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APS - Atividade Prática Supervisionada 5°semestre

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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVIONADAS- APS 
 
 
 
 
 
ANA BEATRIZ GRILO 
GISLAINE EZIDIO 
LAURA TAMURA 
 
 
 
 
 
LIMEIRA- SP 
2021 
1 
 
TEMA 1: Oliveira Junior, R.B.; Lourenço, P.M.Alterações laboratoriais e a COVID-
19. RBAC. 2020;52(2):198-200. 
 
1) Na fase 1 da COVID–19 há diminuição de linfócitos. Discutir por que e a função dos 
linfócitos nesta fase e nas outras fases. 
Na fase 1 (primeira semana de surgimento dos sinais e sintomas), o indivíduo 
apresenta um estado gripal, com mal-estar, coriza, febrícula intermitente, alteração no 
olfato e paladar, diarreia (~25%) e conjuntivite. Nessa fase, os exames laboratoriais 
que podem apresentar algum início de alteração são os componentes do hemograma, 
linfócitos tendendo a uma diminuição, devido a uma menor resposta ao vírus, o que é 
o oposto do que estamos acostumados a encontrar na maioria das viroses, pois os 
linfócitos possuem em sua membrana plasmática receptores expressos ACE2 para o 
coronavírus, tornando-se um possível alvo de infecção. Os exames bioquímicos, 
coagulograma, eletrólitos e equilíbrio ácido-base não mostram alterações relevantes 
na maioria dos pacientes que se encontram nesta fase da doença. 
Após se diferenciarem no timo a partir de precursores vindos da medula óssea, as 
células T migram para a periferia e ficam circulando entre os órgãos linfoides 
secundários. Quando reconhecem os antígenos derivados dos patógenos, através da 
interação com as células apresentadoras de antígeno, sofrem mais um evento de 
diferenciação, agora gerando células efetoras ou de memória. Os linfócitos T CD4+, 
cuja função é auxiliar outros tipos celulares (T helper ou Th em inglês), podem se 
diferenciar em Th1, Th2, Th17 ou ainda outros subtipos, cada um deles secretor de 
um conjunto particular de citocinas. As células Th1, grandes produtoras de interferon 
gama (IFN-g), são necessárias para uma resposta efetora eficiente contra patógenos 
intracelulares, tais quais vírus e certos parasitas unicelulares. 
 
 
2) Explicar por que a análise do dímero D é tão importante para o diagnóstico desta 
doença. 
O dímero D é produzido por uma proteína que constitui grande parte dos coágulos do 
sangue. A análise do sangue e a presença de taxas anormais de dímero D revelam 
esse quadro 
2 
 
O dímero D é resultante da destruição da fibrina, proteína secretada no processo de 
coagulação do sangue. A presença de dímeros D no sangue é normal, mas, em caso 
de variações, especialmente quando houver aumento dessa taxa, pode-se identificar 
casos de trombose ou coágulos no sangue. O dímero D também é um fator útil para 
diagnosticar trombose venosa ou embolia pulmonar. Os valores do dímero D não são 
específicos e aumentam em diversos casos (de acordo com idade, por infecção, em 
gestantes etc.). Um valor baixo, no entanto, afasta a possibilidade de trombose 
enquanto uma taxa alta confirma sua presença. 
Recentemente, dois artigos publicados no TheJournal of ThrombosisandHaemostasis 
e no The Lancet por pesquisadores chineses, demostraram o valor do teste 
de Dímero-D para estratificar a gravidade da doença. 
Ambos trabalhos avaliaram 183 e 191 pacientes, respectivamente. Os níveis de 
produtos de degradação de fibrina (FDP) e do Dímero-D (DD) foram maiores em 
pacientes não sobreviventes em comparação sobreviventes e como esses níveis 
estavam aumentando ao longo da permanência no hospital. 
Segundo Tang N et al, a mortalidade geral foi de 11,5%, onde os não sobreviventes 
revelaram níveis significativamente mais altos de DD e FDP, maior tempo de 
protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) em comparação 
aos sobreviventes na admissão (p<0,05). 71,4% dos não sobreviventes e 0,6% dos 
sobreviventes atingiram aos critérios para coagulação intravascular disseminada 
(CIVD) durante a internação hospitalar. 
A cada dia, cada hora, a Stago colabora na disseminação da informação que pode 
ajudar seus clientes a superar o crescimento da pandemia 
A Stago oferece um sistema confiável de dosagem de Dímero-D: 
– Líquidos 
– Ótima estabilidade onboard 
– Pronto para uso 
– Pré-calibrado 
https://saude.ccm.net/faq/6988-trombose-causas-sintomas-e-tratamento
https://www.stago-br.com/
3 
 
– Completamente automatizado 
O dímero-D pode ajudar no reconhecimento precoce de pacientes de maior risco de 
morte, alertando para mais cuidado. Dados preliminares mostram que, em pacientes 
com COVID-19 grave, a terapia anticoagulante parece estar associada a menor 
mortalidade na subpopulação que atende aos critérios de SIC ou com dímero-D 
acentuadamente elevado 
 
3) Quais parâmetros demonstram a situação de hipoxia e sua gravidade. 
A hipoxemia é capaz de estimular os bulbos carotídeos, aumentando a resposta do 
centro respiratório, após sinais enviados ao bulbo. Este irá aumentar a ventilação-
minuto (resposta ventilatória que só acontece com níveis de PaO2 abaixo de 60 mmHg 
e por níveis de PaCO2 altos), através da estimulação do diafragma. Vias medulares 
encaminham essa resposta ao córtex, o qual produz a sensação da dispneia. 
O vírus é capaz de causar uma resposta idiossincrática no sistema respiratório. O 
receptor da ECA2, onde o vírus se liga, está presente nos bulbos carotídeos (sensíveis 
às alterações dos níveis de oxigênio circulante), provavelmente desencadeando a 
sensação da dispneia. E ainda, por acometer o bulbo olfatório, o vírus pode acessar 
o cérebro contribuindo para o desenvolvimento da anosmia e dispneia. 
Na SARS-CoV-2, a trombose na microvasculatura pulmonar, limita as trocas gasosas 
e desencadeia uma hipoxemia severa. Por mecanismos ainda inexplicáveis, esses 
trombos “mascaram” a dispneia, levando à uma hipoxemia silenciosa. 
 
4) Como podem ser diagnosticados os efeitos adversos de alguns medicamentos 
usados contra COVID-19 como hidroxicloroquina e azitromicina em alguns órgãos. 
A cloroquina e a hidroxicloroquina são drogas antigas utilizadas no tratamento da 
malária e em pacientes com doenças autoimunes, como o lúpus, e têm apresentado 
resultados promissores em experimentos ... 
Os pacientes com DCV, síndrome metabólica e seus principais componentes 
(obesidade, diabetes e hipertensão) merecem muita atenção. O controle terapêutico 
https://pebmed.com.br/a-lentificacao-da-marcha-na-meia-idade-indica-envelhecimento-biologico-acelerado/
https://pebmed.com.br/dispneia-em-pacientes-com-doencas-avancadas-acoes-da-enfermagem/
4 
 
desses fatores parece uma medida fundamental como forma de deixar o endotélio 
menos reativo e, assim, menos vulnerável à COVID-19. A otimização do tratamento 
medicamentoso com o uso de hipoglicemiantes, anti-hipertensivos, hipolipemiantes 
(principalmente as estatinas) e antiagregantesplaquetários [como o ácido acetil 
salicílico (AAS)] poderia ajudar a estabilizar o endotélio na tentativa de deixá-lo menos 
reativo. 
 
5) A resposta inflamatória também é observada em várias fases. Discutir este fato, 
quais parâmetros estão ligados a inflamação e sua importância. 
O sistema imunológico atua na defesa contra agentes infecciosos. Essa função é 
mediada por reações iniciais da imunidade inata e tardias da imunidade adaptativa, 
que são determinantes no combate às infecções virais. Na COVID-19, uma resposta 
inflamatória eficiente e equilibrada permite uma evolução autolimitada e benigna da 
doença. A forma grave ocorre numa parcela de pacientes que apresenta uma resposta 
imune exacerbada ao SARS-CoV-2. 
O SARS-CoV-2, um membro da família de betacoronavírus, possui RNA de fita 
simples com proteínas estruturais típicas, envolvendo as proteínas de envelope 
(proteína E), membrana (proteína M), nucleocapsídeo (proteína N) e espícula 
(proteína S, do inglês spike), responsáveis pela infectividade viral. As proteínas S na 
superfície do SARS-CoV-2 se ligam aos receptores humanos ECA2 (enzima 
conversora de angiotensina 2), uma proteína transmembrana, os quais, porsua vez, 
transferem seu material genético para dentro da célula e, em seguida, iniciam seu 
processo de replicação. 
As células humanas, quando infectadas por vírus, são reconhecidas pelos sistemas 
imunes tanto inato como adaptativo, que iniciam a produção de citocinas. Dentre as 
principais citocinas produzidas, destacam-se o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) 
e o interferon-gama (IFN-γ). O primeiro é responsável pela ativação neutrofílica, 
promoção da coagulação e atuação a nível central para produção de febre; o segundo 
induz atividade macrofágica de destruição do patógeno e amplia a liberação de 
citocinas (pró-inflamatórias, pró-fibróticas e regulatórias da resposta imune 
5 
 
A ideia de que estados inflamatórios sejam responsáveis pela instalação de doenças 
ou pelo seu agravamento encontra-se bem estabelecida. A associação de células 
inflamatórias e seus produtos é bem reconhecida na fisiopatologia da aterosclerose, 
como também nos componentes da síndrome metabólica (obesidade, 
diabetes mellitus e hipertensão) 
O desafio é entender por que certas pessoas conseguem restaurar a homeostase 
imunológica com sucesso após sofrerem um insulto e outras não. Possivelmente, 
algumas pessoas são geneticamente suscetíveis a uma resposta inflamatória 
desequilibrada e, nessas pessoas, um único estímulo pode levar a consequências 
desastrosas, a exemplo da COVID-19 grave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA 2: Guimarães, R. Vacinas Anticovid: um Olhar da Saúde Coletiva. Ciência 
& Saúde Coletiva, 25(9):3579-3585, 2020. 
 
 
1) A “imunidade de rebanho” é um conceito que está sendo abordado frequentemente 
desde o início da pandemia de covid-19. Qual é o papel deste tipo de imunidade na 
prevenção da Covid-19? 
6 
 
 
A “imunidade de rebanho” faz referência a uma técnica de imunização em que uma 
determinada parcela da população se torna imune a uma doença, ou seja, 
desenvolvem anticorpos contra o agente causador da doença. As pessoas imunizadas 
acabam agindo como uma barreira, protegendo toda a população, mesmo aqueles 
que ainda não são imunes. 
Assim como em qualquer doença infecciosa, a imunidade de rebanho para o 
coronavírus pode, em teoria, acontecer de duas formas: 
1. por meio da vacina; ou 
2. naturalmente, quando uma grande parte da população é infectada e se torna 
imune. 
 
 
2) Devido a janela imunológica é importante realizar os testes diagnósticos no período 
certo. Qual a definição de janela imunológica? Podemos relacionar com período 
estipulado para aplicação da segunda dose da vacina? 
 
A janela imunológica é o período de contaminação da pessoa por um determinado 
agente infeccioso (HIV, hepatite, entre outros) e a sua detecção nos exames 
laboratoriais. Nesse período da janela imunológica, os exames de triagem são 
negativos, mas mesmo assim o vírus pode ser transmitido a partir do sangue doado. 
Por isso, é importante a sinceridade ao responder as perguntas do questionário feito 
antes da doação de sangue, para evitar a transmissão de doenças aos pacientes. 
Diferentemente da janela imunológica, a janela clínica ou período de incubação é o 
período que compreende desde o momento da infecção até o aparecimento dos 
primeiros sintomas e/ou sinais clínicos da doença. 
“Quando a gente fala de vacinação, falamos de um esquema vacinal. Quando você 
toma a primeira e a segunda dose, no início, você não tem títulos tão altos de 
anticorpos. Você só pode considerar que o sistema vacinal está completo, no mínimo, 
15 dias após a segunda aplicação. É possível que você contraia entre as doses porque 
você não completou o esquema e está no meio da janela imunológica”, esclarece 
Guedes. “Isso acontece bastante com a gripe. A pessoa toma a vacina e três, quatro 
7 
 
dias depois, se infecta. Ela vai ter a doença igual quem não se vacinou, porque ela 
ainda não está protegida. Formar anticorpos é um processo”, afirma a diretora da 
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) 
 
3) Para sercomercializada e aplicada, ao final dessa fase detestes em humanos, deve 
demonstrar ser segura,com poucos efeitos colaterais e eficaz. Sabemos que uma 
vacina eficaz deve ativar o sistema imunológico promovendo a produção de 
anticorpos, o que resulta na ativação da memória imunológica. Com base em seus 
conhecimentos, explique o que é memória imunológica. 
 
O sistema imunológico é o responsável pela defesa do nosso organismo. Esse 
sistema é muito eficiente no combate aos micro-organismos invasores, na remoção 
das células mortas, renovação de determinadas estruturas, memória imunológica, 
entre outras funções. 
As células do sistema imunológico são extremamente organizadas, tendo cada uma 
sua função específica. Se o organismo entrar em contato com qualquer agente 
infeccioso, ele desenvolverá linfócitos especiais, que são chamados de células da 
memória, capazes de reconhecer esse agente infeccioso. Essas células permanecem 
em nosso organismo pelo resto de nossas vidas, mesmo sem termos nenhum tipo de 
contato com esse agente infeccioso 
 
 
4) Quais as principais diferenças entre a resposta imunológica primária e secundária? 
 
O sistema imunológico é desenvolvido para combater vários tipos de infecções 
usando diversos mecanismos. Esses mecanismos funcionam juntos para responder 
ao patógeno invasor ou ao antígeno. Quando o antígeno se encontra com o sistema 
imunológico pela primeira vez, a reação que resulta das células e fluidos imunes é a 
principal resposta imune. Aqui, o sistema imunológico está exposto à ameaça pela 
primeira vez. Por isso, demora mais tempo em reconhecer o antígeno e reagir contra 
ele. Em geral, a fase de atraso da resposta imune primária vai de vários dias a 
semanas sem produzir anticorpos contra o patógeno. 
8 
 
O sistema imunológico é desenvolvido para combater vários tipos de infecções 
usando diversos mecanismos. Esses mecanismos funcionam juntos para responder 
ao patógeno invasor ou ao antígeno. Quando o antígeno se encontra com o sistema 
imunológico pela primeira vez, a reação que resulta das células e fluidos imunes é a 
principal resposta imune. Aqui, o sistema imunológico está exposto à ameaça pela 
primeira vez. Por isso, demora mais tempo em reconhecer o antígeno e reagir contra 
ele. Em geral, a fase de atraso da resposta imune primária vai de vários dias a 
semanas sem produzir anticorpos contra o patógeno. 
A resposta imune primária ocorre quando um antígeno entra em contato com o 
sistema imunológico pela primeira vez. A resposta imune secundária ocorre 
quando o sistema imunológico é exposto ao mesmo antigénio para o segundo 
e os tempos subseqüentes . 
 
5) A vacina CoronaVac utiliza o próprio vírus SARS-CoV-2 inativado para gerar a 
imunização. Explique como a vacina em questão ativa o sistema imunológico. 
 
A CoronaVac é produzida pela tecnologia mais tradicional do desenvolvimento de 
vacinas: a de vírus inativado. Ou seja, ela utiliza o próprio Sars-CoV-2, que foi exposto 
em laboratório a calor e produtos químicos para não ser capaz de se reproduzir no 
organismo, para ensinar o sistema imunológico a reconhecê-lo e criar anticorpos para 
combatê-lo 
O que sabemos é que, ao contrário da infecção natural, pela qual podemos receber 
uma dose viral variável (alta, média ou baixa) que produz diferentes níveis de 
imunidade, "uma vacina oferece uma dose pré-determinada que sabemos que causa 
uma resposta imune forte e adequada, capaz de prevenir a infecção em uma grande 
porcentagem dos casos 
Mas um dos grandes diferenciais é que as vacinas não causam os efeitos colaterais 
de uma resposta imune extremamente robusta, que em muitas pessoas pode ser 
prejudicial e causar danos aos pulmões", explica a especialista 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA 3: Uma vacina para a humanidade. RADIS n.216, set. 2020. 
 
1) Qual o tempo médio de desenvolvimentode uma vacina? A vacina contra o COVID-
19 levará o mesmo tempo?Por que? 
Os cientistas que desenvolvem a vacina de Oxford contra o Sars-Cov-2 (o vírus que 
causa a covid-19) conseguiram fazer em 10 meses um trabalho normalmente demora 
10 anos. Isso sem cortar caminhos no projeto, nos testes e na fabricação da vacina. 
10 
 
Ao mesmo tempo, a rapidez no desenvolvimento levou muitas pessoas a se 
perguntarem se é possível confiar na segurança da vacina de Oxford — que publicou 
seus primeiros resultados nesta segunda-feira (23/11) mostrando que é altamente 
eficaz em imunizar o corpo contra a covid-19. 
O desenvolvimento em tempo recorde foi possível graças a muitos anos de pesquisa 
de de cientistas, cujo conhecimento acumulado possibilitou uma resposta rápida ao 
novo desafio. 
O maior equívoco sobre a vacina é achar que o trabalho começou no início da 
pandemia — na verdade, foi antes. 
O maior surto de ebola do mundo, em 2014-2016, foi uma catástrofe. A resposta foi 
muito lenta e cerca de 11 mil pessoas morreram. 
"O mundo deveria ter se saído melhor", diz a professora Sarah Gilbert, a idealizadora 
da vacina Oxford. 
Nas análises que a comunidade científica e de saúde fez após o episódio, surgiu um 
plano de como enfrentar o próximo grande problema. No final de uma lista de ameaças 
conhecidas estava a "doença X" — nome sinistro de uma nova infecção até então 
desconhecida que pegaria o mundo de surpresa. 
O Instituto Jenner da Universidade de Oxford — batizado em homenagem ao cientista 
que realizou a primeira vacinação em 1796 e agora lar de alguns dos maiores 
especialistas do mundo — projetou uma estratégia para derrotar o inimigo 
desconhecido. 
"Estávamos planejando como podemos desenvolver uma vacina no menor tempo 
possível", diz Gilbert. "Não tínhamos concluído o plano, mas nos saímos muito bem." 
 
2) Liste os diferentes tipos de vacinas disponíveis na atualidade, inclusive aquelas 
cuja tecnologia será aplicada pela primeira vez na imunização do Sars-CoV-2. 
As vacinas podem ser classificadas em dois tipos principais, dependendo da sua 
composição: 
• Vacinas de microrganismos atenuados: o microrganismo responsável pela 
doença sofre uma série de procedimentos no laboratório que diminuem a sua 
atividade. Assim, quando vacina é administrada, é estimulada uma resposta 
imunológica contra esse microrganismo, porém não há desenvolvimento da 
11 
 
doença, pois o microrganismo está enfraquecido. Exemplos destas vacinas são a 
vacina BCG, tríplice viral e a da catapora; 
• Vacinas de microrganismos inativados ou mortos: contêm microrganismos, ou 
fragmentos desses microrganismos, que não estão vivos estimulando a resposta 
do corpo, como é o caso da vacina para hepatite e a vacina meningocócica. 
A partir do momento em que a vacina é administrada, o sistema imunológico age 
diretamente sobre o microrganismo, ou os seus fragmentos, promovendo a produção 
de anticorpos específicos. Caso futuramente a pessoa entre em contato com o agente 
infeccioso, o sistema imunológico já consegue combater e impedir o desenvolvimento 
da doença. 
Todas as vacinas têm o objetivo de expor o indivíduo a um antígeno. Embora o 
antígeno exposto não é capaz de causar doença, provoca resposta imune que pode 
bloquear ou matar o vírus quando o indíviduo é exposto ao mesmo. 
Existem pelo menos 8 tipos diferentes de vacinas sendo testadas. O tipo de vacina 
depende do tipo de vírus ou da parte viral sendo utilizada: 
1. Vacina de vírus 
o Inativado 
o Enfraquecido 
2. Vacina de Vetor Viral 
o Replicante 
o Não replicante 
3. Vacina de Ácido Nucleico 
o DNA 
o RNA 
4. Vacina à base de proteínas 
o Subunidade proteica 
o Partículas semelhantes a vírus 
 
3) Quais são as etapas iniciais no desenvolvimento de uma vacina? 
Primeiro estágio 
12 
 
Pesquisas iniciais e análise de possibilidades. Aqui é percebido qual é o agente 
responsável pela doença. Ainda, ocorre a utilização do vírus inativo e repartido para 
gerar antígenos (substância que dá origem à produção de anticorpos no organismo). 
Segundo estágio 
Início de testes in vitro e/ou in vivo. Análises e aplicações em animais. 
Terceiro estágio: ensaios clínicos 
O mais complexo e mais extenso. Esse estágio é dividido em três etapas: a primeira, 
início dos estudos realizados em seres humanos com a finalidade de apresentar a 
segurança da vacina; a segunda, que visa definir a sua capacidade de resposta imune; 
a terceira etapa que comprova a sua eficácia e, por fim, a última etapa que é a 
distribuição à população após registro sanitário. 
Esses testes, realizados com voluntários, são detalhados nos seguintes passos: 
1º – envolve pessoas saudáveis em um grupo menor (aqui são analisadas as 
respostas do sistema imunitário) 
2º – indivíduos que apresentam riscos são acrescentados a um grupo que concentra 
maior número de pessoas (nesse momento, a eficácia da vacina é percebida) 
3º – teste realizado em centenas de pessoas mesclando aqueles que apresentam 
riscos com os que são sadios. (nesse passo, a eficácia é medida em situações 
naturais da existência da doença) 
Após a última etapa e após receber a aprovação dos órgãos regulatórios, ocorre a 
fabricação em maior escala e o início da distribuição à população. Mesmo depois de 
ser aprovada, a vacina permanece em constante avaliação e observação. 
 
4) Como são desenvolvidos e classificadosos estudos em seres humanos de uma 
nova vacina? 
O processo de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de uma nova vacina é constituído 
de diversas etapas tratando-se, portanto, de um processo demorado, de alto 
13 
 
investimento e associado a riscos elevados, particularmente quando se tratam das 
doenças negligenciadas. 
A primeira etapa: corresponde à pesquisa básica e é onde novas propostas de vacinas 
são identificadas. Segunda etapa: realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in 
vivo) que têm por objetivo demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da 
vacina. Terceira etapa: ensaios clínicos, que é a mais longa e a mais cara do processo 
de P&D. Os estudos clínicos de uma nova vacina são classificados em estudos de 
Fase I, Fase II, Fase III e Fase IV. 
Fases do ensaio/estudo clínico 
Fase I: é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo 
principal demonstrar a segurança da vacina. 
Fase II: tem por objetivo estabelecer a sua imunogenicidade. 
Fase III: é a última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por 
objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III 
e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para 
a população. 
Fase IV: Vacina disponibilizada para a população. 
A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan (IB) coordena 
todos os ensaios clínicos de Fase I a Fase IV para os imunobiológicos produzidos pelo 
instituto incluindo as vacinas. Com isso, ela garante a internalização do conhecimento 
adquirido com a realização destes estudos e contribui para a integração de todas as 
etapas do processo de (P&D). Cabe ressaltar ainda que esta Divisão também realiza 
atividades de farmacovigilância para todos os soros e vacinas produzidas pelo IB, ou 
seja, realiza monitoramento contínuo da segurança destes produtos quando eles já se 
encontram disponibilizados e em uso pela população. 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA 4: Boechat, J.L. et al.Imunologia da Doença por Coronavírus-19 (COVID-
19): UmaPerspetiva Para o Clínico, nos Primeiros 4 Meses da Emergência 
doSARS-CoV-2.Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.Publicação 
Especial COVID-19, maio 2020. 
 
1) Qual a participação do sistema complemento na resposta contra o COVID -19 
através da via MBL? 
 A MBL é uma proteína com importante participação no sistema imunológico inato e 
representa a proteína centralda ativação da via das lectinas do complemento. A 
concentração plasmática da MBL é determinada genetica¬mente e varia 
significativamente entre os indivíduos. A MBL reconhece unidades de açúcares como 
15 
 
N-acetil-glucosamina, manose, N-acetil-manosamina, fucose e glucose na superfície 
de microorganismos, possibilitando a interação com vírus, bactérias, leveduras, 
fungos e protozoários, levando à sua opsoni¬zação e fagocitose. Dados recentes 
mostram que a MBL participa na modulação da inflamação e apoptose ao ligar-se os 
receptores na superfície de fagócitos. A MBL apresenta papel complexo nas doenças. 
Sua deficiência tem sido associada a maior susceptibilidade a doenças infecciosas, 
especialmente por patógenos extracelulares. Por outro lado, altas concentrações de 
MBL sérica têm sido associadas a infecções por microorganismos intracelulares como 
Leishmania spp. e M. leprae. Há evidências que a MBL também tem participação em 
condições co¬mo abortos espontâneos, doenças autoimunes e inflamatórias. A MBL 
é considerada uma proteína de fase aguda, embora apresente aumentos sé ricos 
modestos quando comparada à proteína C reativa (PCR). Conclusões: Estudos 
evidenciam ao longo dos anos a notável influência da MBL na resposta inata do 
hospedeiro e sua participação nos diferentes processos inflamatórios e infecciosos, 
respaldados na perspectiva que representa a terapia de reposição dessa proteína. 
 
2) Descreva de que forma a ativação exacerbada de citocinas pode agravar o quadro 
de doença pulmonar para COVID-19? 
Uma síndrome de inflamação pulmonar e extrapulmonar, chamada de 
linfohistiocitosehemofagocítica secundária (LHHs), pode estar presente na fase III. 
 A LHHs se caracteriza por hiperativação imunológica devido à eliminação inadequada 
de macrófagos ativados pelas células natural killer (NK) e pelos linfócitos T citotóxicos, 
resultando em produção excessiva de citocinas pró-inflamatórias2 . Em sequência, há 
uma “tempestade” de citocinas euma exacerbação dos mecanismos inflamatórios. 
Esse quadro pode causar o óbito2, 25. Desta forma, o pacientes com quadros graves 
da COVID-19 devem ser rastreados para a hiperinflamação, utilizando marcadores 
laboratoriais e o HScore26. Esse escore foi a primeira pontuação validada para o 
diagnóstico de síndrome hemofagocítica reativa. A pontuação foi baseada no maior 
conjunto de dados de pacientes adultos com suspeita de síndrome hemofagocítica 
reativa e é composta por nove variáveis clínicas, biológicas e citológicas, 
adequadamente pesadas. As pontuações maiores que 169 do HScore são 93% 
sensíveis e 86% específicas para LHHs 
16 
 
 
Na defesa antivírica, a resposta dos linfócitos T é um dos elementos fundamentais da 
imunidade adaptativa.41 As células T CD8+ são importantes pela citotoxicidade 
específica para as células infetadas (que apresentam peptídeos de origem vírica nas 
moléculas do MHC classe I da membrana celular); os linfócitos T CD4+ são cruciais 
para ativar os T CD8+ e os linfócitos B, produzindo também citocinas que potenciam 
recrutamento de células imunocompetentes 
Adicionalmente, estudos mostram a produção de IL-12 por monócitos em resposta a 
lipoproteína de baixa densidade oxidada. Esses resultados provam que a IL-12, por 
sua expressão nas lesões ateroscleróticas, pode levar à amplificação de respostas de 
linfócitos T CD4+ do tipo TH1, contribuindo consideravelmente na imunopatologia da 
aterosclerose. Todavia, esse processo pode apresentar-se altamente regulado pela 
ação das citocinas anti-inflamatórias, como a IL-102,5,10,14,22,38,44. Sendo assim, 
diante do exposto, torna-se evidente que uma amplificação do processo 
aterosclerótico ocorre a partir de uma resposta imuneespecífica, que gera citocinas 
da via TH1, como a IL12 e o IFN-γ 
 
1) Disserte sobre as principais vantagens e desvantagens dos principais tipos de vacinas 
antivirais. 
 
Imunização ativa e passiva 
A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune, ao entrar em contato com 
uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células 
imunes (linfócitos T). este tipo de imunidade geralmente dura vários anos. Os dois 
meios de adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e através da 
vacinação. 
A imunização passiva é obtida pela transferência à criança de anticorpos produzidos 
por um animal ou outro homem. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente 
proteção que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas ou meses. 
A imunidade passiva natural é o tipo mais comum de imunidade passiva, sendo 
caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta. 
17 
 
Essa transferência de anticorpos ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de modo a 
conferir uma boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. 
A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: a 
imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e o soro 
heterólogo. A transfusão de sangue é outra forma de se adquirir imunidade passiva, 
já que, virtualmente, todos os tipos de produtos sanguíneos (sangue total, plasma, 
concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, etc.) contêm anticorpos. 
Vacinas de vírus atenuados: 
São vacinas compostas de micro-organismos vivos atenuados em laboratório que 
devem ser capazes de multiplicarem-se no organismo hospedeiro para que possa 
ocorrer a estimulação da resposta imune. Essa resposta imune ao micro-organismo 
atenuado é idêntica a produzida pela infecção natural, pois o sistema imune é incapaz 
de diferenciar uma infecção pelo vírus vacinal e pelo vírus selvagem. A multiplicação 
do micro-organismo vacinal não costuma ser capaz de causar doença. 
 
Exemplos de vacinas de vírus vivo atenuado: 
 
• Sarampo 
 
• Caxumba tríplice viral (mmr) 
 
• Rubéola 
 
• Poliomielite (sabin) 
 
• Febre amarela 
 
• Varicela 
 
• Rotavírus humano 
18 
 
 
• Infleuenza 
 
• Varíola 
 
Vacinas de vírus inativados 
São vacinas compostas de micro-organismos inativados, ou seja, que não estão vivos 
e, portanto, incapazes de se multiplicarem. A resposta imune à vacina inativada é 
principalmente do tipo humoral (realizada por anticorpos) com pouca ou nenhuma 
imunidade celular (macrófagos). 
 
Os vírus são inativados através do tratamento químico com acetona, formaldeído, 
propiolactona, fenol e/ou calor. Essa inativação deve ser totalmente efetiva e o produto 
inativado deve reter as características imunológicas. 
 
Exemplos de vacinas de vírus inativados: 
 
• Hepatite a 
 
• Hepatite b 
 
• Raiva 
 
• Poliomielite (salk) 
 
• Influenza 
 
Vacinas recombinante 
São as vacinas nas quais os genes para os antígenos desejados são inseridos em um 
vetor (um vírus ou uma levedura) cuja virulência é muito baixa. O vetor que expressa 
19 
 
o antígeno pode ser usado como vacina, ou o antígeno pode ser purificado e injetado 
como uma vacina de subunidade. 
 
As vantagens de vacinas recombinantes são: 
• Segurança na escolha do vetor, que pode ser de fácil cultivo e manuseio, 
reduzindo o custo de produção. 
• Pode-se escolher o antígeno desejado para a resposta imune. 
 
As desvantagens das vacinas recombinantes são os seus custos elevados no 
desenvolvimento, uma vez que os genes para os antígenos desejados devem 
ser localizados, clonados e expressos de forma eficiente no novo vetor. 
 
 
 
 
 
 
TEMA 5: Ferreira, L.L.G.; Andricopulo, A.D. Medicamentos e Tratamentos Para a 
Covid-19. Estudos Avancados 34 (100): 7–27, 2020. 
 
“A pandemia impôs grandes desafios a todas as nações e povos do nosso planeta, 
em especial a comunidade cientifica internacional, que respondeu de forma rápida e 
eficiente em várias esferas prioritárias, como no desenvolvimento de novos 
tratamentos, vacinas e diagnosticos, entre outros, apoiada em conhecimento. Este 
artigo delineiao cenário atual do desenvolvimento de candidatos a novos 
medicamentos (moleculas pequenas ou biologicos) para a Covid-19.” 
 
1) Explique o processo de P&D de fármacos da fase pré-clínica à comercialização 
medicamento. 
20 
 
As etapas envolvidas no processo de P&D baseia-se, simplificadamente, no estudo 
de compostos para o tratamento de doenças. A primeira etapa consiste na descoberta 
de um composto com atividade terapêutica. Na segunda etapa são feitos testes in vitro 
para avaliação das propriedades biológicas das moléculas obtidas, por meio de 
bioensaios in vivo estudando o metabolismo e investigando a farmacocinética e 
farmacodinâmica nos animais, o que é considerado o estudo pré-clínico. Na terceira 
e última etapa do processo são realizados estudos clínicos em humanos, em várias 
fases, parte denominada estudo clínico 
 
2) O que é uso off-label? 
O termo off label é usado para se referir ao uso diferente do aprovado em bula ou ao 
uso de produto não registrado no órgão regulatório de vigilância sanitária no País, 
que, no Brasil, é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Engloba variadas 
situações em que o medicamento é usado em não conformidade com as orientações 
da bula, incluindo a administração de formulações extemporâneas ou de doses 
elaboradas a partir de especialidades farmacêuticas registradas; indicações e 
posologias não usuais; administração do medicamento por via diferente da 
preconizada; administração em faixas etárias para as quais o medicamento não foi 
testado; e indicação terapêutica diferente da aprovada para o medicamento. 
 
3) Por que alguns medicamentos são eficazes contra determinados agentes 
etiológicos in vitro, mas não in vivo? 
O problema com os estudos in vitro, no entanto, é que existe uma grande diferença 
entre um fármaco injetado em uma célula e o mesmo fármaco administrado por via 
oral a um ser humano. O ensaio in vitro não é uma representação completa da 
resposta de um animal vivo a um medicamento; é meramente um controle e uma linha 
de base para o próximo estágio de desenvolvimento. Juntos, os estudos in vitro e in 
vivo ajudam a mitigar o risco de financiamento associado ao desenvolvimento de 
medicamentos. No entanto, ao mesmo tempo, aumentam o risco de perda de vidas. 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA 6: Dias, V.M.C.H. et al. Testes sorológicos para COVID-19: Interpretação e 
aplicações práticas. J. Infect. Control, 2020 Abr-Jun;9(2):90-101. 
 
1) Os perfis sorológicos de anticorpos anti-Covid-19 no curso da infecção podem 
ser observados na figura a seguir: 
 
22 
 
 
Figura: Variação estimada de detecção de infecção por em relação ao tempo de 
sintomas 
 
Explique a dinâmica de produção de anticorpos no organismo do paciente durante a 
infecção relacionando o nível de anticorpos, a classe do anticorpo, o risco de 
transmissão da doença. 
De acordo com Dias, V.M.C.H. et al., (2020) a proporção de pacientes com IgG 
específica para vírus positivo atingiu 100% aproximadamente 17 a 19 dias após o 
início dos sintomas, enquanto a proporção de pacientes com IgM específica para vírus 
positivo atingiu um pico de 94,1% aproximadamente 20 a 22 dias após o início dos 
sintomas. Durante as primeiras 3 semanas após o início dos sintomas, houve aumento 
nos títulos de anticorpos IgG e IgM específicos para o vírus. 
 
2) Testes sorológicos não devem ser utilizados isoladamente para definir doença ou 
infectividade por COVID-19. Para identificar se o indivíduo está infectado, é 
necessária a realização de um teste viral ou RT-PCR. De forma resumida, um teste 
de RT-PCR para SARS-CoV-2 positivo está relacionado a uma infecção atual. Já 
os testes sorológicos positivos estão relacionados a infecções ou contatos prévios. 
Com o intuito de facilitar a interpretação clínica dos testes sorológicos no contexto 
da infecção por COVID-19, baseando-se em experiência clínica e nas evidências 
23 
 
apontadas nesse artigo, e em outros estudos publicados demonstre os principais 
achados e interpretações possíveis para identificar com maior segurança se o 
indivíduo está infectado. 
 
• Para diagnóstico de infecção ativa em pacientes sintomáticos ou suspeitos de 
COVID-19, o teste padrão é RT-PCR. 
• Operíodo ideal para coleta de RT-PCR em swab oronasofaríngeo/secreção 
traqueal (paciente em ventilação) é entre o 3° e o 7° dia de sintomas. 
• O período recomendado para coleta de sorologia em sintomáticos é após o 10° 
dia, preferencialmente, após o 14° dia. 
• Os testes diagnósticos devem ser realizados, preferencialmente, em pacientes 
sintomáticos, exceto os testes sorológicos em inquéritos epidemiológicos. 
• O teste sorológico para anticorpos totais inclui IgM e IgG, sem diferenciação 
entre um e outro, e poderiam ser interpretados na tabela tanto na coluna IgM, 
quanto na coluna IgG. 
• Para melhor interpretação do resultado dos testes diagnósticos é importante 
considerar, além da clínica, também as questões relacionadas a possibilidade 
de falso negativo, a depender de fatores como momento da coleta em relação 
aos sintomas e condições pré-analíticas. 
 
3) O artigo relata que a resposta imune à infecção por SARS-CoV-2 combina uma 
defesa inata reduzida com uma exuberante produção de citocinas. Existe uma lacuna 
científica sobre como o sistema imune responde à infecção por SARS-CoV-2, pois o 
conhecimento sobre esta doença ainda está sendo produzido à medida que a 
pandemia evolui. Considerando-se a importância do sistema imune no processo de 
eliminação viral. De acordo com o texto, responda como a resposta imune pode 
contribuir para a eliminação do SARS-CoV-2. 
 
 A resposta imune à infecção por SARS-CoV-2 combina uma defesa inata reduzida 
com uma exuberante produção de citocinas. Injúria endotelial grave, trombose e 
microangiopatia são exemplos de danos causados pela infecção por SARS-CoV-2. 
 
24 
 
 
4) Com o intuito de facilitar a interpretação clínica dos testes sorológicos no contexto 
da infecção por COVID-19, baseando-se em experiência clínica e nas evidências 
apontadas nesse artigo, esta revisão propõe uma tabela resumo com os principais 
achados e interpretações possíveis (Tabela 1). 
 
 
 
Algumas situações podem indicar a necessidade de repetição de um teste sorológico. 
De acordo com especialistas da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, quais são 
as situações em que o teste precisa ser repetido? 
• IgM reagente e IgG não reagente, para avaliação de possível soroconversão 
de IgG ou falsos positivos de IgM. Amostras com intervalo de pelo menos duas 
semanas entre as coletas. 
• IgM não reagente e IgG reagente próximo ao limite de detecção ou para testes 
qualitativos reagente de fraca intensidade, para avaliação de aumento de título 
dos anticorpos IgG. Preferencialmente amostras com intervalo de pelo menos 
duas semanas. Objetiva-se observar aumento de 4 vezes no título do IgG para 
considerar resposta imune específica contra o vírus e afastar os falso-positivos 
de IgG. 
 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA 7: Esteves, P.J.Coronavírus: um velho conhecido do Morcego e do 
Homem.Rev. Ciência Elem., V8(03):038, 2020. 
1) Os coronavírus são vírus de RNA de cadeia simples, de polaridade positiva. 
Explique o que isso significa. 
Eles possuem genoma linear, com tamanho variando entre 2,3 e 31 kb. O genoma 
viral poder ser constituído por um único segmento ou por até 5 moléculas de RNA. 
Assim como ocorre com os vírus dsRNA, o material genético dos ssRNA também 
podem sofrer degradação por nucleases ou ataques por cátions bivalentes, fatores 
que podem influenciar no limite de tamanho dos genomas. 
Isto se deve ao fato de as enzimas virais ARN polimerase, ARN integrase e 
transcriptase reversa não serem capazes de corrigir erros que ocorrem durante a 
26 
 
replicação do RNA. Em função de utilizarem enzimascelulares para a replicação, os 
vírus ADN têm consideravelmente menor taxa de mutação, pois tais enzimas possuem 
atividade reparadora de erros gerados durante a síntese de DNA. 
 
2) Explique por que os vírus de RNA estão mais sujeitos a mutações do que os vírus 
de DNA. 
Por ser um vírus de RNA, é menos estável e está sujeito a mais mutações do que os 
vírus de DNA. Estes geralmente têm longos genomas e moléculas que fazem a 
correção em caso de erro no código genético durante a replicação. 
 
3) Uma vez no hospedeiro, como ocorre a montagem das partículas virais? 
Uma vez dentro desses organismos, eles replicam-se e utilizam a célula hospedeira 
para produzir as partículas virais. Apesar de a multiplicação viral mudar de espécie 
para espécie, podemos dividir o ciclo de replicação de um vírus em seis etapas 
principais: adesão, penetração, remoção do capsídeo, biossíntese, montagem das 
partículas virais e dispersão. 
 
4) Atualmente, a hipótese mais provável é que o SARS-CoV2 seja resultado de uma 
recombinação natural entre diversos genomas de coronavírus. Como esse fenômeno 
ocorre? 
A recombinação ocorre quando uma célula de um hospedeiro é infetada por várias 
estirpes de um vírus, que trocam informação genética entre si e originam um vírus 
recombinante. De facto, ao longo do seu genoma, o SARS-CoV2 apresenta uma maior 
similaridade com a estirpe detetada no morcego-ferradura, mas no domínio de ligação 
ao recetor humano a semelhança é muito maior com a estirpe detetada no Pangolim. 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA 8: Sousa, H.M.S. et al. Segurança dos alimentos no contexto da pandemia 
por SARS-COV-2. Revista Desafios – v7, n. Supl. COVID-19, 2020. 
 
1) Por que a maioria dos vírus veiculados por alimentos são extremamente estáveis no 
ambiente? 
A maioria dos vírus veiculados por alimentos não possuem envelope viral o que os 
torna extremamente estáveis no ambiente. O envelope viral por ser constituído de 
proteínas e lipídeos, é sensível a detergentes, a alguns agentes antimicrobianos e às 
técnicas de processamento como o uso de altas ou baixas temperaturas. Portanto, os 
vírus não envelopados podem sobreviver nas superfícies/cascas dos alimentos, mãos, 
fezes e superfícies de contato com alimentos por longos períodos de tempo (Sousa, 
H.M.S. et al., 2020) 
28 
 
 
2) Descreva fatos que sustentem a ideia de que SARS-CoV-2 originou em morcegos. 
Qual a relevância dessa informação para a saúde pública? 
[...] os pesquisadores inicialmente se concentraram em animais selvagens e morcegos 
que são considerados como hospedeiros naturais e desempenham um papel crucial 
na transmissão de vários vírus, incluindo Ebola, Nipah, Coronavírus e outro [...], [...] 
identificar a fonte do vírus ajudará a controlar sua propagação. (Sousa, H.M.S. et al., 
2020) 
 
3) Existem evidências de humanos infectados com o novo tipo de coronavírus pelo 
consumo de alimentos contaminados? Justifique sua resposta. 
[...]atualmente, não há evidências de que os alimentos sejam uma fonte ou via 
provável de transmissão do SARS-CoV-2.[...], [...]Embora não haja comprovação de 
que o vírus seja transmitido por alimentos contaminados, regras gerais de higiene 
cotidiana, como lavagem regular das mãos e regras de higiene para a preparação de 
alimentos, devem ser observadas. Como os vírus são sensíveis ao calor, o risco de 
infecção também pode ser reduzido em alimentos que sofrem processos térmicos a 
altas temperaturas. (Sousa, H.M.S. et al., 2020) 
 
4) Sabendo que os vírus não são de vida livre, e portanto, incapazes de multiplicar 
nos alimentos, quais as propriedades associadas a sua transmissão pelos 
alimentos? 
[...] os vírus não têm vida livre e são capazes de se replicar apenas dentro das células 
vivas de humanos, outros animais, plantas ou bactérias. Desta maneira, os vírus 
transmitidos por alimentos são incapazes de se multiplicar nos alimentos pois 
necessitam de um organismo vivo para se replicar. Porém, eles podem sobreviver 
muito tempo em inatividade nas superfícies dos alimentos a fim de encontrar um 
hospedeiro, por meio de uma contaminação cruzada, ocasionando assim infecções. 
(Sousa, H.M.S. et al., 2020) 
29 
 
 
5) Como o sabão e álcool 70% atuam sobre os vírus? Eles podem ser usados na 
descontaminação dos alimentos? 
De acordo com Sousa, H.M.S. et al. (2020, p. 30), conforme citado por, Oliveira et al.,( 
2020), Atuam “destruindo a membrana que envolve o SARS-CoV-2, membrana esta 
que é composta de proteínas e lipídeos. O uso de água e sabão e o uso de álcool 70% 
trazem excelentes resultados na desnaturação das proteínas e dissolução de lipídeos, 
no entanto, esses produtos devem ser utilizados para a higienização das mãos, 
utensílios e superfícies, e não para a desinfecção de alimentos” 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Brasileiro, v. 19, 2020. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/jvb/v19/1677-5449-
jvb-19-e20200131.pdf>. 
 
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<https://www.oitodedezembro.com.br/noticias/conheca-as-etapas-de-producao-das-
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2021. 
 
30 
 
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CARVALHO, Ricardo Tadeu de et al, A “IMUNIDADE DE REBANHO” É EFICAZ NO 
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