes, viáveis no ambiente por 4 meses ou mais.
· Embrião – Cisticercos (“canjiquinha” ou “pipoquinha”);
· Vesícula que contém a cabeça e pescoço da futura tênia (envaginado);
Taenia
· Depois de fixado no interior do corpo do ser humano, ela se desenvagina e começa a produzir os anéis;
· Infecção humana:
· Ingestão de carne crua ou mal passada contendo cisticercos.
· Patologia: – Infecção por T. saginata e T. solium
· Absorção de produtos de excreção do parasita pode causar fenômenos tóxicos alérgicos e produzir inflamação da mucosa, com alterações da motricidade.
· Manifestações Clínicas:
· Frequentemente assintomática;
· Dor epigástrica – “dor de fome”, dor de úlcera duodenal, melhorando com ingestão de alimentos;
· Inapetências, náuseas e perda de peso, em outro casos, o apetite está aumentado;
· Cefaleia, vertigens, constipação intestinal ou diarréia e prurido anal;
· Pode haver apendicite ou obstrução intestinal.
· Diagnóstico:
· Muitas vezes feito pelo próprio paciente, ao observar a expulsão de proglotes;
· T. saginata: quando as proglotes saem uma a uma, entre as evacuações e são encontradas nos lençóis e roupas íntimas;
· T. solium: quando as proglotes saem passivamente com as fezes, em cadeias de 3 a 6 anéis;
· Suspeita clínica: buscar proglotes nas fezes – TAMIZAÇÃO.
· Diagnóstico da espécie: 7-16 ramificações, T. solium
· Tratamento:
· Praziquantel, VO, dose única, 5 a 10 mg/kg de peso corporal.
· Controle da cura:
· Destruição ou expulsão do escólex assegura a cura da teníase.
_____________________________
· Cistircecose humana:
· Porcos infectam-se por ovos de T. solium;
· Os embriões eclodem e invadem a mucosa;
· Após a infecção, os cisticercose estão formados nos tecidos do porco e são infectante para o homem;
· Causada pelo parasitismo dos tecidos pela larva da T. solium – a pessoa faz o papel de hospedeiro intermediário (como o porco).
· Modos de infecção:
· Heteroinfecção: ingestão de ovos de T. solium disseminados no ambiente pelas mãos ou dejetos de outra pessoa.
· Autoinfecção externa: o indivíduo ingere ovos da sua própria tênia, por meio das mãos sujas de fezes ou água e alimentos contaminados.
· Autoinfecção interna: vômitos ou movimentos retro peristálticos podem possibilitar a presença de proglotes grávidas no estômago.
· Patologia e Sintomatologia:
· Doença pleomórfica
· Muscular: assintomática, no geral. Numerosos cisticercos podem provocar dor, fadiga e câimbras.
· Cisticercose cardíaca: resulta em palpitações
· Diagnóstico:
· Exame do líquor;
· Pesquisa de anticorpos específicos no líquor ou sangue;
· Diagnóstico por imagem.
· Tratamento:
· Albendazol, 15 mg/kg/dia, VO, durante 8 dias.
· Indicado em indivíduos sintomáticos, apresentando cistos viáveis, únicos ou pouco numerosos, em topografia encefálica parenquimatosa.
· Anti-inflamatórios: dexametasona, 10-15 dias.
· Medidas profiláticas:
· Tratamento periódico e prolongado da população e acompanhamento dos suínos.

Continue navegando